Ficha Técnica:
Autor: Richard Matheson
Título Original: The Box: Uncanny Stories
Páginas: 158
Editor: Saída de Emergência
ISBN: 9789896371838
Tradutor: David Soares
Sinopse:
E se lhe dissessem que podia ganhar uma imensa fortuna bastando para isso carregar no botão de uma caixa? Mas ao pressionar esse botão estaria a causar a morte a outro ser humano algures no mundo... alguém que não conhece. Carregaria na mesma no botão? A Caixa é um conto arrepiante sobre tentação e ganância, mas outros contos igualmente inesquecíveis fazem parte desta colectânea de um dos grandes mestres de terror e suspense, o aclamado autor de Eu Sou a Lenda. Os enredos originais e os retratos convincentes de pessoas vulgares enredadas por forças para além do seu controlo, demonstram a razão por que Stephen King considera Richard Matheson a sua maior influência.
Opinião:
O que é que poderei dizer acerca deste livro de contos? Na verdade não muito. É difícil falar de cada conto individualmente, e aquilo que poderia dizer acerca de um posso dizer acerca de todos. Pois todos eles me transmitiram a mesma sensação.
O autor tem a capacidade de nos deixar completamente em suspenso ao longo das suas narrativas. Sendo elas curtas ou longas. Em geral, no início de cada conto, somos confrontados com uma situação pouco explícita, que vai sendo desvendada ao longo da narrativa. A todo o momento senti-mos que estamos a caminhar para um abismo e que o autor não vai parar de nos empurrar até cair-mos por ele a baixo. Não há paninhos quentes com o autor, e de um modo geral as suas histórias não acabam em bem. O autor leva sempre tudo até às últimas consequências, sendo que se algo mau se está a passar não há propriamente um herói para salvar o dia. Simplesmente vai tudo por água a baixo e o autor não nos poupa o coração.
De uma forma geral o conto que mais gostei nem sequer foi o que dá o nome ao livro, mas sim o segundo, Pesadelo a 20.000 Metros de Altitude. Foi o conto que mais angustiada e nervosa me deixou. Toda a loucura que transpira ao longo do conto faz o leitor sentir-se completamente alienado, inseguro e com dificuldade em respirar. Confesso que tenho a sensação que não é a primeira vez que li este conto. Cada virar de página foi como o redescobrir um velho amigo. Não houve uma única ocasião em que isso me fizesse sentir menos apreensiva, pelo contrário. A sensação de que já conhecia o conto e fazia-me sentir ainda mais no limite, na tentativa de me tentar recordar do que aí vinha.
Posto isto só posso ordenar, aos apreciadores do género, que têm que ler este livro. Já.
O autor tem a capacidade de nos deixar completamente em suspenso ao longo das suas narrativas. Sendo elas curtas ou longas. Em geral, no início de cada conto, somos confrontados com uma situação pouco explícita, que vai sendo desvendada ao longo da narrativa. A todo o momento senti-mos que estamos a caminhar para um abismo e que o autor não vai parar de nos empurrar até cair-mos por ele a baixo. Não há paninhos quentes com o autor, e de um modo geral as suas histórias não acabam em bem. O autor leva sempre tudo até às últimas consequências, sendo que se algo mau se está a passar não há propriamente um herói para salvar o dia. Simplesmente vai tudo por água a baixo e o autor não nos poupa o coração.
De uma forma geral o conto que mais gostei nem sequer foi o que dá o nome ao livro, mas sim o segundo, Pesadelo a 20.000 Metros de Altitude. Foi o conto que mais angustiada e nervosa me deixou. Toda a loucura que transpira ao longo do conto faz o leitor sentir-se completamente alienado, inseguro e com dificuldade em respirar. Confesso que tenho a sensação que não é a primeira vez que li este conto. Cada virar de página foi como o redescobrir um velho amigo. Não houve uma única ocasião em que isso me fizesse sentir menos apreensiva, pelo contrário. A sensação de que já conhecia o conto e fazia-me sentir ainda mais no limite, na tentativa de me tentar recordar do que aí vinha.
Posto isto só posso ordenar, aos apreciadores do género, que têm que ler este livro. Já.
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