Ficha Técnica:
Autor: Jean Teulé
Título Original: Le Magasin des suicides
Páginas: 160
Editor: Guerra e Paz Editores
ISBN: 9789897020650
Tradutor: Susana Serrão
Sinopse:
O romance que vai alegrar todos os deprimidos. Bestseller em 20 países.
«Morto ou reembolsado!». Eis o slogan da Maison Tuvache, uma lojinha que comercializa tudo o que há de mais fino e eficaz para a lúgubre empresa do suicídio.
Há dez gerações que a Loja dos Suicídios satisfaz 100% da clientela: morrem todos e não fica nenhum para reclamar.
Mas a família recebe um novo elemento, a criança que traz com ela uma terrível maldição: a alegria de viver. O pequeno Alan passa os dias a cantarolar, a consolar os clientes e, pior que tudo, a rir. Sim, Alan gargalha. Alan é um otimista. E prepara-se para sabotar o próspero negócio de família.
Opinião:
Olhando para a capa o nosso primeiro pensamento é que é uma história para crianças, mas quando começamos a seguir a história apercebem-nos que de história para crianças o livro não tem nada. Nesta maravilhosa loja podemos encontrar todas as maneiras possíveis e imaginárias de nos suicidarmos, sendo que todas as maneiras são bastante eficazes.
Mas tudo muda quando o pequeno Alan nasce. Alan não é depressivo, derrotista, pessimista como o resto da sua família, e aos poucos começa a transformá-la com os seus pensamentos positivos e os seus sorrisos. Durante todo o livro vão-nos sendo mostrados os diferentes motivos pelos quais as pessoas se suicidam, o que as leva a dar esse passo. Tudo isto é descrito de uma forma algo caricata, mas a verdade é que causa impacto no leitor. A maneira como ás vezes damos importância de mais ao que não convém, sendo que o reverso também é verdade. Contudo enquanto seguimos o pequeno Alan e a sua maneira de estar perante a vida algo se derrete em nós e nos faz olhar para todos os outros personagens de uma maneira diferente.
O que mais me espantou e intrigou foi o final. Não estava de todo à espera do que aconteceu. Ao longo da narrativa nada, nunca, me levou a querer que tal acontecimento fosse sequer possível. Fez-me pensar no quanto às vezes as pessoas escondem sem que nos apercebamos daquilo que realmente sentem ou são.
Um livro que recomendo e que se lê num instante. Perfeito para passar umas horas a ler um livro que nos faça rir e que ao mesmo tempo nos faça reflectir sobre o modo como encaramos o suicídio.
Mas tudo muda quando o pequeno Alan nasce. Alan não é depressivo, derrotista, pessimista como o resto da sua família, e aos poucos começa a transformá-la com os seus pensamentos positivos e os seus sorrisos. Durante todo o livro vão-nos sendo mostrados os diferentes motivos pelos quais as pessoas se suicidam, o que as leva a dar esse passo. Tudo isto é descrito de uma forma algo caricata, mas a verdade é que causa impacto no leitor. A maneira como ás vezes damos importância de mais ao que não convém, sendo que o reverso também é verdade. Contudo enquanto seguimos o pequeno Alan e a sua maneira de estar perante a vida algo se derrete em nós e nos faz olhar para todos os outros personagens de uma maneira diferente.
O que mais me espantou e intrigou foi o final. Não estava de todo à espera do que aconteceu. Ao longo da narrativa nada, nunca, me levou a querer que tal acontecimento fosse sequer possível. Fez-me pensar no quanto às vezes as pessoas escondem sem que nos apercebamos daquilo que realmente sentem ou são.
Um livro que recomendo e que se lê num instante. Perfeito para passar umas horas a ler um livro que nos faça rir e que ao mesmo tempo nos faça reflectir sobre o modo como encaramos o suicídio.
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