Ficha Técnica:
Autor: Laini Taylor
Título Original: Dreams of Gods and Monsters
Páginas: 496
Editor: Porto Editora
ISBN: 9789720047663
Tradutor: Elsa T. S. Vieira
Sinopse:
Dois mundos estão à beira de uma guerra cruel. Através de um assombroso ardil, Karou assumiu o controlo da rebelião das quimeras e tem a intenção de as desviar do caminho da vingança extrema. O futuro depende dela.
Quando o brutal imperador serafim traz o seu exército para o mundo humano, Karou e Akiva estão finalmente juntos - se não no amor, ao menos numa aliança provisória contra um inimigo comum. É uma versão alterada do seu antigo sonho, mas ambos começam a ter esperança de que será possível forjar um destino alternativo para os seus povos e, talvez, para si próprios.
Porém, com ameaças ainda maiores a desenharem-se, serão Karou e Akiva fortes o suficiente para se erguerem entre anjos e demónios?
Das cavernas dos Kirin às ruas de Roma, humanos, quimeras e serafins lutam, amam e morrem num cenário épico que transcende o bem e o mal, nesta impressionante conclusão da trilogia bestseller Entre Mundos.
Opinião:
E eis que chega a conclusão de uma das séries mais aclamadas nos últimos meses aqui por terras lusas. Quem é que ainda não ouviu falar de Laini Taylor? Quem já leu ficou fã, quem ainda não leu de certeza que irá ficar se se propuser a ler esta série.
Neste último capítulo vemos uma aliança tremida formar-se entre os Ilegítimos e as Quimeras numa tentativa de fazer com que Jael retorne a Eretz e possa ser derrotado de uma vez por todas. Contudo a autora decidiu que isso não seria enredo suficiente e decidiu introduzir novas personagens e novos acontecimentos.
Quanto ao antigo enredo gostei de como a autora o desenvolveu. De como aos poucos os diferentes lados passaram a suportar-se e até a lidarem uns com os outros em pequena escala. A admiração sentida por alguns Ilegítimos relativamente ao alguns Quimera foi engraçada de se ver. E foi gratificante ver que dada a oportunidade de interagirem chegou um momento em que ambas as raças se deixaram guiar pela curiosidade e foram capazes de ultrapassar o medo e o receio.
Quanto ao novo enredo, não gostei propriamente dele e não o achei necessário. A Elisa foi uma personagem que não me chamou propriamente a atenção e apesar de ter sido utilizada para contar o passado e explicar o que aconteceu a Razgut a verdade é que a autora se assim o quisesse poderia ter utilizado outra forma de o fazer. Achei realmente um pouco de mais a introdução desta nova personagem e a introdução de um novo mal no mundo de Eretz. Bem como achei um pouco de mais toda a situação com os Stelianos e com o Akiva. Deu-me a sensação que a autora decidiu trazer os Stelianos e todas as suas explicações para o molhe simplesmente para arranjar mais um contratempo à relação de Akiva e Karou.
Quantos aos personagens, não há muito a dizer. Tanto Akiva como Karou aprenderam a viver em paz com o passado e aceitar o que lhes aconteceu. Ao mesmo tempo aprendem o que é realmente viver e a ter esperança no futuro, tal como Brimstone desejava. Sem sombra de dúvida que mais uma vez Zuzana e Mik roubam a atenção de toda a gente assim que entram em cena. Zuzana pela sua forte personalidade e pela sua coragem que não se deixa intimidar por ninguém. Já Mik conquista através da sua calma e do apoio silêncioso que sentimos emanar dele a todos os momentos. Os dois juntos são qualquer coisa de maravilhoso de se ver. Para finalizar não posso deixar de referir Liraz, uma das personagens que mais evoluí durante este livro. Desde super guerreira sem sentimentos, até ao momento em que percebe que são esses sentimentos que nos dão força. Adorei ver o momento que ela partilha com Karou relativamente a Ziri. E foi um aconchego para o coração ver que depois de tudo o que aconteceu a ambos têm uma hipótese de serem felizes. Afinal Ziri também não teve um caminho fácil. Tentar não se perder na pele de outra pessoa e manter-se fiel a si mesmo não deve ser nada fácil quando nos encontramos quase sozinhos.
Apesar de ter gostado da maior parte do livro achei que em muitos momentos a autora enrolava um bocado o que me deixava irritada e saturada e com vontade de saltar parágrafos à frente. Há alturas em que isso é um bom sinal, quer dizer que estou bastante entusiasmada e que quero saber mais o mais depressa possível. Este não foi o caso. Na maior parte das vezes quando esta situação acontecia era porque me sentia ligeiramente aborrecida.
Assim sendo considero que apesar de no geral ter gostado do livro e do final que a autora nos apresenta o achei o mais fraquinho da trilogia. Estava à espera de algo mais extraordinário para a conclusão desta guerra entre Serafins e Quimeras.
Neste último capítulo vemos uma aliança tremida formar-se entre os Ilegítimos e as Quimeras numa tentativa de fazer com que Jael retorne a Eretz e possa ser derrotado de uma vez por todas. Contudo a autora decidiu que isso não seria enredo suficiente e decidiu introduzir novas personagens e novos acontecimentos.
Quanto ao antigo enredo gostei de como a autora o desenvolveu. De como aos poucos os diferentes lados passaram a suportar-se e até a lidarem uns com os outros em pequena escala. A admiração sentida por alguns Ilegítimos relativamente ao alguns Quimera foi engraçada de se ver. E foi gratificante ver que dada a oportunidade de interagirem chegou um momento em que ambas as raças se deixaram guiar pela curiosidade e foram capazes de ultrapassar o medo e o receio.
Quanto ao novo enredo, não gostei propriamente dele e não o achei necessário. A Elisa foi uma personagem que não me chamou propriamente a atenção e apesar de ter sido utilizada para contar o passado e explicar o que aconteceu a Razgut a verdade é que a autora se assim o quisesse poderia ter utilizado outra forma de o fazer. Achei realmente um pouco de mais a introdução desta nova personagem e a introdução de um novo mal no mundo de Eretz. Bem como achei um pouco de mais toda a situação com os Stelianos e com o Akiva. Deu-me a sensação que a autora decidiu trazer os Stelianos e todas as suas explicações para o molhe simplesmente para arranjar mais um contratempo à relação de Akiva e Karou.
Quantos aos personagens, não há muito a dizer. Tanto Akiva como Karou aprenderam a viver em paz com o passado e aceitar o que lhes aconteceu. Ao mesmo tempo aprendem o que é realmente viver e a ter esperança no futuro, tal como Brimstone desejava. Sem sombra de dúvida que mais uma vez Zuzana e Mik roubam a atenção de toda a gente assim que entram em cena. Zuzana pela sua forte personalidade e pela sua coragem que não se deixa intimidar por ninguém. Já Mik conquista através da sua calma e do apoio silêncioso que sentimos emanar dele a todos os momentos. Os dois juntos são qualquer coisa de maravilhoso de se ver. Para finalizar não posso deixar de referir Liraz, uma das personagens que mais evoluí durante este livro. Desde super guerreira sem sentimentos, até ao momento em que percebe que são esses sentimentos que nos dão força. Adorei ver o momento que ela partilha com Karou relativamente a Ziri. E foi um aconchego para o coração ver que depois de tudo o que aconteceu a ambos têm uma hipótese de serem felizes. Afinal Ziri também não teve um caminho fácil. Tentar não se perder na pele de outra pessoa e manter-se fiel a si mesmo não deve ser nada fácil quando nos encontramos quase sozinhos.
Apesar de ter gostado da maior parte do livro achei que em muitos momentos a autora enrolava um bocado o que me deixava irritada e saturada e com vontade de saltar parágrafos à frente. Há alturas em que isso é um bom sinal, quer dizer que estou bastante entusiasmada e que quero saber mais o mais depressa possível. Este não foi o caso. Na maior parte das vezes quando esta situação acontecia era porque me sentia ligeiramente aborrecida.
Assim sendo considero que apesar de no geral ter gostado do livro e do final que a autora nos apresenta o achei o mais fraquinho da trilogia. Estava à espera de algo mais extraordinário para a conclusão desta guerra entre Serafins e Quimeras.
(Livro lido em parceria com o Segredo dos Livros)
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