Ficha Técnica:
Autor: Terry Pratchett
Título Original: Pyramids
Páginas: 324
Editor: Temas e Debates
ISBN: 9789727596898
Tradutor: Mário Dias Correia
Sinopse:
O jovem Teppic, príncipe herdeiro de Djelibeybi, o velho Reino do Sol, insatisfeito com a vida disparatadamente ritualizada que o aguarda no seu país, decide viajar para Ankh-Morpork onde se inscreve como aluno na Guilda dos Assassinos. Porém, quando o pai bate a bota sem cerimónia, Teppic vê-se obrigado a regressar a casa para assumir o trono. E assume-o; mas a vaga ilusão de que gorverna alguma coisa evapora-se no momento em que conhece Dios, o sumo-sacerdote de Djelibeybi, que o manipula relativamente à construção da maior pirâmide alguma vez vista..
Opinião:
Até ao momento este foi, sem dúvida, o livro de Pratchett de que mais gostei. Adorei cada momento passado a lê-lo.
Os personagens são fascinantes. Principalmente Teppic com a sua maneira de pensar e o modo como analisa as diferentes reacções e acções dos outros personagens. É impossível ficar indiferente à sua ironia e sarcasmo. Outras personagens extremamente interessantes são Dios, os amigos assassinos de Teppic e os arquitectos que dão início à construção da pirâmide do falecido pai de Teppic. Menção honrosa para o falecido rei. Vê-lo a descrever o processo da sua mumificação é de certa forma hilariante.
Eu interpreto este livro como uma crítica à religião. É impossível não nos apercebermos das críticas que são humoristicamente abordadas ao longo da narrativa. A religião é algo com bastante poder, que controla completamente a vida das pessoas. Mesmo quando aquilo que apregoa não faz propriamente sentido, a verdade é que nos deixamos guiar por ela numa tentativa de ver justificadas muitas das nossas acções. Além disso muitas vezes interpretamos da forma que achamos mais adequada aquilo que nos é transmitido quando possivelmente as intenções de quem nos transmite as ideias sejam completamente diferentes.
Uma vez mais não existe grande coisa que possa dizer acerca da história. Pratchett é sem dúvida um autor que para ser devidamente apreciado tem que ser lido. Só assim é possível compreender a magnitude da sua inteligência.
Os personagens são fascinantes. Principalmente Teppic com a sua maneira de pensar e o modo como analisa as diferentes reacções e acções dos outros personagens. É impossível ficar indiferente à sua ironia e sarcasmo. Outras personagens extremamente interessantes são Dios, os amigos assassinos de Teppic e os arquitectos que dão início à construção da pirâmide do falecido pai de Teppic. Menção honrosa para o falecido rei. Vê-lo a descrever o processo da sua mumificação é de certa forma hilariante.
Eu interpreto este livro como uma crítica à religião. É impossível não nos apercebermos das críticas que são humoristicamente abordadas ao longo da narrativa. A religião é algo com bastante poder, que controla completamente a vida das pessoas. Mesmo quando aquilo que apregoa não faz propriamente sentido, a verdade é que nos deixamos guiar por ela numa tentativa de ver justificadas muitas das nossas acções. Além disso muitas vezes interpretamos da forma que achamos mais adequada aquilo que nos é transmitido quando possivelmente as intenções de quem nos transmite as ideias sejam completamente diferentes.
Uma vez mais não existe grande coisa que possa dizer acerca da história. Pratchett é sem dúvida um autor que para ser devidamente apreciado tem que ser lido. Só assim é possível compreender a magnitude da sua inteligência.
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