Ficha Técnica:
Autor: Eric Lindstrom
Páginas: 320
Editor: Poppy
ASIN: B00W22ILHI
Sinopse:
Parker Grant is a junior in high school who loves to run, has great friends, and isn't afraid to speak her mind - especially when it comes to how stupid some people can be around a blind person like her. The only topic to avoid is how Parker feels about the boy who broke her heart in the eight grade...who has just transferred to her school. And as long as she can keep giving herself gold stars for every day she hasn't cried since her dad's death three months go, she'll be just fine. Right?
Not If I See You First is an exploration of the blindness that comes with being a teenager (visually impaired or not). Combining a fiercely engaging voice with a true heart, this story sheds light of those feelings of insecurity that exist in both new relationships and the oldest friends.
Not If I See You First is an exploration of the blindness that comes with being a teenager (visually impaired or not). Combining a fiercely engaging voice with a true heart, this story sheds light of those feelings of insecurity that exist in both new relationships and the oldest friends.
Opinião:
Not If I See You First é um livro que tinha tudo para resultar mas que em alguns aspectos deixou um pouco a desejar e por isso não o achei tão bom quanto gostaria.
Basicamente o livro conta um pouco a história de Parker, uma jovem perdeu aos 7 anos a visão e a mãe e mais recentemente o pai. Tenho que ser sincera e admitir que adorei a personalidade de Parker bem como da maior parte dos personagens. Como a própria Parker diz, ela pode ser cega, mas isso não a torna dependente de outras pessoas, nem uma incapaz. A Parker é bastante inependente e desenrascada. Além disso tem uma personalidade com que não é fácil lidar, ela diz o que pensa sem ter receio de magoar quem quer que seja. É completamente mordaz e não exisste filtro entre os seus pensamentos e a sua boca.
Mas não foi só a Parker e a sua personalidade que me encantou, a maneira como a autora nos mostra de que modo a Parker e quem a rodeia lidam com a cegueira dá ao leitor uma perspectiva diferente. Ao mesmo tempo as regras da Parker dão uma perspectiva do que será ou não correcto fazer junto de uma pessoa que não consegue ver.
Quanto aos personagens secundários, gostei de praticamente todos. A Sara que é uma constante e o pilar da Parker, a Faith que apesar de distante está lá sempre que é preciso, a Molly que é alguém bastante atento e perspicaz, o Scott que é um querido e que faz tudo para fazer a Parker feliz mesmo que isso signifique manter-se afastado, e a Sheila que se mostra no final como alguém que afinal não é tão cabra como parecia.
Outras coisas que gostei, os diálogos que a Parker tem com o pai e os seus dilemas pessoais. Sendo uma história acerca de uma jovem é óbvio que toda a gente tem as emoções à flor da pele e toda a gente gosta de dramas. Contudo a autora conseguiu tornar esses dramas credíveis e razoáveis e nada irritantes, levando a que por vezes eu própria ficasse com uma lágrima no canto do olho. Além disso a Parker tem uma ideia bastante semelhante à minha do que é a amizade e isso fez-me sentir mais próxima dela.
Coisas que não gostei, o facto de ter levado tanto tempo à Parker a perceber o erro que cometeu à dois anos e meio atrás. Para alguém tão inteligente foi um pouco lenta a perceber o significado das coisas. O facto de ao início o Jason ser um rapaz cinco estrelas que não trata a Parker de forma diferente e de um momento para o outro começa a tratá-la de um modo diferente do inicial, tanto que até parece uma pessoa diferente. Fez-me ter receio que a autora fosse estragar mais algum personagem ao mesmo tempo que me deixou irritada por parecer que ela o estava a fazer só para ter uma desculpa para a Parker se afastar dele.
Fazendo um apanhado geral seria de esperar que tivesse adorado o livro, mas houve algo que não fez click e não sei explicar o quê. De qualquer modo tenciono continuar a seguir esta autora, principalmente se tiverem temas interessantes como este, além de que acredito que os próximos livros serão melhores.
Basicamente o livro conta um pouco a história de Parker, uma jovem perdeu aos 7 anos a visão e a mãe e mais recentemente o pai. Tenho que ser sincera e admitir que adorei a personalidade de Parker bem como da maior parte dos personagens. Como a própria Parker diz, ela pode ser cega, mas isso não a torna dependente de outras pessoas, nem uma incapaz. A Parker é bastante inependente e desenrascada. Além disso tem uma personalidade com que não é fácil lidar, ela diz o que pensa sem ter receio de magoar quem quer que seja. É completamente mordaz e não exisste filtro entre os seus pensamentos e a sua boca.
Mas não foi só a Parker e a sua personalidade que me encantou, a maneira como a autora nos mostra de que modo a Parker e quem a rodeia lidam com a cegueira dá ao leitor uma perspectiva diferente. Ao mesmo tempo as regras da Parker dão uma perspectiva do que será ou não correcto fazer junto de uma pessoa que não consegue ver.
Quanto aos personagens secundários, gostei de praticamente todos. A Sara que é uma constante e o pilar da Parker, a Faith que apesar de distante está lá sempre que é preciso, a Molly que é alguém bastante atento e perspicaz, o Scott que é um querido e que faz tudo para fazer a Parker feliz mesmo que isso signifique manter-se afastado, e a Sheila que se mostra no final como alguém que afinal não é tão cabra como parecia.
Outras coisas que gostei, os diálogos que a Parker tem com o pai e os seus dilemas pessoais. Sendo uma história acerca de uma jovem é óbvio que toda a gente tem as emoções à flor da pele e toda a gente gosta de dramas. Contudo a autora conseguiu tornar esses dramas credíveis e razoáveis e nada irritantes, levando a que por vezes eu própria ficasse com uma lágrima no canto do olho. Além disso a Parker tem uma ideia bastante semelhante à minha do que é a amizade e isso fez-me sentir mais próxima dela.
Coisas que não gostei, o facto de ter levado tanto tempo à Parker a perceber o erro que cometeu à dois anos e meio atrás. Para alguém tão inteligente foi um pouco lenta a perceber o significado das coisas. O facto de ao início o Jason ser um rapaz cinco estrelas que não trata a Parker de forma diferente e de um momento para o outro começa a tratá-la de um modo diferente do inicial, tanto que até parece uma pessoa diferente. Fez-me ter receio que a autora fosse estragar mais algum personagem ao mesmo tempo que me deixou irritada por parecer que ela o estava a fazer só para ter uma desculpa para a Parker se afastar dele.
Fazendo um apanhado geral seria de esperar que tivesse adorado o livro, mas houve algo que não fez click e não sei explicar o quê. De qualquer modo tenciono continuar a seguir esta autora, principalmente se tiverem temas interessantes como este, além de que acredito que os próximos livros serão melhores.
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