Ficha Técnica:
Autor: Christopher Moore
Título Original: Foll
Páginas: 350
Editor: Gailivro
ISBN: 9789895576807
Tradutor: Leonor Bizarro Marques
Sinopse:
Homem de infinita graça, Pocket foi o bobo acarinhado de Lear durante anos; desde a época em que as filhas adultas do rei - a egoísta e ardilosa Goneril, a sádica Regan, (mas sexy a ponto de despertar fantasias eróticas), e a doce e leal Cordélia - eram apenas raparigas. Naturalmente que Pocket fica do lado do seu velho e tonto amo, quando Lear - insidiosamente encorajado por Edmund, o bastardo (em todos os sentidos possíveis e imaginários) - exige que as filhas lhe jurem o seu amor e devoção perante um grupo de convidados. É óbvio que Goneril e Regan ficam radiantes por poder lamber o rabo ao pai, enquanto Cordélia acha o pedido um tanto… bom… um tanto estúpido e a sua rude honestidade acaba por lhe custar a parcela do reino, que seria sua por direito, ainda acabando por ser expulsa ao pontapé. Agora, Pocket terá de recorrer a manobras bastante sofisticadas - lançar feitiços, instigar assassínios e provocar uma ou duas guerras (a treta do costume) - para conseguir que Cordelia volte a cair nas boas graças do Pai Lear, frustrando as manobras demoníacas das perversas irmãs e salvando de repetidos espancamentos o aprendiz de bobo, Drool, seu amigo gigantesco, desmesuradamente lerdo e invariavelmente lascivo … sem se esquecer de fornicar com todas as jovens apetecíveis… que pelo caminho se disponham a tal. Pocket pode ser um Bobo… mas não é um idiota.
Opinião:
Mas porque raio é que eu tinha este livro à tanto tempo em casa por ler? Porque é que não peguei nele mais cedo para me poder deliciar?
Confesso que não conhecia a história do Rei Lear. Ao começar a ler O Bobo decidi investigar para ficar com uma ideia da história e poder fazer comparações entre a história de Moore e o original. Se bem que a base é a mesma existem algumas diferenças, principalmente no final.
Só posso dizer que adorei cada momento passado a ler este livro. Todas as personagens são fascinantes, desde o Bobo com a sua inteligência e perspicácia e vontade de recuperar a sua Cordélia, a Drool, o aprendiz bastante lerdo de Bobo que tem um fascínio bastante elevado por sexo, às irmãs Goneril e Regan que são simplesmente diabólicas, a Lear, Edmund e afins. Todas as personagens são bastante cativantes.
Contudo o que mais encanta é sem dúvida vermos como o Bobo manipula todos à sua volta. Como o autor ironiza os acontecimentos, por exemplo o facto de existir um fantasma, porque há sempre um fantasma. Acho que para perceber o humor do autor só mesmo lendo o livro. É verdade que este tipo de humor não é para toda a gente. É um humor um pouco grosseiro, nada requintado, e apesar de não ser o meu tipo de humor a verdade é que não sei porquê me lembrou um pouco a maneira de escrever de Pratchett, por deturpar aquilo que se espera de uma determinada história e dos seus personagens. Fica então a consideração que este não é um livro que toda a gente vá gostar ou conseguir apreciar. Acho que só mesmo experimentando.
De qualquer modo, gostei bastante de como os acontecimentos se desenvolveram, pela componente fantástica e apatetada que foi incorporada com as bruxas e os feitiços e o fantasma que fala sempre em verso.
Fiquei curiosa para ler mais obras deste autor, caso tenha oportunidade irei fazê-lo e espero gostar tanto como gostei deste livro.
Confesso que não conhecia a história do Rei Lear. Ao começar a ler O Bobo decidi investigar para ficar com uma ideia da história e poder fazer comparações entre a história de Moore e o original. Se bem que a base é a mesma existem algumas diferenças, principalmente no final.
Só posso dizer que adorei cada momento passado a ler este livro. Todas as personagens são fascinantes, desde o Bobo com a sua inteligência e perspicácia e vontade de recuperar a sua Cordélia, a Drool, o aprendiz bastante lerdo de Bobo que tem um fascínio bastante elevado por sexo, às irmãs Goneril e Regan que são simplesmente diabólicas, a Lear, Edmund e afins. Todas as personagens são bastante cativantes.
Contudo o que mais encanta é sem dúvida vermos como o Bobo manipula todos à sua volta. Como o autor ironiza os acontecimentos, por exemplo o facto de existir um fantasma, porque há sempre um fantasma. Acho que para perceber o humor do autor só mesmo lendo o livro. É verdade que este tipo de humor não é para toda a gente. É um humor um pouco grosseiro, nada requintado, e apesar de não ser o meu tipo de humor a verdade é que não sei porquê me lembrou um pouco a maneira de escrever de Pratchett, por deturpar aquilo que se espera de uma determinada história e dos seus personagens. Fica então a consideração que este não é um livro que toda a gente vá gostar ou conseguir apreciar. Acho que só mesmo experimentando.
De qualquer modo, gostei bastante de como os acontecimentos se desenvolveram, pela componente fantástica e apatetada que foi incorporada com as bruxas e os feitiços e o fantasma que fala sempre em verso.
Fiquei curiosa para ler mais obras deste autor, caso tenha oportunidade irei fazê-lo e espero gostar tanto como gostei deste livro.
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