Ficha Técnica:
Autor: Bruno Martins Soares
Série: Dark Sea War Chronicles
Páginas: 171
Editor: Brodom Publishing
ASIN: ?
Sinopse:
In a distant solar system, a war breaks between the Webbur Union, its ally the Kingdom of Torrance, and their rival, the Axx Republic. Byllard Iddo is a young man who accidently killed his father in a martial arts training session. He left to join the Space Navy.
Now a lieutenant in the powerful Webbur Navy, Byl will serve in different ships and face danger as the war grows in violence. Refusing to disappoint his new family, the Navy, he embarks in a desperate mission to diminish a ruthless threat: the invisible Silent Boats that prey on the convoys that cross the void Dark Sea space between Webbur and Torrance.
He is sure of only one thing: many will die in the battles ahead and he will do whatever it takes to bring the war closer to an end. As he walks this path, through tales of love, pain and sacrifice, he becomes the youngest and most decorated Captain in Webbur Space Navy’s history.
Now a lieutenant in the powerful Webbur Navy, Byl will serve in different ships and face danger as the war grows in violence. Refusing to disappoint his new family, the Navy, he embarks in a desperate mission to diminish a ruthless threat: the invisible Silent Boats that prey on the convoys that cross the void Dark Sea space between Webbur and Torrance.
He is sure of only one thing: many will die in the battles ahead and he will do whatever it takes to bring the war closer to an end. As he walks this path, through tales of love, pain and sacrifice, he becomes the youngest and most decorated Captain in Webbur Space Navy’s history.
Opinião:
The english version of this opinion can be found here: Goodreads
Agradeço desde já ao Bruno por me ter cedido o livro antes da sua data de publicação, sendo que aqui fica então a minha opinião. De um modo geral, considero que a maior parte das falhas do livro estão relacionadas com o seu tamanho. Dá perfeitamente para perceber que se o autor pudesse ter uma maior margem de manobra quanto ao tamanho do livro, a coisa teria corrido bem melhor. Até porque também já li outros livros dele e sei do que ele é capaz e foi-me fácil ver que havia ali tanto potencial a ser explorado.
Na generalidade achei que faltou um pouco mais de contexto sobre o que se estava a viver. Sobre os motivos e o que movimentava as pessoas. Houve essa informação, mas pareceu-me tudo um bocado desapegado, mecanizado. Então quando o Byl contava acerca da guerra e do que se estava a passar, parecia-me extremamente neutro. Como se tudo se estivesse a passar ao longe. Acho que as únicas alturas em que o vi a mostrar verdadeiro sentimento foi quando ele pensava na Lara e na altura em que se tornou capitão. Sei que ele andava um bocado apático com o que aconteceu, mas faltou-me o cheiro a guerra, aquele frio na barriga por saber que a qualquer momento algo pode acontecer. A verdade é que cheguei ao fim e aquilo que estava a ler tanto podia ser uma guerra como outra coisa qualquer.
A cena final vai, sem dúvida, surpreender os leitores, pelo menos eu fiquei positivamente surpreendida com o que descobri nessa cena! Houve só um pequeno pormenor que me desagradou: o facto de ser tão extensa. Preferia uma cena final mais condensada, cheia de emoção. Como a mesma ainda se arrasta ao longo de algumas páginas no final não terminei o livro com aquela sensação de "então e agora?". Apesar de esta cena ter sido ligeiramente encurtada posteriormente, continuo a achar que com um pouco mais de tempo poderia ter ficado excelente.
A escrita é fácil de seguir, e apesar de terem existido alguns aspectos que me deixaram desconfortável a verdade é que depois de ter ganhado balanço li tudo de uma assentada. Gostei dos nomes e tecnologias criados. Principalmente dos nomes dados às diferentes posições hierárquicas e afins. Em alguns casos derivam directamente daquilo que conhecemos, noutros têm pequenas alterações que lhes dão logo outro ar. Gostei do Byl como personagem, acho que tem potencial para crescer. Neste momento apesar de tudo pelo que passou ainda cheira um pouco a leitinho e vejo-o como alguém que ainda tem que perder alguma inocência, contudo penso que para lá caminhe. Gostei ainda da Mira, mas a verdade é que o que vemos é apenas aquilo que o Byl vê, pelo que gostava de conhecer um pouco mais do seu passado e do porquê de ser como é. Gostei bastante da interacção do Byl com o pai da Mira, não haja dúvida que ele é bastante interessante e que muitas surpresas ainda poderão dali vir.
Contudo já tive oportunidade de ler o segundo livro e posso dizer que está bastante bom e por isso vale o investimento neste primeiro livro apesar de achar que podia estar melhor.
Agradeço desde já ao Bruno por me ter cedido o livro antes da sua data de publicação, sendo que aqui fica então a minha opinião. De um modo geral, considero que a maior parte das falhas do livro estão relacionadas com o seu tamanho. Dá perfeitamente para perceber que se o autor pudesse ter uma maior margem de manobra quanto ao tamanho do livro, a coisa teria corrido bem melhor. Até porque também já li outros livros dele e sei do que ele é capaz e foi-me fácil ver que havia ali tanto potencial a ser explorado.
Na generalidade achei que faltou um pouco mais de contexto sobre o que se estava a viver. Sobre os motivos e o que movimentava as pessoas. Houve essa informação, mas pareceu-me tudo um bocado desapegado, mecanizado. Então quando o Byl contava acerca da guerra e do que se estava a passar, parecia-me extremamente neutro. Como se tudo se estivesse a passar ao longe. Acho que as únicas alturas em que o vi a mostrar verdadeiro sentimento foi quando ele pensava na Lara e na altura em que se tornou capitão. Sei que ele andava um bocado apático com o que aconteceu, mas faltou-me o cheiro a guerra, aquele frio na barriga por saber que a qualquer momento algo pode acontecer. A verdade é que cheguei ao fim e aquilo que estava a ler tanto podia ser uma guerra como outra coisa qualquer.
A cena final vai, sem dúvida, surpreender os leitores, pelo menos eu fiquei positivamente surpreendida com o que descobri nessa cena! Houve só um pequeno pormenor que me desagradou: o facto de ser tão extensa. Preferia uma cena final mais condensada, cheia de emoção. Como a mesma ainda se arrasta ao longo de algumas páginas no final não terminei o livro com aquela sensação de "então e agora?". Apesar de esta cena ter sido ligeiramente encurtada posteriormente, continuo a achar que com um pouco mais de tempo poderia ter ficado excelente.
A escrita é fácil de seguir, e apesar de terem existido alguns aspectos que me deixaram desconfortável a verdade é que depois de ter ganhado balanço li tudo de uma assentada. Gostei dos nomes e tecnologias criados. Principalmente dos nomes dados às diferentes posições hierárquicas e afins. Em alguns casos derivam directamente daquilo que conhecemos, noutros têm pequenas alterações que lhes dão logo outro ar. Gostei do Byl como personagem, acho que tem potencial para crescer. Neste momento apesar de tudo pelo que passou ainda cheira um pouco a leitinho e vejo-o como alguém que ainda tem que perder alguma inocência, contudo penso que para lá caminhe. Gostei ainda da Mira, mas a verdade é que o que vemos é apenas aquilo que o Byl vê, pelo que gostava de conhecer um pouco mais do seu passado e do porquê de ser como é. Gostei bastante da interacção do Byl com o pai da Mira, não haja dúvida que ele é bastante interessante e que muitas surpresas ainda poderão dali vir.
Contudo já tive oportunidade de ler o segundo livro e posso dizer que está bastante bom e por isso vale o investimento neste primeiro livro apesar de achar que podia estar melhor.
Obrigado, Joana! Pela crítica e por toda a ajuda que tens dado para melhorar o livro!
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