Ficha Técnica:
Autor: Juliet Marillier
Título Original: The Caller
Páginas: 456
Editor: Planeta
ISBN: 9789896575212
Tradutor: Catarina F. Almeida
Sinopse:
A surpreendente conclusão da trilogia que começou com Shadowfell, cheia de romance, intriga e magia.
Há um ano, Neryn nada tinha a não ser um Dom Iluminado que mal compreendia e o sonho vago de que a mítica base rebelde de Shadowfell pudesse ser real. Agora, é a arma secreta dos Rebeldes e a sua grande esperança de fazerem vingar essa revolta secreta contra o rei Keldec, que terá lugar no dia do Solstício de Verão. O destino de Alban está nas suas mãos. Entretanto, Flint, o homem por quem se apaixonou, está no limite das suas forças enquanto espião na corte do rei e acumulam-se as suspeitas da sua traição.
Em jogo, está a liberdade do povo de Alban, a possibilidade de os Boa Gente saírem dos esconderijos e a oportunidade de Flint e Neryn se unirem finalmente.
Opinião:
E com A Voz chegamos ao fim de mais uma trilogia de uma autora que é adorada por muitos. Neste livro Neryn viaja em busca dos dois últimos guardiões em falta de modo a poder finalizar o seu treino e tornar-se uma voz competente. Flint passa por enormes desafios, e o perigo de vir a ceder à pressão é constante.
Dos três livros que li este foi o que mais gostei. É um livro que nos deixa com as emoções à flor da pele por tudo e por nada. Não há um único de momento de descanso emocional para o leitor. Desde o momento em que Neryn deixa Shadowfell para procurar a Dama Branca sentimo-nos sempre à beira do precipício, sem saber muito bem o que poderá acontecer a seguir, mas estando sempre à espera do pior. A autora não nos poupa as emoções e não faz tensões de fazer milagres ou salvar personagens só porque se nos tornaram queridos.
Relativamente a novos personagens apresentados, a verdade é que não os há muitos. Mas os poucos que há estão bem construídos e são necessários ao desenrolar da história. Gostei muito de como a autora nos apresentou a Dama Branca. A ideia de ser criada pela junção de diversos seres e a descrição que a autora faz deixam-nos com uma imagem fascinante na nossa mente. E aqui vou dizer que adorei o Pipper, vocês vão perceber porquê.
Este pode ser um livro YA, mas não deixa de ser muito mais que isso. É um livro que nos ensina o valor da esperança, do amor, da confiança. Um livro que nos ensina que tendo fé em nós e nos outros tudo é possível, se acreditarmos e lutarmos por aquilo em que acreditamos não há nada que não se consiga alcançar. É um livro que nos ensina que não devemos julgar e ter medo do que é diferente, mas sim tentar-mos compreender as diferenças e aceitá-las.
Uma trilogia que recomendo de uma autora incontornável. Venha daí Blackthorn and Grim.
Dos três livros que li este foi o que mais gostei. É um livro que nos deixa com as emoções à flor da pele por tudo e por nada. Não há um único de momento de descanso emocional para o leitor. Desde o momento em que Neryn deixa Shadowfell para procurar a Dama Branca sentimo-nos sempre à beira do precipício, sem saber muito bem o que poderá acontecer a seguir, mas estando sempre à espera do pior. A autora não nos poupa as emoções e não faz tensões de fazer milagres ou salvar personagens só porque se nos tornaram queridos.
Relativamente a novos personagens apresentados, a verdade é que não os há muitos. Mas os poucos que há estão bem construídos e são necessários ao desenrolar da história. Gostei muito de como a autora nos apresentou a Dama Branca. A ideia de ser criada pela junção de diversos seres e a descrição que a autora faz deixam-nos com uma imagem fascinante na nossa mente. E aqui vou dizer que adorei o Pipper, vocês vão perceber porquê.
Este pode ser um livro YA, mas não deixa de ser muito mais que isso. É um livro que nos ensina o valor da esperança, do amor, da confiança. Um livro que nos ensina que tendo fé em nós e nos outros tudo é possível, se acreditarmos e lutarmos por aquilo em que acreditamos não há nada que não se consiga alcançar. É um livro que nos ensina que não devemos julgar e ter medo do que é diferente, mas sim tentar-mos compreender as diferenças e aceitá-las.
Uma trilogia que recomendo de uma autora incontornável. Venha daí Blackthorn and Grim.