quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Mini-Opinião - Pros and Cons

Ficha Técnica:
Autor: Janet Evanovich
Páginas: 35 (Kindle Edition)
Editor: Bantam
ASIN: B00CK8CL0W

Sinopse:
FBI special agent Kate O’Hare has made it her mission to nail international con artist Nicolas Fox. When she discovers his plot to plunder a venture capitalist’s twentieth-story Chicago penthouse of all its cash and treasures while the self-proclaimed “King of Hostile Takeovers” is getting married, Kate is 85 percent—okay maybe 92 percent—sure that she’s finally going to bag Nick Fox.

Problem is, first Kate has to convince her boss, building security, and maybe even herself, that wedding planner Merrill Stubing is actually Nicolas Fox. Second, she has to figure out how to corner and capture him without disrupting the event of the year. And third, what’s going to happen once O’Hare finally gets her hands on Fox? It’s going take a pro to catch a con before the fireworks over Lake Michigan go off.

Opinião:
Se adorei O Golpe (opinião aqui), não podia deixar de ler esta short story, que com toda a certeza não irá aparecer por Portugal... A única coisa uqe posso dizer é que adorei, tal como já tinha adorado a história anterior. Foi extremamente engraçado perceber que mesmo antes de se começarem a dar como parceiros havia uma química incrível entre a O'Hare e o Fox. E como é que é possível resistir a Nick, sendo ele alguém tão inteligente, cheio de surpresas e ainda por cima tão charmoso? Melhor que tudo isto só mesmo o facto de que a autora escolheu contar-nos uma cena que é bastante referida durante O Golpe e que tem um significado especial para ambos. Foi delicioso ler as coisas como elas aconteceram para ambos em vez de ficar apenas com as recordações e as elacções que posteriormente são feitas com base no que aconteceu. Para quem tem facilidade, e também para quem não tem, em ler inglês, têm que ler esta história.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Mini-Opinião - Lili e Lili - O Natal no Fundo da Caixa

Ficha Técnica:
Autor: Manuel Alves
Título: Lili
Páginas: 25
Editor: smashwords
ISBN: 9781301572076

Sinopse:
Lili acabara mesmo de mudar de casa. Novamente. Era a segunda vez, em menos de um mês, que os pais encaixotavam tudo para voltarem a desencaixotar. Na primeira casa, ficaram quase duas semanas, e Lili já começava a conhecer todos os cantos secretos. Só lhe faltava explorar a cave. Mas voltaram a encaixotar tudo dois dias depois de a mãe ter começado a escrever o livro novo. Durante duas noites seguidas, Lili acordou a gritar com um pesadelo horrível. Sonhou com um homem alto muito baixo que tinha tanto de gordo como de magro. Lili chamou-lhe o Homem Que Muda. No pesadelo, aparecia-lhe cego, mas olhava-a nos olhos. Era mudo, mas falava. Dizia sempre a mesma coisa: não desças à cave.

Opinião:
Este foi o segundo conto que li do autor, ao contrário dos outros este está ilustrado e tenho que dizer que as imagens são excelentes para complementar o ambiente da história. Apesar de ser uma história dedicada aos mais jovens faz na mesma a delicia dos adultos. Está bem construída e tem presente a ideia que se formos bons para alguém podemos mudar essa pessoa para melhor, o que muitas vezes decidimos esquecer e ignorar simplesmente porque é mais fácil tratar mal quem nos trata mal.

Ficha Técnica:
Autor: Manuel Alves
Título: Lili - O Natal no Fundo da Caixa
Páginas: 25
Editor: smashwords
ISBN: 9781310230516

Sinopse:
Lili desceu as escadas, às escuras, a procurar o degrau seguinte com a ponta da meia de lã. Pisou as escadas juntinho à parede, onde os degraus faziam menos barulho. Descuidou um passo e encolheu os ombros com o chio fininho das tábuas. Se acordasse a mãe e o pai, lá se ia a missão secreta. Não havia razão nenhuma para Lili esperar pelo dia de Natal para abrir o presente.

Opinião:
Tendo em conta que ambos os contos falam da mesma personagem faz sentido falar de ambos no mesmo post, apesar de terem sido lidos em alturas bastante distintas. Este segundo conto da Lili passa-se durante o Natal, e tenho desde já a dizer que adorei a ideia do autor. O facto de o autor nos ir mostrando o que se passa dentro e fora da história é bastante engraçada. A ideia de termos uma história dentro de uma história é algo que sempre me cativou e o autor fá-lo de uma maneira que funciona muito bem. Mais um conto que recomendo.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Opinião - O Golpe

Ficha Técnica:
Autor: Janet Evanovich
Título Original: The Heist
Páginas: 320
Editor: Topseller
ISBN: 9789898626233
Tradutor: Dulce Afonso

Sinopse:
Ela é uma detetive implacável. Ele é um vigarista procurado. Juntos são a arma secreta do FBI para investigar o golpe perfeito. Kate O’Hare é uma das melhores agentes do FBI. Nick Fox é um vigarista genial, presente na lista dos Dez Mais Procurados do FBI. Ela raramente falhou um caso — a exceção é Nick, que sempre escapou à sua vigilância enquanto aplicava inacreditáveis golpes de alto risco a milionários. Eles sentem-se atraídos um pelo outro: ela é teimosa e exigente, ele é charmoso e imaginativo. Juntos, e com uma equipa de vigaristas amadores reunida por Nick, vão montar um golpe genial para capturar um investidor corrupto que fugiu com 500 milhões de dólares e que se esconde numa das 17 mil ilhas da Indonésia. Entre uma forte atração mútua, problemas de liderança e choques de personalidade, será que esta dupla improvável irá ser bem-sucedida?

Opinião:
E porque não juntar uma agente do FBI extremamente meticulosa e que gosta de tudo nos conformes com o maior vigarista dos últimos tempos para se apanhar os mauzões? Foi exactamente nisso que os superiores de Kate O'Hare pensaram. E pensaram muito bem. Nick e Kate são uma dupla fantástica. Tanto separados como juntos são personagens que cativam o leitor desde o início da narrativa até ao final.

É difícil não gostar de Kate. Tem uma mente completamente arguta, é completamente determinada, sabe o que quer, mas tal como muitas pessoas tem um grande problema. Falta-lhe uma vida pessoal. Além disso parece não ser capaz de se interessar por ninguém a não ser pelo vigarista que anda a perseguir, Nick Fox. Pior ainda, ele é exactamente como o homem que Kate idealizou quando era mais nova, e esta sente-se extremamente atraída por ele, tanto a nível físico como intelectual. Nick é completamente diferente de Kate. Um autêntico galã, que consegue extorquir tudo o que quer aos milionários montando cenários únicos e interpretando perfeitamente o seu papel. Além disso tem um charme natural que parece cativar e apaziguar as pessoas. Este é um daqueles personagens que nos vai surpreendendo ao longo de todo o livro. Vai revelando a sua inteligência aos poucos, e também tudo aquilo que sabe fazer. Ninguém está à espera de determinadas atitudes de Nick, nem que este tenha conhecimentos acerca de determinadas matérias. Tanto o leitor como Kate são completamente enganados pela faceta mais brincalhona e provocadora deste personagem. Os personagens principais não têm tanto impacto na história e perdem-se um pouco na dinâmica de "casal" de Kate e Nick. O único de que gostei e que fiquei com vontade de conhecer melhor foi o pai de Kate. Quem não quereria um pai que soubesse matar uma pessoa de 16 maneiras diferentes com uma pinça?

Relativamente à história, inicialmente são-nos apresentados os personagens, as suas vidas e o modo como ambos se relacionam. Esta parte até podia ser mais parada, mas não é. De todo. O livro começa logo com Kate a dar ordens, a mandar vir com tudo e todos e ter um confronto com Nick. Se há coisa que a autora sabe é como manter o ritmo da narrativa, tanto em momentos mais parados como em momentos de acção. Nunca conseguimos tirar os olhos do livro. No entanto o que nos prende de todo é a interacção ente Kate e Nick. Sei que me estou, de certo modo, a repetir, mas é impossível ficar indiferente ao modo como estes dois personagens interagem um com o outro. E a maneira como Nick vai tornando Kate uma pessoa mais aberta é animador. Não vejo a altura de ambos cederem à tentação e assumirem que se sentem terrivelmente atraídos um pelo outro. Não que o romance seja propriamente o motivo do livro, mas é sem dúvida um dos motivos que leva a que muitas situações aconteçam que nos fazem rir e perder a cabeça e que tornam a leitura tão mais agradável. Isso juntado ao plano mirabolante de Nick que é uma autêntica peça de teatro deixa qualquer pessoa rendida.

Resumindo, um livro que aconselho.

(Livro lido em parceria com o Segredo dos Livros)

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Opinião - O Dominador

Ficha Técnica:
Autor: Tara Sue Me
Título Original: The Dominant
Páginas: 376
Editor: Lua de Papel
ISBN: 9789892324838
Tradutor: Carla Melo

Sinopse:
Nathaniel West é quem faz as regras, e as regras são claras: nunca aceitar uma submissa inexperiente.
Mas quando o sedutor milionário conhece Abby, comete o primeiro erro: decide aceitar a jovem e disponível candidata e submetê-la a um teste, na sua casa de campo, durante todo o fim-de-semana…
Ao subestimar a nova submissa, Nat dá o segundo passo em falso. Porque ela não sabe, mas quer aprender. É ingénua, mas sabe o que quer. E quer ultrapassar todas as barreiras, todos os tabus e descobrir o coração que verdadeiramente se esconde por trás da devastadora frieza de Nat.
Começa o jogo. Perigoso, erótico, sensual. E desta vez é Nathaniel quem nos conta a história - e é ele quem deixa cair, uma após outra, as máscaras atrás das quais se protege. Sempre dilacerado por um dilema: ele quer Abby por inteiro, quer conquistá-la. Mas não sabe como, e tem de aprender, mesmo quebrando todas as regras.
Mas até que ponto ele se deixará levar pelo desejo, quando estão em causa os terríveis segredos do seu passado?

Opinião:
Em O Dominador é-nos dado a conhecer o ponto de vista de Nathaniel sobre os acontecimentos que ocorreram desde que este aceitou Abby como sua submissa até ao momento em que aceita aquilo que sente por ela, dando início a todo um novo ciclo de descobertas.

A verdade é que na altura em que li A Submissa fiquei bastante curiosa em ler tudo do ponto de vista de Nathaniel. Tinha gostado da história e do amor a desabrochar entre ambos os protagonistas. Tanto que na altura até indiquei que para mim era um livro mais romântico do que propriamente erótico. A verdade é que fiquei extremamente desapontada com a leitura de O Dominador desde o início até ao fim e deveu-se tudo a apenas uma situação. Nunca me consegui sentir próxima do protagonista. A todo o momento a sensação transmitida é que o personagem nos estava a contar os acontecimentos de longe, como se ele lá estivesse, mas não nos quisesse transmitir sentimentos, apenas factos. Ou então como se nos estivesse a contar algo que já se passou à muito tempo e ele se estivesse a recordar do que aconteceu.

Resumindo, não gostei do livro. Acho que não traz nada de novo para a história e passávamos bastante bem sem ele. Espero sinceramente que o próximo (e último) seja contado do ponto de vista da Abby e que seja mais semelhante ao primeiro. É definitivamente um livro com o qual não vale a pena perder tempo.
(Livro lido em parceria com o Segredo dos Livros)

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Opinião - Angelfall

Ficha Técnica:
Autor: Susan Ee
Páginas: 283 (Kindle edition)
Editor: Feral Dream
ASIN: B00522V6DQ

Sinopse:
It's been six weeks since angels of the apocalypse descended to demolish the modern world. Street gangs rule the day while fear and superstition rule the night. When warrior angels fly away with a helpless little girl, her seventeen-year-old sister Penryn will do anything to get her back.

Anything, including making a deal with an enemy angel.

Raffe is a warrior who lies broken and wingless on the street. After eons of fighting his own battles, he finds himself being rescued from a desperate situation by a half-starved teenage girl.

Traveling through a dark and twisted Northern California, they have only each other to rely on for survival. Together, they journey toward the angels' stronghold in San Francisco where she'll risk everything to rescue her sister and he'll put himself at the mercy of his greatest enemies for the chance to be made whole again.

Recommended for ages 16 and up.

Opinião:
Amei! E não tenho mais nada a dizer. Uma das melhores surpresas que tenho desde à algum tempo. Não conhecia a autora, nunca ouvira falar da mesma, mas posso dizer que quando li a primeira frase do livro o que me veio à cabeça foi: Oh meu Deus!

Basicamente este livro não é nada daquilo que se poderia imaginar. Quando juntamos anjos, apocalipse e afins pensamos em seres fofinhos que estão cá para tentar redimir a humanidade e afins. Desenganem-se. Neste livro os anjos são criaturas completamente amorais, perversas, que se adoram regozijar com a desgraça dos outros e criar conflitos. São seres que apesar de serem perfeitos fisicamente são tão imperfeitos como nós a nível intelectual, afinal de conta têm os seus esquemas políticos e são comandados pelos seus sentimentos em vez da lógica. É algo grandioso ver uma autora pegar em algo e deturpá-lo, transformá-lo em algo completamente diferente daquilo que estamos habituados e fazer-nos sentir que aquilo é correcto, que é real, que realmente poderia ser assim.

Quanto aos personagens principais, eu só tenho olhos para a Penryn. Sim, também gostei bastante do Raffe, é um anjo impecável, e que parece ter uma grande importância naquele mundo (apesar de estar tudo um pouco "encoberto". No entanto pouco vemos dele, a história é toda contada do ponto de vista da Penryn, mas conseguimo-nos aperceber de determinados pensamentos que lhe vão cruzando o pensamento. Voltando à Penryn, ela é única. É uma personagem que ama ferozmente e com um sentido de lealdade único. Desde o início conseguimos ver o amor que ela tem para com a sua família e o seu sentido protector para com as mesmas. Ela faz de tudo para as manter seguras, mas nota-se que psicologicamente é algo que a afecta, tanta responsabilidade. A própria diz que tem que trancar tudo muito bem e que se um dia todos os horrores se libertam ela "afoga-se". Tão bom como isso é o facto de que ela é uma lutadora. A Penryn dá porrada em quem tiver que dar e não tem medo das consequências. Diz o que pensa e tem um humor fantástico, apenas superado pelo humor negro do Raffe.

Mas não são só estes pontos que estão a favor da autora. A verdade é que apesar de ser uma série YA não nos é apresentado um triângulo amoroso (Yeah!!!) e não é amor à primeira vista. Muito pelo contrário, é a necessidade que os une apesar de não se suportarem e é a convivência, a partilha de experiências e a confiança que vai surgindo que leva a que estes dois seres tão distintos, mas tão semelhantes se vão sentindo inevitavelmente atraídos um pelo outro.

Resumindo, uma Distopia a não perder. Tendo em conta que neste momento este é um tipo de literatura que prolifera como cogumelos após uma chuvada Susan Ee consegue sem dúvida destacar-se.

Sunday's Quotes (31)

“When you have eliminated all which is impossible, then whatever remains, however improbable, must be the truth.” ― Arthur Conan Doyle, The Case-Book of Sherlock Holmes

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Mini-Opinião - True Lies: A Lying Game Novella

Ficha Técnica:
Autor: Sara Shepard
Páginas: 88 (Kindle Edition)
Editor: HarperTeen
ASIN: B009NFMWIG

Sinopse:
Set just months before Sutton Mercer's untimely death, this stand-alone 100-page digital original novella from #1 New York Times bestselling author Sara Shepard is an exciting, must-read companion to the Lying Game series.

It's the summer after junior year and Sutton Mercer's world is turned upside down when her secret boyfriend, Thayer Vega, disappears without a trace. When he finally calls, he says he needs "space."

Furious, Sutton does what any jilted girl would do—she gets over her last boyfriend by finding a new one. And luckily Garrett Austin is happy to step up and be her new leading man. The only catch: Garrett used to date Sutton's best friend Charlotte. Now an annoyed Charlotte is insisting that Sutton's younger sister, Laurel, be admitted to the Lying Game clique. If Sutton wants to keep Laurel out, she'll need to outdo her in a series of prank challenges. Defeating Laurel should be a no-brainer, but little sis has some tricks up her sleeve. . . .

Will Sutton prove she's the only Mercer fit for the club? Or is the Lying Game queen about to get overthrown by her not-so-loyal subjects?

Opinião:
Tendo em conta que as short stories desta série não se enquadram no tempo cronológico da história, mas sim num período anterior a este é uma boa opção para quando se precisa de ler algo que seja pequeno. Além disso é também positivo pois dá-nos uma melhor percepção de como era a Sutton quando estava viva, de modo a termos um termo de comparação com aquilo que é e o que sente depois da sua morte. A cena escolhida pela autora está muito bem pensada e mostra-nos várias facetas da protagonista, e que melhor nos ajuda a compreendê-la e ás suas acções para com os outros. Não posso deixar de dizer que há uma cena extremamente caricata no final da história e que vai deixar toda a gente que segue a série com um sorriso na boca. Foi um pequeno mimo da autora para os seus fãs.

Ao contrário do que aconteceu com a short story First Lie, não senti que estava a saltar uma etapa na história. Claro que a história é melhor lida depois de já termos começado a ler a série, mas pode ser lida após qualquer dos lviros sem que fiquemos com a sensação que nos estamos a adiantar à história. Para quem segue a série é uma leitura a ter em conta.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Mini-Opinião - Annabel

Ficha Técnica:
Autor: Lauren Oliver
Páginas: 44 (Kindle Edition)
Editor: Hodder & Stoughton
ASIN: B00APW0D0K

Sinopse:
Lena's mother, Annabel, has always been a mystery - a ghost in Lena's past. Until now. Discover her secrets in Lauren Oliver's brilliant original digital story set in the world of international bestsellers Delirium and Pandemonium. Through chapters that alternate between her past and present, Annabel reveals the true story behind her failed cures, her marriage, the births of her children, her imprisonment, and, ultimately, her daring escape.

Opinião:
Fui aconselhada a ler esta short story antes de me aventurar no mundo criado pela Lauren Oliver, e quem diria, gostei bastante. A voz de Annabel é bastante forte, e nela sente-se realmente todo o amor que ela tem pelas pessoas que lhe são queridas. Amor para ela não é apenas uma palavra com um contexto vago. Foi uma delícia ir alternando entre a história passada desta personagem e o seu presente. Mas o que mais gostei foi sem dúvida da voz da personagem. A maneira como ela nos vai apresentando os acontecimentos, o modo como ela mos fez visualizar fez-me gostar bastante desta história. Assim sendo sou capaz de ler a proxima Short Story da autora neste mundo.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Opinião - Os Adivinhos

Ficha Técnica:
Autor: Libba Bray
Título Original: The Diviners
Páginas: 580
Editor: Asa
ISBN: 9789892324692
Tradutor: ??

Sinopse:
Evie O'Neill foi exilada da sua monótona e pacata cidade natal e enviada para as agitadas ruas de Nova Iorque - e fica radiante! Nova Iorque é a cidade dos bares clandestinos, das compras e dos cinemas! Pouco depois, Evie começa a andar com as glamorosas «Ziegfield Girls» e com atraentes carteiristas. O único problema é que Evie tem de viver com o seu tio Will, curador do Museu Americano de Folclore, Superstição e Ocultismo - também conhecido como «O Museu dos Arrepios», homem com uma pouso saudável obsessão pelo oculto.

Evie receia que ele descubra o seu segredo mais sombrio: um poder sobrenatural que até ao momento só lhe causou problemas. Porém, quando a polícia encontra uma rapariga morta que tem um estranho símbolo gravado na testa e Will é chamado ao local, Evie percebe que o seu dom pode ajudar a apanhar o assassino em série.

Quando Evie mergulha de cabeça numa dança com um assassino, outras histórias se desenrolam na cidade que nunca dorme. Um jovem chamado Memphis é apanhado entre dois mundos. Uma corista chamada Theta anda a fugir do seu passado. Um estudante chamado Jericho esconde um segredo chocante. E sem que ninguém saiba, algo sombrio e maligno despertou.

Opinião:
O primeiro livro que li da autora foi Uma Grandiosa e Terrível Beleza e a verdade é que não o achei nada de especial (apesar de toda a gente dizer que era fantástico). No entanto, e tendo em conta que toda a gente que conheço e respeito, adorou este livro eu tinha que o ler. É impossível não fazer comparações com o outro livro da autora que li, e nesse aspecto este livro ganha pois gostei mais d'Os Adivinhos do que da Gemma Doyle, mas mesmo assim a autora não me conseguiu convencer por aí além.

A autora tem bastante jeito para construir personagens reais e convincentes, nesta livro todos estão bastante credíveis. Gostei de conhecer cada um deles e de ver a maneira como a autora vai cruzando os seus caminhos. É bastante perceptível ao longo de toda a narrativa que ambos são bastante importantes e necessários para que todos os problemas fiquem resolvidos. Mas sinceramente achei um pouco estranho que ninguém soubesse quase o segredo de ninguém. Com tanta confusão, tanto stresse e as informações mais importantes não se escapam? Parece quase impossível.

Gostei da linha condutora da história, mas a verdade é que chegando ao fim fiquei sem perceber muito bem o que é uqe se passa. A história do culto e da Besta foi introdução para um mal ainda pior? Parece que sim, mas não há algo em concreto. E afinal o que são ou quem são os adivinhos? Não digo que a autora tenha que nos dar a resposta chapada, mas a verdade é que uma pessoa anda o livro todo às apalpadelas e aos tropeções. Dão-nos pequenos vislumbres de pensamentos que nos deixam ainda mais confusos. Por um lado percebe-se que são pessoas com habilidades especiais, mas por outro percebe-se que são mais que isso. Mas ninguém dá qualquer tipo de explicação, por muito mínima que seja. Se este tipo de impasse pode aguçar a curiosidade de alguns leitores a mim aborreceu-me. Gosto de ir tendo uma ideia do que está a conhecer, para onde a história caminha, sobre o que estou a ler. E a verdade é que sem saber propriamente o que são os adivinhos é difícil perceber para onde corre a história, ou o qual o propósito daquilo que aconteceu, se é que há um propósito maior.

Outro aspecto negativo para mim foi não conseguir imaginar com clareza as características da cidade apresentada, da moda e do tipo de vida que se vivia na altura em que se passa a história. E há que ter atenção, tenho uma imaginação bastante fértil e nunca por norma não tenho problemas em desenhar uma imagem na minha cabeça, mas neste livro isso não aconteceu. Principalmente as roupas. Cada vez que as tentava imaginar a imagem fugia-me, o que me fazia sentir extremamente frustrada.

Este foi um livro do qual até gostei, mas do qual não sei se irei ler a continuação. A autora não me conseguiu cativar por completo e não me conseguiu deixar curiosa para o que possa acontecer para o próprio livro. Muito menos me conseguiu deixar curiosa para tentar perceber o que são os adivinhos, essa curiosidade foi sendo morta ao longo de todo o livro. É um livro que não recomendaria a todo o tipo de pessoas.

(Livro lido em parceria com o Segredo dos Livros)

domingo, 2 de fevereiro de 2014

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Mini-Opinião - Old Habits

Ficha Técnica:
Autor: Melissa Marr
Páginas: 81 (Ebook)
Editor: HarperCollins
ISBN: 006208013X

Sinopse:
Recently anointed king of the Dark Court, Niall struggles to forge a new relationship with his subjects—and with the former Dark King, Irial, his once-friend, once-enemy, and now possible-advisor.

Opinião:
Esta é uma daquelas short story que não entendo o motivo de existir. Sim, é engraçado ver mais de perto a dinâmica entre o novo Rei (Niall) e o antigo (Irial), mas a verdade é que não sinto que a história traga algo de novo ou conhecimento necessário à história principal. Nem sequer sinto que seja uma daquelas short story utilizadas para revisitar um mundo e nos aquecer o coração ou simplesmente para nos ajudar a atar pontas soltas. Até mesmo não sinto que seja útil para explorar um novo conceito, uma nova personagem ou apresentar-nos acontecimentos importantes que teriam sido apenas mencionados. Enfim, é uma daquelas histórias que sinto que não teria perdido nada se simplesmente não a tivesse lido.