quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Desafio: Spook-a-Thon 2016


Olá a todos!
Pois é, parece que vou meter-me em mais um desafio este ano :p 
Mas atenção, este é um desafio curtinho, com a duração de 1 mês, dedicado a esta época Halloweenesca. Trata-se do Spook-a-Thon 2016, organizado pela Elsa do Ordem D'Avis e pela Filipa do filipabOoks, que consiste em realizar até um máximo de 8 desafios distintos.
Parece-me um desafio muito divertido e que não podia deixar de participar, apesar da minha falta de tempo, pois adoro esta época do ano e dos desafios propostos. 
Assim sendo, vou pelo menos divertir-me um pouco e participar no máximo que conseguir :)
Vamos então ver que livros escolhi para cada categoria da maratona?

Desafio nº 1 - Livro com capa ou título que te assuste

Este não foi fácil. Não me lembro de nenhum livro com capa ou título que me assustem, no entanto, este A Canção de Kali de Dan Simmons que vou ler também para um outro desafio aqui no blog, o Peek-a Book, tem uma capa no mínimo macabra, que pelo que vi, parece dizer muito acerca do seu conteúdo, sinistro e igualmente macabro, que acaba por me dar alguns arrepios.





Desafio nº 2 - Livro que tenha uma história com fantasmas, bruxas, fadas ou outras criaturas fantásticas

Adoro Tolkien e tenho imensas saudades de ler uma obra dele, por isso esta parece-me a altura ideal para o fazer, e O Silmarillion serve que nem uma luva nesta categoria.









Desafio nº 3 - Vai a uma livraria/biblioteca, escolhe uma estante, da esquerda para a direita conta até 13, pega no 13º livro, é esse que vais ler!

Para este desafio resolvi seleccionar vários livros que tenho por ler e cuja temática fosse adequada a esta época do ano. Esses mesmos livros foram baralhados e colocados de forma a não ser perceptível qual livro era qual.
O feliz contemplado foi este These Shallow Graves de Jennifer Donnelly, uma obra que já era para ter lido o Halloween passado, altura em que foi publicado.




Desafio nº 4 - Ler um conto de Edgar Allan Poe ou uma lenda portuguesa (desafio obrigatório)!

Para este desafio escolhi uma lenda portuguesa: O Mestre Assassinado: Crónica dos Templários. Tem um título sugestivo e estou curiosa para a ler.

Desafio nº 5 - Escolhe um livro da tua estante, tira uma foto do livro, coloca na foto objectos que mostrem aos outros leitores, sobre o que trata o livro (desafio obrigatório)! 

[*Mistério!* Novidades em breve!]

Desafio nº 6 - Sabes aquele livro que viste na estante de alguém e tinhas pensado em nunca o ler? Pega nele e lê!

Sempre fugi de romances eróticos e, vai-se lá saber porquê, participei num passatempo para ganhar este livro da imagem ao lado, e adivinhem... Ganhei-o mesmo x)
Confesso que na altura fiquei em choque, sem saber o que fazer, mas a curiosidade falou mais alto e arranjei forma de ler o 1º livro desta duologia. Por isso, sendo este o 2º volume, está na altura de o ler, pois é mesmo um livro que pensei que nunca leria.




Desafio nº 7 - Escolhe uma frase ou citação de um livro que leste recentemente, escreve-a aqui na spook-a-thon ou noutra rede social. Explica aos leitores porque escolheste essa citação (desafio obrigatório)!

[*Mistério!* Novidades em breve!]

Desafio nº 8 - Desafio aberto: Lê um livro de fantasia de um autor português!

[A definir. Não sei se conseguirei cumprir com este nº 8, já que de momento não tenho nenhum livro que se adeque]

E pronto, foram estas as minhas escolhas para o desafio. Irei gradualmente actualizando este post à medida que vá progredindo neste Spook-a-Thon. Caso queiram mais informações acerca desta maratona, espreitem o grupo do Facebook Tuga-a-Thon ;)


quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Novos na Estante (da Rita) #8 - Agosto de 2016


Olá pessoal, sejam bem-vindos a mais um Novos na Estante! Setembro está a terminar e ainda nem vos mostrei as novidades que cá chegaram no passado mês de Agosto... Por isso, sem mais demoras, aqui vão elas!

Na imagem ao lado figuram as minhas comprinhas de livros em inglês:
Truthwitch de Susan Dennard é o primeiro livro de uma nova série que me parece ser muito fixe e me deixou super curiosa para ler; Fool's Assassin de Robbin Hobb já dispensa apresentações. Já tinha o livro em paperback, mas como já deu para perceber, sou fã de hardcovers e como apanhei esta a um preço excelente, não consegui resistir...
The Wrath & the Dawn de Renée Ahdieh é o primeiro livro de uma duologia baseada nas 1001 Noites. Sendo essa uma história de que muito gosto, não resisti a comprar esta obra.
Snow Like Ashes de Sara Raasch é mais um primeiro volume de uma série e Siege and Storm de Leigh Bardugo é o volume que me faltava para concluir a trilogia Grisha.
Por fim, as minhas aquisições em Português resumiram-se a alguns mangas:
Volume 4 de Assassination Classroom de Yusei Matsui, que é uma série que estou a gostar bastante.
E os volumes 6, 7, 8 e 9 de Naruto. Uma série que de início não me despertava grande interesse, mas que depois do 3º volume me começou a agradar e divertir (apesar de considerar algo mediana para o meu gosto).

E pronto, meus caros, estas foram as minhas aquisições do mês de Agosto. E por aí, quais foram as novidades nas vossas estantes? Já leram ou querem ler algum destes livros? Contem tudo, que por aqui gostamos de saber :)
Brevemente, cá estarei de novo, com um novo post, para vos mostrar mais novidades. Até lá, boas leituras!



terça-feira, 27 de setembro de 2016

Opinião - Convergente

Ficha Técnica:
Autor: Veronica Roth
Título Original: Allegiant
Série: Divergente, #3
Páginas: 415
Editor: Porto Editora
ISBN: 9789720043832
Tradutor: Alcinda Marinho

Sinopse:
A sociedade de fações em que Tris Prior acreditava está destruída – dilacerada por atos de violência e lutas de poder, e marcada para sempre pela perda e pela traição. Assim, quando lhe é oferecida a oportunidade de explorar o mundo para além dos limites que conhece, Tris aceita o desafio. Talvez ela e Tobias possam encontrar, do outro lado da barreira, uma vida mais simples, livre de mentiras complicadas, lealdades confusas e memórias dolorosas. Mas a nova realidade de Tris é ainda mais assustadora do que a que deixou para trás. As descobertas recentes revelam-se vazias de sentido, e a angústia que geram altera as vontades daqueles que mais ama. Uma vez mais, Tris tem de lutar para compreender as complexidades da natureza humana ao mesmo tempo que enfrenta escolhas impossíveis de coragem, lealdade, sacrifício e amor. Convergente encerra de forma poderosa a série que cativou milhões de leitores, revelando os segredos do universo Divergente.

Opinião:
Ufff! Eu sei, ando super atrasada com as leituras e, especialmente, com os desafios a que me propus. No entanto espero até ao final do ano dar um bocadinho a volta a isto, pelo menos no que toca a este meu desafio mensal do frasquinho. 
Ora então, no que respeita ao presente e atrasadíssimo desafio do mês de Maio (leram bem, Maio *suspiro*), o papelinho tirado à sorte do meu frasco de desafios literários, indicava que teria de ler "Um livro já com filme ou que vai sair filme/série".
A minha escolha recaiu então sob o livro Convergente de Veronica Roth, pois não só se enquadra no pedido, como se  trata do derradeiro volume de uma trilogia que queria ver concluída.

Tenho pena de o dizer, mas não fiz a melhor das escolhas. Apesar de querer concluir a trilogia, não parti assim com muita vontade para a leitura e para além disso a história não me agarrou nada. Senti-me constantemente dispersa enquanto lia e em grande parte do tempo senti que estava a ler este livro só porque sim. 

Vendo bem, agora que analiso este Convergente com mais distanciamento e penso nos anteriores livros da trilogia, apercebo-me que tudo o que já descrevi, não é assim tão estranho. Houve sempre algo de que não gostei muito em cada livro, o que não me permitiu envolver ou sentir envolvida, e que me fez entrar, do primeiro ao último volume, numa espiral de descontentamento crescente.
Se antes me importava com os personagens, deixei de importar muito e senti-me mais distanciada deles. Por exemplo, Tobias, o personagem de que mais gostava, passa de um jovem firme, racional e ponderado, para um rapazito perdido, instável, impulsivo e um pouco irracional. Porquê? Não percebi bem, mas ao menos é algo que não dura o livro todo...
Para além disso, passar de uma narrativa sob o ponto de vista único de Tris, para uma narrativa com pontos de vista alternados entre esta e Tobias, não trouxe nada de relevante para a história e por isso pareceu-me algo desnecessário.

De referir também, que sou da opinião que a resolução de algumas questões finais de importância máxima para trama, se solucionaram algo atabalhoadamente, de forma fácil e pouco convincente, gerando uma espécie de anti-clímax. Refiro-me, por exemplo, à iminente batalha de Chicago, que num virar de página acabou antes de poder começar.

No entanto, apesar de tudo isto, emocionei-me na recta final e dei por mim a enxugar os olhos um par de vezes. Parece incoerente, depois de tudo o que já disse, não é? Ainda agora não sei o que se passou, mas de facto, apesar de já contar com algo trágico, não contava que fosse como foi, nem com a personagem em questão, e assistir ao sofrimento de uma outra, foi aquilo que mais me tocou.

Resta-me dizer que, de um modo geral, Convergente foi uma leitura morna, não me convenceu, mas em contrapartida ficar-me-há na memória, quanto mais não seja, pelo seu momento Mártir inesperado, que me trouxe as emoções à tona.


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Peek-a Book #3




E cá estamos nós para mais um Peek-a Book, o penúltimo deste ano. É verdade que houve alguns atrasos durante o Verão, mas com tanto calor uma pessoa torna-se mais preguiçosa e pronto. O Inverno tem ar de ser mais propício para leituras. Aquele ideal de ficar sentada no quentinho a beber uma caneca de chá ou um chocolate quente enquanto nos deliciamos com um livro é considerado um ideal por algum motivo!


[Joana] - Este mês era para ser mázinha e escolher o primeiro livro de uma série, mas como sei que a Rita não tem um ritmo tão acelerado como o meu decidi escolher uma vez mais um livro único e algo que já tenha lido para podermos posteriormente comparar opiniões. O escolhido foi o Uprooted da Naomi Novik. É um livro que eu sei que a Rita tem curiosidade em ler porque me lembro de ter falado com ela acerca dele e é também um livro que já li e que se por um lado gostei bastante por outro deixou-me extremamente chateada. Assim sendo, e tendo a Rita gostos semelhantes aos meus, espero finalmente ficar em paz, percebendo de uma vez por todas se aquilo que não me fez gostar do livro é real ou coisas da minha cabeça.


[Rita] - Para este Peek-a Book vou escolher, mais uma vez, um livro único. Desta feita, será um livro que ainda não li, mas de uma autora que gostei muito de conhecer recentemente e, curiosamente, por escolha da própria Joana. Trata-se do Sensibilidade e Bom Senso de Jane Austen e é um livro que eu mesma quero muito vir a ler futuramente. 
Posto isto, resta-me dizer que estou curiosa com a opinião da Joana, pois sei que me dará de antemão um cheirinho daquilo que eu posso esperar desta obra.

domingo, 25 de setembro de 2016

Opinião - A Corte do Ar

Ficha Técnica:
Autor: Stephen Hunt
Título Original: The Court of Air
Série: Jackelian, #1
Páginas: 507
Editor: Saída de Emergência
ISBN: 9789896372934
Tradutor: Alberto Simões

Sinopse:
Quando a órfã Molly Templar testemunha um assassinato brutal no bordel onde foi colocada como aprendiz, o seu primeiro instinto é o de correr de volta para o orfanato onde cresceu. Ao chegar e encontrar todos os amigos mortos, apercebe-se de que era ela o verdadeiro alvo do ataque... pois o sangue de Molly contém um segredo que a torna um alvo a abater para os inimigos do Estado.

Oliver Brooks levava uma existência tranquila na casa do tio, mas quando é acusado da morte do seu único familiar é forçado a fugir para salvar a vida, acompanhado por um misterioso agente da Corte do Ar. Perseguido pelo país, Oliver vê-se na companhia de ladrões, foras-da-lei e espiões, e aprende mais sobre o segredo que destruiu a sua vida.

É então que Molly e Oliver são confrontados com uma ameaça à própria civilização por um poder antigo que se julgava derrotado há milénios. Os seus inimigos são implacáveis e numerosos, mas os dois órfãos terão a ajuda de um formidável grupo de amigos nesta aventura cheia de acção, drama e intriga.

Opinião:
E mais um desapontamento. Lembro-me que na altura em que este livro foi editado em Portugal toda a gente falava bastante bem dele, o que levou a que tivesse uma grande curiosidade acerca do mesmo. Infelizmente ainda não se tinha proporcionado a leitura do mesmo, o que acabou por acontecer este mês. Só posso dizer que fiquei bastante desiludida.

A história é interessante, o mundo é interessante, o problema? Os personagens são muito pouco desenvolvidos, não houve um único que tenha tido pena de ter morrido, e apesar de o mundo onde se passa a história ser interessante, para mim não passou de uma grande amálgama.

Há magia a dar com um pau neste mundo, mas ela é explicada? Não. O leitor cai completamente de pára-quedas no meio deste mundo que achei extremamente complexo, cheio de diferentes raças e diferentes estatutos sociais, e em momento algum o autor se digna a explicar para que é que cada um serve, de onde vem e para onde vai. O pouco que consegui perceber foi por ir fazendo ilações com a pouca ou nenhuma informação que o autor vai dando. Detestei este facto porque senti que se houvessem pequenas explicações sobre este mundo e a sua história teria gostado muito mais do livro e ele teria feito muito mais sentido. A realidade é que não existe qualquer tipo de profundidade durante toda a história, e isto inclui os personagens principais e também os secundários.

Sim, até os personagens deixaram bastante a desejar. A Molly até é engraçada e tem uma personalidade interessante, o tipo de personalidade que por norma adoro. Contudo ela não tem profundidade, parece muito mecanizada, não há nuances, não há propriamente sentimento naquilo que faz, e isso fez-me sentir completamente desapegada. O mesmo se passa com o Oliver, eu até gostava dele na maior parte do livro, mas depois de ele se encontrar com o Reverendo a sua personalidade sofre uma alteração drástica, que faria sentido, se nos fosse explicado o modo como determinado objecto funciona e influência uma pessoa, o que mais uma vez não acontece. Simplesmente sabemos que aquele objecto influência as pessoas e que lhes muda a personalidade. Mas o Oliver nem parece aperceber-se disso e isso é um bocado estranho. Quanto aos personagens secundários, os meus preferidos foram os vaporomens. Contudo até eles foram consideravelmente fracos.

Enfim... Como dá para ver fiquei bastante desapontada. É verdade que tenho o 2º livro para ler e que o irei ler, não sei bem quando mas vou. Tenho esperança que as coisas melhorem e que como já sei um pouco deste mundo que consiga absorver mais informação que consolide aquilo que já sei actualmente.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Opinião - Idol

Ficha Técnica:
Autor: Kristen Callihan
Série: VIP, #1
Páginas: 307
Editor: Plain Jane
ASIN: B01G4TEKT2

Sinopse:
Libby

I found Killian drunk and sprawled out on my lawn like some lost prince. With the face of a god and the arrogance to match, the pest won’t leave. Sexy, charming, and just a little bit dirty, he’s slowly wearing me down, making me crave more.

He could be mine if I dare to claim him. Problem is, the world thinks he’s theirs. How do you keep an idol when everyone is intent on taking him away?

Killian

As lead singer for the biggest rock band in the world, I lived a life of dreams. It all fell apart with one fateful decision. Now everything is in shambles.

Until Liberty. She’s grouchy, a recluse —and kind of cute. Scratch that. When I get my hands on her, she is scorching hot and more addictive than all the fans who’ve screamed my name.

The world is clamoring for me to get back on stage, but I’m not willing to leave her. I’ve got to find a way to coax the hermit from her shell and keep her with me. Because, with Libby, everything has changed. Everything.

Opinião:
Visto que me apetecia ler uma história fofinha lá fui eu à minha lista interminável, sendo que este foi o livro que me despertou a atenção. Acho sempre engraçado quando duas pessoas com backgrounds  e estatuto social diferente se encontram por algum motivo e se apaixonam uma pela outra. Gosto de ver como lidam com os problemas e ultrapassam as suas diferenças.

Desde já tenho que dizer que o que mais me desapontou no livro foi o facto de ele ser mais erótico do que propriamente fofinho. Ou seja, eu estava à espera de uma coisa e encontrei outra o que foi o suficiente para me deixar triste e algo desinteressada. Como consequência é de esperar que a relação entre os personagens não seja tão profunda como o que estava à espera. Se houve algo que me fez sentir que faltava algo foi a maneira como a relação deles cresceu. Foi aquele "amor" à primeira vista que ambos decidem ignorar, e depois supostamente há sempre aquela tensão, à qual a autora aludia por diversas vezes, mas que eu não senti. Não senti que houvessem verdadeiros momentos de ligação entre os dois personagens que justificassem a necessidade emocional tão grande que foi desenvolvida entre os dois. Ou seja, faltou uma das coisas que mais prezo num livro e foi o suficiente para não gostar tanto como poderia ter gostado.

Quanto aos personagens em si, adorei cada um deles. A Libby é um pouco como uma reclusa, que não se dá com o mundo exterior nem gosta propriamente de se sentir acompanhada. Contudo tem uma língua mortífera. Está sempre a mandar facas verbais e é formidável ver como são tão certeiras. Ainda por cima quando o Killian também é uma máquina de atirar farpas verbais. Adorei cada momento que eles passavam a espicaçar-se um ao outro, porque às tanta dá para perceber perfeitamente que já não passa de divertimento. Uma diferença entre o Killian e a Libby, e que era de esperar, é o facto de ele ser uma pessoa muito mais aberta e que apesar do actual isolamento gosta é de estar com os amigos.

Ambos os personagens vão evoluindo ao longo da narrativa. O Killian vai começando a assentar os pés na terra e ao mesmo tempo vai redescobrindo o que a música significa para si. A Libby acaba por ganhar coragem e sair da sua zona de conforto de modo a poder viver o seu sonho e o seu talento. Gostei de ver como ela foi evoluindo aos poucos, sempre impulsionada pelo apoio do Killian e por alguns confrontos necessários. Foi interessante ver como às vezes foi necessário dar dois passos atrás para posteriormente conseguir dar um salto gigantesco.

Quanto aos personagens secundários, adorei os membros da banda, o manager e a RP. Os membros da banda são o Whip, o Rye e o Jax. Enquanto os dois primeiros são descontraídos por natureza, o Jax é mais fechado e desconfiado. Acredito que isto se deva aos acontecimentos que levaram ao isolamento do Killian. Não foi só a Libby e o Killian que evoluíram e cresceram ao longo da narrativa. A própria banda cresceu e passou a encontrar um novo equilíbrio. Quanto ao Scottie, o próximo livro é acerca dele, já li o excerto e fiquei extremamente curiosa. Ele é uma pessoa que está sempre de cara trancada e é bastante frio, apesar ser lindo e ter um corpo de Deus, por isso tenho curiosidade por saber como é que ele vai lidar com o facto de se estar a apaixonar. Quanto à RP, esta é prima do Killian e é um completo furacão! Sempre em movimento e bastante natural. Adorei a maneira como ela enfrenta tudo e todos e como leva tudo à frente! Tenho curiosidade para saber qual a sua história com o Rye e gostava que tivessem direito ao seu próprio livro. Esperanças esperanças... 

Uma leitura agradável, que com certeza teria sido mais proveitosa se eu soubesse aquilo para que ía.

domingo, 11 de setembro de 2016

Sunday's Quotes (140)

"Puss," said Alice, "would you please tell me which way I ought to walk from here?"
"That depends a good deal on where you want to go to," said the Cat.
"I don't much care where" said Alice.
"Then you need not care which way you walk," said the Cat.
"so long as I get somewhere," Alice added.
"Oh, you're sure to do that if you don't stop," said the Cat.
Alice knew that this was true, so she asked: "What sort of people live near here?"
"In that way," said the Cat, with a wave of its right paw, "lives a Hatter; and in that way," with a wave of its left paw, "lives a March Hare. Go to see the one you like; they're both mad."
"But I don't want to go where mad folks live," said Alice.
"Oh, you can't help that," said the Cat, "we're all mad here. I'm mad. You're mad."
"How do you know I'm mad!" asked Alice.
"You must be," said the Cat, "or you wouldn't have come here."
― Lewis Carroll, Alice in Wonderland

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Opiniao - How It Feels to Fly

Ficha Técnica:
Autor: Kathryn Holmes
Páginas: 368
Editor: HarperTeen
ASIN: B015MOCRKE

Sinopse:
The movement is all that matters.

For as long as Samantha can remember, she’s wanted to be a professional ballerina. She’s lived for perfect pirouettes, sky-high extensions, and soaring leaps across the stage. Then her body betrayed her.

The change was gradual. Stealthy.

Failed diets. Disapproving looks. Whispers behind her back. The result: crippling anxiety about her appearance, which threatens to crush her dancing dreams entirely. On her dance teacher’s recommendation, Sam is sent to a summer treatment camp for teen artists and athletes who are struggling with mental and emotional obstacles. If she can make progress, she’ll be allowed to attend a crucial ballet intensive. But when asked to open up about her deepest insecurities, secret behaviors, and paralyzing fears to complete strangers, Sam can’t cope.

What I really need is a whole new body.

Sam forms an unlikely bond with Andrew, a former college football player who’s one of her camp counselors. As they grow closer, Andrew helps Sam see herself as he does—beautiful. But just as she starts to believe that there’s more between them than friendship, disappointing news from home sends her into a tailspin. With her future uncertain and her body against her, will Sam give in to the anxiety that imprisons her?

Opinião:
Este livro é basicamente um livro de superação e autodescoberta. É um livro onde os seus personagens são obrigados a enfrentar os seus medos e arranjar maneira de os superar. Este livro tinha tudo para ser um livro que iria adorar. Contudo tal não se concretizou.

Eu até gostei da Samantha, uma rapariga que desde pequena sempre sonhou em ser bailarina profissional e que viu o seu sonho a ir por "água a baixo" quando o seu corpo começa a mudar. Esta mudança implica aumento de peso, e visto que no mundo do ballet espera-se que as bailarinas sejam esqueléticas, Sam começa a sentir que os olhos de todo o mundo estão postos nela e que todos os coxixos que ouve são acerca do seu aumento de peso. Tudo isto faz com que entre numa espiral descendente que culmina com ataques de pânico.

No geral achei que a autora fez descrições bastante reais das preocupações e medos dos personagens que acompanham Sam durante a sua recuperação. Todos eles têm problemas bem reais e que podem afetar qualquer um de nós. Contudo, apesar de achar que a autora fez um bom trabalho de pesquisa e que retrata de forma bastante fiel as emoções despertadas por cada tipo de situação a verdade é que não as senti como sendo naturais. Os acontecimentos não despertaram propriamente em mim sentimentos de compaixão, não fui capaz de me sentir ligada em específico a nenhum dos personagens e isso arruinou parte do encanto do livro.

Para finalizar também não gostei do que a autora fez com o interesse amoroso da Sam, ou então a culpa é da sinopse. Mas lendo-a a sensação com que uma pessoa fica é que vai existir ali algo de real e não é isso que acontece. Tudo não passa da imaginação da Sam, e o pior é que nem o leitor a autora consegue convencer. Ainda podia ter ficado com algumas dúvidas se o rapazinho gostava mesmo da Sam ou não, tendo em conta que a história é contada do ponto de vista da Sam, mas a verdade é que durante todo o livro nunca fui capaz de perceber como é que a Sam poderia achar que o rapaz gostava dela.

Enfim, uma desilusão na maior parte dos sentidos. Sinto-me um pouco triste porque tinha grandes esperanças para este livro depois de tantas opiniões positivas.

domingo, 4 de setembro de 2016

Peek-a Book (Joana) - Jonathan Strange and Mr. Norrell






Ficha Técnica:
Autor: Susanna Clarke
Páginas: 1006
Editor: Bloomsbury Publishing PLC
ISBN: 1596910534

Sinopse:
Susanna Clarke's brilliant first novel is an utterly compelling epic tale of nineteenth-century England and the two very different magicians who, as teacher and pupil and then as rivals, emerge to change its history. Sold in 21 languages, with a major motion picture from New Line on the way, "Jonathan Strange & Mr Norrell "is a tour de force that has captured the imagination of readers worldwide.

Opinião:
Começar este livro foi uma guerra. Como eu e a Rita temos gostos muito parecidos e a opinião dela ao livro não foi propriamente positiva a vontade que eu tinha de pegar no livro era quase nula. Tinha receio de que começando a lê-lo não fosse gostar e que por isso se fosse arrastando ao longo do tempo, ainda por cima o livro é enorme! Como tinha outros livros para ler para os desafios andei a ler esses e este foi ficando para trás. Como o "prazo" para o desafio do Peek-a Book estava a terminar lá peguei nele muito contra a vontade. Tenho que confessar que não deveria ter esperado tanto tempo.

A realidade é que contra tudo aquilo que esperava a verdade é que gostei bastante do livro. Foi um alívio quando comecei a ler e percebi que gostava realmente da história e dos personagens. Tanto o Mr. Norrell como o Jonatha Strange têm personalidades bastante interessantes e particulares, e bastante diferentes também. Assim sendo é engraçado ver como ambos têm abordagens tão diferentes à mesma situação e como ambos têm uma aproximação diferente à pratica de magia.

Enquanto o Norrell vê a magia como algo que deve ser controlado e tornado civilizado, já o Strange acha que se deve voltar às origens e recuperar a magia e certo modo selvagem que era praticada pelo Raven King. Gostei bastante destes dois personagens e da maneira como lidam um com o outro. Gostei bastante da maneira como a autora apresentou ambos os personagens e como acabou por os unir. Gostei do facto de a autora nos apresentar acontecimentos históricos através de uma nova luz, e de ter tido a capacidade de fazer com que a prática de magia parecesse tão natural e adequada aos acontecimentos que fazem parte da nossa história.

Gostei bastante dos personagens secundários apresentados, principalmente do Childermass. Um personagem extremamente misterioso e inteligente, que faz o leitor pensar constantemente o que é que ele anda a tramar, o que é que ele sabe o que é que ele vai fazer. Também Vinculus é um poço de mistério, e só mesmo no final é que conseguimos perceber o quão importante ele é.

Não posso deixar também de referir que adorei a linguagem do livro. É uma linguagem mais antiga e rebuscada, as construções frásicas têm aquela construção que lembra protocolo. Existem palavras que são escritas de maneiras diferentes e adorei identificar estas diferenças. Há também que referir que por todas estas características a nível de escrita o livro não é lido de forma célere. É um livro que tem que ser lido devagar, porque deixa o leitor mais cansado psicologicamente. De certo modo lembra-me um pouco Hobb, eu sei que não tem nada a ver, mas Hobb é uma autora que adoro e que contudo parece que levo sempre uma eternidade a ler os livros dela. Não consigo ler mais que um determinado tempo sem precisar de fazer uma pausa.

Algo que me sinto na obrigação de focar é que não li as notas do livro. Depois de ter debatido este facto com a Rita, chegamos à conclusão que eventualmente esse terá sido um motivo para eu ter gostado tanto do livro. Pelo que percebi as notas por vezes são longas e acabam por quebrar o ritmo da leitura levando a que o leitor perca o interesse. Não sei se isto é um facto ou não, mas foi a sensação com que fiquei. Sim, houve ali uma altura ou outra em que senti que uma explicação era necessária, mas é para isso que serve a internet.

Resumindo, foi um livro que gostei bastante e que me deixou a sentir mal comigo mesma por ter andado tanto tempo a procrastinar. Li por aí algures que a autora estaria a pensar ou teria começado a escrever um segundo livro. Pelo que percebi foi realmente editado um segundo livro onde Jonathan Strange aparece, mas não faço ideia se dá seguimento aos acontecimentos deste livro. Será ler para ver.