Autor: Cayla Kluver
Título Original: Sacrifice
Páginas: 384
Editor: Planeta
ISBN: 9789896574390
Tradutor: Maria José Figueiredo
Sinopse:
Alera, rainha de um reino perdido, secretamente apaixonada pelo inimigo.
Shaselle, filha de um pai assassinado, uma rebelde com causa.
Uma vive atrás das antigas muralhas do palácio de Hytanica e caminha no fio da navalha para manter a frágil paz na sua amada terra. A outra erra pelas ruas devastadas pela guerra, em busca de vingança para a tragédia que atingiu a família. Ambas fazem escolhas que as irão separar daqueles que não conseguem deixar de amar. Como as suas histórias se entrelaçam, uma conspiração toma forma e tanto pode acabar em escravidão ou morte, ou ter de novo liberdade, mas apenas se cada uma conseguir enfrentar o que deve ser sacrificado.
Alera, rainha de um reino perdido, secretamente apaixonada pelo inimigo.
Shaselle, filha de um pai assassinado, uma rebelde com causa.
Uma vive atrás das antigas muralhas do palácio de Hytanica e caminha no fio da navalha para manter a frágil paz na sua amada terra. A outra erra pelas ruas devastadas pela guerra, em busca de vingança para a tragédia que atingiu a família. Ambas fazem escolhas que as irão separar daqueles que não conseguem deixar de amar. Como as suas histórias se entrelaçam, uma conspiração toma forma e tanto pode acabar em escravidão ou morte, ou ter de novo liberdade, mas apenas se cada uma conseguir enfrentar o que deve ser sacrificado.
Opinião:
E com este livro chegámos ao final da história de Alera. Neste último livro, contado pelo ponto de vista de Alera e Shaselle, vê-mos o que acontece após a guerra e a luta porque todos os habitantes de Hytanica passam para poderem recuperar o reino que é seu por direito.
A ideia de a autora utilizar dois pontos de vista para contar a história foi bastante inteligente. Mostra que tem vontade de se aperfeiçoar e crescer, pois não é fácil conseguir conciliar dois pontos de vista diferentes e fazer com que eles se enquadrem um no outro criando harmonia. Houve algumas partes em que senti que esta escolha não estava a funcionar muito bem, mas no geral acho que resultou bem. Além disso os dois pontos de vista trazem um novo ritmo à narrativa. Termos a perspectiva de dois personagens tão diferentes ao longo da história torna-a mais rica. Por um lado temos a Alera que tenta por tudo adaptar-se à sua nova condição, e tenta manter o seu povo seguro e calmo. Por outro lado temos Shaselle, que apenas consegue pensar em vingança e em fugir de uma relação que toda a gente lhe quer impor.
Ainda relativamente aos personagens tenho a dizer que houve alturas em que as suas atitudes e maneiras de estar não me convenceram, principalmente Shaselle, talvez por não termos tido oportunidade de a conhecer tão bem nos livros anteriores achei-a a sua atitude um pouco forçada. Já Alera irrita pela sua passividade, ao menos vai mostrando alguma força de vontade ao longo do livro, e é por esses momentos que uma pessoa almeja. Claro que é sempre um prazer ver os comportamentos de Narian. É incrível ver a maneira como ele trata toda a gente, mesmo quem o odeia e como apesar de tudo aquilo porque passou continua a ser uma pessoa de valores. O que mostra que não é só a nossa educação que faz de nós quem somos. Outras pequenas mensagens vão também sendo encontradas ao longo de todo o livro, como, por exemplo, o facto de que mesmo no meio das maiores desgraças há sempre a possibilidade de encontrarmos motivos para sorrir.
No geral é um livro final que completa bem a história e que está ao nível dos livros anteriores. A história está bem pensada e construída, sendo que os acontecimentos seguem um linha credível. Houve situações pontuais que me desagradaram e outras que me deixaram completamente emocionada, como o final. É um livro agradável de se ler e uma trilogia engraçada. Recomendo.
A ideia de a autora utilizar dois pontos de vista para contar a história foi bastante inteligente. Mostra que tem vontade de se aperfeiçoar e crescer, pois não é fácil conseguir conciliar dois pontos de vista diferentes e fazer com que eles se enquadrem um no outro criando harmonia. Houve algumas partes em que senti que esta escolha não estava a funcionar muito bem, mas no geral acho que resultou bem. Além disso os dois pontos de vista trazem um novo ritmo à narrativa. Termos a perspectiva de dois personagens tão diferentes ao longo da história torna-a mais rica. Por um lado temos a Alera que tenta por tudo adaptar-se à sua nova condição, e tenta manter o seu povo seguro e calmo. Por outro lado temos Shaselle, que apenas consegue pensar em vingança e em fugir de uma relação que toda a gente lhe quer impor.
Ainda relativamente aos personagens tenho a dizer que houve alturas em que as suas atitudes e maneiras de estar não me convenceram, principalmente Shaselle, talvez por não termos tido oportunidade de a conhecer tão bem nos livros anteriores achei-a a sua atitude um pouco forçada. Já Alera irrita pela sua passividade, ao menos vai mostrando alguma força de vontade ao longo do livro, e é por esses momentos que uma pessoa almeja. Claro que é sempre um prazer ver os comportamentos de Narian. É incrível ver a maneira como ele trata toda a gente, mesmo quem o odeia e como apesar de tudo aquilo porque passou continua a ser uma pessoa de valores. O que mostra que não é só a nossa educação que faz de nós quem somos. Outras pequenas mensagens vão também sendo encontradas ao longo de todo o livro, como, por exemplo, o facto de que mesmo no meio das maiores desgraças há sempre a possibilidade de encontrarmos motivos para sorrir.
No geral é um livro final que completa bem a história e que está ao nível dos livros anteriores. A história está bem pensada e construída, sendo que os acontecimentos seguem um linha credível. Houve situações pontuais que me desagradaram e outras que me deixaram completamente emocionada, como o final. É um livro agradável de se ler e uma trilogia engraçada. Recomendo.
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