Ficha Técnica:
Autor: Lois Lowry
Páginas: 240 (Kindle Edition)
Editor: HMH Books for Young Readers
ASIN: B003MC5N28
Sinopse:
There is no turning back once you learn the truth.
Twelve-year-old Jonas lives in a seemingly ideal world. Not until he is given his life assignment as the Receiver does he begin to understand the dark secrets behind this fragile community.
Twelve-year-old Jonas lives in a seemingly ideal world. Not until he is given his life assignment as the Receiver does he begin to understand the dark secrets behind this fragile community.
Opinião:
O mundo onde a acção se passa é um mundo cinzento, em que toda a gente é igual. Toda a gente tem um papel determinado na sociedade, cumprindo com o mesmo sem questões e sem dúvidas. Ao chegar aos 12 anos de idade é atribuída a cada criança um emprego que será o seu para o resto das suas vidas.
O Jonas é um rapaz especial, além de ter os olhos de uma cor diferente consegue ver mais além. Isso torna-o o candidato perfeito para ser o Receiver. O Receiver tem o dever de armazenar todas as memórias do mundo, utilizando-as para transmitir sabedoria sempre que necessário.
O Jonas é um personagem cheio de inocência. Que realmente acredita que naquilo que sempre lhe disseram. No entanto essa inocência começa a ser perdida conforme os seus pensamentos começam a sair do padrão enraizado na sua sociedade. Afinal ele consegue saber como as coisas eram, e apesar de todo o mal ele sente que havia coisas realmente importantes e que estão em falta naquela sociedade. O autor apresenta-nos um personagem que apesar de tudo aquilo que descobre e aprende continua a manter alguma da sua inocência, é capaz de acreditar que as coisas podem mudar e melhorar. Ele recusa conformar-se com as situações que o rodeiam quando sabe que há mais, muito mais além daquilo que os outros conseguem ver.
O modo como o autor nos vai dando pequenas informações e pistas é inteligente e muitas vezes começamos a desconfiar de certas coisas sem que no entanto quando as descobrimos nos sintamos desiludidos.
Apesar de ter gostado bastante do livro fiquei aborrecida com algumas situações. Nomeadamente fiquei aborrecida com o facto de que não é explicado como é que o Giver passa as memórias para o Receiver. Mais ninguém o consegue fazer? O facto de não estar muito explícito o porquê da monotonia naquele universo poderia ser explorada. O Giver faz alusões a situações, mas gostava de saber qual o ponto de ruptura que levou à opção pela "igualdade". E o final? Nem me façam falar do final. Se o autor não me dá um final em condições até ao final da tetralogia acho que tenho um colapso nervoso!
Foi um livro do qual gostei, mas que me deixou de pé atrás em algumas situações. Vamos ver o que acontece com os próximos livros. Pode ser que a minha curiosidade seja satisfeita.
O Jonas é um rapaz especial, além de ter os olhos de uma cor diferente consegue ver mais além. Isso torna-o o candidato perfeito para ser o Receiver. O Receiver tem o dever de armazenar todas as memórias do mundo, utilizando-as para transmitir sabedoria sempre que necessário.
O Jonas é um personagem cheio de inocência. Que realmente acredita que naquilo que sempre lhe disseram. No entanto essa inocência começa a ser perdida conforme os seus pensamentos começam a sair do padrão enraizado na sua sociedade. Afinal ele consegue saber como as coisas eram, e apesar de todo o mal ele sente que havia coisas realmente importantes e que estão em falta naquela sociedade. O autor apresenta-nos um personagem que apesar de tudo aquilo que descobre e aprende continua a manter alguma da sua inocência, é capaz de acreditar que as coisas podem mudar e melhorar. Ele recusa conformar-se com as situações que o rodeiam quando sabe que há mais, muito mais além daquilo que os outros conseguem ver.
O modo como o autor nos vai dando pequenas informações e pistas é inteligente e muitas vezes começamos a desconfiar de certas coisas sem que no entanto quando as descobrimos nos sintamos desiludidos.
Apesar de ter gostado bastante do livro fiquei aborrecida com algumas situações. Nomeadamente fiquei aborrecida com o facto de que não é explicado como é que o Giver passa as memórias para o Receiver. Mais ninguém o consegue fazer? O facto de não estar muito explícito o porquê da monotonia naquele universo poderia ser explorada. O Giver faz alusões a situações, mas gostava de saber qual o ponto de ruptura que levou à opção pela "igualdade". E o final? Nem me façam falar do final. Se o autor não me dá um final em condições até ao final da tetralogia acho que tenho um colapso nervoso!
Foi um livro do qual gostei, mas que me deixou de pé atrás em algumas situações. Vamos ver o que acontece com os próximos livros. Pode ser que a minha curiosidade seja satisfeita.
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