Ficha Técnica:
Autor: Christopher Priest
Título Original: The Prestige
Páginas: 314
Editor: Saída de Emergência
ISBN: 9789896370527
Tradutor: ?
Sinopse:
O Prestígio é uma história de segredos obsessivos e curiosidades insaciáveis. Actuando nas luxuosas salas de espectáculos vitorianas, dois jovens mágicos entram num feudo amargo e cruel, cujos efeitos podem ser ainda sentidos pelas respectivas famílias mais de um século depois. Os dois homens assombram a vida um do outro, levados ao extremo pelo mistério de uma espantosa ilusão que ambos fazem em palco. O segredo da magia é simples, mas para os antagonistas o verdadeiro mistério é outro, pois ambos os homens têm mais a esconder do que apenas os truques da sua ilusão.
Opinião:
O Prestígio conta-nos uma história acerca da magia, do ponto de vista de pelo menos quatro pessoas. É uma história algo assustadora e confusa, mas que prende o leitor à narrativa desde o início até ao fim., sendo que os seus segredos só são revelados nessa altura.
Tudo começa com a publicação de um livro sobre magia e a necessidade de Andrew descobrir o que é feito do seu irmão gémeo, pois não consegue deixar de ouvir a sua voz dentro da sua cabeça. O autora introduz assim a história e uma rivalidade que dura gerações.
Se inicialmente a história é contada do ponto de vista de Andrew e se mantém no presente, rapidamente a história passa para o passado dando-nos a conhecer a história de vida de Rupert Angier e Alfred Borden. É através destas histórias que vai ser explicado o porquê da voz que Andrew ouve constantemente na cabeça. Enquanto lê-mos as histórias dos antepassados de Andrew e Kate (Alfred e Rupert, respectivamente), ficamos a conhecer duas pessoas extremamente inteligentes e dedicadas às suas ilusões, que por não serem capazes de ultrapassar a sua sede de vingança continuam a guerrear-se em vez de trabalharem em conjunto e tornarem-se os maiores mágicos já mais existentes.
Deixando de falar do que trata a história e "analisando" um pouco o livro. O autor imbui toda a narrativa de especulação e mistério. É impossível para o leitor conseguir discernir o que é realidade do que não é, e mesmo quando as explicações são dadas é difícil acreditarmos nelas de tão cépticos nos tornámos. Quanto aos personagens, é fascinante lê-los. Cada um tem uma personalidade muito própria e isso nota-se bastante bem na voz que o autor lhes dá. É possível saber a que personagem pertence determinada passagem apenas pela maneira como esta está escrita.
Outra coisa que me chamou a atenção foram as incoerências entre as diferentes narrativas, o que me despertou a curiosidade. Curiosidade essa que o autor sabe manter até ao fim. Além disso o autor cria uma atmosfera incrível ao longo de todo o livro, sendo possível ao leitor imaginar os mágicos em palco e as plateias à pinha.
Se houve algo de que não gostei, mas que ao mesmo tempo tornou o livro ainda melhor, foi o final. Como é possível o autor presentear-nos com um final perfeito e ao mesmo tempo que nos deixa insatisfeitos e a questionar-nos: Onde está o resto?! Foi exactamente assim que me senti, e soube tão bem...
Tudo começa com a publicação de um livro sobre magia e a necessidade de Andrew descobrir o que é feito do seu irmão gémeo, pois não consegue deixar de ouvir a sua voz dentro da sua cabeça. O autora introduz assim a história e uma rivalidade que dura gerações.
Se inicialmente a história é contada do ponto de vista de Andrew e se mantém no presente, rapidamente a história passa para o passado dando-nos a conhecer a história de vida de Rupert Angier e Alfred Borden. É através destas histórias que vai ser explicado o porquê da voz que Andrew ouve constantemente na cabeça. Enquanto lê-mos as histórias dos antepassados de Andrew e Kate (Alfred e Rupert, respectivamente), ficamos a conhecer duas pessoas extremamente inteligentes e dedicadas às suas ilusões, que por não serem capazes de ultrapassar a sua sede de vingança continuam a guerrear-se em vez de trabalharem em conjunto e tornarem-se os maiores mágicos já mais existentes.
Deixando de falar do que trata a história e "analisando" um pouco o livro. O autor imbui toda a narrativa de especulação e mistério. É impossível para o leitor conseguir discernir o que é realidade do que não é, e mesmo quando as explicações são dadas é difícil acreditarmos nelas de tão cépticos nos tornámos. Quanto aos personagens, é fascinante lê-los. Cada um tem uma personalidade muito própria e isso nota-se bastante bem na voz que o autor lhes dá. É possível saber a que personagem pertence determinada passagem apenas pela maneira como esta está escrita.
Outra coisa que me chamou a atenção foram as incoerências entre as diferentes narrativas, o que me despertou a curiosidade. Curiosidade essa que o autor sabe manter até ao fim. Além disso o autor cria uma atmosfera incrível ao longo de todo o livro, sendo possível ao leitor imaginar os mágicos em palco e as plateias à pinha.
Se houve algo de que não gostei, mas que ao mesmo tempo tornou o livro ainda melhor, foi o final. Como é possível o autor presentear-nos com um final perfeito e ao mesmo tempo que nos deixa insatisfeitos e a questionar-nos: Onde está o resto?! Foi exactamente assim que me senti, e soube tão bem...
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