Ficha Técnica:
Autor: Jane Austen
Título Original: Emma
Páginas: 504
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721061729
Tradutor: José Parreira Alves
Sinopse:
Ema é uma herdeira rica, inteligente e bela. Optimista, consciente da sua superioridade, segura de si mesma, fiel respeitadora das «conveniências» — enfim, o tipo finito da «verdadeira senhora» —, passa o tempo a combinar casamentos «convenientes» entre amigos e protegidos.
Um dia, sem arranjos prévios, ela própria é pedida em casamento pelo Sr. Knightley. Ema não assume um compromisso, mas não o desencoraja, debatendo-se com um drama interior: o pretendente é amado por uma das suas melhores amigas, a qual Ema deseja ver feliz e «convenientemente» casada. Porém, no seu íntimo tem um sentimento de aversão ao casamento de Harriet com Knightley e não pelas questões de conveniência que tanto respeita: é que ela própria ama Knightley.
Ema cede finalmente a um amor que tem razões mais fortes que a própria razão.
Opinião:
Depois da perfeição que foi Orgulho e Preconceito este livro foi um verdadeiro balde de água fria! Como é possível a mesma autora conseguir despertar sentimentos tão fortes em mim com uma narrativa para logo a seguir não conseguir despertar nenhuns?
Acredito que a autora tentou de certa forma retratar a comunidade daquela época, talvez de uma forma até algo exagerada, ou talvez não... Não posso afiançar porque não sou propriamente entendida na matéria. Mas não me admirava nada que no geral as pessoas fossem como Ema. Apenas interessadas no estatuto. Com a mania de que as suas decisões são mais correctas e que por isso têm o direito e o dever de controlar e gerir a vida das outras pessoas.
Se por um lado não fui capaz de gostar e me familiarizar com nenhum personagem, a verdade é que também não fiquei a detestar nenhum deles. E de certa forma dou graças por isso, algumas pessoas que conheço simplesmente não gostaram de Ema. A mim esta foi uma personagem que não me aqueceu nem arrefeceu. Quanto aos restantes personagens, são todos farinha do mesmo saco e um pouco irritantes com a mania da importância ou com o facto de acharem que por não terem nascido em berço de ouro são apenas ralé.
Quanto a história em si, esta não existe. É-nos simplesmente apresentado o dia-a-dia de alguém com estatuto e de que forma pensa e gere a sua vida e a dos que o rodeiam. Para mais, Ema é diferente das personagens a que estamos habituadas pelo simples facto de não estar interessada em casamento ou em romance, estando a toda a hora a fugir deles até que há um momento em que se faz luz na sua cabecinha.
Foi um livro difícil de ler. Só bem depois de ter lido mais de metade do livro é que ganhei embalo e foi porque estiver a ler horas seguidas. Se continuasse a lê-lo aos poucos acho que nem para o ano o acabava. Foi sem dúvida um livro que preferia ter deixado para o final quando já tivesse o meu gosto pela autora mais consolidado.
Acredito que a autora tentou de certa forma retratar a comunidade daquela época, talvez de uma forma até algo exagerada, ou talvez não... Não posso afiançar porque não sou propriamente entendida na matéria. Mas não me admirava nada que no geral as pessoas fossem como Ema. Apenas interessadas no estatuto. Com a mania de que as suas decisões são mais correctas e que por isso têm o direito e o dever de controlar e gerir a vida das outras pessoas.
Se por um lado não fui capaz de gostar e me familiarizar com nenhum personagem, a verdade é que também não fiquei a detestar nenhum deles. E de certa forma dou graças por isso, algumas pessoas que conheço simplesmente não gostaram de Ema. A mim esta foi uma personagem que não me aqueceu nem arrefeceu. Quanto aos restantes personagens, são todos farinha do mesmo saco e um pouco irritantes com a mania da importância ou com o facto de acharem que por não terem nascido em berço de ouro são apenas ralé.
Quanto a história em si, esta não existe. É-nos simplesmente apresentado o dia-a-dia de alguém com estatuto e de que forma pensa e gere a sua vida e a dos que o rodeiam. Para mais, Ema é diferente das personagens a que estamos habituadas pelo simples facto de não estar interessada em casamento ou em romance, estando a toda a hora a fugir deles até que há um momento em que se faz luz na sua cabecinha.
Foi um livro difícil de ler. Só bem depois de ter lido mais de metade do livro é que ganhei embalo e foi porque estiver a ler horas seguidas. Se continuasse a lê-lo aos poucos acho que nem para o ano o acabava. Foi sem dúvida um livro que preferia ter deixado para o final quando já tivesse o meu gosto pela autora mais consolidado.
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