sábado, 15 de novembro de 2014

Opinião - Breath, Annie, Breath

Ficha Técnica:
Autor: Miranda Kenneally
Páginas: 320
Editor: Sourcebooks Fire
ASIN: B00JPPNT68

Sinopse:
Annie hates running. No matter how far she jogs, she can’t escape the guilt that if she hadn’t broken up with Kyle, he might still be alive. So to honor his memory, she starts preparing for the marathon he intended to race.

But the training is even more grueling than Annie could have imagined. Despite her coaching, she’s at war with her body, her mind—and her heart. With every mile that athletic Jeremiah cheers her on, she grows more conflicted. She wants to run into his arms…and sprint in the opposite direction. For Annie, opening up to love again may be even more of a challenge than crossing the finish line.

"Breathe, Annie, Breathe is an emotional, heartfelt, and beautiful story about finding yourself after loss and learning to love. It gave me so many feels. Her best book yet." — Jennifer Armentrout, New York Times bestselling author of Wait for You

Opinião:
Breath, Annie, Breath foi uma viagem alucinante desde o início até ao fim.

Os personagens principais são Annie e Jeremiah (ou Jere), mas uma vez mais temos direito ao aparecimento de outros personagens. Penso que até agora a história de Annie seja uma das mais trágicas e mais difíceis de ultrapassar. Como é que se ultrapassa a morte da pessoa que mais amamos? Annie tenta ultrapassar a perda cumprindo a última vontade de Kyle, correr a maratona e chegar à meta. Para isso Annie inscreve-se num curso de corrida leccionado por Matt (Things I Can't Forget). É aqui que conhece Jere, o irmão de Matt.

O plano que Matt faz para que Annie siga até conseguir atingir o seu objectivo é também um plano que funciona para o seu crescimento. Com cada nova corrida, com cada nova meta a atingir, Annie vai também ultrapassando barreiras na sua vida, fazer amigos, abrir-se com eles, abrir-se com a mãe, aceitar que há sempre mais na vida, que não podemos ter medo de viver por nos podermos magoar porque depois pode ser tarde de mais.

Uma vez mais é fácil não falar do personagem masculino, não por ele não estar bem caracterizado ou não se interessante, mas porque não é ele que tem que crescer. Ele funciona como a alavanca que dá o impulso para que Annie se comece a desenvolver e se comece a libertar do passado. Afinal ele é alguém que vive no limite, sempre à procura de novos desafios e novas emoções. Ao contrário do que aconteceu nos livros anteriores, consigo relacionar-me tanto com a personagem feminina como com a masculina. No caso de Annie percebo perfeitamente aquilo que sente quando corre, a sensação de paz, o ter o pensamento focado no próximo passo e em nada mais. Já no caso de Jere percebo o seu vívio na adrenalina. A necessidade de se sentir sempre no limite.

Como não podia deixar de ser foi fantástico ver antigos personagens e ver onde as suas escolhas os levaram. Este livro esteve ao nível de Racing Savannah e só espero que a autora consiga manter a qualidade da escrita, não regredindo para o nível de um dos três primeiros livros.

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