segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Opinião - Infinity

Ficha Técnica:
Autor: Rachel Ward
Páginas: 256
Editor: Chicken House
ASIN: B0079IENF4

Sinopse:
Adam, Sarah and little Mia are living together, struggling with the fame of seeing “numbers” – the dates when people will die.

But something is about to tear them apart. During The Chaos, Mia swapped her number for another. Mia’s powerful new ability is highly desirable. Ruthless people are hunting her down. Everyone wants to live for ever ...

The third and final book in the thrilling, bestselling teen sci-fi series.

Opinião:
E chegamos ao fim de mais uma saga. Neste último livro ficamos a saber o que aconteceu depois da catástrofe descrita no final do livro dois. É-nos apresentado um mundo destroçado, caótico, onde não há ordem e cada um tem que lutar pela sua sobrevivência. Do mesmo modo Adam e Sarah lutam por se manterem unidos e incógnitos pois têm receio que além de andarem atrás deles alguém descubra o que se passa com Mia e tente raptá-la para a usar com propósitos maléficos.

Houve mudanças a nível da personalidade dos diferentes intervenientes na história. Adam tornou-se uma pessoa assustadiça, paranóica e com medo de tudo e de todos, e Sarah tornou-se uma pessoa mais calma, mais pacífica e aceitadora. Alguém que parece não ter uma vontade própria como acontecia anteriormente. Todas estas condições são fáceis de aceitar pelo leitor tendo em conta o que aconteceu aos dois protagonistas. No entanto ambos vão ter que ultrapassar as suas dificuldades e superar-se novamente se querem manter Mia protegia.

 Gostei da ideia que a autora concebeu para o vilão. Alguém com um poder semelhante ao de Mia, mas que não tem conhecimento das datas até elas serem trocadas e por isso pretende trocar novamente a sua data com a de outra pessoa, preferencialmente alguém com poder. Mia apesar de ser uma criança de dois anos é alguém bastante inteligente e desenvolvida que se nota ter uma percepção bastante alargada daquilo que se passa à sua volta, o que leva a que no final hajam repercussões para si. E é aqui que a autora acaba por introduzir um twist, de que eu não estava à espera, na forma da filha de Adam e Sarah, que acaba por resolver todos os problemas e mostra que existe sempre uma maneira de nos adaptarmos e de ultrapassarmos as dificuldades.

Gostei do final que a autora deu ao livro. Deu para perceber que muita coisa mudou, mas que a essência dos personagens se mantém e que aquilo que temiam acabou por não passar de um temor. Pelo menos até àquele momento.

Foi um livro que não acrescenta nada de propriamente novo à história. Mas compreendo que a autora quisesse dar um final, uma resolução à situação de Mia. Se bem que a mim não me fazia diferença se a autora tivesse decidido ficar pelo segundo livro. Apesar disso (de não achar o livro imprescindível) achei a história bem conseguida e um final adequado para a trilogia. Para quem leu os restantes e gostou acredito que vá também gostar deste.

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