Ficha Técnica:
Autor: John Green
Título Original: Will Grayson, Will Grayson
Páginas: 308
Editor: Asa
ISBN: 9789892328553
Tradutor: ?
Sinopse:
Evanston não fica muito longe de Naperville nos subúrbios de Chicago, mas os jovens Will Grayson e Will Grayson bem que podiam viver em planetas diferentes. Quando o destino os leva à mesma encruzilhada, os Will Graysons veem as suas vidas a sobreporem-se e a seguirem novas e inesperadas direções. Com um empurrão de amigos novos e velhos - incluindo o enorme e enormemente fabuloso Tiny Cooper, jogador ofensivo na equipa de futebol americano da escola e autor de musicais - Will e Will embarcam nas suas respetivas aventuras românticas e na produção épica do musical mais extraordinário da história.
Opinião:
Começo a pensar que a minha relação com este autor só pode ser de amor/ódio. Se por um lado adorei A Culpa Não é das Estrelas e o Teorema Katherine, por outro detestei À Procura de Alaska e Will e Will foi pelo mesmo caminho.
Tenho sérios problemas com livros com adolescentes totós, que se comportam como se tivessem 5 anos e não sabem aquilo que querem da vida. Enquanto que a história até é engraçada, e os temas até interessantes (o facto de se ser aceite ou não pela sociedade, o modo como a maneira como ela nos vê nos influência e uma série de situações mais) a concepção da mesma não me agradou de todo. Os personagens parecem exagerados ao limite, com tudo o que sentem a ser levado aos extremos, todas as suas acções parecem exageradas e cheias de fatalidades. Durante toda a história não houve uma única personagem com quem me conseguisse relacionar e sentisse ser interessante. E não falo enquanto adulta. Sinceramente não consigo ver o meu eu de 16 anos a gostar muito destes personagens visto que com essa idade já não tinha paciência para aturar a maior parte dos meus colegas.
Os Wills que nos são apresentados são bastante diferentes, mas ambos têm os seus problemas. Um deles vive com a política do não vou dizer nada, não me quero chatear, vou fazer o que me dizem porque não estou para fazer o que me apetece e ter que me chatear. O outro vive uma vida de depressão em que só se pensa em matar e acha que ninguém o entende e que tudo e todos estão contra ele. Sei que existem adolescentes assim e até adultos que se sentem desta maneira. E por norma tenho pena deles e gostava de os poder ajudar. Mas neste caso o autor só me conseguiu mesmo dar vontade de os esganar. Se houve um personagem ainda mais ou menos aceitável foi Tiny, que acaba por ser o catalisador para as mudanças observadas em ambos os Will. de qualquer modo também o achei um personagem mediocre.
Para concluir só posso dizer que vou ter que começar a ter muito cuidado quando decidir ler alguma coisa de John Green de modo a garantir que não leio mais nada da sua vertente detestável e para poder passar a ler apenas aqueles livros dele que se assemelham mais aos que gostei. O livro é interessante e provavelmente irá a agradar a quem não se importe de lidar com protagonistas irritantes.
Tenho sérios problemas com livros com adolescentes totós, que se comportam como se tivessem 5 anos e não sabem aquilo que querem da vida. Enquanto que a história até é engraçada, e os temas até interessantes (o facto de se ser aceite ou não pela sociedade, o modo como a maneira como ela nos vê nos influência e uma série de situações mais) a concepção da mesma não me agradou de todo. Os personagens parecem exagerados ao limite, com tudo o que sentem a ser levado aos extremos, todas as suas acções parecem exageradas e cheias de fatalidades. Durante toda a história não houve uma única personagem com quem me conseguisse relacionar e sentisse ser interessante. E não falo enquanto adulta. Sinceramente não consigo ver o meu eu de 16 anos a gostar muito destes personagens visto que com essa idade já não tinha paciência para aturar a maior parte dos meus colegas.
Os Wills que nos são apresentados são bastante diferentes, mas ambos têm os seus problemas. Um deles vive com a política do não vou dizer nada, não me quero chatear, vou fazer o que me dizem porque não estou para fazer o que me apetece e ter que me chatear. O outro vive uma vida de depressão em que só se pensa em matar e acha que ninguém o entende e que tudo e todos estão contra ele. Sei que existem adolescentes assim e até adultos que se sentem desta maneira. E por norma tenho pena deles e gostava de os poder ajudar. Mas neste caso o autor só me conseguiu mesmo dar vontade de os esganar. Se houve um personagem ainda mais ou menos aceitável foi Tiny, que acaba por ser o catalisador para as mudanças observadas em ambos os Will. de qualquer modo também o achei um personagem mediocre.
Para concluir só posso dizer que vou ter que começar a ter muito cuidado quando decidir ler alguma coisa de John Green de modo a garantir que não leio mais nada da sua vertente detestável e para poder passar a ler apenas aqueles livros dele que se assemelham mais aos que gostei. O livro é interessante e provavelmente irá a agradar a quem não se importe de lidar com protagonistas irritantes.
(Livro lido em parceria com o Segredo dos Livros)
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