Ficha Técnica:
Autor: M. J. Arlidge
Título Original: Pop Goes The Weasel
Páginas: 320
Editor: Topseller
ISBN: 9789898800343
Tradutor: Rui Azeredo
Sinopse:
O corpo de um homem é encontrado numa casa vazia.O seu coração foi arrancado e entregue à família. A detetive Helen Grace sabe que esta não será a última vítima de um assassino em série. Os media chamam-lhe Jack, o Estripador, mas ao contrário: este mata homens de família que vivem vidas duplas e enganam as suas mulheres.Helen consegue pressentir a fúria por detrás de cada assassínio. Mas o que ela nunca conseguirá prever é quão volátil na realidade este assassino é. Nem o que a aguarda no final desta caça ao homem.
Opinião:
Se há coisa que se pode dizer acerca dos livros desta série é que os acontecimentos são sempre surpreendentes. Surpreendentes na medida em que os assassínios que acontecem são sempre algo arrepiantes e têm uma explicação complexa acerca do porquê dos acontecimentos.
Após o livro anterior a maior parte dos personagens ainda se encontra a debater e a tentar ultrapassar tudo aquilo porque que passaram no caso anterior. A Helen tenta ultrapassar o facto de ter perdido alguém por quem se estava a apaixonar e a Charlie tenta lidar com os problemas que o confronto trouxe para o seu casamento. Estas condições fazem com que as personagens estejam algo desnorteadas e isso acaba sempre por se reflectir no seu trabalho.
Uma vez mais a equipa vai lidar com uma assassina em série, desta vez alguém que anda a caçar homens que utilizam o serviço de prostitutas. Esta assassina abre o peito às suas vítimas e em seguida retira-lhes cirurgicamente o coração, entregando-o em seguida aos familiares. De início começamos por ter apenas o ponto de vista de Helen e Charlie, bem como da assassina enquanto efectua os seus crimes. Contudo ao longo do livro vamos passando a conhecer melhor a assassina através do pouco que a mesma vai deixando escapar e começamos a perceber o porquê daquilo que faz.
Para mim a mais valia do livro foi isso mesmo, o facto de o autor ter conseguido com que eu fosse criando empatia para com a assassina. Ela não é de todo má pessoa, simplesmente é aquilo que a vida fez dela e apesar de matar alguém ser algo extremamente incorrecto a verdade é que ao longo do livro vamos deixando de a culpabilizar por aquilo que faz e queremos sinceramente que tudo possa correr pelo melhor para ela e que seja capaz de dar a volta à situação.
Claro que o livro tem outros aspectos positivos como os personagens em si e a maneira como enredo se vai desenrolando. O autor sabe manter bem o equilíbrio entre a quantidade de informação que passa, como a passa e em que alturas a passa, e entre o desenvolvimento dos personagens e os seus dramas pessoais.
Não posso deixar de fazer referência à Emília. Uma jornalista sem escrúpulos, que só pensa em subir na sua carreira sem se preocupar com quem tem que passar por cima para o conseguir. Digamos que de certa forma ela é o principal inimigo e tormento de Helen.
Este é então um segundo livro que faz jus ao primeiro e que deixa o leitor com imensa vontade de continuar a seguir a história de Helen.
Após o livro anterior a maior parte dos personagens ainda se encontra a debater e a tentar ultrapassar tudo aquilo porque que passaram no caso anterior. A Helen tenta ultrapassar o facto de ter perdido alguém por quem se estava a apaixonar e a Charlie tenta lidar com os problemas que o confronto trouxe para o seu casamento. Estas condições fazem com que as personagens estejam algo desnorteadas e isso acaba sempre por se reflectir no seu trabalho.
Uma vez mais a equipa vai lidar com uma assassina em série, desta vez alguém que anda a caçar homens que utilizam o serviço de prostitutas. Esta assassina abre o peito às suas vítimas e em seguida retira-lhes cirurgicamente o coração, entregando-o em seguida aos familiares. De início começamos por ter apenas o ponto de vista de Helen e Charlie, bem como da assassina enquanto efectua os seus crimes. Contudo ao longo do livro vamos passando a conhecer melhor a assassina através do pouco que a mesma vai deixando escapar e começamos a perceber o porquê daquilo que faz.
Para mim a mais valia do livro foi isso mesmo, o facto de o autor ter conseguido com que eu fosse criando empatia para com a assassina. Ela não é de todo má pessoa, simplesmente é aquilo que a vida fez dela e apesar de matar alguém ser algo extremamente incorrecto a verdade é que ao longo do livro vamos deixando de a culpabilizar por aquilo que faz e queremos sinceramente que tudo possa correr pelo melhor para ela e que seja capaz de dar a volta à situação.
Claro que o livro tem outros aspectos positivos como os personagens em si e a maneira como enredo se vai desenrolando. O autor sabe manter bem o equilíbrio entre a quantidade de informação que passa, como a passa e em que alturas a passa, e entre o desenvolvimento dos personagens e os seus dramas pessoais.
Não posso deixar de fazer referência à Emília. Uma jornalista sem escrúpulos, que só pensa em subir na sua carreira sem se preocupar com quem tem que passar por cima para o conseguir. Digamos que de certa forma ela é o principal inimigo e tormento de Helen.
Este é então um segundo livro que faz jus ao primeiro e que deixa o leitor com imensa vontade de continuar a seguir a história de Helen.
(Livro lido em parceria com o Segredo dos Livros)
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