domingo, 31 de dezembro de 2017

Opinião - (Don't You) Forget About Me

Ficha Técnica:
Autor: Kate Karyus Quinn
Páginas: 352
Editor: HarperTeen
ASIN: B00FJ3158Y

Sinopse:
Welcome to Gardnerville.

A place where no one gets sick. And no one ever dies.

Except...
There’s a price to pay for paradise. Every fourth year, the strange power that fuels the town exacts its payment by infecting teens with deadly urges. In a normal year in Gardnerville, teens might stop talking to their best friends. In a fourth year, they’d kill them.

Four years ago, Skylar’s sister, Piper, was locked away after leading sixteen of her classmates to a watery grave. Since then, Skylar has lived in a numb haze, struggling to forget her past and dull the pain of losing her sister. But the secrets and memories Piper left behind keep taunting Skylar—whispering that the only way to get her sister back is to stop Gardnerville’s murderous cycle once and for all.

Opinião:
Algo um pouco diferente daquilo que estou habituada a ler. Um tom um pouco mais sombrio do que aquilo para que normalmente me inclino. Contudo a premissa da história chamou-me a atenção e pensei, porque não? Além de que acho extremamente engraçado, e ao mesmo tempo irritante, o facto de que cada vez que leio o título o ler como a música.

Basicamente a autora apresenta-nos um local onde existe magia, sendo que esta magia faz com que as pessoas que vivem naquele local durem muito mais anos e não sofram das doenças que os afligiam no mundo exterior. Contudo tudo isto tem um preço. De quatro em quatro anos os adolescentes enlouquecem, mortes acontecem e gente acaba por ir parar ao reformatório.

Todo o mistério da narrativa gira à volta da Skylar e da Piper. Aos poucos vamos descobrindo o que aconteceu no Verão em que Piper fez com que uma série de pessoas se afogassem, o que a levou a cometer esse acto. E a verdade é algo que vai doer como tudo a Skylar e que vai deixar o leitor um bocado atordoado. É mais fácil perdermo-nos no esquecimento do que enfrentar a realidade. É mais fácil não ter que lidar com aquilo que nos magoa, até ao momento em que algo acontece e nós levamos um estalo tão grande que nos obriga a abrir os olhos e enfrentar os segredos que enterrámos bem enterrados.

Este acaba por ser um livro de descoberta. Não propriamente de autodescoberta, mas de redescoberta. Na realidade a personagem já sabia ou deduzia muitas das coisas que posteriormente vimos a descobrir. Existem algumas reviravoltas que podem apanhar o leitor desprevenido, pelo menos eu fui surpreendida.

Se por um lado gostei bastante do livro e o li quase de uma assentada, por outro achei que havia ali alturas em que a autora se perdia um bocado e não se explicava muito bem. E num local com alguma complexidade acho importante que as coisas sejam percebidas. Nomeadamente a história daquele local e a maneira como opera. Achei a maior parte das explicações um pouco atabalhoadas. Não é que não se perceba, mas é preciso fazer algum esforço para conseguirmos seguir o que está a ser dito, quando no geral o livro até é bastante fácil de ler.

Enfim, tendo em conta que é apenas o segundo livro da autora, tenho esperança que vá evoluindo com o tempo.

Sem comentários:

Enviar um comentário