sábado, 10 de março de 2018

Opinião - Alex, Approximately

Ficha Técnica:
Autor: Jenn Bennett
Páginas: 320
Editor: Simon Pulse
ASIN: B01GD9CJ64

Sinopse:
The one guy Bailey Rydell can’t stand is actually the boy of her dreams—she just doesn’t know it yet.

Classic movie fan Bailey “Mink” Rydell has spent months crushing on a witty film geek she only knows online as Alex. Two coasts separate the teens until Bailey moves in with her dad, who lives in the same California surfing town as her online crush.

Faced with doubts (what if he’s a creep in real life—or worse?), Bailey doesn’t tell Alex she’s moved to his hometown. Or that she’s landed a job at the local tourist-trap museum. Or that she’s being heckled daily by the irritatingly hot museum security guard, Porter Roth—a.k.a. her new archnemesis. But life is whole lot messier than the movies, especially when Bailey discovers that tricky fine line between hate, love, and whatever it is she’s starting to feel for Porter.

And as the summer months go by, Bailey must choose whether to cling to a dreamy online fantasy in Alex or take a risk on an imperfect reality with Porter. The choice is both simpler and more complicated than she realizes, because Porter Roth is hiding a secret of his own: Porter is Alex…Approximately.

Opinião:
Este livro foi, sem dúvida, uma surpresa positiva. Gostei bastante da história em si e dos personagens principais, a maneira como vão crescendo ao longo da narrativa. Nenhum dos personagens tem propriamente algo extremamente marcante nas suas vidas, que os torne disfuncionais. Ambos aprenderam já a aceitar e lidar com aquilo que a vida lhes trouxe. Pelo menos de um modo geral. Isto porque Bailey é daquelas pessoas que tem tendência para fugir aos conflitos, para andar de cabeça baixa e para passar despercebida. Claro que todas estas suas tendências começam a deixar de existir quando esta se começa a dar com Porter.

Nunca tiveram alguém que sem saberem bem porquê só o facto de estarem perto daquela pessoa levem a que se transformem em alguém completamente diferente porque ela simplesmente traz ao de cima o que de pior há dentro de vocês? Bem, basicamente é isso que o Porter faz à Bailey e é tão gratificante ver no final do livro a pessoa mais confiante em que esta se tornou graças às suas pequenas vitórias.

O Porter é também um amor de pessoa, pelo menos quando está para aí virado ou quando perder tempo a tentar conhecer as pessoas em vez de as julgar. Foi interessante aprender as suas diferentes facetas. O Porter é um personagem bastante complexo, com várias paixões e medos com que vai aprendendo a lidar ao longo do tempo. Tal como a Bailey o Porter tem a maior parte dos seus problemas ultrapassados, não há nada que interfira na sua relação com a Bailey, mas ele também vai crescer e aprender a tornar-se numa pessoa mais livre e capaz de redescobrir as suas paixões.

Gostei bastante dos personagens secundários que a história apresenta, existe uma história triste, mas mostra-nos que se nós não estivermos dispostos a ajudar-nos a nós próprios, ninguém nos vai conseguir ajudar. A história toda por trás do teatro também é bastante engraçada, e fiquei bastante triste por ver um dos personagens partir de forma tão abrupta.

A única coisa que me irritou solenemente foi desde o início sabermos que o Alex é o Porter e só no final do livro é que a Bailey se aperceber. Por favor. Houve ali uma parte extremamente óbvia e acho que a autora também podia ter tentado avançar com a história por aí. Tirando isto gostei bastante do livro e conto continuar a seguir a autora.

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