Ficha Técnica:
Autor: Veronica Roth
Páginas: 544
Editor: Katherine Tegen Books
ASIN: B00655U3WE
Sinopse:
One choice can transform you—or it can destroy you. But every choice has consequences, and as unrest surges in the factions all around her, Tris Prior must continue trying to save those she loves—and herself—while grappling with haunting questions of grief and forgiveness, identity and loyalty, politics and love.
Tris's initiation day should have been marked by celebration and victory with her chosen faction; instead, the day ended with unspeakable horrors. War now looms as conflict between the factions and their ideologies grows. And in times of war, sides must be chosen, secrets will emerge, and choices will become even more irrevocable—and even more powerful. Transformed by her own decisions but also by haunting grief and guilt, radical new discoveries, and shifting relationships, Tris must fully embrace her Divergence, even if she does not know what she may lose by doing so.
Tris's initiation day should have been marked by celebration and victory with her chosen faction; instead, the day ended with unspeakable horrors. War now looms as conflict between the factions and their ideologies grows. And in times of war, sides must be chosen, secrets will emerge, and choices will become even more irrevocable—and even more powerful. Transformed by her own decisions but also by haunting grief and guilt, radical new discoveries, and shifting relationships, Tris must fully embrace her Divergence, even if she does not know what she may lose by doing so.
Opinião:
Insurgent começa pouco depois dos acontecimentos finais de Divergent, assim sendo Tris e as restantes pessoas do seu grupo encontram-se em fuga para o único local em que existe a possibilidade de serem acolhidos, os Candidos. Aqui novas informações vão ser conhecidas o que vai colocar Tris no caminho que a levará à verdade por trás das acções dos Eruditos.
Este é um livro cheio de acção e revelações que encaminham os personagens e o leitor para uma realidade completamente diferente daquela que conhecem. Existem vários desenvolvimentos dos quais o leitor não está à espera e isso é um ponto a favor no livro.
Contudo, uma vez mais a autora não me conseguiu convencer. Principalmente por causa da personagem principal, a Tris. Continuo a não conseguir gostar dela e a acreditar naquilo que ela diz ser o que sente ou pensa. Após os acontecimentos de Divergent, a Tris está algo mudada. A perda da mãe e do pai e a morte de Will têm um impacto profundo na sua pessoa e na maneira como ela lida com as situações. E eu compreendo e aceito isso, contudo a maneira como Tris lida com toda esta situação não é convincente. Apesar de não conseguir pegar numa arma Tris está constantemente a colocar-se em risco, tem um desejo de morte enorme e hage de todas as formas menos a mais racional. Ela não é audaz ao longo do livro, é simplesmente idiota.
Quanto ao facto de ela ter uma parte dela que pertence à facção dos Abnegados, essa também não cola. Uma vez mais, por muito que a autora me tente fazer acreditar que a Tris faz tudo para o bem maior e para ajudar os outros a verdade é que a sensação que me transmite é que a Tris faz tudo por egoísmo. Ela quer ajudar os outros não porque se preocupe com eles porque sim porque não se quer ficar a sentir mal se não o fizer. Ela não quer recuperar a informação para que toda a gente saiba a verdade, mas sim porque acha que o fazendo se vai ficar a sentir melhor pois estará a seguir as pisadas dos seus pais.
Acho que dá para ter uma ideia do que pretendo dizer. Ao mesmo tempo as discussões constantes entre ela o Four começam a ser irritantes. Ambos guardam segredos um do outro, ambos colocam barreiras entre um e o outro, mas depois estão sempre a dizer que a culpa é do outro e não sabem assumir os seus próprios erros. Isto é algo bastante imaturo, e apesar de ser adequado à idade dos personagens não o é para a personalidade que a autora tenta transmitir. Ou seja, o desentendimento entre o casalinho roubou grande parte do interesse do leitor que deveria estar focado na história que realmente interessa.
Quanto ao final, achei-o decepcionante. Aquela explicação apresentada no final está ali muito mal amanhada e explicada. Parece que foi atirada para ali às três pancadas e sem fazer muito sentido. Espero sinceramente que a autora no próximo livro explique tudo aquilo um pouco melhor porque neste momento nada me faz muito sentido.
Esta continua a ser uma série sobre a qual não consigo perceber todo o zum zum que gira em torno dela. E tenho a sensação que não vai ser o terceiro livro que me vai fazer mudar de ideias.
Insurgent começa pouco depois dos acontecimentos finais de Divergent, assim sendo Tris e as restantes pessoas do seu grupo encontram-se em fuga para o único local em que existe a possibilidade de serem acolhidos, os Candidos. Aqui novas informações vão ser conhecidas o que vai colocar Tris no caminho que a levará à verdade por trás das acções dos Eruditos.
Este é um livro cheio de acção e revelações que encaminham os personagens e o leitor para uma realidade completamente diferente daquela que conhecem. Existem vários desenvolvimentos dos quais o leitor não está à espera e isso é um ponto a favor no livro.
Contudo, uma vez mais a autora não me conseguiu convencer. Principalmente por causa da personagem principal, a Tris. Continuo a não conseguir gostar dela e a acreditar naquilo que ela diz ser o que sente ou pensa. Após os acontecimentos de Divergent, a Tris está algo mudada. A perda da mãe e do pai e a morte de Will têm um impacto profundo na sua pessoa e na maneira como ela lida com as situações. E eu compreendo e aceito isso, contudo a maneira como Tris lida com toda esta situação não é convincente. Apesar de não conseguir pegar numa arma Tris está constantemente a colocar-se em risco, tem um desejo de morte enorme e hage de todas as formas menos a mais racional. Ela não é audaz ao longo do livro, é simplesmente idiota.
Quanto ao facto de ela ter uma parte dela que pertence à facção dos Abnegados, essa também não cola. Uma vez mais, por muito que a autora me tente fazer acreditar que a Tris faz tudo para o bem maior e para ajudar os outros a verdade é que a sensação que me transmite é que a Tris faz tudo por egoísmo. Ela quer ajudar os outros não porque se preocupe com eles porque sim porque não se quer ficar a sentir mal se não o fizer. Ela não quer recuperar a informação para que toda a gente saiba a verdade, mas sim porque acha que o fazendo se vai ficar a sentir melhor pois estará a seguir as pisadas dos seus pais.
Acho que dá para ter uma ideia do que pretendo dizer. Ao mesmo tempo as discussões constantes entre ela o Four começam a ser irritantes. Ambos guardam segredos um do outro, ambos colocam barreiras entre um e o outro, mas depois estão sempre a dizer que a culpa é do outro e não sabem assumir os seus próprios erros. Isto é algo bastante imaturo, e apesar de ser adequado à idade dos personagens não o é para a personalidade que a autora tenta transmitir. Ou seja, o desentendimento entre o casalinho roubou grande parte do interesse do leitor que deveria estar focado na história que realmente interessa.
Quanto ao final, achei-o decepcionante. Aquela explicação apresentada no final está ali muito mal amanhada e explicada. Parece que foi atirada para ali às três pancadas e sem fazer muito sentido. Espero sinceramente que a autora no próximo livro explique tudo aquilo um pouco melhor porque neste momento nada me faz muito sentido.
Esta continua a ser uma série sobre a qual não consigo perceber todo o zum zum que gira em torno dela. E tenho a sensação que não vai ser o terceiro livro que me vai fazer mudar de ideias.
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