Ficha Técnica:
Autor: Julie Lawson Timmer
Título Original: Five Days Left
Páginas: 416
Editor: ASA
ISBN: 9789892328898
Tradutor: Raquel Dutra Lopes
Sinopse:
Mara é uma advogada de sucesso, tem um casamento feliz, é uma mãe dedicada. Tem, também, uma doença devastadora que esconde do marido e da filha pequena. Ama-os demasiado para aceitar ser um fardo para eles. E tudo corre bem durante alguns anos. São anos maravilhosos mas sobre os quais paira a sombra da sua decisão aquando do diagnóstico: viverá enquanto puder manter-se digna. Agora que o seu corpo está finalmente a ceder, Mara estabelece um doloroso prazo: dentro de cinco dias, acabará com a sua própria vida.
A mais de mil quilómetros de distância, Scott tem também apenas cinco dias para cuidar de Curtis, um menino que acolheu em sua casa e que será agora novamente entregue à mãe, que está prestes a terminar uma pena de prisão. Foi com Scott que Curtis conheceu a estabilidade e o amor e desfrutou plenamente da infância pela primeira vez. O que o espera é uma angustiante incógnita. Para proteger Curtis, Scott tem agora de abdicar dele para sempre.
Mara e Scott são duas pessoas em contagem decrescente. Inesperadamente, as suas vidas vão cruzar-se e unir-se numa amizade que os acompanhará ao longo da semana mais difícil das suas vidas. E, no final dessa dura semana, qual deles estará feliz? Qual estará de luto? E qual deles terá desaparecido para sempre?
Opinião:
Este livro tinha tudo para ser bom, contudo no final deixou bastante a desejar face às expectativas com que o comecei a ler. Esta é a história de Mara e Scott. Pelo menos é isso que a sinopse dá a entender. Ambos têm 5 dias para continuar a viver a vida que conhecem e depois disso tudo pode mudar. Quando digo que a sinopse dá a entender algo significa que na realidade esta história é muito mais acerca de Mara do que de Scott. E isso é uma pena porque senti que a narrativa estava desequilibrada, parecia que a autora não conseguia dar tanta importância a uma situação como a outra e que não tinha capacidade para descrever ambas com a mesma profundidade.
A história é bastante simples e conta-nos o que vai acontecendo aos diferentes personagens durante estes últimos cinco dias, como é que a realidade destes últimos cinco dias os afecta e os faz mudar a sua maneira de estar na vida.
Mara passa o tempo a pensar se o que pretende fazer é o correcto ou não, e se por um lado eu acredito que para fazer o que ela pretende é preciso muita coragem, por outro lado achei que ela estava simplesmente à procura de uma saída fácil. A autora não conseguiu fazer-me decidir quanto ao prato da balança em que eu colocaria esta personagem. Pareceu-me alguém fraco e um pouco egoísta até. Também a filha de Mara me conseguiu tirar do sério. As crianças normalmente são dotadas de grande sensibilidade, e por isso são sempre sinceras e directas nas abordagens que fazem. Podem ser maldosas ou não, depende da sua personalidade. Segundo a descrição da filha de Mara, esta é uma boa criança, e por isso as suas acções não se adquam àquilo que nos é transmitido, visto a criança estar constantemente a ser maldosa para a mãe. Uma das poucas coisas que gostei na história de Mara foi a sua relação com o taxista, que é algo inesperado e baseado na compreensão e aceitação.
Quanto à história de Scott, não sei por ser mais curta e com menos tempo de antena achei-a um pouco mais equilibrada. Consigo compreender as atitudes da maior parte dos personagens envolvidos, se bem que nem sempre concorde com elas. Contudo também houve algumas coisas que me fizeram comichão, nomeadamente a atitude da sua esposa face à situação de Curtis e a incapacidade de amar outro ser humano que não de sangue. Se bem que o cúmulo é chegar à última página e esta ter tido uma revelação.
Apesar de todos estes contratempos este é um livro que se lê bem. A escrita da autora é acolhedora e cativa o leitor tornando a narrativa fluída e fácil de seguir. Foi um livro agradável de se ler, com temáticas interessantes mas que fica aquém das expectativas.
A história é bastante simples e conta-nos o que vai acontecendo aos diferentes personagens durante estes últimos cinco dias, como é que a realidade destes últimos cinco dias os afecta e os faz mudar a sua maneira de estar na vida.
Mara passa o tempo a pensar se o que pretende fazer é o correcto ou não, e se por um lado eu acredito que para fazer o que ela pretende é preciso muita coragem, por outro lado achei que ela estava simplesmente à procura de uma saída fácil. A autora não conseguiu fazer-me decidir quanto ao prato da balança em que eu colocaria esta personagem. Pareceu-me alguém fraco e um pouco egoísta até. Também a filha de Mara me conseguiu tirar do sério. As crianças normalmente são dotadas de grande sensibilidade, e por isso são sempre sinceras e directas nas abordagens que fazem. Podem ser maldosas ou não, depende da sua personalidade. Segundo a descrição da filha de Mara, esta é uma boa criança, e por isso as suas acções não se adquam àquilo que nos é transmitido, visto a criança estar constantemente a ser maldosa para a mãe. Uma das poucas coisas que gostei na história de Mara foi a sua relação com o taxista, que é algo inesperado e baseado na compreensão e aceitação.
Quanto à história de Scott, não sei por ser mais curta e com menos tempo de antena achei-a um pouco mais equilibrada. Consigo compreender as atitudes da maior parte dos personagens envolvidos, se bem que nem sempre concorde com elas. Contudo também houve algumas coisas que me fizeram comichão, nomeadamente a atitude da sua esposa face à situação de Curtis e a incapacidade de amar outro ser humano que não de sangue. Se bem que o cúmulo é chegar à última página e esta ter tido uma revelação.
Apesar de todos estes contratempos este é um livro que se lê bem. A escrita da autora é acolhedora e cativa o leitor tornando a narrativa fluída e fácil de seguir. Foi um livro agradável de se ler, com temáticas interessantes mas que fica aquém das expectativas.
(Livro lido em parceria com o Segredo dos Livros)