domingo, 29 de março de 2015

Sunday's Quotes (86)

“Eleanor was right. She never looked nice. She looked like art, and art wasn't supposed to look nice; it was supposed to make you feel something.” ―  Rainbow Rowell, Eleanor & Park

sexta-feira, 27 de março de 2015

Opinião - Tempting the Bodyguard

Ficha Técnica:
Autor: J. Lynn
Páginas: 262
Editor: Entangled: Brazen
ASIN: B00JTJ2F2O

Sinopse:
He can protect her from everyone except himself.

Alana Gore is in danger. A take-no-prisoners publicist, her way with people has made her more than a few enemies over the years, but a creepy stalker is an entirely different matter. She needs a bodyguard, and the only man she can ask is not only ridiculously hot, but reputed to have taste for women that goes beyond adventurous.

Chandler Gamble has one rule: don't protect anyone you want to screw. But with Alana, he's caught between his job and his increasingly hard libido. On one hand, Alana needs his help. On the other, Chandler wants nothing more than to take the hot volcano of a woman in hand. To make her writhe in pleasure, until she's at his complete mercy.

She needs protection. He needs satisfaction. And the moment the line is crossed, all hell will break loose...

Opinião:
Sou sincera quando digo que não estava propriamente à espera que estes dois personagens se fossem envolver. No livro anterior eles interagem por duas vezes e em nenhuma delas nos é transmitida a sensação de que poderia haver algum tipo de emoção envolvida no relacionamento destes dois personagens.

Tenho que confessar que dos três irmãos o Chandler é o meu preferido devido à sua personalidade. Ele adora picar as pessoas, seja com a verdade ou não. Adora fazer as pessoas perderem o controlo com as suas tiradas, o que não poderia ser mais perfeito visto que a Alana adora ter tudo controlado e dentro das regras.

Se por um lado o Chandler foi a personagem de que mais gostei a Alana foi a de que eu menos gostei. Ou se calhar até gosto da personagem, não gostei foi do que a autora fez com ela. Depois de tudo aquilo que ouvimos sobre esta personagem no livro anterior é difícil visualizá-la como uma pessoa mais moderada e que toma em consideração os sentimentos das outras pessoas. Não é que eu não acredite que existam pessoas assim, elas existem, simplesmente achei que o lado mais suave de Alana foi apresentado muito rapidamente e manteve-se à tona na maior parte da narrativa. Na minha opinião deveria ter sido exactamente ao contrário.

De qualquer modo não deixa de ser uma leitura divertida e era essa a intenção desde o início. Foi engraçado ficar a conhecer os três irmãos Gamble e as usas respectivas.

terça-feira, 24 de março de 2015

Opinião - Saga I

Ficha Técnica:
Autor: Brian K. Vaughn
Ilustrador: Fiona Staples
Páginas: 48
Editor: Image Comics
ASIN: B00CHT7IYI

Sinopse:
Star Wars-style action collides with Game of Thrones-esque drama in this original sci-fi/fantasy epic for mature readers, as new parents Marko and Alana risk everything to raise their child amidst a never-ending galactic war.

Opinião:
Sou sincera, não sou nenhum entendida em BD. Não sei como é suposto analisar uma BD, o que faz de uma BD uma boa BD e de uma má BD uma má BD. Então porque raio estou aqui a tentar dar uma opinião sobre BD? Pois, eu tenho um bocadinho a mania dos desafios, e num deles o desafio para este mês é ler um tipo de literatura a que não estejamos habituados, dái a BD.

Decidi ler Saga, porque toda a gente fala bastante bem desta BD. Ela parece ter milhões de fãs e já ganhou uma série de prémios. Logo, achei que era uma boa ideia começar com algo que tem tantos fãs. A probabilidade de ficar cativada seria muito maior. Contudo, confesso que não percebo todo o zum zum. Ou se calhar até percebo. Este primeiro volume não me cativou e deixou completamente rendida à história e personagens, mas a verdade é que quando cheguei ao fim pensei: Já? Não pode! E voltei ao início para confirmar que na relidade já tinha lido quase as 50 páginas que compõem o primeiro volume.

Acredito que o facto de não me ter sentido cativada tenha a ver com o facto de que este é o primeiro volume. A maior parte dos personagens estão a ser apresentados, bem como os acontecimentos que levaram ao momento presente. E mesmo assim ficou tanto por dizer que uma pessoa até se sente desorientada. Os desenhos são bastante interessantes, gosto dos traços e das emoções que transparecem nas faces dos personagens, o que torna a história mais emocionante. Ao mesmo tempo achei os seres que compõem os doi smundos algo estranhas e de certa forma "assustadoras", mas ao mesmo tempo interessantes.

Certas passagens chocaram-me um pouco por serem algo gráficas. Apesar de estar habituada a isso na literatura a verdade é que vêr as coisas com os meus olhos no papel e não na minha imaginação foi um pouco estranho. Possivelmente por não estar habituada.

Tenciono continuar a ler esta BD, até porque tenho esperança de me vir a apaixonar por ela como todas as outras pessoas que já a lêem.

domingo, 22 de março de 2015

Sunday's Quotes (85)

“You're alive only once, as far as we know, and what could be worse than getting to the end of your life and realizing you hadn't lived it?” ―  Edward Albee

sábado, 21 de março de 2015

Opinião - A Cidade dos Anjos Caídos

Ficha Técnica:
Autor: Cassandra Clare
Título Original: City of Fallen Angels
Páginas: 312
Editor: Planeta
ISBN: 9789896572464
Tradutor: Irene Daun e Lorena & Nuno Daun e Lorena

Sinopse:
A Guerra Mortal acabou e Clary Fray está de volta a Nova Iorque, entusiasmada com todas as novas possibilidades que se apresentam à sua frente. Está a treinar para ser uma Caçadora de Sombras e poder usar o seu poder único. A mãe vai casar-se com o amor da sua vida. E, mais importante do que tudo o resto, Clary já pode finalmente chamar a Jace seu namorado.

Mas tudo tem o seu preço.

Alguém anda a assassinar Caçadores de Sombras, provocando tensões que podem conduzir a uma segunda guerra sangrenta. O melhor amigo de Clary, Simon, não pode ajudá-la. A mãe dele acabou de descobrir que o filho é um vampiro e, agora, Simon não tem casa onde viver. Para onde quer que se vire, alguém o quer do seu lado, a ele e ao poder da maldição que lhe está a destruir a vida. E eles estão dispostos a fazer o que for preciso para conseguirem aquilo que pretendem. Para agravar as coisas, Simon anda com duas belíssimas e perigosas raparigas – e nenhuma delas sabe da existência da outra.

Opinião:
E pronto. Eu sabia que me devia ter ficado pelos três livros que consistem da trilogia original. Porque raio é que eu fui meter na cabeça que tinha que ler os outros três para ficar com a histórica completa? Estes são daqueles livros que provam que muitas vezes o autor devia ter ficado quieto e os leitores não o deveriam ter incentivado a escrever mais livros sobre os mesmo personagens.

Depois do final fantástico que tivemos no livro anterior, a vida continua a decorrer normalmente (dentro dos possíveis), para cada uma das personagens que já conhecemos. Claro que algo de trágico tinha que acontecer, e claro que tinha que estar ligado a Clary e a Jace, afinal eles são os preferidos dos leitores e os protagonistas principais e super especiais da história. Se a autora tinha mesmo que continuar a escrever neste tempo acho que teria sido mais inteligente criar um novo mal, um novo problema, e que esse problema afectasse os personagens principais mas fosse dirigido a uma outra pessoa do grupo.

Se a história teve alguns pontos interessantes? Sim teve, sempre que o Simon entrava em cena ou sempre que a cena era sobre o Simon a coisa tornava-se interessante. Ver como ele está a lidar com todas as coisas que estão a acontecer consigo, e as novas possibilidades que a sua transformação traz para a sua vida é interessante. Ver como a sua relação com a Isabel se desenvolve e como pode vir a tornar-se algo mais é interessante. Ver os momentos que vão partilhando é ternorento. Ver como o Jace continua a insistir que não é bom o suficiente para Clary e como herdou tudo do seu pai adoptado é extremamente irritante.

Assim sendo vou concerteza continuar a série e ler os dois livros que me faltam porque tenho tendências masoquistas e gosto imenso de perder tempo com coisas que não valem a pena.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Opinião - Tempting the Player

Ficha Técnica:
Autor: J. Lynn
Páginas: 205
Editor: Entangled: Brazen
ASIN: B00BFQDGN6

Sinopse:
He's a player on and off the field...

Chad Gamble, all-star pitcher for the Nationals, is one of the best players on—and off—the field. And right now, the notorious bad boy wants Bridget Rodgers. But with her lush curves and snappy comebacks, the feisty redhead is the kind of woman a man wants to settle down with…and that’s the last thing Chad needs.

When the paparazzi catch them in a compromising position, Chad’s manager issues an ultimatum: clean up his act or kiss his multi-million dollar contract goodbye. To save his career, his meddling publicist says he'll have to convince everyone Bridget isn’t just his flavor of the week, but his girlfriend.

Being blackmailed into a fake relationship with Chad Gamble isn’t easy, especially when the sizzling physical attraction between them is undeniable. With a month to go on their arranged pretense, it's going to take every ounce of willpower they have not to fall into bed together...or in love.

Opinião:
Neste livro ficamos a conhecer a história de Chad, o irmão do meio da família Gambler. Chad é o irmão mais divertido da família e aquele que tem a fama de ser um completo playboy. Assim sendo não é de estranhar que assim que ele põe os olhos em cima de Bridget não descanse enquanto não conseguir ficar com ela.

Gostei tanto da personalidade de Chad como da de Bridget. Ele é brincalhão, mas ao mesmo tempo é atencioso e preocupa-se com o bem estar dos outros. Já Bridget tem uma personalidade contagiante. Adorei o facto de ela só se sentir bem rodeada de cores e ser isso que a distingue. A maneira como ambos lidaram com o namoro forçado foi engraçada, tentando resistir à tentação, mas ao mesmo tempo não o querendo fazer. Cada um teve o seu modo de ultrapassar a situação. Contudo no final, como não poderia deixar de ser, acabou por acontecer alguma coisa que os separou. Achei que foi um golpe bem pensado da parte da autora fazer com que a pessoa que os meteu naquela alhada fosse também a pessoa que acabou por resolver a situação.

Esta pessoa é a publicista de Chad e não a posso deixar de referir pois a mulher é completamente intragável. Completamente sem escrúpulos a única coisa que quer é assegurar que consegue obter os melhores resultados e que o seu trabalho é concluído com sucesso.

Uma vez mais não é um livro extraordinário, no entanto é o ideal para quem quer ler algo para relaxar e que gosta deste tipo de literatura romântica com um bocadinho de sexo à mistura.

domingo, 15 de março de 2015

Sunday's Quotes (84)

“You never know when it will be the last time you'll see your father, or kiss your wife, or play with your little brother, but there's always a last time. If you could remember every last time, you'd never stop grieving.” ―  Jonathan Tropper, This is Where I Leave You

sábado, 14 de março de 2015

Opinião - Tempting the Best Man

Ficha Técnica:
Autor: J. Lynn
Páginas: 136
Editor: Entangled: Brazen
ASIN: B00BQMQG3Q

Sinopse:
She'll make him lose control...

Madison Daniels has worshipped her brother's best friend since they were kids. Everyone thinks she and Chase Gamble would make the perfect couple, but there are two major flaws in their logic. 1) Chase has sworn off relationships of any kind, and 2) after blurring the line between friends and lovers for one night four years ago, they can't stop bickering.

Forced together for her brother's wedding getaway, Chase and Madison decide to call a truce for the happy couple. Except all bets are off when they're forced to shack up in a tacky 70’s honeymoon suite and survive a multitude of "accidents" as the family tries to prove their "spark" can be used than for more than fighting. That is, if they don't strangle each other first…

Opinião:
Uma leitura agradável. Madison, ou Maddie, sempre teve uma paixão desmesurada pelo melhor amigo do irmão, Chase, desde que se lembra. No entanto ele nunca lhe deu qualquer indicação de que tinha interesse nela, a não ser uma noite distante em que os dois se enrolaram e ele acabou a fugir dela alegando que estava bêbedo. Agora que os dois se encontram a partilhar a mesma cabine durante quatro dias, enquanto decorre o casamento do irmão de Maddie alguém vai ter que ceder.

Apesar de o livro ser bastante pequenino aquilo que de pior poderia acontecer não acontece, o não haver tempo suficiente para criar uma ligação estável e palpável entre os dois personagens. A autora foi inteligente em escolher dois personagens que já têm um passado em comum, porque a ligação já lá está ainda antes de o livro começar, a autora não teve que a criar de raiz, apenas teve que conseguir transmitir ao leitor a sensação que a ligação já existia antes de começarmos a ler a história. E efectivamente a autora consegue fazê-lo.

Claro que o livro não é propriamente original, toda aquela situação do não poder namorar com a irmã do meu melhor amigo já está mais que vista. No entanto a autora fê-la resultar, pois utilizou também o passado dos irmãos Gambler para justificar esta paranóia do não sou suficientemente bom. Acho que até eu se tivesse tido aquele passado não iria sentir-me muito confortável com qualquer tipo de relação.

A maior características dos personagens é serem todos, de certa forma, algo excêntricos. O que torna o livro quase todo numa risota. Desde os pais de Maddie, aos irmãos de Chase, não há ninguém que não goste de meter a colherada ou mandar a sua piada. Como não podia deixar de ser no final temos os famosos mal entendidos, mas as coisas acabam por se resolver de uma maneira algo natural e espirituosa.

Não é um livro bom, mas serve para divertir e passar o tempo.

terça-feira, 10 de março de 2015

Opinião - Fraturado

Ficha Técnica:
Autor: Karin Slaughter
Título Original: Fractured
Páginas: 426
Editor: TopSeller
ISBN: 9789898626844
Tradutor: Pedro Garcia Rosado

Sinopse:
Abigail Campano chega a casa e entra num cenário de pesadelo. Uma janela partida, uma pegada de sangue na escada e, a visão mais devastadora de todas, a sua filha adolescente morta no chão. Sobre ela está um homem com uma faca ensanguentada na mão. A luta que se segue vai mudar a vida de Abigail para sempre.Quando a polícia local comete um erro que não só ameaça a investigação mas também coloca em perigo a vida de uma jovem, o caso é entregue ao agente especial Will Trent do Georgia Bureau of Investigation. Will terá como parceira a detetive Faith Mitchell, do Departamento de Polícia de Atlanta, que logo no primeiro encontro lhe mostra que não é a sua maior fã.Sob o calor implacável do verão de Atlanta, Will e Faith percebem que só trabalhando juntos conseguirão travar o homicida brutal que tem como alvo uma das comunidades mais ricas e privilegiadas da cidade. Antes que seja tarde demais.

Opinião:
Neste livro continuamos a seguir Will Trent enquanto desvenda mais um caso. Ao mesmo tempo ficamos a conhecer mais acerca da própria vida de Will antes de se ter tornado um agente do GBI, bem como mais detalhes acerca do "mal" que o aflige. É-nos apresentada ainda uma nova personagem que irá fazer parte dos próximos livros, pois vai-se tornar parceira de Will, a detective Faith. Ao mesmo tempo Angie, passa a ter um papel mais secundário e quase não aparece, o que por um lado é triste, visto que ela tem uma personalidade cativante, mas por outro é positivo, visto que o que eu gostava mesmo é que ela saísse de vez da vida de Will visto que não sinto que ela traga algo de positivo para o crescimento e desenvolvimento da personagem principal.

Se há algo que continua a cativar o leitor é a maneira de pensar de Will e de como chega às conclusões e consegue resolver os enigmas que lhe vão aparecendo. É interessante perceber como é que pensa e se organiza uma pessoa que tem as dificuldades que ele tem. Ao mesmo tempo é um abre olhos para muita gente perceber que lá por uma pessoa ter dificuldades em ler e escrever não quer dizer necessariamente que seja burro. Em especial neste livro esta situação é abordada diversas vezes e de diferentes pontos de vista pois tanto a vítima como o culpado sofrem dislexia. Achei que foi uma boa aposta da autora o focar-se neste tema de modo a conseguir aproximar o leitor do protagonista e ao mesmo tempo fazer com que o protagonista fique a conhecer-se melhor.

As personagens continuam também a ser interessantes, mesmo aquelas com que menos lidamos. A autora faz um bom trabalho a apresentá-las sem que deixe transparecer se são ou não os culpados. Assim sendo até ao final do livro não temos qualquer ideia de quem possa ser o culpado o que deixa o leitor frustrado, mas num bom sentido.

Tenho curiosidade em continuar a seguir os casos deste detective, assim sendo aguardo o próximo livro da série.

(Livro lido em parceria com o Segredo dos Livros)

domingo, 8 de março de 2015

Sunday's Quotes (83)

“My yesterdays are disappearing, and my tomorrows are uncertain, so what do I live for? I live for each day. I live in the moment. Some tomorrow soon, I'll forget that I stood before you and gave this speech. But just because I'll forget it some tomorrow doesn't mean that I didn't live every second of it today. I will forget today, but that doesn't mean that today didn't matter.” ―  Lisa Genova, Still Alice

sábado, 7 de março de 2015

Opinião - Valentine

Ficha Técnica:
Autor: Samantha Young
Páginas: 88
ASIN: B00TJ3G4U4

Sinopse:
Joss & Braden. Ellie & Adam. Jo & Cam. Olivia & Nate. Hannah & Marco. Shanon & Cole. And one Valentine’s Day they’ll never forget.
It’s Valentine’s Day! How do Joss & Braden, Ellie & Adam, Jo & Cam, Olivia & Nate, Hannah & Marco and Shannon & Cole keep the fire burning in their relationships while trying to juggle busy careers and the joyful chaos of parenthood? Find out in VALENTINE, six sexy and emotional short stories, one for each couple in the On Dublin Street series so far, making up a short novella about one very special day.

VALENTINE: An On Dublin Street Novella is a special gift to fans of the series in thanks for supporting HERO, her first standalone contemporary romance.

Opinião:
Neste pequeno livro temos direito a 6 contos, um acerca de cada casal da série On Dublin Street da autora. Foi um prazer voltar a ver os personagens de que tanto gosto enquanto espero pelo próximo livro da autora. Gostei principalmente do facto de a autora não nos ter mostrado em todos os casos acontecimentos e dias de São Valentim felizes. Isto não porque não gosto dos personagens, mas porque acho que seria pouco credível tudo correr às mil maravilhas para todos os casais. Toda a gente tem problemas.

No primeiro conto temos direito a uma espreitadela ao mundo da Joss e do Braden. Adorei este pequeno conto, não tanto por ter o prazer de ver como a relação dos dois evolui e como eles continuam a gostar tanto um do ouro, mas mais por poder ter interagido com os dois filhos deles, a Beth e o Luke. Principalmente a Beth é uma personagem fenomenal e digo desde já que iria adorar um livro contado do ponto de vista dela. Iria ser algo hilariante! 

Quanto ao conto da Ellie e do Adam, foi engraçado ver como após 11 anos de casamento ainda existem coisas que o Adam não conhece ou percebe totalmente acerca da Ellie. Lá por uma rapariga ser romântica não quer dizer que de vez em quando não goste de um pouco de loucura na sua vida. Foi engraçado ver a Ellie a amuar porque o Adam não queria fazer loucuras com ela, até que acabou por ceder e ficou toda a gente feliz.

O conto da Jo e do Cam foi um dos mais difíceis de ler. Apesar de tudo aquilo porque passaram e tudo aquilo que tiveram que enfrentar de modo a ficarem juntos os problemas não desapareceram. Outro surgiram que podem acabar por destruir a relação que construíram. Cam tem um novo trabalho e ao mesmo tempo trabalha por conta própria, a Jo e a Belle raramente o vêem, e a interacção existente é quase nenhuma. Isso acaba por criar um fosso entre o casal que só muito a custo irá ser transposto. Este conto lembra-nos que uma relação tem que ser construída e acarinhada todos os dias. Não devemos tomar as coisas por garantidas. Foi um conto que ao início me deixou triste pelo estado em que as coisas estavam, mas depois me deixou com o coração quente.

Quanto à Liv e ao Nate, também tiveram ali um pequeno precalço, mas nada tão drástico como o caso da Jo e do Cam. Foi engraçado ver como a Liv se torna refilona quando o Nate não lhe dá a atenção devida, e como ele se percebe quando não lhe dá a atenção devida e pede desculpa por isso. A maneira como acabam por resolver definitivamente a situação leva a que o leitor ainda dê umas quantas gargalhadas. Contudo, o que fez o meu dia foi voltar a ver o lado mais nerd destes dois personagens.

Quanto à Hannah e ao Marco, o conto deles foi fofinho, mas não achei que tivesse contribuído com nada de diferente ou especial. Enquanto que nos anteriores revemos determinados factores que e características dos personagens que ultimamente não temos oportunidade de ver ou ficamos a ter uma melhor visão de como as relações evoluíram a verdade é que neste conto não acontece nada do género. Não me parece acontecer propriamente algo de relevante. E assim foi um dos contos que menos se destacou.

Por fim temos o conto da Shannon e do Cole. Este conto à semelhança do anterior não teve assim grande impacto em mim. Provavelmente porque a relação do Cole e da Shannon é recente e consequentemente ainda estão naquela faze em que é tudo maravilhoso e perfeito. De qualquer modo deu para ver uma Shannon mais confiante e brincalhona. Gostei do seu lado mais maduro e de ter deixado de ser uma menina assustada e ter passado a alguém que confia em si mesma e é também capaz de confiar nos outros.

Outra coisa que me fez adorar os contos? O facto de finalmente conseguir ter uma "lista" de quem é filho de quem:
Joss e Braden - Beth, Luke e a Ellie (que está por nascer)
Ellie e Adam - Will e Bray
Jo e Cam - Belle
Olivia e Nate - Lily e January
Hanna e Marco - Sophia e Jarrod

quarta-feira, 4 de março de 2015

Opinião - Um, Dó, Li, Tá

Ficha Técnica:
Autor: M. J. Arlidge
Título Original: Eeny Meeny
Páginas: 336
Editor: Topseller
ISBN: 9789898626783
Tradutor: Rui Azeredo

Sinopse:
DOIS REFÉNS. UMA BALA. UMA DECISÃO TERRÍVEL. SACRIFICARIA A SUA VIDA PELA DE OUTRA PESSOA?

Uma jovem rapariga surge dos bosques após sobreviver a um rapto aterrador. Cada mórbido pormenor da sua história é verdadeiro, apesar de incrível. Dias mais tarde é descoberta outra vítima que sobreviveu a um rapto semelhante.

As investigações conduzem a um padrão: há alguém a raptar pares de pessoas que depois são encarcerados e confrontados com uma escolha terrível: matar para sobreviver, ou ser morto.

À medida que mais situações vão surgindo, a detetive encarregada deste caso, Helen Grace, percebe que a chave para capturar este monstro imparável está nos sobreviventes. Mas a não ser que descubra rapidamente o assassino, mais inocentes irão morrer?

Um jogo perigoso e mortal num romance de estreia arrebatador e de arrasar os nervos, que lembra filmes como Saw, Enigma Mortal e A Conspiração da Aranha.

Opinião:
Parece que de certa forma está na moda policiais ou thrillers em que o detective ou a detective têm alguns problemas, assim para o algo graves e estranhos. Enquanto que noutros livros, como por exemplo do Donato Carrisi, as consequências do trauma sofrido pela personagem principal são compreensíveis e é fácil ao personagem sentir uma ralação com ela, neste caso achei que as acções que a protagonista pratica em relação ao trauma sofrido não estão bem explicadas ou contextualizadas. Isto leva a que o leitor sinta alguma estranheza e talvez até aversão para com as suas acções.

Ultrapassada esta estranheza inicial é fácil começar a entrar na narrativa. Os acontecimentos são bastante interessantes. Principalmente o modo como o assassino que não é assassino leva a cabo os seus intentos. Gostei de que o autor mostrasse sempre um pouco do que acontece antes de as vítimas serem levadas e terem que enfrentar a escolha de matar ou morrerem. Esta opção fez com que o leitor se senti-se mais próximo dos personagens e sofresse com a sua situação. A opção de o autor abordar o que lhes acontece depois de serem raptados foi uma boa aposta, pois permite ao leitor sentir empatia com os personagens e sentir que o criminoso deve ser apanhado a todo o custo.

Quanto aos personagens, achei alguns interessantes e outros passam algo despercebidos. Sem dúvida que a maior ligação que sentimos é com a detective Helen Grace. Contudo alguns dos seus associados também têm direito ao seu tempo de antena e permitem ao leitor ter uma relação mais estreita com os mesmos. O que é importante no desenrolar da narrativa. O modo como o autor fez a história avançar, transmitindo alguns pedaços de informação juntamente com muita acção, faz com que o leitor avance facilmente na narrativa e não se sinta maçado quanto à mesma.

Há alguns pontos na narrativa que achei bastante semelhantes a outros policiais. Um deles já referi no início, mas há outros, como o facto de a personagem principal se aperceber que até gosta de outra determinada pessoa, mas quando isso acontece já é tarde de mais, ou o facto de que durante a narrativa vão-nos sendo contados determinados acontecimentos que se nota estarem a ocorrer no passado, mas sem se ter muito bem a certeza a quem respeitam. Sou sincera quando digo que a fórmula utilizada pelo autor me lembra bastante Donato Carrisi. Não sei quem é que foi beber a quem, nem se isso realmente aconteceu, mas noto que há muitas semelhanças entre os dois estilos e isso fez-me alguma confusão.

Não posso deixar ainda de referir o final que foi algo estranho. Não estava nada à espera da revelação final e achei que o autor poderia ter criado um vilão mais consistente e intimidador. O desfecho foi muito simples depois de tudo o que acontece ao longo da narrativa.

Independentemente disso, é um livro bastante agradável, fácil de ler e que mantém o leitor agarrado à narrativa praticamente desde o início até ao final.

(Livro lido em parceria com o Segredo dos Livros)