sexta-feira, 30 de março de 2018

Opinião - Lucas e Logan

Ficha Técnica:
Autor: Jay McLean
Série: Preston Brothers, #1 e #2
Páginas: 354 e 394
Editor: Amazon Digital Services
ASIN: B01M09N9BG e B074SF2HMJ

Sinopse:
Lucas:
In a sprint, every millisecond counts.
When you’re waiting for love, those milliseconds can feel like eons.

High school senior Lucas Preston has it all: star of the track team, a scholarship waiting for him, an apartment to himself and a revolving door of girlfriends. He also has an older sister, five younger brothers and a father who relies on him to make sure those brothers don’t kill each other.
His saving grace? Lois “Laney” Sanders, a girl he started to fall in like with when he was just eleven.
A girl who became his best friend, his confidant, his courage.

It took only sixteen clicks and eight seconds for Lucas to realize that his like for Laney had turned into love.
Eight life-changing seconds.
It’s also the exact length of time it took to lose her.


Logan:
As a kid, Logan Preston was a brat.
Through his teens, he became the bad boy.
Now, at nineteen, no one knows what the hell to expect.

High school dropout, Logan Preston is a good-for-nothing stoner. A black sheep.
A disappointment.
The worst Preston Punk of the lot.
At least that’s how everyone in his small town makes him feel.
But Logan Preston has secrets.
Secrets so dark and so deep below the surface that the only way he can fight them is to stay high, high, high.
He wears cockiness as a mask.
Arrogance as his armor.
Until one girl, one night, asks one life-changing question:
What's beneath the bravado, Logan Preston?

Opinião:
E como eu acho que sou especial comecei a ler o spin-off antes da série original. Contudo só me apercebi disto ia já a meio do primeiro livro, pelo que decidi terminá-lo, ler o segundo livro da série e depois ler então a série original.

Esta série acerca dos irmãos Preston, dos quais Lucy é a única rapariga e também a irmã mais velha (a sua história é contada na série More Than). O Lucas é o mais velho dos rapazes, depois temos o Leo, o Logan, o Licoln e o Liam e por fim o Lachlan

Gostei bastante de ambas as histórias, mas um pouco mais da do Logan do que da do Lucas. Durante o seu livro o Lucas não lida propriamente com algo traumático que lhe aconteceu no passado. É verdade que ele teve uma vida difícil depois da morte da sua mãe, tal como qualquer um dos seus irmãos, mas a realidade é que nada que possa ser considerado extremamente traumático aconteceu. No seu livro acaba por ser mais a Lois que tem algo a ultrapassar de modo a que possa ser feliz. E aquilo que lhe acontece não é propriamente fácil de ultrapassar. É preciso ter muita coragem e força de vontade.

É fácil falarmos quando as coisas não acontecem a nós próprios. É muito mais difícil tomar uma atitude quando somos nós. Eu já andava desconfiada com o que andava a acontecer, por isso não foi uma grande surpresa quando finalmente se soube, mas a maneira como tudo acaba por dar para o torto foi marcante e acabou por ter impacto na maneira de estar do Logan, mesmo que isso não seja muito abordado no livro a seguir.

Não posso deixar de referir que o livro me surpreendeu pela positiva porque mal o comecei a ler fiquei com a lágrima no canto do olho. A mãe do Lucas era uma pessoa fenomenal que sabia sempre o que dizer e que o leitor sentia que a única coisa que ela tinha para dar era amor. Cada momento em que ela apareceu no livro foi um momento extremamente emotivo para mim.

Já o Logan é uma autêntica montanha russa. O Logan sempre foi o Preston mais complicado, bastante rebelde, sem querer saber das consequências. Deixou a escola, encharca-se em Maria Joana ao fim-de-semana. Ninguém consegue percebê-lo muito bem até que aparece Aubrey. A Aubrey é ligeiramente diferente na sua maneira de estar, e pode parecer estúpido, mas isso nota-se no tipo de roupa que veste. É meramente por acaso que ela e o Logan se tornam capazes de ver para além das máscaras que usam. Principalmente no caso do Logan uma pessoa acaba por ficar surpreendida com o tipo de pessoa que ele realmente é, e com o quão profundamente ele é capaz de sentir.

A viagem destes dois não é propriamente fácil, o Logan está constantemente a magoar a Aubrey por causa do seu vício. Não só a Aubrey, mas também a sua própria família. Quando finalmente parece que as coisas estão a melhorar a autora decide tirar-nos o tapete debaixo dos pés e é aí que o vemos a bater no fundo. A destruir-se a si mesmo e a destruir o coração da sua família e da Aubrey. É nesta altura que parte da família quer desistir dele, mas é também nesta altura que ocorre um milagre para a família, e é esse milagre que o vai ajudar a ganhar a força necessária para fazer o que é preciso para finalmente ficar bem.

Neste livro a autora tomou uma opção da qual não gostei muito, mas consigo viver com ela. Em contrapartida ao longo de dois livros deu-me um conjunto de personagens que simplesmente adoro. Uma família que se mantém unida e que não tem problemas em adoptar novos membros. Desde o primeiro livro que adoro o Lachlan e vê-lo a crescer de um livro para o outro foi maravilhoso. Ele é uma criança super doce, com um coração de ouro e que vê e sente mais do que aquilo que os irmãos imaginam.

Estou extremamente curiosa para saber sobre quem será o próximo livro. Existe uma série de possibilidades, ou a autora opta por saltar no tempo e fazer crescer os gémeos ou o Lachlan ou então vai entrar com o Leo. Esta segunda hipótese parece-me mais provável, até porque no final do segundo livro aparece alguém que deixa a maior parte das pessoas surpreendidas. Independentemente do que aí venha, quase de certeza que vou gostar.

quarta-feira, 28 de março de 2018

Opinião - Agnes Grey

Ficha Técnica:
Autor: Anne Brontë
Título Original: Agnes Grey
Páginas: 152
Editor:Europa-América
ISBN: 9789721058118
Tradutor: ?

Sinopse:
Agnes Grey é um retrato gritante do isolamento, estagnação intelectual e apatia emocional que rodeava muitas das governantas de meados do século XIX.
Uma novela em tom muito intimista, escrita a partir da experiência da própria autora, afirmou-se como um marco da literatura que lida com a evolução social e moral da sociedade inglesa.

Opinião:
E este livro começou de uma forma excelente, com as duas primeiras páginas da história em branco. Imaginem bem como é que eu fiquei! E pior, afinal faltam-me mais duas páginas um pouco mais para a frente. Como devem calcular, acabei a ler o livro em inglês só para não ter que me chatear.

Este foi o primeiro livro que lida da autora e posso dizer que gostei bastante. É uma crítica à sociedade bastante bem construída. É impossível não perceber onde é que a autora quer chegar. Ao mesmo tempo é fácil relacionarmo-nos com a personagem principal. Pelos momentos de desespero pelos quais ela passa, pelo quão implacável era o seu tratamento, e quão pouco podiam fazer para que isso mudasse. Deixa-me algo triste pensar que este livro será baseado nas vivências da própria autora. Não sei se conseguiria aguentar tão estoicamente tudo aquilo porque a protagonista passa.

E a protagonista em si é para mim uma mais valia.  A Agnes é uma pessoa extremamente bondosa e calma (dentro dos possíveis), que se tenta mostrar sempre bastante bem comportada e que não gosta de grandes alaridos. É uma pessoa simples, mas que de simples não tem nada tendo em conta os seus valores e o modo como os segue. É algo que me toca, ver como é possível desenvolver-se uma relação entre duas personagens, sem que muito seja dito, sem que haja alarido. A compostura da Agnes simplesmente cativa-me.

Tenho ainda o outro livro dela para ler. Daquilo que andei a ver foi um livro que provocou bastante choque na altura em que foi editado. Vamos lá ver o que sai dali!


 

segunda-feira, 26 de março de 2018

Opinião - Destiny on Ice, Resistance on Ice e Complications on Ice

Ficha Técnica:
Autor: S.R. Grey
Série: Boys of Winter, #1, #2 e #3
Páginas: 316, 224 e 268
Editor: ?
ASIN: B01N681UZD, B06Y1BBH6G e B075KKCJWM

Sinopse:
Destiny on Ice:
Hot hockey superstar Brent Oliver has it all—good looks, charm, dozens of endorsement deals, and a spectacular career.

Uh, nix that last one.

Brent has the talent and skill that should have his career soaring. But something is wrong. He’s lost his hockey mojo and can’t get it back.

Enter Aubrey Shelburne, life coach to the stars.

Aubrey’s worked with some difficult celebrities, but she’s never encountered a guy quite like Brent Oliver.

Or has she?

Seems a reckless night of partying, one that had Aubrey waking up in a strange man’s bed, is about to bite her in the ass. That is, if Brent doesn’t first.

Fighting an off-the-charts attraction, Aubrey and Brent must learn to work together. But it’s not an easy task when they’re at each other’s throats every minute.

Is this relationship a disaster in the making?

Or is it destiny?

Washboard abs and sex toy mishaps aside, Destiny on Ice is a fun and irreverent romp that’ll have you swooning on one page and laughing on the next.


Resistance on Ice:
Hockey star Nolan Solvenson is nothing short of skilled perfection, both on and off the ice. Or so everyone thinks. His teammates are constantly hitting him up for advice, but really, when it comes to his own life, Nolan can't seem to make the right moves anymore.

Blame it all on Lainey Shelburne, a woman he wants but is determined to keep at arm’s length. That’s why, after a few sexy encounters, he unceremoniously blows her off.

When they’re reunited, facing off against the fiery cocktail waitress becomes the challenge of his life. Lainey is furious with him for dumping her and wants nothing more than to kick him in the junk. But Nolan—typical man—is only interested in getting Lainey back in his bed.

That plan is shot all to hell when they reach a shaky truce and Lainey drops the bomb that all she’s looking for now is a "just friends" relationship with Nolan.

Take that, Mr. Hot Right Winger!

Suddenly, the "know-it-all" athlete is skating on thin ice as he tries to hide his burgeoning feelings from the one woman who has the ability to thaw his heart. But is Lainey willing to try a relationship with him again? Can Nolan resist the urge to walk away?

Resistance on Ice is a fun standalone novel and the second installment in the bestselling Boys of Winter hockey romance series.


Complications on Ice:
Fun-loving professional hockey player Benjamin “Benny” Perry is all about scoring, both on and off the ice. With his good looks and easygoing personality, women flock to him, which is great. It keeps things the way this Las Vegas Wolves forward likes—uncomplicated.

Too bad that’s all about to change.

When Benny decides to get back at his coach by pursuing his daughter, Eliza, who’s just returned to town under mysterious circumstances, complications abound. What begins as a simple conquest becomes anything but when Benny starts to really fall for Eliza.

But something is up.

Though Eliza seems to be as into him as he is to her, Benny senses she’s hiding something.

Or maybe she’s hiding someone.

Benny would never guess Eliza is hiding a baby—her baby. But it doesn’t end there. The father of her child just happens to be a hockey player too. And he’s Benny’s biggest nemesis.

Now he’s joining the team. Talk about complicated!

Complications on Ice is the 3rd standalone novel in the bestselling Boys of Winter hockey romance series.

Opinião:
Conto que esta opinião seja curta. Se pudesse dizer simplesmente para não lerem os livros porque não valem a pena seria isso mesmo que faria. Mas acho que uma explicação é sempre simpática e por isso aqui vai.

O problema dos três livros é essencialmente o mesmo. Sexo, sexo e mais sexo sem qualquer tipo de conteúdo. Estes não são livros em que as pessoas até se podem sentir atraídas uma pela outra e dão uma cambalhota e depois existe um desenvolvimento. Não. Estes são daqueles livros em que os personagens se sentem atraídos, dão uma cambalhota e continuam a dar cambalhotas. E só porque andam às cambalhotas decidem que se amam e que não sabem viver um sem o outro e que blá blá blá.

Please bitch! Dêem-me pelo menos algum conteúdo! Personagens interessantes com justificações plausíveis para de vez em quando agirem como completas idiotas em vez de com um cérebro. Dêem-me momentos em que existe uma conexão sentimental e psicológica entre os personagens além de física. Dêem-me um momento em que vemos que o personagem está a analisar as suas atitudes e chega à conclusão que o que fez foi errado. Este livro não tem anda disso, e por isso mais uma vez volto a dizer que é só sexo, sexo, sexo e mais sexo. E nem é assim um sexo tão interessante quanto isso. Mais, a parte do desporto ficou um bocadinho posta de parte. Acho que se podia ter visto mais.

Além disso o facto de dizerem especificamente que o Benny gosta de raparigas mais novas, fez-me imensa confusão. Ele tem 28 anos, se me recordo correctamente, e gosta de andar com miúdas mais novas, sendo o requisito que sejam pelo menos maiores de idade. Não é por nada, mas a maneira como nos é transmitida essa informação na história, e o facto de ele depois ficar com uma rapariga de 21 anos fizeram-me sentir que toda a situação era um bocadinho creepy e desconfortável.

É daquelas séries que possivelmente vou lendo conforme for saindo só mesmo por teimosia.

sábado, 24 de março de 2018

Opinião - Blood Fury

Ficha Técnica:
Autor: J. R. Ward
Série: Black Dagger Legacy, #3
Páginas: 432
Editor: Piatkus
ASIN: B073TY3MTX

Sinopse:
A vampire aristocrat, Peyton is well aware of his duty to his bloodline: mate with an appropriate female of his class and carry on his family's traditions. And he thought he'd found his perfect match - until she fell in love with someone else. Yet when his split-second decision in a battle with the enemy endangers the life of another trainee, Peyton has to face the idea that his future, and his heart, actually lie with another.

Novo, as a female in the Black Dagger Brotherhood's training program, feels like she has to prove herself to everybody - and she has no interest in being distracted by falling in love. But when Peyton proves to be so much more than a rich playboy, she is forced to confront the tragedy that has broken her soul and closed her off from love.

As the two grapple with Novo's past and Peyton's present, another couple must contend with an erotic connection that is unparalleled - and potentially scandalous. Saxton, who has had his heart broken, discovers in himself a deep-seated attraction to Ruhn, a new member of the household. But will the other male explore the connection? Or will he close his mind and his heart to what could be true love . . . and cost Saxton everything?

Opinião:
Duas histórias de amor bem fofinhas com muita acção à mistura. Na minha opinião esta série é fascinante porque permite à autora apresentar-nos novos personagens ao mesmo tempo que dá espaço para que a autora conte a história de personagens que já conhecemos, mas que são secundárias, ou que aborde pequenos problemas que possam estar a existir entre os casais da Irmandade.

Neste caso temos a história de Novo e Peyton, bem como a de Saxton e Ruhn. E posso dizer que me sentia excitada por finalmente ter acesso a ambas as histórias. Por um lado já tinha dado para perceber que Saxton se tinha sentido atraído por Ruhn e tinha bastante curiosidade para saber como é que isso se iria desenvolver visto Saxton ter o coração partido e estar mais a funcionar do que propriamente a viver. Quanto a Novo e Peyton, já sabíamos que a Novo se sentia atraída pelo Peyton (muito a contragosto), mas era difícil perceber como é que o Peyton finalmente iria abrir os olhos.

Posso dizer desde já que não existe grande desenvolvimento acerca da luta entre a Lessening Society e a Irmandade, mas tenho esperança que as coisas mudem nos próximos livros, porque por mais que eu goste muito de acompanhar os personagens nas suas lutas interiores e de auto-descoberta, a verdade é que também quero ver um final para esta guerra que supostamente em determinada altura causou tanto sofrimento.

Quanto à história do Saxton e do Ruhn, gostei bastante como a relação de ambos se desenvolveu. O Ruhn ao início não percebia muito bem o que estava a acontecer, mas quando passou a perceber começou a agir de uma maneira muito mais determinada e seguro de si próprio. Ao início ele tinha bastante receio do que pensavam dele e de como haveria de se comportar, mas aos poucos conseguiu encontrar o seu lugar e descobrir quem realmente é. O seu passado não foi nada fácil e por isso é interessante ver como mesmo assim ele consegue dar tanto valor às pequenas coisas, aos pequenos prazeres que a vida dá. Que na realidade ainda há tanto por descobrir. O Saxton já era um personagem que conhecíamos e do qual tínhamos uma ideia da sua personalidade. Gostei de o ver a ultrapassar um coração partido e de ter tudo a oportunidade de o ver um pouco mais wild!

Quanto ao outro casal, a Novo é também uma pessoa que passou por muito na vida. E quando ficamos a saber o porquê de ela ser como é dói, e dói mais do que aquilo que se possa pensar. E daí que seja fácil de perceber o porquê de ela no final duvidar do Peyton. Ambos têm passados, se por um lado a Novo tem dificuldade em acreditar em alguém no geral, ainda mais difícil será fazê-lo com Peyton, tendo em conta o tipo de vida que ele tinha. Para não variar teve que haver um momento de vida ou morte para que o Peyton percebesse os seus sentimentos, e mais tarde teve que confrontar o seu vício de desistir quando as coisas se tornavam difíceis de modo a conseguir recuperar aquilo que lhe pertencia.

Com isto quero dizer que o essencial neste livro é a viagem que os personagens fazem de modo a crescerem e tornarem-se em vampiros melhores, principalmente no caso da Novo e do Peyton. Houve o aparecimento de uma personagem feminina que me deixou bastante curiosa e pergunto-me se voltará a aparecer e o que poderá daí advir. Neste momento existem alguns pontos a ser explicados tanto numa série como na outra e se a coisa se prolongar o mais provável é acabar por me esquecer que eles existem, o que não seria nada benéfico. Vamos ver o que aí vem visto que o próximo livro da série principal está para sair daqui a uns meses.

terça-feira, 13 de março de 2018

Opinião - Come Undone Series

Ficha Técnica:
Autor: Katee Robert
Série: Come Undone
Páginas: 144, 151, 250 e 66
Editor: Entangled Publishing, LLC (Brazen)
ASIN: B008NIJK9I, B00BY5QXDS, B00BY5XSIG e B00IQOFTDA

Sinopse:
Wrong Bed, Right Guy:
Seducing Mr. Wrong never felt so right...

Prim and proper art gallery coordinator Elle Walser is no good at seducing men. Heck, she’s been throwing hints at her boss for months, but he’s completely clueless. Desperate to escape her mother’s matchmaking efforts, she comes up with a plan—buy some lingerie and climb into her boss’s bed. The plan goes brilliantly…until she accidentally seduces a sexy stranger instead.

Bad boy nightclub mogul Gabe Schultz just had the best almost-sex of his life. Too bad the smoking hot blonde thought he was his brother and bolted before he could finish what they started. Though her holier-than-thou attitude puts a serious damper his mood, Gabe’s never been one to give up on something he wants. And he wants Elle. But does a man who lives on the dark side really have a chance with a proper lady?


Chasing Mrs. Right:
It was only supposed to last one night…

Roxanne Stokes doesn’t believe in love. She does, however, believe in the sexy-as-sin stranger who literally knocks her off her feet in front of a nightclub. The chemistry sparking between them takes her breath away, and she’ll do anything to ease the pain in his eyes…until she realizes the handsome stranger is her best friend’s older brother who’s just come home from war.

Ian Walser had no idea the gorgeous woman he slept with the night of his homecoming party was his little sister’s best friend—or that she’d be gone before morning. Roxanne’s touch soothes him in a way nothing else can, and he’s not ready to walk away from that yet. Not when spending time with her gave Ian a glimpse of everything he’s ever wanted.

When his sister unwittingly pushes them together, he sees his chance. But convincing a woman who doesn’t believe in love that she’s his Mrs. Right might be harder than any mission Ian’s undertaken. Good thing this soldier likes a challenge…


Two Wrongs, One Right:
Revenge is a dish best served with him on top.

Eight years ago, former Army sergeant Nathan Schultz let the love of his life disappear without a fight. After watching everyone around him find happiness while he slipped further away, he’s finally ready to fight for Chelsea Callaghan—and he’s not afraid to play dirty.

Chelsea has always followed her conservative family’s rules—with one heartbreaking exception. When she receives an invitation to an old high school friend’s wedding, she knows who’s to blame. Though she goes solely to give Nathan a piece of her mind, he blackmails her into staying the entire week. With him.

There’s no way she’ll bow to Nathan’s will without making him pay. Unfortunately, revenge is a dish best served fully clothed, and they can’t be in the same room without losing theirs. As insatiable, anger-fueled lust shifts into something more, they begin to lose sight of why they can’t be together. But with so many unforgivable wrongs between them, can Nathan and Chelsea ever make things right?


Seducing Mr. Right:
He’s not who she thinks, and he has seduction plans of his own…

Danielle Kastien is done with powerful men. After months of near-saintly behavior, she’s determined to use the company costume party to have her wicked way with every delicious inch of the sexy-but-sweet mail guy she’s been meeting for coffee. Though her costume is designed to send him into a haze of blind lust, Danielle quickly realizes Grayson is not the kind of man she can control.

Grayson Harper is used to having his way at work and in the bedroom. He’s dominant. Commanding. Obeyed. He’s been patiently biding his time with Danielle, enjoying spending time with someone who sees him as someone other than the CEO of Harper Industries. But before he can confess, he has Danielle right where he wants her. Where he’s wanted her since the day they met. And he’s in far too deep to risk his claim on the one woman who makes him hard with need...

Opinião:
Nunca tinha ouvido falar da autora, ou dos seus livros. Contudo o título do primeiro livro foi-me apresentado como possibilidade para o desafio deste mês, e como apesar de ser uma série os livros são pequeninos achei que não faria mal arriscar.

No geral considero que os livros atingem aquilo a que se propõem, entreter o leitor com um romance simples, com algum drama à mistura e algumas cenas mais sensuais para apimentar a coisa. Um elogio que tenho que fazer à autora é a capacidade que teve para, apesar de ter livros tão pequenos, conseguir fazer com que o leitor não ficasse a sentir que tudo acontecia de um momento para o outro e que não haviam momentos de comunicação.

Falando agora um pouco de cada livro, todos eles são acerca de personagens diferentes, apesar de existirem sempre relações entre os personagens principais. No primeiro livro temos a Elle e o Gabe, no segundo temos o Ian, irmão da Elle, e a Roxanne, melhor amiga da Elle. No terceiro temos o Nathan, irmão do Gabe, e a Chelsea. Sendo que na short story temos a Danielle, melhor amiga da Chelsea, e o Grayson. Digamos que apenas duas pessoa caem um bocado de pára-quedas, a Chelsea e o Grayson.

Quanto ao primeiro livro, achei que estava equilibrado. Existe a quantidade certa de angústia, sensualidade e romance. Tendo em conta que o livro é curto, não existem muitos momentos de conexão, de partilha entre os personagens, mas os poucos que existem são suficientes para fazer com o que a ligação/atracção entre os personagens seja plausível. Gostei da maneira como a história destes dois personagens começou, e de como ambos foram crescendo na presença um do outro. Talvez mais a Elle que finalmente aprendeu a enfrentar a mãe e a ir de encontro àquilo que quer e a faz feliz. Nem sempre é fácil libertarmo-nos das grilhetas do passado e aprender que a aparência externa não é tudo.

O livro do Ian é bastante semelhante em todos os aspectos ao anterior a nível da sua concepção e estrutura o que quer dizer que funciona bem tal como o anterior. Aqui temos dois personagens que têm que aprender a lidar com os seus demónios. No caso da Roxanne o que a prende é a experiência que tem do amor, aquilo que viu acontecer à sua mãe. No caso do Ian é a guerra. Não é fácil vir da guerra e ser a mesma pessoa. Fazer de conta que se é uma pessoa que já não existe deve ser exaustivo e só leva a que as coisas piorem. A única coisa que me aborreceu um pouco no livro foi o motivo pelo qual os dois se chateiam. Principalmente da parte da Roxanne. Foi difícil de engolir que ela se deixasse levar pelos seus receios quando o Ian disse o que disse porque estava a ter um ataque de pânico. Por favor, vamos ser um pouco mais conscientes!

O livro do Nathan foi aquele que menos me agradou. Principalmente porque eu tinha a ideia de um Nathan dos livros que tinha lido e o Nathan que me foi apresentado aqui parecia uma pessoa com uma personalidade completamente diferente.O motivo pelo qual ele a Chelsea se separam à anos atrás é um bocado desconexa, mas tendo em conta os acontecimentos que levaram a essa separação e a idade dos personagens é expectável. O facto de de certo modo o Nathan ter cometido o mesmo erro já não é tão expectável. Se tivesse sido comigo eu tinha pegado num jarro e atirado com ele à cabeça do Nathan, mas a Chelsea é bem comportada de mais para o fazer. O modo como a relação deles se foi solidificando ao longo do livro também não me agradou por aí além. Não sou muito apologista da teoria de ganhar primeira a confiança no quarto e depois fora dele.

A short story passa-se então com a Danielle e o seu mail guy, que é tudo menos o mail guy. Aqui não existe propriamente espaço para os pequenos momentos de ligação entre os personagens, até porque eles já aconteceram. Basicamente aqui partimos directos ao que interessa que é a sedução. Daí as coisas sofrem um trambolhão quando a Danielle descobre a verdade acerca da pessoa por quem está de certa forma apaixonada. Gostei principalmente da parte em que a Chelsea dá na cabeça da Danielle, replicando e invertendo o que aconteceu no livro anterior. O mesmo aconteceu com a Roxanne e a Elle. E então aí ainda foi mais hilariante, porque ver a Elle a dar um ponta pé no cu de alguém é simplesmente inédito!

Assim sendo esta foi uma série que serviu para entreter. Uma leitura rápida, com uma história minimamente bem construída e personagens interessantes.

domingo, 11 de março de 2018

Opinião - Plague

Ficha Técnica:
Autor: Michael Grant
Série: Gone, #4
Páginas: 492
Editor: Katherine Tegen Books
ASIN: 0061449148

Sinopse:
It's been eight months since all the adults disappeared. Gone. They've survived hunger. They've survived lies. But the stakes keep rising, and the dystopian horror keeps building in Plague, Michael Grant's fourth book in the New York Times bestselling Gone series.

A highly contagious fatal illness is spreading at an alarming rate, while sinister, predatory insects terrorize Perdido Beach. Sam, Astrid, Diana, and Caine are plagued by a growing doubt that they'll escape—or even survive—life in the FAYZ. With so much turmoil surrounding them, what desperate choices will they make when it comes to saving themselves and those they love?

Opinião:
Passaram-se alguns aninhos desde que li alguma coisa deste autor. Na altura comecei a ler a série em português, mas quando deixaram de editar a série eu deixei de a ler até que o ano passado decidi que estava na hora de começar a acabar as séries que tinham ficado penduradas em português.

Apesar de já não me lembrar de muitas coisas não foi propriamente difícil voltar a entrar na história. Lembro-me dos personagens de uma maneira vaga e geral, bem como dos acontecimentos que antecederam este livro.

Um dos receios que tinha era que o livro não me interessasse ou cativasse como me tinham cativados os primeiros à anos atrás. E sim, apesar de, se calhar, agora  achar que alguns acontecimentos são um bocado disparatados, a verdade é que continuo a ter vontade de saber o que vai acontecer a seguir.

Uma das coisas que achei algo disparatada é a maneira como a gripe que apareceu afecta as pessoas. Se por um lado percebo que estamos perante um mundo em que qualquer coisa pode acontecer, a verdade é que a mecânica da coisa não foi muito bem pensada. Mas pronto, serviu para soltar umas gargalhadas, o que já não é mau.

Houve também coisas que achei que não estavam muito bem explicadas, contudo isso pode ser consequência de já ter lido os livros anteriores à bastante tempo. Houve explicações que me pareceram lago superficiais e sem sentido. Mas lá está, posso estar a esquecer-me de algo.

É difícil ficamos indiferentes ao modo como a FAYZ vai transformando as pessoas aos poucos. A Astrid cada vez mais se enfia num buraco sem fundo porque não reconhece a pessoa em que se está a tornar. Isso associado às decisões difíceis que tem que tomar estão a fazer com que ela se recolha em si mesma afastando-se de todas as pessoas que a rodeiam. O Sam continua a seguir um caminho muito próprio, em que faz o que é preciso para manter todos a salvo, mesmo quando as pessoas não querem ver o que ele está disposto a sacrificar por elas. Uma surpresa foi a Diana. Algo extraordinário e inesperado acontece com ela, o que faz com que a sua atitude mude. Tenho curiosidade em saber como é que este acontecimento vai influenciar as suas acções no futuro.

Mas enquanto que existem pessoas que se estão a ir a baixo e a perder neste mundo isolado, existem pessoas que se sentem libertas e que desenvolvem um enorme potencial. Pessoas que sentem que aquilo em que se tornaram é aquilo que sempre deveriam ter sido.

Houve algumas mortes pelo caminho, mas nenhuma que tenha sido realmente significativa. Se bem que acredito que isso mude daqui para a frente. A luta está cada vez mais renhida e não é fácil sobreviver.

Quanto ao Pete, não se sabe bem o que lhe aconteceu. Espero que seja explicado no próximo livro e espero que consigam descobrir uma maneira de derrotar o inimigo e voltar ao contacto com o mundo exterior.

sábado, 10 de março de 2018

Opinião - Alex, Approximately

Ficha Técnica:
Autor: Jenn Bennett
Páginas: 320
Editor: Simon Pulse
ASIN: B01GD9CJ64

Sinopse:
The one guy Bailey Rydell can’t stand is actually the boy of her dreams—she just doesn’t know it yet.

Classic movie fan Bailey “Mink” Rydell has spent months crushing on a witty film geek she only knows online as Alex. Two coasts separate the teens until Bailey moves in with her dad, who lives in the same California surfing town as her online crush.

Faced with doubts (what if he’s a creep in real life—or worse?), Bailey doesn’t tell Alex she’s moved to his hometown. Or that she’s landed a job at the local tourist-trap museum. Or that she’s being heckled daily by the irritatingly hot museum security guard, Porter Roth—a.k.a. her new archnemesis. But life is whole lot messier than the movies, especially when Bailey discovers that tricky fine line between hate, love, and whatever it is she’s starting to feel for Porter.

And as the summer months go by, Bailey must choose whether to cling to a dreamy online fantasy in Alex or take a risk on an imperfect reality with Porter. The choice is both simpler and more complicated than she realizes, because Porter Roth is hiding a secret of his own: Porter is Alex…Approximately.

Opinião:
Este livro foi, sem dúvida, uma surpresa positiva. Gostei bastante da história em si e dos personagens principais, a maneira como vão crescendo ao longo da narrativa. Nenhum dos personagens tem propriamente algo extremamente marcante nas suas vidas, que os torne disfuncionais. Ambos aprenderam já a aceitar e lidar com aquilo que a vida lhes trouxe. Pelo menos de um modo geral. Isto porque Bailey é daquelas pessoas que tem tendência para fugir aos conflitos, para andar de cabeça baixa e para passar despercebida. Claro que todas estas suas tendências começam a deixar de existir quando esta se começa a dar com Porter.

Nunca tiveram alguém que sem saberem bem porquê só o facto de estarem perto daquela pessoa levem a que se transformem em alguém completamente diferente porque ela simplesmente traz ao de cima o que de pior há dentro de vocês? Bem, basicamente é isso que o Porter faz à Bailey e é tão gratificante ver no final do livro a pessoa mais confiante em que esta se tornou graças às suas pequenas vitórias.

O Porter é também um amor de pessoa, pelo menos quando está para aí virado ou quando perder tempo a tentar conhecer as pessoas em vez de as julgar. Foi interessante aprender as suas diferentes facetas. O Porter é um personagem bastante complexo, com várias paixões e medos com que vai aprendendo a lidar ao longo do tempo. Tal como a Bailey o Porter tem a maior parte dos seus problemas ultrapassados, não há nada que interfira na sua relação com a Bailey, mas ele também vai crescer e aprender a tornar-se numa pessoa mais livre e capaz de redescobrir as suas paixões.

Gostei bastante dos personagens secundários que a história apresenta, existe uma história triste, mas mostra-nos que se nós não estivermos dispostos a ajudar-nos a nós próprios, ninguém nos vai conseguir ajudar. A história toda por trás do teatro também é bastante engraçada, e fiquei bastante triste por ver um dos personagens partir de forma tão abrupta.

A única coisa que me irritou solenemente foi desde o início sabermos que o Alex é o Porter e só no final do livro é que a Bailey se aperceber. Por favor. Houve ali uma parte extremamente óbvia e acho que a autora também podia ter tentado avançar com a história por aí. Tirando isto gostei bastante do livro e conto continuar a seguir a autora.