domingo, 30 de agosto de 2015
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Opinião - The Dead Town
Ficha Técnica:
Autor: Dean Koontz
Páginas: 358
Editor: HarperCollins
ISBN: 9780007353859
Sinopse:
The war against humanity is raging. As the small town of Rainbow Falls, Montanam comes under siege, scattered survivors join together to weather the onslaught.
Victor Frankenstein's nihilistic plan is to remake the future: a future in which mankind will be annihilated. To accomplish this aim he has created nothing less than the shock troops of the Apocalypse.
Now the alliance of the good make their last, best stand and do battle against overwhelmig odds. And Deucalion, Frankenstein's original and flawed attempt at replicating life, must finally confront his evil creator. In a climax that will shatter every expectation, the fate of humanity hangs in the balance...
Victor Frankenstein's nihilistic plan is to remake the future: a future in which mankind will be annihilated. To accomplish this aim he has created nothing less than the shock troops of the Apocalypse.
Now the alliance of the good make their last, best stand and do battle against overwhelmig odds. And Deucalion, Frankenstein's original and flawed attempt at replicating life, must finally confront his evil creator. In a climax that will shatter every expectation, the fate of humanity hangs in the balance...
Opinião:
Neste último capítulo da saga Frankenstein de Dean Koontz finalmente vemos Victor a ser derrotado de uma vez por todas.
Mais uma vez este é um livro cheio de acção do início ao fim, onde nos é dada a possibilidade de seguir os acontecimentos através dos olhos de diferentes personagens. O que me continua a cativar nestes livros não é propriamente a acção, mas sim os personagens. A capacidade de adaptação e aceitação face ao desconhecido, o facto de que como seres humanos somos capazes de coisas extraordinárias se assim nos propusermos a isso. A capacidade para a entreajuda e para nos sacrificarmos em prol do bem estar dos outros. Dean Koontz mostra-nos o que de melhor temos de uma forma que não se torna patética, nem nos faz revirar os olhos. O autor consegue que todas estas características sejam reveladas de um modo que se adequa ao tom da história, o que nos faz apreciar ainda mais personagens que já de si são tão cativantes.
No entanto houve algo neste livro que me provocou sentimentos dispares. Por um lado achei fascinante como o autor nos mostra o facto de que os vilões pensam sempre que são invencíveis, que nada poderá correr mal nos seus planos e que quando as coisas começam a correr mal acreditam muitas vezes que é apenas um pequeno contratempo e que tudo se irá resolver. Acreditando piamente nisto até ser tarde de mais. Contudo achei que o autor levou esta característica ao extremo e para o final do livro começou a tornar-se irritante a desconsideração do Victor para com a quantidade de problemas com que se deparava.
Para finalizar achei o culminar de todos os acontecimentos e a destruição de Victor algo chochos. Estava à espera de algo mais bombástico.
Apesar das falhas que possa ter encontrado ao longo deste livro final e da série no geral, esta é uma daquelas séries que merece ser lida.
Mais uma vez este é um livro cheio de acção do início ao fim, onde nos é dada a possibilidade de seguir os acontecimentos através dos olhos de diferentes personagens. O que me continua a cativar nestes livros não é propriamente a acção, mas sim os personagens. A capacidade de adaptação e aceitação face ao desconhecido, o facto de que como seres humanos somos capazes de coisas extraordinárias se assim nos propusermos a isso. A capacidade para a entreajuda e para nos sacrificarmos em prol do bem estar dos outros. Dean Koontz mostra-nos o que de melhor temos de uma forma que não se torna patética, nem nos faz revirar os olhos. O autor consegue que todas estas características sejam reveladas de um modo que se adequa ao tom da história, o que nos faz apreciar ainda mais personagens que já de si são tão cativantes.
No entanto houve algo neste livro que me provocou sentimentos dispares. Por um lado achei fascinante como o autor nos mostra o facto de que os vilões pensam sempre que são invencíveis, que nada poderá correr mal nos seus planos e que quando as coisas começam a correr mal acreditam muitas vezes que é apenas um pequeno contratempo e que tudo se irá resolver. Acreditando piamente nisto até ser tarde de mais. Contudo achei que o autor levou esta característica ao extremo e para o final do livro começou a tornar-se irritante a desconsideração do Victor para com a quantidade de problemas com que se deparava.
Para finalizar achei o culminar de todos os acontecimentos e a destruição de Victor algo chochos. Estava à espera de algo mais bombástico.
Apesar das falhas que possa ter encontrado ao longo deste livro final e da série no geral, esta é uma daquelas séries que merece ser lida.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Mini-Opinião - Perguntas-me?
Ficha Técnica:
Autor: Manuel Alves
Páginas: ?
Editor: Smashwords
ISBN: 9781301918348
Sinopse:
Quarenta e seis histórias pequeninas com ilustrações nos rostos.
As histórias também têm rostos? Ora, as histórias são multidões de rostos, desejos, sonhos e gostos.
Que histórias estão nestas páginas? Perguntem ao livro.
Opinião:
Este é um livro ligeiramente diferente daquilo a que estou habituada a ver. Tal como indicado na sinopse é constituído por 46 pequenas histórias, e quando se diz pequenas é mesmo pequenas. A maior parte delas tem cerca de uma página e meia (pelo menos nas definições do meu kindle). No início de cada página tem-se uma pergunta com uma ilustração e nas seguintes a resposta a essa questão. Quanto às ilustrações posso dizer que gostei bastante delas. Achei-as a todas apropriadas à questão colocada. Quanto às histórias por trás das questões, há algumas mais assustadoras, outra mais tristes e outras mais mais esperançosas. Mas o que mais me cativou na leitura foi sem dúvida a cadência, o ritmo das palavras.
Durante a leitura parecia que as palavras se soltavam espontaneamente da minha língua, que tinham o seu próprio ritmo. Por mais que eu quisesse parar no final de uma frase tal não era possível. O ritmo, a cadência dá balanço à leitura e é impossível parar sem terminar primeiro o texto que estamos a ler. Adorei sentir as palavras a fluírem pela minha mente quase como se fossem uma "canção" a tocar ao seu próprio ritmo. Considero uma grande proeza do autor ter conseguido este efeito e este feito.
Durante a leitura parecia que as palavras se soltavam espontaneamente da minha língua, que tinham o seu próprio ritmo. Por mais que eu quisesse parar no final de uma frase tal não era possível. O ritmo, a cadência dá balanço à leitura e é impossível parar sem terminar primeiro o texto que estamos a ler. Adorei sentir as palavras a fluírem pela minha mente quase como se fossem uma "canção" a tocar ao seu próprio ritmo. Considero uma grande proeza do autor ter conseguido este efeito e este feito.
domingo, 23 de agosto de 2015
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Opinião - Insatiable 1 & 2
Ficha Técnica:
Autor: JD Hawkins
Páginas: 127, 128
Editor: JD Hawkins Books
ASIN: B00X2J688Y, B00XW9ZQEG
Sinopse:
Insatiable 1
It’s not cocky when you've got the goods to back it up.
Lust-maker. Pleasure giver. Fantasy creator. I can blow your mind in five seconds flat — but trust me, you’ll want this to last all night.
There’s not a woman in the city who can resist me. Except one.
Now she’s got a proposition: Seven days. Every position. No strings attached.
She wants to know what she’s been missing.
Who am I to say no?
It’s not cocky when you've got the goods to back it up.
Lust-maker. Pleasure giver. Fantasy creator. I can blow your mind in five seconds flat — but trust me, you’ll want this to last all night.
There’s not a woman in the city who can resist me. Except one.
Now she’s got a proposition: Seven days. Every position. No strings attached.
She wants to know what she’s been missing.
Who am I to say no?
Insatiable 2
It was supposed to be simple: I teach her a crash course in pleasure. No commitment. No strings.
Now she’s found the perfect guy — and it’s not me.
I should move on, but I need her. And I never back down from a fight.
Now I've got one last lesson for her:
I’m going to make her mine.
It was supposed to be simple: I teach her a crash course in pleasure. No commitment. No strings.
Now she’s found the perfect guy — and it’s not me.
I should move on, but I need her. And I never back down from a fight.
Now I've got one last lesson for her:
I’m going to make her mine.
Opinião:
Insatiable divide-se em duas pequenas novelas que não faz qualquer sentido ler em separado e daí a opinião também ser feita em conjunto. Esta é mais uma histórica erótica como as de mais que se têm visto ultimamente a ser publicadas a torto e a direito. Mas ao mesmo tempo é um pouco diferente das de mais.
Jax é sem dúvida um personagem interessante. Extremamente mulherengo não tem qualquer problema em admiti-lo. Admite também ser extremamente bom na cama, bem como extremamente sexy, além de ser um excelente arquitecto. Contudo estas suas certezas todas não o tornam arrogante aos olhos do leitor porque se percebe que ele está simplesmente a ser sincero.
Lizzie é uma rapariga bonita e jeitosa, mas com uma autoconfiança extremamente baixa. As suas interacções iniciais com Jax são dela a mandá-lo passear, mas com classe, o que deixa o leitor com um sorriso na cara. Ao longo da narrativa Lizzie vai crescendo e deixando a sua timidez de parte ao mesmo tempo que passa a tornar-se uma mulher segura de si e que aceita a sua sexualidade. Foi engraçado ver como em certos aspectos ela era tão inocente, mas após se descontrair e libertar se torna alguém completamente diferente.
Gostei do contraste que o autor usa entre a linguagem para descrever momentos mais normais e de companheirismo entre os diferentes personagens e a que usa quando Jax e Lizzie estão a fazer sexo. O autor aborda também um tema que achei interessante que é o facto de muitas vezes deixarmos de ser nós próprio só para agradar alguém, por que achamos a outra pessoa simpática ou porque achamos que é com essa pessoa que devemos ficar. Ninguém deve deixar de ser quem é seja porque motivo for. Isso é morte psicológica certa!
Como o autor optou por dividir a história em duas partes parece que lhe falta espaço para desenvolver melhor os personagens. Penso que um total de 300 páginas teria sido mais satisfatório e mais interessante para desenvolver a relação entre Jax e Lizzie desde o momento em que celebram o acordo até ao momento em que finalmente se apercebem que gostam um do outro. Contudo o autor não deixou esses momentos completamente à margem, sendo que temos alguns momentos de convívio e conversa entre estes dois personagens.
Resumindo, uma história curtinha mas agradável. Um autor que descobri por acaso e do qual fiquei a gostar. Fico a aguardar por mais obras.
Insatiable divide-se em duas pequenas novelas que não faz qualquer sentido ler em separado e daí a opinião também ser feita em conjunto. Esta é mais uma histórica erótica como as de mais que se têm visto ultimamente a ser publicadas a torto e a direito. Mas ao mesmo tempo é um pouco diferente das de mais.
Jax é sem dúvida um personagem interessante. Extremamente mulherengo não tem qualquer problema em admiti-lo. Admite também ser extremamente bom na cama, bem como extremamente sexy, além de ser um excelente arquitecto. Contudo estas suas certezas todas não o tornam arrogante aos olhos do leitor porque se percebe que ele está simplesmente a ser sincero.
Lizzie é uma rapariga bonita e jeitosa, mas com uma autoconfiança extremamente baixa. As suas interacções iniciais com Jax são dela a mandá-lo passear, mas com classe, o que deixa o leitor com um sorriso na cara. Ao longo da narrativa Lizzie vai crescendo e deixando a sua timidez de parte ao mesmo tempo que passa a tornar-se uma mulher segura de si e que aceita a sua sexualidade. Foi engraçado ver como em certos aspectos ela era tão inocente, mas após se descontrair e libertar se torna alguém completamente diferente.
Gostei do contraste que o autor usa entre a linguagem para descrever momentos mais normais e de companheirismo entre os diferentes personagens e a que usa quando Jax e Lizzie estão a fazer sexo. O autor aborda também um tema que achei interessante que é o facto de muitas vezes deixarmos de ser nós próprio só para agradar alguém, por que achamos a outra pessoa simpática ou porque achamos que é com essa pessoa que devemos ficar. Ninguém deve deixar de ser quem é seja porque motivo for. Isso é morte psicológica certa!
Como o autor optou por dividir a história em duas partes parece que lhe falta espaço para desenvolver melhor os personagens. Penso que um total de 300 páginas teria sido mais satisfatório e mais interessante para desenvolver a relação entre Jax e Lizzie desde o momento em que celebram o acordo até ao momento em que finalmente se apercebem que gostam um do outro. Contudo o autor não deixou esses momentos completamente à margem, sendo que temos alguns momentos de convívio e conversa entre estes dois personagens.
Resumindo, uma história curtinha mas agradável. Um autor que descobri por acaso e do qual fiquei a gostar. Fico a aguardar por mais obras.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Opinião - The Orphan Queen
Autor: Jodi Meadows
Páginas: 391
Editor: Katherine Tegen Books
ISBN: 9780062317384
Sinopse:
Wilhelmina has a hundred identities.
She is a princess. When the Indigo Kingdom conquered her homeland, Wilhelmina and other orphaned children of nobility were taken to Skyvale, the Indigo Kingdom’s capital. Ten years later, they are the Ospreys, experts at stealth and theft. With them, Wilhelmina means to take back her throne.
She is a spy. Wil and her best friend, Melanie, infiltrate Skyvale Palace to study their foes. They assume the identities of nobles from a wraith-fallen kingdom, but enemies fill the palace, and Melanie’s behavior grows suspicious. With Osprey missions becoming increasingly dangerous and their leader more unstable, Wil can’t trust anyone.
She is a threat. Wraith is the toxic by-product of magic, and for a century using magic has been forbidden. Still the wraith pours across the continent, reshaping the land and animals into fresh horrors. Soon it will reach the Indigo Kingdom. Wilhelmina’s magic might be the key to stopping the wraith, but if the vigilante Black Knife discovers Wil’s magic, she will vanish like all the others.
Jodi Meadows introduces a vivid new fantasy full of intrigue, romance, dangerous magic, and one girl’s battle to reclaim her place in the world.
She is a princess. When the Indigo Kingdom conquered her homeland, Wilhelmina and other orphaned children of nobility were taken to Skyvale, the Indigo Kingdom’s capital. Ten years later, they are the Ospreys, experts at stealth and theft. With them, Wilhelmina means to take back her throne.
She is a spy. Wil and her best friend, Melanie, infiltrate Skyvale Palace to study their foes. They assume the identities of nobles from a wraith-fallen kingdom, but enemies fill the palace, and Melanie’s behavior grows suspicious. With Osprey missions becoming increasingly dangerous and their leader more unstable, Wil can’t trust anyone.
She is a threat. Wraith is the toxic by-product of magic, and for a century using magic has been forbidden. Still the wraith pours across the continent, reshaping the land and animals into fresh horrors. Soon it will reach the Indigo Kingdom. Wilhelmina’s magic might be the key to stopping the wraith, but if the vigilante Black Knife discovers Wil’s magic, she will vanish like all the others.
Jodi Meadows introduces a vivid new fantasy full of intrigue, romance, dangerous magic, and one girl’s battle to reclaim her place in the world.
Opinião:
The Orphan Queen é o primeiro livro da nova duologia(?) da escritora Jodi Meadows, autora da trilogia Newsoul de que tanto gostei. E por esse motivo parti para esta leitura com alguma expectativa.
Infelizmente pareço estar numa fase em que ou o livro é mesmo muito, muito bom e me agarra totalmente, ganhando toda a minha atenção, ou então, mesmo tratando-se de um bom livro, com uma história interessante e muito potencial, invariavelmente dou por mim com a mente dispersa, desconcentrada e lá tenho de ler novamente a frase anterior. Não gosto nada de andar assim, e é com muita pena que digo que isto foi algo que se passou com a leitura deste livro.
Achei a ideia desta história muito interessante o que demonstra mais uma vez a grande capacidade da autora de tecer boas histórias, mas confesso que os personagens não me cativaram por aí além. Achei-os mornos e ao contrário da trilogia Newsoul, não chegaram bem até mim, tirando lá mais para a segunda metade do livro e sua recta final, em que comecei a gostar de Black Knife e do seu envolvimento com Wil.
De resto não há mais nenhuma personagem que me agrade, porque realmente não me dizem nada, e a própria protagonista, que tem diversas características que até me deveriam cativar, pouco me diz.
Algo curioso nesta obra, é o facto de a paixão de Jodi Meadows pela arte da caligrafia estar tão presente. Achei interessante a forma como ela a conseguiu inserir na história, tornando-a tão relevante.
The Orphan Queen é uma boa história, tem acção, batalhas entusiasmantes, dissimulação e intriga, magia e seres hediondos (resultado dos seus produtos tóxicos) e até à data não parece ter propriamente um vilão. Temos antes seres amorais, que parecem ser criados espontaneamente a partir deste espectro, a wraith em inglês, (os produtos tóxicos da magia que mencionei anteriormente) e que vão destruindo tudo por onde passam; e do lado dos Humanos, temos apenas isso, Humanos com qualidades e defeitos, capazes de boas e más escolhas, uns mais irritantes que outros, mas nenhum com perfil de vilão.
Senti foi pena da narrativa ser tão previsível em diversos aspectos e da autora não me ter conseguido surpreender, excepto talvez com o final, que me fez soltar em voz alta um "Whaaat?! Ainda falta imenso tempo para o próximo livro! T.T ".
Resumindo e para terminar: gostei do livro, foi uma boa leitura, mas esperava mais. No entanto, estou super curiosa para saber o que se vai passar de seguida, como se vai resolver a questão da wraith e daquele novo "rapaz" e o que será de Aecor e da sua legítima rainha.
Venha daí esse The Mirror King!
Infelizmente pareço estar numa fase em que ou o livro é mesmo muito, muito bom e me agarra totalmente, ganhando toda a minha atenção, ou então, mesmo tratando-se de um bom livro, com uma história interessante e muito potencial, invariavelmente dou por mim com a mente dispersa, desconcentrada e lá tenho de ler novamente a frase anterior. Não gosto nada de andar assim, e é com muita pena que digo que isto foi algo que se passou com a leitura deste livro.
Achei a ideia desta história muito interessante o que demonstra mais uma vez a grande capacidade da autora de tecer boas histórias, mas confesso que os personagens não me cativaram por aí além. Achei-os mornos e ao contrário da trilogia Newsoul, não chegaram bem até mim, tirando lá mais para a segunda metade do livro e sua recta final, em que comecei a gostar de Black Knife e do seu envolvimento com Wil.
De resto não há mais nenhuma personagem que me agrade, porque realmente não me dizem nada, e a própria protagonista, que tem diversas características que até me deveriam cativar, pouco me diz.
Algo curioso nesta obra, é o facto de a paixão de Jodi Meadows pela arte da caligrafia estar tão presente. Achei interessante a forma como ela a conseguiu inserir na história, tornando-a tão relevante.
The Orphan Queen é uma boa história, tem acção, batalhas entusiasmantes, dissimulação e intriga, magia e seres hediondos (resultado dos seus produtos tóxicos) e até à data não parece ter propriamente um vilão. Temos antes seres amorais, que parecem ser criados espontaneamente a partir deste espectro, a wraith em inglês, (os produtos tóxicos da magia que mencionei anteriormente) e que vão destruindo tudo por onde passam; e do lado dos Humanos, temos apenas isso, Humanos com qualidades e defeitos, capazes de boas e más escolhas, uns mais irritantes que outros, mas nenhum com perfil de vilão.
Senti foi pena da narrativa ser tão previsível em diversos aspectos e da autora não me ter conseguido surpreender, excepto talvez com o final, que me fez soltar em voz alta um "Whaaat?! Ainda falta imenso tempo para o próximo livro! T.T ".
Resumindo e para terminar: gostei do livro, foi uma boa leitura, mas esperava mais. No entanto, estou super curiosa para saber o que se vai passar de seguida, como se vai resolver a questão da wraith e daquele novo "rapaz" e o que será de Aecor e da sua legítima rainha.
Venha daí esse The Mirror King!
domingo, 16 de agosto de 2015
Sunday's Quotes (105)
“How glorious it is – and also how painful – to be an exception. ”― Alfred de Musset
sábado, 15 de agosto de 2015
Opinião - All Palyed Out
Ficha Técnica:
Autor: Cora Carmack
Páginas: 320
Editor: William Morrow Paperbacks
ASIN: B00KACF83W
Sinopse:
First person in her family to go to college? CHECK.
Straight A’s? CHECK.
On track to graduate early? CHECK.
Social life? …..yeah, about that….
With just a few weeks until she graduates, Antonella DeLuca’s beginning to worry that maybe she hasn’t had the full college experience. (Okay... Scratch that. She knows she hasn't had the full college experience).
So Nell does what a smart, dedicated girl like herself does best. She makes a "to do" list of normal college activities.
Item #1? Hook up with a jock.
Rusk University wide receiver Mateo Torres practically wrote the playbook for normal college living. When he’s not on the field, he excels at partying, girls, and more partying. As long as he keeps things light and easy, it's impossible to get hurt... again. But something about the quiet, shy, sexy-as-hell Nell gets under his skin, and when he learns about her list, he makes it his mission to help her complete it.
Torres is the definition of confident (And sexy. And wild), and he opens up a side of Nell that she's never known. But as they begin to check off each crazy, exciting, normal item, Nell finds that her frivolous list leads to something more serious than she bargained for. And while Torres is used to taking risks on the field, he has to decide if he's willing to take the chance when it's more than just a game.
Together they will have to decide if what they have is just part of the experiment or a chance at something real.
Straight A’s? CHECK.
On track to graduate early? CHECK.
Social life? …..yeah, about that….
With just a few weeks until she graduates, Antonella DeLuca’s beginning to worry that maybe she hasn’t had the full college experience. (Okay... Scratch that. She knows she hasn't had the full college experience).
So Nell does what a smart, dedicated girl like herself does best. She makes a "to do" list of normal college activities.
Item #1? Hook up with a jock.
Rusk University wide receiver Mateo Torres practically wrote the playbook for normal college living. When he’s not on the field, he excels at partying, girls, and more partying. As long as he keeps things light and easy, it's impossible to get hurt... again. But something about the quiet, shy, sexy-as-hell Nell gets under his skin, and when he learns about her list, he makes it his mission to help her complete it.
Torres is the definition of confident (And sexy. And wild), and he opens up a side of Nell that she's never known. But as they begin to check off each crazy, exciting, normal item, Nell finds that her frivolous list leads to something more serious than she bargained for. And while Torres is used to taking risks on the field, he has to decide if he's willing to take the chance when it's more than just a game.
Together they will have to decide if what they have is just part of the experiment or a chance at something real.
Opinião:
Muitas vezes focamo-nos nos nossos objectivos sem pensar em mais nada e quando finalmente nos apercebemos disso a realidade é que sentimos que passamos pela vida sem realmente a ter-mos vivido. Sem termos sido capazes de aproveitar os pequenos momentos de prazer que se transformam nas recordações mais doces. Basicamente este livro aborda este tipo de situação, nomeadamente através da Nell. Já Torres tem que ultrapassar um coração partido.
Nell e Torres são então o casal deste livro. Tal como indiquei anteriormente Nell é uma rapariga bastante focada nos estudos, que não sai nem convive muito. Até que um dia tem uma espécie de epifania ao ver como a sua colega de quarto, Dylan, mudou e parece muito mais feliz desde que começou a estar com o Silas e a ser mais vezes ela própria. A partir daqui está o mote lançado para que a Nell comece a fazer coisas que qualquer rapariga da sua idade faria. Uma das coisas que mais gostei acerca dela foi a sua ingenuidade e insegurança relativamente a determinadas coisas, mas também a sua capacidade de análise e de dizer aquilo que pensa quando necessário. É também engraçado tentar-mo-nos manter ao corrente de todas as listas que a mesma vai fazendo.
Quanto ao Torres, é alguém que tem sempre uma piada na ponta da língua, ou que sabe perfeitamente como apertar os botões de toda a gente até os levar à loucura. É impossível resistir ao seu charme e portanto ele é uma espécie de playboy que adora tirar a roupa para ser admirado por toda a gente. Contudo acabamos por nos aperceber que ele é mais que isso, e que o que é agora advém de algo que aconteceu no passado com uma rapariga. E tendo em conta o início da sua relação com a Nell estava-se mesmo a fazer que esse relacionamento antigo ia dar chatices. E podia ter resultado, mas acho que a autora não fez um bom trabalho com o percalço e a discussão que acabam por ter é um bocado parva e deixa o leitor com a sensação de exagero.
Não posso deixar de referir que foi agradável rever os personagens anterior e como eles se estão a adaptar à sua nova maneira de estar. A situação da Stella é poucas vezes abordada, mas percebe-se que é um desastre prestes a acontecer. Estou algo curiosa para ver como é que a autora vai desenvolver a sua história visto abordar um tema que ultimamente anda, de certo modo, na boda do mundo. Gostava também que uma das personagens secundarias, o Brookes, tivesse a sua história porque o acho completamente misterioso e gostava de saber de onde vem a sua capacidade tão certeira para ler pessoas.
Uma vez mais este é um livro que serve o seu propósito, entreter o leitor com uma história acessível, de rápida leitura, que transmite uma sensação de "fofura" ao leitor. Não é um livro com um enredo propriamente denso, e por isso não é um tipo de livro a ser lido por todo o tipo de leitores.
Muitas vezes focamo-nos nos nossos objectivos sem pensar em mais nada e quando finalmente nos apercebemos disso a realidade é que sentimos que passamos pela vida sem realmente a ter-mos vivido. Sem termos sido capazes de aproveitar os pequenos momentos de prazer que se transformam nas recordações mais doces. Basicamente este livro aborda este tipo de situação, nomeadamente através da Nell. Já Torres tem que ultrapassar um coração partido.
Nell e Torres são então o casal deste livro. Tal como indiquei anteriormente Nell é uma rapariga bastante focada nos estudos, que não sai nem convive muito. Até que um dia tem uma espécie de epifania ao ver como a sua colega de quarto, Dylan, mudou e parece muito mais feliz desde que começou a estar com o Silas e a ser mais vezes ela própria. A partir daqui está o mote lançado para que a Nell comece a fazer coisas que qualquer rapariga da sua idade faria. Uma das coisas que mais gostei acerca dela foi a sua ingenuidade e insegurança relativamente a determinadas coisas, mas também a sua capacidade de análise e de dizer aquilo que pensa quando necessário. É também engraçado tentar-mo-nos manter ao corrente de todas as listas que a mesma vai fazendo.
Quanto ao Torres, é alguém que tem sempre uma piada na ponta da língua, ou que sabe perfeitamente como apertar os botões de toda a gente até os levar à loucura. É impossível resistir ao seu charme e portanto ele é uma espécie de playboy que adora tirar a roupa para ser admirado por toda a gente. Contudo acabamos por nos aperceber que ele é mais que isso, e que o que é agora advém de algo que aconteceu no passado com uma rapariga. E tendo em conta o início da sua relação com a Nell estava-se mesmo a fazer que esse relacionamento antigo ia dar chatices. E podia ter resultado, mas acho que a autora não fez um bom trabalho com o percalço e a discussão que acabam por ter é um bocado parva e deixa o leitor com a sensação de exagero.
Não posso deixar de referir que foi agradável rever os personagens anterior e como eles se estão a adaptar à sua nova maneira de estar. A situação da Stella é poucas vezes abordada, mas percebe-se que é um desastre prestes a acontecer. Estou algo curiosa para ver como é que a autora vai desenvolver a sua história visto abordar um tema que ultimamente anda, de certo modo, na boda do mundo. Gostava também que uma das personagens secundarias, o Brookes, tivesse a sua história porque o acho completamente misterioso e gostava de saber de onde vem a sua capacidade tão certeira para ler pessoas.
Uma vez mais este é um livro que serve o seu propósito, entreter o leitor com uma história acessível, de rápida leitura, que transmite uma sensação de "fofura" ao leitor. Não é um livro com um enredo propriamente denso, e por isso não é um tipo de livro a ser lido por todo o tipo de leitores.
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Opinião - Lost Souls
Ficha Técnica:
Autor: Dean Koontz
Páginas: 350
Editor: HarperCollins
ISBN: 9780007353842
Sinopse:
The master storyteller creates a bold new legend in a powerful reworking of one of the classic stories of all time.
Dr Frankenstein lives on, seemingly indestructible, more sinister than ever. Terrifyingly, with each new incarnation the technology he can use to build a new human race - which he will control - is vastly improved.
His first monster, Deucalion, has spent two hundred years trying to kill his evil creator. When the new Frankenstein clone, Victor Helios, starts work on some grotesque new creations, financed by an enigmatic billionaire, Deucalion is drawn to a small Montana town.
A spectacularly advanced race of monsters is about to be released on the world. Even if Deucalion can bring Helios down, it may be too late...
Dr Frankenstein lives on, seemingly indestructible, more sinister than ever. Terrifyingly, with each new incarnation the technology he can use to build a new human race - which he will control - is vastly improved.
His first monster, Deucalion, has spent two hundred years trying to kill his evil creator. When the new Frankenstein clone, Victor Helios, starts work on some grotesque new creations, financed by an enigmatic billionaire, Deucalion is drawn to a small Montana town.
A spectacularly advanced race of monsters is about to be released on the world. Even if Deucalion can bring Helios down, it may be too late...
Opinião:
Pensavam que tudo tinha acabado? Desenganem-se. Victor Frankenstein está de volta, e desta vez com um plano ainda mais maníaco que o anterior.
Se anteriormente Victor já era assustador com todos os planos que tinha para a sua raça e para os humanos o seu clone acaba por ser mais doentio pelo simples facto de lhe faltar a faceta humana. Este clone pretende não só exterminar todos os seres humanos como eventualmente toda a raça. Além disso é o criador de um dos seres mais arrepiantes que podemos ver ao longo desta série.
Será óbvio para todos que foi com imenso prazer que voltei a encontrar Carson e Michael, bem como Erika 5 e Jocko. Todos eles são personagens que ao longo dos três livros anteriores cativaram os leitores e por isso é impossível ficar indiferente ao seu aparecimento.
Contudo o que mais me cativou foi a história contada pelo ponto de vista dos novos personagens. Todos eles contribuíram para uma melhor percepção de como é que as alterações em Montana se foram processando. Ao mesmo tempo é fascinante ver como pessoas tão normais e por vezes debilitadas física ou psicologicamente são capazes de fazer tudo, enfrentar tudo para sobreviver sme nunca perder a esperança. Afinal estes novos personagens não fazem ideia do que está a acontecer, contudo não baixam os braços e tentam fazer o melhor com aquilo que têm. É isso que torna os capítulos tão interessantes. Espero sinceramente que eles tenham importância para o final da história. Ficaria decepcionada se personagens tão interessantes e com quem passamos tanto tempo não viessem a contribuir de forma significativa para o fechar da história.
Uma vez mais posso dizer que este livro é um que fica na memória de tão bem escrito e bem conseguido. Uma nova luz sobre a história originalmente escrita por Mary Shelley. Uma série que vale a pensa todo o tempo perdido.
Se anteriormente Victor já era assustador com todos os planos que tinha para a sua raça e para os humanos o seu clone acaba por ser mais doentio pelo simples facto de lhe faltar a faceta humana. Este clone pretende não só exterminar todos os seres humanos como eventualmente toda a raça. Além disso é o criador de um dos seres mais arrepiantes que podemos ver ao longo desta série.
Será óbvio para todos que foi com imenso prazer que voltei a encontrar Carson e Michael, bem como Erika 5 e Jocko. Todos eles são personagens que ao longo dos três livros anteriores cativaram os leitores e por isso é impossível ficar indiferente ao seu aparecimento.
Contudo o que mais me cativou foi a história contada pelo ponto de vista dos novos personagens. Todos eles contribuíram para uma melhor percepção de como é que as alterações em Montana se foram processando. Ao mesmo tempo é fascinante ver como pessoas tão normais e por vezes debilitadas física ou psicologicamente são capazes de fazer tudo, enfrentar tudo para sobreviver sme nunca perder a esperança. Afinal estes novos personagens não fazem ideia do que está a acontecer, contudo não baixam os braços e tentam fazer o melhor com aquilo que têm. É isso que torna os capítulos tão interessantes. Espero sinceramente que eles tenham importância para o final da história. Ficaria decepcionada se personagens tão interessantes e com quem passamos tanto tempo não viessem a contribuir de forma significativa para o fechar da história.
Uma vez mais posso dizer que este livro é um que fica na memória de tão bem escrito e bem conseguido. Uma nova luz sobre a história originalmente escrita por Mary Shelley. Uma série que vale a pensa todo o tempo perdido.
domingo, 9 de agosto de 2015
Mini-Opinião - A Música do Silêncio
Ficha Técnica:
Autor: Patrick Rothfuss
Título Original: The Slow Regard of Silent Things
Páginas: 176
Editor: ASA
ISBN: 9789892330716
Tradutor: Renato Carreira
Sinopse:
Sob a Universidade há um lugar escuro. Poucas pessoas sabem da sua existência: uma rede descontínua de túneis antigos, corredores serpenteantes e salas abandonadas. Ali, no meio desse local esquecido, situado no coração dos Subterrâneos, vive uma jovem.
O seu nome é Auri, e é uma jovem cheia de segredos.
A Música do Silêncio é um vislumbre breve e agridoce da sua vida, uma pequena aventura só dela. Ao mesmo tempo alegre e inquietante, esta história oferece-nos a oportunidade de ver o mundo pelos olhos de Auri. E dá-nos a oportunidade de conhecer algumas coisas que só ela sabe...
Neste livro, Patrick Rothfuss leva-nos ao mundo de uma das personagens mais enigmáticas da série «A Crónica do Regicida». Repleto de segredos e mistérios, A Música do Silêncio é uma narrativa sobre uma jovem ferida a tentar viver num mundo destruído.
Opinião:
Este livro conta-nos a realidade de uma das personagens mais misteriosas e acarinhadas que Rothfuss criou, Auri.
Quando comecei a ler a série Crónica do Regicida esta foi uma das personagens que mais me encantou e que mais curiosidade me despertou. Rothfuss criou uma personagem que facilmente se percebe que é perturbada, contudo não é por isso que ela é menos que os outros. Percebe-se facilmente que Auri é dona de uma grande sabedoria que só ela sabe usar.
Tal como o autor diz logo ao início este é um livro estranho. Não é um livro que conta propriamente uma história, em que temos acção, acontecimentos, diálogos. Neste livro não temos nada disso. Temos apenas Auri e o seu dia-a-dia, o modo como organiza o tempo, como vive na Subcoisa. Auri é uma personagem fascinante pelo modo como organiza a sua vida. Ela tem um nome para tudo, um nome apropriado que descreve a essência dos locais. Ao mesmo tempo ela tem a capacidade de perceber as sensações transmitidas pelos objectos.
Este é um conceito algo estranho de se interiorizar, mas a verdade é que para Auri faz todo o sentido. Foi fascinante ficar a conhecer melhor esta personagem, contudo não posso deixar de dizer que fiquei ainda mais curiosa por saber quem é ela, de onde veio, o que é que lhe aconteceu. Gostava bastante que o autor nos desse mais respostas nesse sentido.
Quando comecei a ler a série Crónica do Regicida esta foi uma das personagens que mais me encantou e que mais curiosidade me despertou. Rothfuss criou uma personagem que facilmente se percebe que é perturbada, contudo não é por isso que ela é menos que os outros. Percebe-se facilmente que Auri é dona de uma grande sabedoria que só ela sabe usar.
Tal como o autor diz logo ao início este é um livro estranho. Não é um livro que conta propriamente uma história, em que temos acção, acontecimentos, diálogos. Neste livro não temos nada disso. Temos apenas Auri e o seu dia-a-dia, o modo como organiza o tempo, como vive na Subcoisa. Auri é uma personagem fascinante pelo modo como organiza a sua vida. Ela tem um nome para tudo, um nome apropriado que descreve a essência dos locais. Ao mesmo tempo ela tem a capacidade de perceber as sensações transmitidas pelos objectos.
Este é um conceito algo estranho de se interiorizar, mas a verdade é que para Auri faz todo o sentido. Foi fascinante ficar a conhecer melhor esta personagem, contudo não posso deixar de dizer que fiquei ainda mais curiosa por saber quem é ela, de onde veio, o que é que lhe aconteceu. Gostava bastante que o autor nos desse mais respostas nesse sentido.
(Livro lido em parceria com o Segredo dos Livros)
Sunday's Quotes (104)
“Life is like a prism. What you see depends on how you turn the glass.”― Jonathan Kellerman
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Opinião - A Cada Dia
Ficha Técnica:
Autor: David Levithan
Título Original: Every Day
Páginas: 288
Editor: TopSeller
ISBN: 9789898800107
Tradutor: Susana Sessão
Sinopse:
A cada dia um novo corpo. A cada dia uma nova vida. A cada dia o mesmo amor pela mesma rapariga.
A cada dia, A acorda no corpo de uma pessoa diferente. Nunca sabe quem será nem onde estará. A já se conformou com a sua sorte e criou regras para a sua vida:
Nunca se apegar muito. Evitar ser notado. Não interferir.
Tudo corre bem até que A acorda no corpo de Justin e conhece Rhiannon, a namorada de Justin. A partir desse momento, as regras de vida de A não mais se aplicam. Porque, finalmente, A encontrou alguém com quem quer estar a cada dia, todos os dias.
Opinião:
A Cada Dia é um livro que aborda situações fora do comum e que obriga o leitor a pensar fora da zona de conforto. A premissa de que A é um ser sem sexo e que só consegue habitar por um dia no corpo de outra pessoa é o que dá o mote à história. Contudo é o seu encontro inesperado com Rhiannon que o vai levar a ver a vida de uma maneira diferente.
David Levithan abora várias temáticas interessantes no livro, principalmente o que é o amor. É acerca do sexo (M ou F)? É acerca da cor que temos? É acerca da distância? Enquanto vai saltando de copor em corpo A vai percebendo as diferentes formas do que é amar. E o que amar significa na realidade. Ao mesmo tempo A começa a debater-se cada vez mais com o facto de que pode alterar a vida das pessoas para melhor ou pior, mas será que deve? Até que ponto é correcto para ele alterar a vida das pessoas em que toca só para poder satisfazer os seus caprichos? Será correcto roubá-los da sua personalidade e das suas vidas nem que seja só por um dia. Afinal, como Rhiannon diz, ele é apenas um convidado.
É interessante ver como ao longo da narrativa A se vai apercebendo das diferentes opções que tem e como estas podem ser certas ou erradas, até que tudo converge para a sua decisão final, que apesar de ser radical é o melhor que poderia ser feito dadas as circunstâncias.
O modo como o autor nos vai apresentando os diferentes temas está bem conseguido, bem como o modo como ele os discute através das personagens de A e Rhiannon. A voz dos personagens adequa-se bastante bem ao modo como a história é contada e às suas personalidades. A escrita do autor é cativante pelo modo directo como apresenta as situações e as aborda sem receios.
Gostei da volta que o autor deu à história e de como introduziu o vilão. Foi uma reviravolta da qual não estava à espera e que me despertou curiosidade por saber mais acerca do que é A, de onde veio e qual é o objectivo da sua existência.
Contudo senti que o livro ficou aquém das expectativas e apesar de ter gostado senti que lhe faltava algo que lhe desse aquele pedaço de grandeza.
David Levithan abora várias temáticas interessantes no livro, principalmente o que é o amor. É acerca do sexo (M ou F)? É acerca da cor que temos? É acerca da distância? Enquanto vai saltando de copor em corpo A vai percebendo as diferentes formas do que é amar. E o que amar significa na realidade. Ao mesmo tempo A começa a debater-se cada vez mais com o facto de que pode alterar a vida das pessoas para melhor ou pior, mas será que deve? Até que ponto é correcto para ele alterar a vida das pessoas em que toca só para poder satisfazer os seus caprichos? Será correcto roubá-los da sua personalidade e das suas vidas nem que seja só por um dia. Afinal, como Rhiannon diz, ele é apenas um convidado.
É interessante ver como ao longo da narrativa A se vai apercebendo das diferentes opções que tem e como estas podem ser certas ou erradas, até que tudo converge para a sua decisão final, que apesar de ser radical é o melhor que poderia ser feito dadas as circunstâncias.
O modo como o autor nos vai apresentando os diferentes temas está bem conseguido, bem como o modo como ele os discute através das personagens de A e Rhiannon. A voz dos personagens adequa-se bastante bem ao modo como a história é contada e às suas personalidades. A escrita do autor é cativante pelo modo directo como apresenta as situações e as aborda sem receios.
Gostei da volta que o autor deu à história e de como introduziu o vilão. Foi uma reviravolta da qual não estava à espera e que me despertou curiosidade por saber mais acerca do que é A, de onde veio e qual é o objectivo da sua existência.
Contudo senti que o livro ficou aquém das expectativas e apesar de ter gostado senti que lhe faltava algo que lhe desse aquele pedaço de grandeza.
(Livro lido em parceria com o Segredo dos Livros)
domingo, 2 de agosto de 2015
Sunday's Quotes (103)
“I'm saving your life!"
"You were ready to give in! I saved my own life. You are simply keeping me company on this leg of my escape.”― Kiersten White, Illusions of Fate
sábado, 1 de agosto de 2015
Opinião - Illusions of Fate
Ficha Técnica:
Autor: Kiersten White
Páginas: 288
Editor: HarperTeen
ASIN: B00H7LUQ5O
Sinopse:
Dive into a world of enchantment and romance in this lush fantasy, which Stephanie Perkins, international bestselling author of Anna and the French Kiss, called "an absolute delight—a magical, sparkling, dangerous world with witty repartee and a romance that will light your heart on fire." Fans of Libba Bray and Cassandra Clare will fall in love with this captivating stand-alone novel from Kiersten White, New York Times bestselling author of the Paranormalcy trilogy.
Jessamin has been an outcast since she moved from her island home of Melei to the dreary country of Albion. Everything changes when she meets the gorgeous, enigmatic Finn, who introduces her to the secret world of Albion's nobility, a world that has everything Jessamin doesn't—power, money, status . . . and magic. But Finn has secrets of his own, and the vicious Lord Downpike will do anything to possess them. Unless Jessamin, armed only with her wits, can stop him.
Jessamin has been an outcast since she moved from her island home of Melei to the dreary country of Albion. Everything changes when she meets the gorgeous, enigmatic Finn, who introduces her to the secret world of Albion's nobility, a world that has everything Jessamin doesn't—power, money, status . . . and magic. But Finn has secrets of his own, and the vicious Lord Downpike will do anything to possess them. Unless Jessamin, armed only with her wits, can stop him.
Opinião:
Uma excelente leitura. Apesar de uma opinião a este livro me ter despertado o interesse quase de certeza que não teria pegado nele tão cedo se não fosse por causa do Monthly Key Word Challenge e de alguém que me recordou que este livro existia. Obrigada a todos os envolvidos por me terem "forçado" a ler um livro que adorei.
Illusions of Fate conta a história de Jessamin, uma rapariga originária de Melei, uma ilha que terá sido conquistada por Albion, um país vizinho. Jessamin é uma rapariga extremamente inteligente que encontrando-se numa situação não perfeita tem a capacidade de a utilizar para seu benefício. Assim sendo Jessamin decide ir estudar para Albion de modo a tentar obter para si uma vida melhor. É aqui que conhece Finn. Um personagem intrigante que nos vai apresentar o lado escondido da sociedade de Albion.
A história em si é cativante. Cheia de acção, contratempos, momentos de suspense e momentos de ternura e cumplicidade. Contudo não só de uma história interessante se faz um bom livro. Assim sendo somos apresentados a personagens completamente cativantes, às quais somos incapazes de ficar indiferentes. Jessamin além de inteligente é também alguém bastante desenrascada, que não autoriza que tomem decisões por si. Ao mesmo tempo é dona de um humor extraordinário. Está constantemente a fazer piadas sarcásticas, a mandar "indirectas" extremamente certeiras e usa a ironia como arma para se defender contra as injustiças do mundo.
Já Finn é um autêntico gentleman. Bastante simpático e preocupado com Jessamin, está constantemente a tentar protegê-la. Gosto principalmente quando Finn se arma em inocente para com Jessamin em determinadas situações. A reacção da nossa protagonista é explosiva nestas situações. O que leva a que o leitor seja incapaz de reter o riso. É impossível não sentir a química que existe entre estes dois personagens. A preocupação que demonstram e o respeito que sentem um pelo outro. Finn não trata Jessamin baseando-se na sua ascendência ou no facto de ser mulher, ensinando-a na sua arte apesar de a mesma não a conseguir praticar. Apesar de ao início Jessamin colocar Finn no mesmo saco que os restantes habitantes de Albion passa também a respeitá-lo por aquilo que ele é. Ver a evolução destes personagens e da sua relação foi simplesmente um mimo.
Não posso deixar de falar das personagens secundárias. Elas complementaram na perfeição este livro. Eleanor é alguém que sabe tudo de toda a gente em Albion. Se queres saber as últimas novidades, vai ter com a Eleanor. Contudo esta é uma personagem que é muito mais que aquilo que mostra. Eleanor é também bastante inteligente e sagaz e utilizar os conhecimentos da alta sociedade como arma sem que ninguém disso se aperceba. Gostei como modo natural como ela se apegou à Jessamin sem fazer qualquer tipo de julgamentos e estando lá para ela mesmo quando as coisas se tornaram mais difíceis. Não posso deixar de referir o Corvo que Jessamin acaba por adoptar. Apesar de não lhe ser dada uma voz as suas acções dizem tudo e o seu final deixou-me bastante sensibilizada.
Quanto ao vilão da história. Este é sem dúvida uma pessoa horrível. Pela sua falsidade e capacidade de manipular os outros. Quando a verdade nos é revelada fiquei completamente aparvalhada. O rancor, a raiva, o ódio e a vingança são sentimentos que nos consomem e nos transformam em algo assustador.
Houve pequenos aspectos que acho que poderiam ter sido melhor trabalhados. O modo como o Finn se apaixona pela Jessamin assim que a vê acho que era desnecessário. Podia ter sentido alguma coisa, mas gostava que da parte dele tivesse existido um crescer dos seus sentimentos tal como aconteceu com Jessamin. A história da sombra e de onde vem a magia e como funciona também poderiam ter sido um pouco mais desenvolvidas e explicadas. Parece que esse ponto importante da narrativa foi algo apressado e deixado de lado tendo em conta a situação mais complicada e premente em que os protagonistas se encontravam.
Contudo este não deixa de ser um excelente livro, bastante completo e que me encheu as medidas. Sem dúvidas uma das grandes surpresas do ano.
Illusions of Fate conta a história de Jessamin, uma rapariga originária de Melei, uma ilha que terá sido conquistada por Albion, um país vizinho. Jessamin é uma rapariga extremamente inteligente que encontrando-se numa situação não perfeita tem a capacidade de a utilizar para seu benefício. Assim sendo Jessamin decide ir estudar para Albion de modo a tentar obter para si uma vida melhor. É aqui que conhece Finn. Um personagem intrigante que nos vai apresentar o lado escondido da sociedade de Albion.
A história em si é cativante. Cheia de acção, contratempos, momentos de suspense e momentos de ternura e cumplicidade. Contudo não só de uma história interessante se faz um bom livro. Assim sendo somos apresentados a personagens completamente cativantes, às quais somos incapazes de ficar indiferentes. Jessamin além de inteligente é também alguém bastante desenrascada, que não autoriza que tomem decisões por si. Ao mesmo tempo é dona de um humor extraordinário. Está constantemente a fazer piadas sarcásticas, a mandar "indirectas" extremamente certeiras e usa a ironia como arma para se defender contra as injustiças do mundo.
Já Finn é um autêntico gentleman. Bastante simpático e preocupado com Jessamin, está constantemente a tentar protegê-la. Gosto principalmente quando Finn se arma em inocente para com Jessamin em determinadas situações. A reacção da nossa protagonista é explosiva nestas situações. O que leva a que o leitor seja incapaz de reter o riso. É impossível não sentir a química que existe entre estes dois personagens. A preocupação que demonstram e o respeito que sentem um pelo outro. Finn não trata Jessamin baseando-se na sua ascendência ou no facto de ser mulher, ensinando-a na sua arte apesar de a mesma não a conseguir praticar. Apesar de ao início Jessamin colocar Finn no mesmo saco que os restantes habitantes de Albion passa também a respeitá-lo por aquilo que ele é. Ver a evolução destes personagens e da sua relação foi simplesmente um mimo.
Não posso deixar de falar das personagens secundárias. Elas complementaram na perfeição este livro. Eleanor é alguém que sabe tudo de toda a gente em Albion. Se queres saber as últimas novidades, vai ter com a Eleanor. Contudo esta é uma personagem que é muito mais que aquilo que mostra. Eleanor é também bastante inteligente e sagaz e utilizar os conhecimentos da alta sociedade como arma sem que ninguém disso se aperceba. Gostei como modo natural como ela se apegou à Jessamin sem fazer qualquer tipo de julgamentos e estando lá para ela mesmo quando as coisas se tornaram mais difíceis. Não posso deixar de referir o Corvo que Jessamin acaba por adoptar. Apesar de não lhe ser dada uma voz as suas acções dizem tudo e o seu final deixou-me bastante sensibilizada.
Quanto ao vilão da história. Este é sem dúvida uma pessoa horrível. Pela sua falsidade e capacidade de manipular os outros. Quando a verdade nos é revelada fiquei completamente aparvalhada. O rancor, a raiva, o ódio e a vingança são sentimentos que nos consomem e nos transformam em algo assustador.
Houve pequenos aspectos que acho que poderiam ter sido melhor trabalhados. O modo como o Finn se apaixona pela Jessamin assim que a vê acho que era desnecessário. Podia ter sentido alguma coisa, mas gostava que da parte dele tivesse existido um crescer dos seus sentimentos tal como aconteceu com Jessamin. A história da sombra e de onde vem a magia e como funciona também poderiam ter sido um pouco mais desenvolvidas e explicadas. Parece que esse ponto importante da narrativa foi algo apressado e deixado de lado tendo em conta a situação mais complicada e premente em que os protagonistas se encontravam.
Contudo este não deixa de ser um excelente livro, bastante completo e que me encheu as medidas. Sem dúvidas uma das grandes surpresas do ano.
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