terça-feira, 25 de setembro de 2018

Opinião - Prodigy e Champion

Ficha Técnica:
Autor: Marie Lu
Série: Legend, #2 e #3
Páginas: 372 e 384
Editor: Putnam Juvenile
ASIN: B0087GIUTM e B00C5R7IBU

Sinopse:
Prodigy:
Injured and on the run, it has been seven days since June and Day barely escaped Los Angeles and the Republic with their lives. Day is believed dead having lost his own brother to an execution squad who thought they were assassinating him. June is now the Republic's most wanted traitor. Desperate for help, they turn to the Patriots - a vigilante rebel group sworn to bring down the Republic. But can they trust them or have they unwittingly become pawns in the most terrifying of political games?


Champion:
He is a Legend.
She is a Prodigy.
Who will be Champion?

June and Day have sacrificed so much for the people of the Republic—and each other—and now their country is on the brink of a new existence. June is back in the good graces of the Republic, working within the government’s elite circles as Princeps-Elect, while Day has been assigned a high-level military position.

But neither could have predicted the circumstances that will reunite them: just when a peace treaty is imminent, a plague outbreak causes panic in the Colonies, and war threatens the Republic’s border cities. This new strain of plague is deadlier than ever, and June is the only one who knows the key to her country’s defense. But saving the lives of thousands will mean asking the one she loves to give up everything.

With heart-pounding action and suspense, Marie Lu’s bestselling trilogy draws to a stunning conclusion.

Opinião:
Esta foi mais uma daquelas séries que na altura li o primeiro livro porque toda a gente cantava louvores ao mesmo e que quando eu cheguei ao fim a minha reacção foi Meh...

Uma vez mais penso que isso tenha acontecido por causa do todo o hype que se gerou à volta do mesmo. Eu ia à espera de uma coisa e acabei por apanhar outra e foi um balde de água fria. Na altura achei o livro agradável, mas não nada de extraordinário como muita gente me fazia querer.

Agora ao pegar na continuação já fui com uma ideia bastante diferente. Já fui capaz de aceitar que estes livros são agradáveis, mas não extraordinários, que não devo esperar deles nada transcendental. Começando a leitura com este pensamento as coisas correram muito melhor.

A história mantém-se mais ou menos ao nível do livro anterior, com Day e June a tentarem derrubar a República, no segundo livro, e posteriormente a tentarem salvá-la no terceiro livro. Houve algumas revelações ao longo destes dois livros que me deixaram algo triste. Ficamos a conhecer um pouco melhor a Tess e as suas motivações, ficamos também a conhecer o que realmente aconteceu com o Metias, ficamos a conhecer um pouco mais da própria história da República e vemos o Day e a June a perceber que nem sempre aquilo porque desejamos é uma realidade e que muitas vezes estamos a tentar sair de uma situação complicada usando um caminho que nos vai deixar ainda pior.

Durante estes dois livros existem bastantes reviravoltas, umas mais felizes e outras capazes de partir o coração aos leitores que conseguiram criar uma ligação com o Day e com a June. Ambos passam por situações complicadas, em que têm que decidir o que é mais importante, se a família se o país. Ver o irmão do Day a tomar a decisão que toma sendo ele tão novinho partiu-me o coração, mas serve também para lembrar o leitor que apesar de tudo o que nos possa acontecer, podemos optar por sermos melhores e fazer algo bom, ou podemos optar por deixar o ódio e o rancor arruinarem o que de melhor existe em nós.

Tenho que falar do Anden, o novo Elector. Este parece ser uma pessoa diferente do pai, que realmente se preocupa com o seu povo e que pretende fazer as coisas de uma maneira diferente. Há alturas em que a June vê o Anden muito do seu pai, principalmente quando ele se deixa levar pelas emoções. Mas sempre que isso acontece a June está lá para o relembrar de quem ele é realmente, até que de certa forma ele começa a perceber que não tem que ter medo de se perder. E já me ia esquecendo de falar da República da Antárctida! Não haja dúvida que a maneira como todo o seu sistema está construído é no mínimo não só inteligente como também curioso.

Isto tudo para dizer que acabei por até gostar da série. É verdade que continuo a não achar que seja uma obra prima. Continuo a achar que não existe propriamente uma ligação emocional entre o Day e a June e que tudo me parece mais físico do que outra coisa qualquer, mas isso não significa que não tenha sido capaz de apreciar os outros aspectos do livro. Só fico triste porque não tenho para ler o Life after Legend. Depois daquele final agridoce, mas acertado, gostava de ver se o Day e a June conseguiram encontrar aquilo porque procuravam.

domingo, 9 de setembro de 2018

Mini-opinião - The Language of Thorns e The Demon in the Wood

Ficha Técnica:
Autor: Leigh Bardugo
Série: The Grisha
Páginas: 290
Editor: Imprint
ASIN: B071F7FQN8

Sinopse:
Inspired by myth, fairy tale, and folklore, #1 New York Times-bestselling author Leigh Bardugo has crafted a deliciously atmospheric collection of short stories filled with betrayals, revenge, sacrifice, and love.

Enter the Grishaverse...


Love speaks in flowers. Truth requires thorns.

Travel to a world of dark bargains struck by moonlight, of haunted towns and hungry woods, of talking beasts and gingerbread golems, where a young mermaid's voice can summon deadly storms and where a river might do a lovestruck boy's bidding but only for a terrible price.

Perfect for new readers and dedicated fans, the tales in The Language of Thorns will transport you to lands both familiar and strange—to a fully realized world of dangerous magic that millions have visited through the novels of the Grishaverse.

This collection of six stories includes three brand-new tales, each of them lavishly illustrated and culminating in stunning full-spread illustrations as rich in detail as the stories themselves.

Opinião:
Uma das short stories eu há tinha lido, mas as outras eram completamente novas para mim. Acabei por lê-las todas depois de acabar a trilogia.

No geral gostei bastante dos contos. Gostei especialmente de os estar a ler e ir vendo várias características de contos conhecidos do público em geral. Gostei como a autora pegou em pequenos pormenores das histórias que tão bem conhecemos e as incorporou nas suas histórias que complementam o universo Grisha que já conhecemos. Não posso deixar de ficar agradada com o facto de algumas histórias serem de outros países que não Ravka, dando outro dimensão à história criada pela autora.

Um bom complemento a este mundo, pois apesar de não trazer nada de novo à história em si, dá uma nova dimensão ao mundo criado pela autora.

Ficha Técnica:
Autor: Leigh Bardugo
Série: The Grisha, #0.1
Páginas: 72
Editor: Henry Holt and Co.
ASIN: B012N6FAB2

Sinopse:
Before he ruled Ravka, before he was the Darkling, he was just a lonely boy with an extraordinary gift. In this prequel story to the New York Times-bestselling Grisha Trilogy, Leigh Bardugo takes us into Ravka's mysterious past, when Grisha lived as fugitives and the Darkling took his first steps on the path to power. Discover new territory in the Grishaverse, as well as two chapters from the soon-to-be-released Six of Crows.

Opinião:
Esta história mostra-nos um Darkling novinho, um Darkling que ainda não tinha sede de poder. Esta história é talvez a altura em a criança se começou a transformar no Darkling. É-nos revelado algo sobre o Darkling de que eu não estava nada à espera, mas que de certa forma até faz sentido quando penso naquilo que li da trilogia. É fácil de perceber o porquê da sua necessidade por paz, por controlar tudo. Aquilo que ele fez para ter que sobreviver acabou por o moldar desde novo, e a maneira como a mãe sempre o educou também não ajudou em nada.

Enfim, uma história algo triste, mas que serve para nos dar algum entendimento sobre quem é realmente o Darkling.

domingo, 2 de setembro de 2018

Opinião - Siege and Storm e Ruin and Rising

Ficha Técnica:
Autor: Leigh Bardugo
Série: the Grisha, #2 e #3
Páginas: 448 e 369
Editor: Henry Holt and Co
ASIN:B00AAYF8TY e B00GVRVEG0

Sinopse:
Siege and Storm
Darkness never dies.

Hunted across the True Sea, haunted by the lives she took on the Fold, Alina must try to make a life with Mal in an unfamiliar land. She finds starting new is not easy while keeping her identity as the Sun Summoner a secret. She can’t outrun her past or her destiny for long.

The Darkling has emerged from the Shadow Fold with a terrifying new power and a dangerous plan that will test the very boundaries of the natural world. With the help of a notorious privateer, Alina returns to the country she abandoned, determined to fight the forces gathering against Ravka. But as her power grows, Alina slips deeper into the Darkling’s game of forbidden magic, and farther away from Mal. Somehow, she will have to choose between her country, her power, and the love she always thought would guide her--or risk losing everything to the oncoming storm

Ruin and Rising
The capital has fallen.

The Darkling rules Ravka from his shadow throne.

Now the nation's fate rests with a broken Sun Summoner, a disgraced tracker, and the shattered remnants of a once-great magical army.

Deep in an ancient network of tunnels and caverns, a weakened Alina must submit to the dubious protection of the Apparat and the zealots who worship her as a Saint. Yet her plans lie elsewhere, with the hunt for the elusive firebird and the hope that an outlaw prince still survives.

Alina will have to forge new alliances and put aside old rivalries as she and Mal race to find the last of Morozova's amplifiers. But as she begins to unravel the Darkling's secrets, she reveals a past that will forever alter her understanding of the bond they share and the power she wields. The firebird is the one thing that stands between Ravka and destruction—and claiming it could cost Alina the very future she’s fighting for.

Opinião:
E ao fim de tanto tempo finalmente decidi terminar esta série. Uma das muitas que tinha parada cá por casa à espera da sua vez. Na altura em que o primeiro livro saiu acabei por não pegar nos seguintes porque me fiquei a sentir bastante desiludida. Toda a gente falou louvores acerca do livro e do Darkling e eu cheguei ao fim e achei que o livro era fixe mas que não era nada de extraordinário. a não ser, eventualmente, o Darkling. É quase impossível ficar impassível perante o Darkling. Apesar de ser um vilão, o homem exala charme e quase que consegue fazer os outros acreditar que aquilo que está a fazer é o correcto.

No segundo livro a Alina e o Mal andam fugidos, mas rapidamente são encontrados pelo Darkling, e o problema é que ele voltou mais forte do que era e com uns quantos truques novos bastante assustadores. É neste livro que ficamos a conhecer Nikolai, o príncipe mais novo de Ravka. Não haja duvida de que ele é bastante carismático. É impossível uma pessoa ficar-lhe indiferente. É um personagem irónico, que parece nunca estar a falar a série, mas que ao mesmo tempo dá para perceber que é bastante sábio, e que se se tenta aproveitar das pessoas é só para que possa salvar o seu país, não para seu próprio interesse.

Também adorei conhecer os gémeos, Tolya e Tamar. Tão diferentes na maneira de estar e na sua aparência, mas tão semelhantes nos seus valores. São duas pessoas que não me importava de ter sempre junto de mim a proteger-me.

É também neste segundo livro que a Alina adquire o segundo amplificador, o que faz com que cada vez mais se torne algo obcecada por tentar arranjar o último. Não só para tentar salvar Ravka e destruir o Darkling, mas porque infelizmente quanto mais poder uma pessoa tem, mais quer e isso acaba por a afectar. O Mal torna-se um bocado irritante durante este livro e também em parte do terceiro porque não percebe a necessidade da Alina em ajudar e em querer lutar. Não entende a necessidade dos jogos políticos e está constantemente a fazer birra por tudo e por nada. Por um lado enquanto se percebe que a Alina amadureceu, percebe-se que o Mal de certa forma regrediu.

O livro acaba de uma forma que achei bem conseguida, de uma forma que causa impacto para o leitor e que é fácil perceber que de certa forma vai mudar o jogo no futuro.

Quanto ao terceiro livro, a história avança, de forma lenta, principalmente enquanto a Alina está presa de baixo de terra, protegida contra a sua vontade. Depois de ser libertada as coisas começam a melhorar. Claro que muita coisa acontece durante o terceiro livro. O ataque do Darkling ao esconderijo do Nikolai é um dos pontos altos do livro. Em consequência desse ataque há diversas coisas que acontecem e marcam o leitor, sendo que a que a mim mais me tocou foi quando a mãe do Darkling decidi enfrentá-lo. A maneira como essa cena acaba é simplesmente de partir o coração.

Depois dessa cena o que resta é tentar encontrar o terceiro amplificador. Quando finalmente o descobrem é uma surpresa. Se pelo que percebi houve quem tenha adivinhado o que ou quem era o talismã a verdade é que eu nunca teria lá chegado. Mas tal como a autora queria, após essa descoberta, muitas coisas se tornaram bem mais claras.

O final foi também algo inesperado, a maneira como a escuridão é destruída mostra que Ilya Morozova, a pessoa que criou os amplificadores, tinha um sentido de humor bastante retorcido, e sinceramente gostei disso. Ao mesmo tempo, quando finalmente ficamos a conhecer a sua história percebemos o quão triste realmente foi e o quão injusta também. Não é fácil ser-se um génio.

O final acaba por ser um bocado agridoce, mas não é nada de que não se estivesse à espera pelo tom que o livro estava a tomar. De qualquer maneira acho que o epílogo faz um bom trabalho ao mostrar como é que a vida da Alina e do Mal ficou, como apesar dos bons momentos de vez em quando ainda aparece aquela tristeza por tudo o que foi perdido.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Opinião - Shark Killer

Ficha Técnica:
Autor: Bruno Martins Soares
Série: Dark Sea War Chronicles, #3
Páginas: ?
Editor: Amazon Digital Services LLC
ASIN: B07CK5QT6S

Sinopse:
In a distant solar system, a war breaks between the Webbur Union, its ally the Kingdom of Torrance, and their rival, the Axx Republic. Byllard Iddo is a young man who accidentally killed his father in a martial arts training session. He left to join the Space Navy.
As the daring mission of the sloop-of-war Arrabat comes to a breathtaking close, Iddo and his companions will play a surprisingly important role in the fate of the Dark Sea War. Iddo will have to rise to his full potential to pull them through, as intense battles in deep Space threaten to destroy them all.
This is the final volume of the action-packed series The Dark Sea War Chronicles, by award-winning Portuguese author Bruno Martins Soares.

Opinião:
E aqui chegamos ao final desta trilogia. Não há muito a acrescentar tendo em conta o que disse acerca do livro anterior. Acerca dos acontecimentos não me vou pronunciar se não ao fim e ao cabo acabaria por estar a contar a história o que não tem piada nenhuma!

E digo que não há nada a acrescentar porque sinto que este livro está ao nível do segundo. Ou seja, temos tanto personagens como uma história interessante. Existem algumas mortes, o que seria de esperar numa guerra, mas mesmo assim fiquei triste tendo em conta os personagens de que tive que me despedir. Havia alguns deles com personalidades bastante próprias de que fiquei a sentir falta.

Este foi também um livro de desenvolvimento principalmente para a Mira. Depois de tudo o que passou é difícil recuperar, mas ela mostrou-se à altura dos acontecimentos, e quando as coisas apertaram ela saiu da sua zona de conforto para ajudar quem precisava.

Houve apenas um coisa que me deixou ligeiramente decepcionada, mas com a qual consigo perfeitamente viver. Não vou especificar o que é, mas gostava que tivesse tido mais drama, mais suspense. Mais daquela sensação de "ohmeudeusohmeudeusohmeudeus". Infelizmente não se pode ter tudo...

Fico assim a aguardar por novos trabalhados do autor que normalmente não decepciona.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Opinião - We Were Liars

Ficha Técnica:
Autor: E. Lockhart
Páginas: 242
Editor: Delacorte Press
ASIN: B00FPOSDGY

Sinopse:
A beautiful and distinguished family.
A private island.
A brilliant, damaged girl; a passionate, political boy.
A group of four friends—the Liars—whose friendship turns destructive.
A revolution. An accident. A secret.
Lies upon lies.
True love.
The truth.

We Were Liars is a modern, sophisticated suspense novel from New York Times bestselling author, National Book Award finalist, and Printz Award honoree E. Lockhart. Read it. And if anyone asks you how it ends, just LIE.

Opinião:
Já tinha ouvido falar bastante deste livro, mas na realidade nunca tinha tido interesse em tentar perceber sobre o que se tratava até que um desafio para o qual andava a pesquisar me empurrou na sua direcção. Depois de ler a sinopse, a ideia com que fiquei do livro foi exactamente a mesma que tinha, nenhuma. A sinopse não dá nenhuma ideia ao leitor sobre o que é a história, e ainda bem.

Quando mencionei o livro a uma amiga, a primeira coisa que ela me disse foi que não devia ir pesquisar acerca do livro, porque o interessante era mesmo lê-lo sem nenhum conhecimento. Confesso que fiz batota, não fui propriamente pesquisar o que acontece no livro, mas depois de ler dois ou três capítulos, achei que estava na hora de ir ler o último capítulo.

Se isto me estragou o final do livro, não de todo. Apesar de ter uma ideia bastante clara do que aconteceu a realidade é que não sabia como tinha acontecido. Ao mesmo tempo, o facto de saber o que aconteceu, permitiu-me prestar atenção a certos pormenores que de outra forma não teria prestado atenção. Se os outros leitores chegaram ao final e ficaram em choque por se aperceberem das implicações daquilo que estava a ser lido, eu senti-me um bocado para o creeped out desde o início da leitura até ao final.

Não vou dizer nada acerca da história em si, porque acho que lhe tiraria o encanto. O interessante é começar a ler sem se saber nada e ir descobrindo aos poucos o que aconteceu. Ao mesmo tempo existem vários sinais disponíveis, para mim eles eram óbvios, mas pode ter sido porque já sabia o que aí vinha. Caso não soubesse, talvez não me tivesse apercebido do que se estava a passar mesmo de baixo do meu nariz.

Saúdo a autora pela maneira como contou esta história, porque não há dúvida que está bastante bem construída.

sábado, 11 de agosto de 2018

Opinião - Light

Ficha Técnica:
Autor: Michael Grant
Série: Gone #6
Páginas: 464
Editor: Egmont Books Ltd
ISBN: 1405277092

Sinopse:
It's Lord of the Flies for the Heroes generation. All eyes are on Perdido Beach. The barrier wall is now as clear as glass and life in the FAYZ is visible for the entire outside world to see. Life inside the dome remains a constant battle and the Darkness, away from watchful eyes, grows and grows ...The society that Sam and Astrid have struggled so hard to build is about to be shattered for good. It's the end of the FAYZ. Who will survive to see the light of day? A tour-de-force from global sensation, Michael Grant, Light is the final heartstopping installment in this bestselling series. "I love these books" - Stephen King

Opinião:
E cheguei ao final da série original. Digo desde já que não faço ideia se algum dia irei pegar na continuação. Vai depender da minha vontade.

Depois de tudo o que as crianças da FAYZ passaram finalmente chegamos ao final da tormenta, ou não.

O Gaiafago (Gaia) tornou-se extremamente poderoso ao ter adquirido um corpo e vai atrás de todas as crianças de modo a tentar garantir a sua sobrevivência. Isto porque os corpos físicos ajudam a conter e concentrar o poder e caso o pequeno Pete perceba que pode possuir um corpo Gaia corre o risco de ser destruída.

Diga-se já de passagem que a Gaia é bastante assustadora. Desde que nasce que se mostra bastante psicótica. O que gosta mais de fazer além de matar é mesmo de brincar com as pessoas antes de o fazer. Talvez se já fosse uma jovem de 14 ou 15 anos não faria tanta confusão, mas apesar do seu crescimento rápido, ela ao início é apenas uma criança e é assustador ler uma criança fazer aquilo que ela faz.

Existem várias mortes neste livro, não fosse ele o livro final. Eventualmente teria ficado mais chocada se não soubesse o que ia acontecer, mas para não variar já sabia os pontos mais importantes. De qualquer modo não deixou de ser uma morte horrível para a maior parte dos personagens. Houve alguns que tiveram uma morte gloriosa, outros nem por isso. Independentemente disso não deixam de ser mortes de personagens que conhecemos desde o início da série.

Houve algumas personagens que acabaram por surpreender pela positiva. O Orc já tinha mostrado que tinha mudado, e neste livro vemos ainda mais isso. Mas não é só o Orc, também o Caine acaba por evoluir ao longo do livro depois de tudo aquilo porque passou. E no final do livro é uma pessoa muito diferente daquilo que era no início da história. Não haja dúvida que ele se despede em grande.

Claro que dá para perceber que no final Gaia acaba por ser derrotada, mas isso não acontece facilmente, e depois da barreira vir a baixo a verdade é que é fácil perceber que muitos miúdos continuam a viver numa prisão dentro das suas próprias cabeças. É fácil de perceber o porquê depois daquilo porque passaram, principalmente aqueles que de algum modo se tornaram líderes ou que tinham poderes. Se por um lado existe uma tentativa de adaptação à normalidade, a realidade é que há sempre momentos em que algo não está bem ou onde eles não se encaixam.

Penso que poderia ter sido um final ainda mais épico, acho que houve algumas coisas que foram apressadas. Contudo não deixou de ser um bom final. Fica a dúvida se irei pegar na continuação. Talvez quando a mesma estiver terminada, mas como disse inicialmente, vai sempre depender da minha vontade.

 

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Opinião - Paige's Turn

Ficha Técnica:
Autor: Jennifer Peel
Páginas: 206
Editor: ?
ASIN: B01MRBAD77

Sinopse:
With the encouragement of her beloved Aunt Mitzi, plain and overlooked Paige James left her hometown of Bella Port ten years ago and never looked back. But free-spirited Aunt Mitzi had plans for Paige to stop being pushed into the background. Those plans included leaving Paige as sole heir to her fortune and owner of her bookstore, Paige’s Turn. Begrudgingly, Paige returns home to fulfill her aunt’s last wishes, no longer the girl who’d left in baggy jeans and an ill-fitting t-shirt.

Paige discovers, though, that Mitzi’s last wishes include a lot of meddling in her love life. From the grave, and with the help of some friends, Mitzi has set out to make sure Paige and Bella Port’s most eligible bachelor, Sam Kennedy, find true love together. What Mitzi didn’t foresee is the firestorm and gossip she created that paints Paige as a swindler and liar, leaving Sam to wonder about the grown woman Paige has become. It doesn’t help when Paige fires him after their first meeting. But as friendship blossoms between Paige and Sam, they find each other hard to resist.

Was Mitzi right about the two of them? Will Paige finally have her turn?

Opinião:
Leitura de Verão, um livro leve e despreocupado como esta estação. Um romance com um pouco de comédia e também praia à mistura.

 Paige nunca se sentiu bem na sua família. Sempre foi alguém à parte, diferente de qualquer um dos seus pais e irmã. As únicas pessoas por quem Paige sentia afecto era pelo seu irmão e pela Tia Mitzi. Paige perdeu primeiro um e depois o outro. Ao perder Mitzi Paige ganhou muito dinheiro. Dinheiro que nem sequer sabia que existia. E como se sabe, o dinheiro pode trazer muitos problemas.

Além de ter deixado toda a sua herança a Paige, a tia Mitzi também lhe deixou uma série de cartas, bem como um plano para que esta se apaixonasse e ficasse com Sam. É hilariante ver como toda a gente que adora Paige a empurra para Sam, numa tentativa de fazer com que o plano de Mitzi resulte. Além disso as cartas são fenomenais, cheias de humor e muito amor. Algumas delas chegaram a trazer-me lágrimas aos olhos. a Mitzi era sem dúvida uma peça!

Mas a história não se fica pelo romance. Existe também um segredo a desvendar mais para a frente. Além disso é também um livro acerca de segundas oportunidades. De se tentar construir pontes onde antes não existia nada. É acerca de descobrir que nem tudo o que parece é, e que às vezes é preciso dar-mos uma oportunidade a nós mesmos e aos outros.

E sim, o Sam é giro e fofinho e tem lá os seus problemas. Mas quem definitivamente rouba o espectáculo é a Mitzi, A Mitzi e a Paige, tão segura de si em determinadas alturas e noutras tão cheia de dúvidas. É uma personagem com quem é fácil relacionarmo-nos e com quem é fácil simpatizarmos. Apesar de todos os contratempos e de todas as dúvidas, não deixa de se esforçar, não deixa de tentar encontrar o seu caminho, de tentar transformar as coisas da Mitzi nas suas coisas, mas sem lhes tirar a essência.

Resumindo, foi um livro de que gostei e que foi uma boa escolha para o desafio deste mês.

sábado, 28 de julho de 2018

Opinião - Words in Deep Blue

Ficha Técnica:
Autor: Cath Crowley
Páginas: 290
Editor: Knopf Books for Young Readers
ASIN: B01M58UOL2

Sinopse:
Years ago, Rachel had a crush on Henry Jones. The day before she moved away, she tucked a love letter into his favorite book in his family’s bookshop. She waited. But Henry never came.

Now Rachel has returned to the city—and to the bookshop—to work alongside the boy she’d rather not see, if at all possible, for the rest of her life. But Rachel needs the distraction. Her brother drowned months ago, and she can’t feel anything anymore.

As Henry and Rachel work side by side—surrounded by books, watching love stories unfold, exchanging letters between the pages—they find hope in each other. Because life may be uncontrollable, even unbearable sometimes. But it’s possible that words, and love, and second chances are enough.

Opinião:
Mas há coisa melhor que um livro que fale sobre ou que dele façam parte livros?

Basicamente temos a Rachel que desde sempre esteve apaixonada pelo seu melhor amigo Henry. E depois temos o Henry, que a única coisa que ama além de livros é a sua namorada que lhe está constantemente a dar com os pés. O Henry trabalha numa livraria em que existe uma secção onde se encontram livros que estão sublinhados, escritos e com cartas lá dentro. Onde as pessoas podem partilhar aquilo que sentem uma pela outra ou aquilo que determinado livro as fez sentir.

É aqui que Rachel deixa uma carta para Henry dizendo que gosta dele no dia antes de partir para outra cidade. Até que Rachel é obrigada a voltar devido a um acontecimento trágico e é obrigada a confrontar o porquê de Henry nunca ter respondido à sua carta.

Claro que este é um romance, mas é também um livro acerca da dor, do crescer e de segundas oportunidades.

O livro é contado alternadamente do ponto de vista da Rachel e do Henry, mas temos também passagens que são trocas de cartas entre várias pessoas. É assim que ficamos a conhecer um pouco melhor a família do Henry e da Rachel e que somos capazes de ler nas suas vozes.

No geral gostei bastante da personalidade dos personagens. O Henry é super dramático, o que faz revirar os olhos e ao mesmo tempo rir às gargalhadas. Já a Rachel é muito mais calma e uma pessoa extremamente metódica. A irmã do Henry tem uma personalidade bastante peculiar devido a tudo o que já passou, mas que não deixa por isso de ser uma pessoa com um grande coração.

Cada um dos personagens tem que aprender a lidar com os diferentes tipos de acontecimentos. Se por um lado podemos pensar que a situação da Rachel é a mais difícil, a verdade é que também a do Henry não é fácil. Perder aquilo que mais se ama por uma decisão feita em detrimento de outra pessoa não é de todo a ideia mais feliz que se possa ter.

Como é óbvio no final tudo se resolve pela positiva, mas o interessante é a maneira como os personagens lá chegam. Como aos poucos vão percebendo que a vida tira, mas também dá. Que depende de nós vivê-la da melhor maneira e que a dor nunca desaparece por inteiro, mas que aprendemos a viver com ela.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Opinião - Amor em Quarto Crescente

Ficha Técnica:
Autor: Sherrilyn Kenyon
Título Original: Bad Moon Rising
Série: Dark-Hunter, #17
Páginas: 384
Editor: Saída de Emergência
ISBN: 9789897102561
Tradutor: ?

Sinopse:
Fang Kattalakis não é apenas um mero lobo. É o irmão de dois dos mais poderosos membros do Omegrion: o concelho que rege as leis dos Predadores de Homens. E quando a guerra irrompe entre os licantropos, todos terão de escolher um lado e inimigos são forçados a aceitar frágeis alianças. Mas quando a mulher que Fang ama é acusada de trair o seu povo, a sua única esperança é que Fang acredite nela. Para a poder salvar, Fang terá de quebrar a lei da sua raça e virar as costas aos irmãos. Uma fratura que poderá ditar o fim de ambas as raças e mudar o mundo para sempre…

Opinião:
Quanto mais livros leio desta série, mais me convenço que tenho que pegar na série do Nick. Fico sempre com a sensação que me está a escapar alguma coisa que não percebo muito bem. E isso aconteceu-me principalmente no livro anterior, e neste. Em que ainda por cima neste ficamos a conhecer os Hellchasers, seres que segundo percebi, patrulham a actividade demoníaca. Ao mesmo tempo sinto que devia também ler todas as outras séries da autora, mas mesmo quando vou ao site dela para tentar perceber a reading order fico um bocado baralhada.

Uma vez mais não existe muito a acrescentar relativamente à opiniões anteriores. Este é um livro um bocado diferente porque vai desde o passado até ao presente. Ou seja, o livro não começa no final do livro anterior, muito pelo contrário. Começa quase no início da série e termina perto do final do livro anterior. Pelo menos segundo aquilo que eu consigo perceber, o que neste momento já não é muito...

Existem algumas informações interessantes, a maior parte delas faladas por mim logo no primeiro parágrafo, por isso tenho algum receio de onde é que esta confusão toda na minha cabeça possa ir parar. Gostava de conseguir encontrar um esquema em que viesse a ordem de leitura de todas as séries que fazem parte do dark hunter universe, por isso se alguém souber de alguma avisem sff!

Basicamente tenho que pensar muito bem no próximo passo a dar relativamente a esta leitura. Possivelmente irei ler os livros das Nick Chronicles até este momento para ver se consigo perceber mais alguma coisa.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Opinião - Love & Ink

Ficha Técnica:
Autor: J.D. Hawkins
Páginas: 262
Editor: ?
ASIN: B079YNQ54W

Sinopse:
I'm a world famous tattoo artist with a six month waiting list. Everybody's begging me to put my ink on them. I'm the hottest shit in L.A., and can get any girl I want. So the last thing I expect is for Ash Carter to walk into my shop and blow me off.

I've spent the last seven years screwing half the women in the northern hemisphere, but nobody could come close to the girl I left behind. Ash was my world. But in order to protect her, I had to let her go. It was the biggest mistake of my life. And now I'll do anything to get her back.

It's been seven years since we last spoke. Seven long years of trying to ignore the memory of her skin, her eyes, her incredible confidence. She is everything I remember. Still stubborn and feisty and sexy as hell. They say you should forgive and forget. But Ash can never forget what I did. And I can never forgive myself.

She's left a permanent mark on my heart.

But even if she takes me back, will we be able to overcome the past? Will we be able to move forward towards our future?

Opinião:
Tendo em conta que fiquei bastante desapontada com um dos últimos livros que li do autor, nem me posso queixar muito acerca deste. Tem uma história decente, personagens decentes, não tem cenas completamente ilógicas, por isso yeaaah para mim.

Acho que já deu para perceber que quando estou com preguicite aguda para histórias ou enredos mais complexos, acabo sempre por pegar neste tipo de livros. São livros que têm um enredo simples, e que apesar disso têm personagens minimamente bem construídas. Caso estejamos a pegar num autor que sabemos que por norma tem dois dedos de testa, porque há outros que conseguem tornar um enredo simples numa coisa completamente sem sentido e criar personagens completamente rasos....

Voltando ao que interessa, neste livro ficamos a conhecer Teo e Ash. Estes dois já têm um passado em comum, pelo que não existe tanto aquela situação de se conhecerem, mas mais de se redescobrirem. E este foi o único ponto em que achei que o autor pecou um pouco. O Teo é um bocadinho Bad Boy, apesar de na realidade ter um coração de ouro na medida em que não julga os outros e só quer ajudar. Enquanto isso a Ash é uma pessoa que apesar de lutar para atingir os objectivos, é um bocado mais comedida e tenta não levantar ondas. Isto tudo para dizer que achei que a Ash aceita o Teo muito rapidamente. Não digo que ele tivesse logo que se abrir com ela de início do que lhe aconteceu. Mas acho que pelo menos ele devia ser obrigado a mostrar o quão importante a Ash realmente é. Gosto das minhas "heroínas" com um bocadinho mais de atitude.

Gostei da parte das tatuagens, e de como ao longo do livro elas são vistas como uma forma de criar arte, mesmo pela Ash que vem de uma família conservadora. Ainda há muita gente que vê as tatuagens como uma indicação de que não és uma boa pessoa, ou uma pessoa séria, e isso deixa-me pior que estragada...

Quando finalmente se descobre o que aconteceu não fiquei propriamente surpreendida. Não é que já tivesse pensado nisso, simplesmente aquilo que me é mostrado faz sentido tendo em conta a história que vinha a ser contada. Contudo gostava de algo um pouco mais dramático. Shame on me.

Quanto aos personagens secundários, a maior parte deles são interessantes, mas não senti que houvesse algum que se destacasse de uma maneira mais notória que os restantes.

O final é um completo Happy Ending, com toda a família junta e feliz. Aquilo que já se espera de um livro deste tipo. Fico contente com o facto de ter gostado do livro, porque não me apetecia perder uma das poucas apostas seguras que tenho.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Opinião - Na Boca do Lobo e O Anjo da Morte

Ficha Técnica:
Autor: M. J. Arlidge
Título Original: Little Boy Blue e Hide and Seek
Série: Helen Grac, #5 e #6
Páginas: 316 e 336
Editor: TopSeller
ISBN: 9789898849540 e 9789898855435
Tradutor: ?

Sinopse:
Na Boca do Lobo
Um homicídio num clube noturno. Uma vítima asfixiada até à morte. E o jogo perverso ainda agora começou... Quando a detetive Helen Grace encontra a vítima no chão, presa a uma cadeira, percebe que não se trata apenas de um jogo sexual que terminou mal — as provas demonstram que o agressor dispusera dos meios para libertar o seu refém, mas decidira não o fazer. Ao remover a fita adesiva do rosto da vítima, Grace reconhece-a: trata-se de alguém com quem mantinha um relacionamento de que ninguém pode saber. Helen inicia uma autêntica caça ao assassino, ao mesmo tempo que luta por manter a sua vida privada em segredo. Contudo, as várias pistas seguidas revelam-se infrutíferas, e surge um novo homicídio.Travando uma batalha contra o tempo, Helen enfrenta uma escolha impossível: confessar os seus segredos mais obscuros e perder o controlo do caso, ou ocultar a verdade e arriscar-se a cair numa armadilha.


O Anjo da Morte
UMA CELA FECHADA.
UM CORPO ESCRUPULOSAMENTE MUTILADO JAZ NO SEU INTERIOR…
Helen Grace, até aqui considerada a melhor detetive do país, é acusada de homicídio e aguarda julgamento na prisão de Holloway. Odiada pelas restantes prisioneiras e maltratada pelos guardas, Helen tem de enfrentar sozinha este pesadelo. Tudo o que deseja é conseguir provar a sua inocência. Mas, quando um corpo aparece diligentemente mutilado numa cela fechada, essa revela ser, afinal, a menor das suas preocupações.

Os macabros crimes sucedem-se em Holloway e o perigo espreita em cada cela ou corredor sombrio. Helen não pode fugir nem esconder-se por atrás do distintivo.
Precisa agora de ser rápida a encontrar o implacável serial killer… se não quiser tornar-se a sua próxima vítima.

Opinião:
E mais uma vez Helen Grace chega e domina. Ainda bem que li os dois livros de seguida, porque o segundo acaba por ser um seguimento mais directo do primeiro do que normalmente encontramos nesta série.

No primeiro livro é-nos mostrado o homicídio de um personagem que já conhecemos relativamente bem dos livros anteriores, bem como mais dois homicídos de dois personagens, mas que não tiveram tanto tempo de antena.

Estas mortes foram bastante bem arquitectadas e Helen vê-se a braços com uma investigação que tem tudo para dar errado. O homicida é extremamente inteligente e sabe bem o que está a fazer. É tarde de mais que Helen se apercebe do que se está a passar e acaba tudo por descambar de uma maneira inacreditável.

Existe pelo menos um personagem que me deu vontade de esganar devido à sua atitude mesquinha e à sua falta de ética. Houve um outro personagem que se deixou levar pelos acontecimentos e que não parou para pensar que tudo o que se passava era bastante estranho. Por fim temos a Charlie, que continua a ser uma constante na vida da Helen e a sua única verdadeira amiga.

Desta vez as coisas não acabam bem e é aí que partimos então para o segundo livro. Aqui Helen encontra-se na prisão e até aqui não tem descanso.

Existem homicídios a decorrer e acaba por ser Helen a desvendar o caso apesar das partes envolvidas e do facto de os seus recursos serem quase nulos. Não haja dúvida que fiquei um bocado chocada quando descobri quem era o perpetuador. Não estava de todo à espera. Muito menos estava à espera para o motivo retorcido que deu para cometer os homicídios. É definitivamente de uma pessoa doente!

O que mais gostei de ver neste segundo livro, além do desenrolar dos acontecimentos, foi o facto de que apesar de Helen estar no meio de condenados, de pessoas que mataram alguém, nos ser apresentado bondade. Houve reclusos que se aproximaram de Helen, que lhe estenderam uma mão amiga e que tomaram conta dela quando foi preciso. Isso mostra que pode existir bondade em qualquer pessoa se a soubermos procurar.

No final fiquei satisfeita com o destino que foi dado ao mesquinho que falei a cima. Quanto à pessoa que mandou Helen para a prisão, esta finalmente abriu os olhos e não mais foi influenciada pelas suas aspirações e pelas pessoas que a rodeavam. Quanto à Charlie, esta foi durante todo o livro impecável. Sempre a acreditar na Helen, a fazer de tudo para resolver o caso, mesmo que isso implicasse perder o seu trabalho. Isto sim é acreditar e confiar.

Acho que já deu para perceber que mais uma vez gostei bastante dos livros. Os personagens continuam a evoluir, a crescer. Dá para perceber que muita coisa ainda aí vem e que a Helen ainda tem muito para dar. É uma viagem alucinante desde a primeira até à última página. Fica a vontade de ler o próximo livro e de perceber como é que tudo o que se passou irá afectar a maneira de estar dos personagens.

terça-feira, 26 de junho de 2018

Opinião - Meet Cute: Some People Are Destined to Meet

Ficha Técnica:
Autor: Jennifer L. Armentrout, Dhonielle Clayton, Katie Cotugno, Jocelyn Davies, Huntley Fitzpatrick, Nina LaCour, Emery Lord, Katharine McGee , Kass Morgan, Meredith Russo, Sara Shepard, Nicola Yoon, Ibi Zoboi e Julie Murphy
Páginas: 323
Editor: HMH Books for Young Readers
ASIN: B01MXXZZNF

Sinopse:
Whether or not you believe in fate, or luck, or love at first sight, every romance has to start somewhere. MEET CUTE is an anthology of original short stories featuring tales of “how they first met” from some of today’s most popular YA authors.

Readers will experience Nina LaCour's beautifully written piece about two Bay Area girls meeting via a cranky customer service Tweet, Sara Shepard's glossy tale about a magazine intern and a young rock star, Nicola Yoon's imaginative take on break-ups and make-ups, Katie Cotugno's story of two teens hiding out from the police at a house party, and Huntley Fitzpatrick's charming love story that begins over iced teas at a diner. There’s futuristic flirting from Kass Morgan and Katharine McGee, a riveting transgender heroine from Meredith Russo, a subway missed connection moment from Jocelyn Davies, and a girl determined to get out of her small town from Ibi Zoboi. Jennifer Armentrout writes a sweet story about finding love from a missing library book, Emery Lord has a heartwarming and funny tale of two girls stuck in an airport, Dhonielle Clayton takes a thoughtful, speculate approach to pre-destined love, and Julie Murphy dreams up a fun twist on reality dating show contestants.

This incredibly talented group of authors brings us a collection of stories that are at turns romantic and witty, epic and everyday, heartbreaking and real.

Opinião:
Este foi um livro que não começou nada bem, mas que acabou por se ir tornando numa agradável surpresa. Essencialmente cada história representa o momento em que duas pessoas se conhecem e fazem automaticamente click. Vou escrever duas ou três linhas sobre cada um dos contos, mas não me tenciono alongar se não não terá muita piada.

Katie Cotugno
Este foi um dos contos que não só não me disse nada, como ainda me conseguiu irritar solenemente. Basicamente estamos a ler um conto do ponto de vista do protagonista, mas o protagonista não fala na primeira pessoa. É estranho e achei que tornava o conto desconexo. Ao mesmo tempo não gostei nada da atitude da rapariga, que passa por julgar a pessoa com quem supostamente fez click, mas enrolar-se na mesma com ela sem mais nem menos. Não. Mesmo não.

Nina Lacour
Este conto já foi mais agradável, é fácil perceber o momento em que as personagens fazem click e considero isso uma grande vitória. Gostei do facto de a história estar relacionada com um local onde se fazem impressões à "antiga" e de tudo começar através da criação de uma conta Twitter para a loja. Às vezes as situações mais inusitadas levam-nos aos melhores momentos.

Ibi Zoboi
Este conto passa-se perto do baile de finalistas da personagem principal, e está de certa forma relacionado com o que é a amizade e como é que esta pode ser vista de diferentes maneiras por diferentes pessoas. É um conto que gostava de ter conseguido gostar, mas não consegui sentir o click entre os personagens quando estes finalmente se conhecem e isso estragou-me o conto e deixou-me bastante decepcionada.

Katharine McGee
Este foi um conto extremamente fofinho. Para já achei a premissa interessante, não que seja nova, mas a maneira como está explicada e contextualizada está bem feita. Uma app que permite conheceres o amor da tua vida com uma certeza superior a 90%. Depois temos toda a situação de "aventura" na medida em que os protagonistas vão em busca de algo perdido e que é bastante importante para um deles. E depois o final, apesar de não ser difícil de adivinhar, está bastante bem descrito o que leva a que o leitor se sinta completo. 

Sara Shepard
Esta é uma autora que já li à uns anos atrás e que por isso já conhecia um pouco da escrita. Confesso que a única coisa que tinha lido era o The Lying Game e que na realidade o tipo de história não tem nada a ver com aquilo que li agora. Este conto é um romance fofinho, em que a protagonista aprende a aproveitar o momento sem pensar muito no que há-de vir. Houve ali um click que podia ter sido melhor trabalhado, mas não foi mau de todo. No final o balanço foi positivo.

Meredith Russo
Este conto é sem dúvida muito à frente. A autora inclui duas personagens sobre as quais muita gente terá muito a dizer. Uma delas é transgénero e a outra é gay. Para mim é me indiferente o que cada pessoa é, desde que seja feliz, mas não é fácil escrever acerca destes temas. É uma realidade que cada vez mais vemos pessoas a serem honestas nestes aspectos, e que existe uma maior aceitação da parte da população, mas também sinto que por outro lado existe uma maior hostilidade e mais agressividade da parte das pessoas que não aceitam que uma pessoa possa não se sentir bem com aquilo que a sociedade definiu como normal. Não só este é um conto que aborda dois temas bastante controversos como o faz de uma maneira exemplar e cativante.

Dhonielle Clayton
Este foi um conto que não me aqueceu nem arrefeceu. Gostei da premissa. Neste local as pessoas nascem com linhas desenhadas nos dedos e o desaparecimento gradual destas significa que a pessoa com quem vamos casar está a aproximar-se. Mas achei que podia ter sido melhor trabalhada. É fácil identificar o momento do Click, mas toda a história é um bocado amalgama e mal explicada com a situação de ver os diferentes futuros. Acho que funcionaria muito melhor como uma história mais longa, talvez um livro ou dois.

Emery Lord
Este foi mais um conto que me encheu as medidas. Essencialmente passa-se num aeroporto enquanto duas raparigas aguardam para embarcar. Existe um momento em que trocam o olhar e começam a conversar. No fim, tudo parece melhor e o mundo mais leve. É uma sensação fantástica quando encontras alguém que apesar de desconhecido te parece conhecer melhor que ninguém. Que parece saber exactamente o que dizer ou fazer para que te sintas melhor. E tem referências a super heróis! Um ponto extra na minha opinião!

Jennifer L. Armentrout
So sweet! Mas não podia esperar menos desta autora. Já li alguns livros da autora e normalmente enchem-me sempre as medidas. E este inclui uma biblioteca! Que mais posso eu pedir? Achei imensa piada ao facto de a história revolver em torno de um dicionário que já deveria ter sido devolvido à algum tempo. As interacções entre os personagens é hilariante e a maneira como se descobre quem é a voz mistério é deliciosa! Fiquei com vontade de ler mais acerca da história destes dois.

Jocelyn Davies
Esta história é um pouco mais nerd no sentido em que um dos personagens é aficionado por matemática e decide que o seu projecto vai ser acerca de como encontrar a mesma pessoa no comboio utilizando uma série de variáveis. Tudo isto porque houve um momento em indo o comboio numa direcção, se cruzou com outro comboio onde ia um rapaz que sem qualquer explicação lhe chamou a atenção. É super cute! Principalmente porque faz-me lembrar de uma cena preferida de um filme de animação japonesa, Kimi No Na Wa. Se nunca ouviram falar ou nunca viram aconselho.

Kass Morgan
Este é um conto um bocado agridoce. Por um lado é extremamente ternurento e fofinho ler acerca da maneira como estes dois se relacionam e como se complementam tão bem. A sua ligação é instantânea a parece extremamente natural. O final é triste e deixa o leitor com um travo amargo na boca depois de termos testemunhado algo que nos deixou o coração quente.

Julie Murphy
Este conto vai um pouco contra um outro conto desta antologia. Ao contrário do outro em que o personagem famoso é 5 estrelas, aqui o personagem famoso é um daqueles que merecia um ponta pé no cu para ver se acorda para a vida. Mas não é ele que interessa. Quem interessa são as duas raparigas que estão a participar num concurso televisivo para terem um encontro romântico com ele. Como será de esperar, nada corre bem, e no final quem acaba por sair bem são as duas raparigas que fazem Click durante as gravações.

Huntley Fitzpatrick
Este é mais um conto algo agridoce. É agridoce porque mais uma vez existe uma química instantânea entre os personagens, química essa que é fácil ao leitor perceber, mas existe também um segredo que poderá separá-los. Acaba por correr tudo pelo melhor, e a autora fez um excelente trabalho em condensar as emoções e os acontecimentos sem que os mesmos parecessem disparatados, mas ao mesmo tempo é um conto cheio de memórias e tristezas, o que faz com que o leitor se sinta dividido, satisfeito e ao mesmo tempo pesaroso.

Nicola Yoon
Este é um daqueles contos que teria tudo para dar certo. Se em vez de um conto fosse um livro. Achei que essencialmente este era o problema. A premissa é bastante interessante, um complexo onde as pessoas vão para curar corações partidos, onde podem refazer o passado e corrigir os erros das suas relações. A própria história do personagem principal é interessante, os seus sentimentos, o seu desespero toca o leitor. O problema é o Click. Não é que não estivesse à espera dele, só acho que não foi bem fundamentado e isso deixa-me algo frustrada.

domingo, 24 de junho de 2018

Opinião - Mansfield Park

Ficha Técnica:
Autor: Jane Austen
Páginas: 432
Editor: 019282757X
ISBN: 019282757X

Sinopse:
'there certainly are not so many men of large fortune in the world, as there are pretty women to deserve them'

Mansfield Park is a study of three families--the Bertrams, the Crawfords, and the Prices--with the isolated figure of the heroine, Fanny Price, at its centre. Fanny's quiet passivity, her steadfast loyalty and love for the son of the family who regard her as the poor relation, and who have taken her under their roof, are among the qualities whose true worth is not appreciated until they are tried against the brilliant and witty Mary and Henry Crawford, the unfortunate consequences of whose influence are felt by everyone. Jane Austen uses Fanny's emotional involvement with the people around her to explore the social and moral values by which she and they try to order their lives.

First published in 1814, the text of this edition is taken from R.W. Chapman's Oxford edition, edited by James Kinsley, with a new bibliography and introductory essay by Marilyn Butler.

Opinião:
Mais um clássico para a colecção. Mansfield Park conta-nos a história de Fanny, uma personagem da qual gostei bastante.

Numa história onde toda a gente pensa apenas em si própria e no seu bem estar, Fanny é uma lufada de ar fresco. A maior parte dos personagens tenta destacar-se enxovalhando as pessoas que o rodeiam, ou tentando manipular as acções dos outros para ser proveito. Há também aquelas que simplesmente não têm interesse em nada e que não conseguem ver para além do seu umbigo. São tão passivas que até faz confusão.

A Fanny não é nada disto. Pode parecer uma pessoa bastante simples na sua maneira de estar, mas é uma pessoa extremamente genuína, o que faz com que se destaque no meio de toda a gente. A Fanny preocupa-se realmente com as pessoas que a acolheram e das quais aprendeu a gostar. Mesmo para aquelas que a tratam "mal", a Fanny é sempre bem educada e respeitadora e nem sequer se autoriza a pensar mal delas. Das poucas vezes que isso acontece ela castiga-se bastante e fica a sentir-se mal com isso. Ao mesmo tempo a Fanny é alguém extremamente correcto, que não se deixa influenciar pelos outros. Se há algo com que não concorda não deixa que mudem a sua opinião e mantém-se fiel a si própria independentemente daquilo que lhe possam dizer. Além disso é bastante observadora e apercebe-se de várias coisas que os outros negligenciam.

A autora apresenta-nos ainda um contraste gritante entre a vida em Mansfield Park e a vida noutros locais. Enquanto que em Mansfield Park tudo é ordem, tudo tem beleza, no local onde nasceu reina o caos e a escuridão. As descrições que a autora nos apresenta de ambos os locais são bastante vividas o que nos faz apreciar cada vez mais Mansfield Park, tal como Fanny acaba por apreciar. É nessa altura que ela realmente percebe onde se sente em casa e que tipo de vida quer para si.

Através da sua perseverança Fanny acaba por conseguir aquilo que quer. Acaba por ter o respeito dos seus pares que há muito era devido. Consegue o seu final feliz sem que tenha tido necessidade de ser algo mais do que ela mesma.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Opinião - Ryan's Bed

Ficha Técnica:
Autor: Tijan
Páginas: 274
Editor: ?
ASIN: B0796NJZCD

Sinopse:
I crawled into Ryan Jensen’s bed that first night by accident.

I barely knew him. I thought it was his sister’s bed—her room. It took seconds to realize my error, and I should've left...
I didn’t. I didn’t jump out. I didn’t get embarrassed.
I relaxed.
And that night, in that moment, it was the only thing I craved.

I asked to stay. He let me, and I slept.

The truth? I never wanted to leave his bed. If I could've stayed forever, I would have.
He became my sanctuary.

Because—four hours earlier—my twin sister killed herself.

Opinião:
Esta é uma autora que descobri o ano passado e que daquilo que li fiquei bastante agradada. Esta história é um bocado estranha na medida em que tem alguns momentos em que não percebemos muito bem se aquilo que a Mac vive é realidade ou não, e outros momentos em que a Mac tem a cabeça de tal forma feita num oito que acabamos por ficar confusos com as coisas que andam por ali a navegar.

Essencialmente a Mac é uma de duas gémeas e a única sobrevivente, visto que a sua irmã se suicidou recentemente. Para além de ter perdido metade de si, também foi Mac que descobriu a irmã morta, o que torna tudo muito pior. Enquanto os pais tratam das coisas, esta e o irmão acabam por ser despachadas para a casa dos patrões do pai, onde Mac inadvertidamente acaba por conhecer Ryan. Uma ligação forma-se entre ambos, talvez porque a um nível mais primordial Mac reconhece em Ryan a dor pela qual está a passar.

Aos poucos vamos conhecendo o passado de Ryan, passado esse que também não foi fácil, e que de certo modo é usado para exemplificar aquilo que Mac não deve fazer de modo a processar a sua dor. Existem alturas em que a Mac diz transformar-se numa pessoa completamente diferente, estar a perder-se na personalidade da sua irmã morta, e isso é algo assustador. A ideia que tenho é que ela acaba por assumir um compromisso entre a pessoa que foi e a pessoa em que se está a tornar de modo a defender-se e tomar conta de si quando a sua irmã já lá não está para desempenhar esse papel.

O caminho que a Mac percorre é longo, e há alturas em que passam grandes pedaços de tempo. Foi frustrante ver a sua família deteriorar-se, chegando a um ponto em que ela foi obrigada a tomar uma atitude e como consequência levando a que sarasse mais um pouco. Há várias alturas em que a Mac sente que as peças quebradas se vão encaixando. Eu percebo o que ela quer dizer, mas há alturas em que é fácil perceber o que ela quer dizer e há outras em que não consigo perceber como é que o que aconteceu contribuiu para que ela se sinta um pouco mais completa.

E o final? Aquele final deixou-me completamente abananada e estragou-me um pouco o livro. Por um lado tive que o ler duas vezes, porque depois daquela última frase queria ter a certeza que não tinha perdido nada e depois porque fiquei a sentir que a morte da Willow perdeu valor com a revelação final. Como se a morte dela tivesse servido de desculpa, como se a Willow se tivesse suicidado não porque estava infeliz, mas sim porque assim impedia outra tragédia.

Isso estragou-me um bocado o livro. Mas consigo abster-me disso e perceber que o livro parece ser bastante real naquilo que pretende representar. Que os personagens estão bem caracterizados e que a história é interessante. Não é um livro perfeito, mas é um livro que cumpre aquilo que promete e que entretém o leitor.

domingo, 3 de junho de 2018

Opinião - Silence Fallen

Ficha Técnica:
Autor: Patricia Briggs
Série: Mercy Thompson, #10
Páginas: 371
Editor: Ace Books
ISBN: 0425281272

Sinopse:
In the #1 New York Times bestselling Mercy Thompson novels, the coyote shapeshifter has found her voice in the werewolf pack. But when Mercy's bond with the pack and her mate is broken, she'll learn what it truly means to be alone...

Attacked and abducted in her home territory, Mercy finds herself in the clutches of the most powerful vampire in the world, taken as a weapon to use against alpha werewolf Adam and the ruler of the Tri-Cities vampires. In coyote form, Mercy escapes only to find herself without money, without clothing, and alone in the heart of Europe...

Unable to contact Adam and the rest of the pack, Mercy has allies to find and enemies to fight, and she needs to figure out which is which. Ancient powers stir, and Mercy must be her agile best to avoid causing a war between vampires and werewolves, and between werewolves and werewolves. And in the heart of the ancient city of Prague, old ghosts rise...

Opinião:
Oh Mercy! Acredito que já tenha disto anteriormente, mas não vejo a hora desta rapariga ter descanso! Ninguém merece tanta desventura!

 Não tenho nada de especial a acrescentar às minhas opiniões anteriores relativamente a personagens, maneira de contar a história e afins. Briggs é bastante constante e por norma sei exactamente aquilo para que vou.

Uma das coisas que mais me impressionou neste livro foi o facto de se passar basicamente em 2/3 dias. Como é que é possível a autora encaixar tanta coisa em tão pouco tempo e o leitor não se sentir assoberbado? Como é que ela é capaz de fazer com que nós ao lermos sintamos que os personagens estão a lidar com aquilo que lhes acontece de uma maneira que não parece forçada? A sério, para mim isto é de génio! Não é nada fácil condensar tanto em tão pouco tempo e mesmo assim fazer o leitor sentir que os personagens têm tempo para lidar com tudo aquilo que lhes está a acontecer.

Um bónus deste livro foi ficarmos a conhecer um pouco mais acerca da história do Bran e de um dos lobos que faz parte do pack do Adam e que apareceu do nada num livro anterior, o Zack. Visto que descobrimos um pouco mais acerca deste tenho esperança que no próximo livro possa vir a saber-se um pouco mais. Para não variar a Mercy ficou a saber um pouco mais acerca dos seus poderes como caminhante. Questiono-me o que mais é que ainda aí virá.

Ficamos ainda a conhecer um vampiro poderoso, vampiro esse a que já tinham existido alusões anteriores, e que se trata do amor da Marsilia. Não consegui perceber muito bem um dos intuitos deles, mas parece que a situação ficou esclarecida, o que não me chateia por aí além.

A cena final foi algo de ternurento, o que me dá esperança para que as coisas possam vir a tornar-se cada vez melhores para esta família tão desconexa. A ver se entretanto pego no livro que me falta e no que está para sair de Alpha e Omega para ficar com tudo em dia visto que este ano não há Mercy.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Opinião - Down By Contact

Ficha Técnica:
Autor: Santino Hassell
Série: The Barons, #2
Páginas: 220
Editor: InterMix
ASIN: B071NCSHHM

Sinopse:
Two rival football players begin a game with higher stakes than the Super Bowl in this steamy romance from the author of Illegal Contact.

Simeon Boudreaux, the New York Barons’ golden-armed quarterback, is blessed with irresistible New Orleans charm and a face to melt your mama’s heart. He’s universally adored by fans and the media. Coming out as gay in solidarity with his teammate hasn’t harmed his reputation in the least—except for some social media taunting from rival linebacker Adrián Bravo.

Though they were once teammates, Adrián views Simeon as a traitor and the number-one name on the New Jersey Predators’ shit list. When animosity between the two NFL players reaches a boiling point on the field, culminating in a dirty fist fight, they’re both benched for six games and sentenced to joint community service teaching sullen, Brooklyn teens how to play ball.

At first, they can barely stand to be in the same room, but running the camp forces them to shape up. With no choice but to work together, Simeon realizes Adrián is more than his alpha-jerk persona, and Adrián begins to question why he’s always had such strong feelings for the gorgeous QB…

Opinião:
Gostei bastante do livro anterior, e por isso mesmo sabia que assim que este saísse o iria ler. Basicamente li o livro num dia porque é difícil parar quando a história está interessante. Não quer por isso dizer que o livro é perfeito porque não é. Tem algumas falhas, mas irei falar da que acho mais berrante mais à frente.

Basicamente já conhecíamos Simeon do livro anterior. Ele é um brincalhão, mas ao mesmo tempo tem um coração de ouro. É impossível ficar indiferente ao seu carisma, e por isso mesmo continua a ser o menino querido, mesmo após se ter assumido como gay. A sua única dor de cabeça é Adrián, um ex-colega de antes de ter ido para aos Barons. Adrián era a única pessoa de quem Simeon era próximo, contudo isso acabou no momento em que Simeon deixou a equipa, levando a que Adrián se voltasse contra este e que ultimamente estivesse constantemente a fazer piadas homofóbicas.

Claro que a coisa ia dar raia e foram ambos obrigados a trabalhar com jovens enquanto expulsos dos primeiros jogos da temporada. Aos poucos Simeon começa a ver que Adrián é mais do que uma pessoa irritante, e quando quer é alguém sensato e agradável de se estar, enquanto que Adrián começa a perceber que se calhar existe mais além daquilo que ele está disposto a admitir. Existem alguns momentos de conexão, mas não são muito profundos e são algo velados. Gostava de ter visto mais cenas de partilha e comunhão e apercebi-me que não há assim tantas.

Contudo o que mais me irritou foi sem dúvida a maneira como Adrián acaba por se descobrir. Adrián e Simeon decidem entrar num jogo em que cada um tenta fazer o outro desconfortável. Na minha cabeça não faz sentido nenhum, que de modo a que o Adrián prove que não é homofóbico tenha relações sexuais com uma pessoa do mesmo sexo. Eu se me considero uma pessoa hetero não tenho que permitir determinadas atitudes de uma pessoa para comigo de modo a provar que não sou homofóbica. Qualquer pessoa pode fazer o que quiser, mas eu não sou obrigada a deixar que invadam o meu espaço pessoal e que contrariem as minhas preferências só para provar algo. Não sei se me faço entender, mas preferia que o autora tivesse abordado a situação por um outro ângulo.

De resto gostei bastante da história e dos personagens apresentados. O que teve uma maior evolução foi o Adrián porque acabou por empreender uma viagem de autodescoberta, mas com certeza que não será o único. Já se sabe quem serão os personagens dos próximos livros e tenho curiosidade para saber como é os ditos se irão redimir. Fico assim a aguardar ansiosamente o próximo livro.

domingo, 13 de maio de 2018

Opinião - Lady of Hay

Ficha Técnica:
Autor: Barbara Erskyne
Páginas: 760
Editor: Penguin
ISBN: 0722133596

Sinopse:
With a story as mesmerizing as it is chilling, Lady of Hay explores how Jo, a journalist investigating hypnotic regression, plunges into the life of Matilda, Lady of Hay-who lived eight hundred years earlier. As she learns of Matilda's unhappy marriage, her troubled love for Richard de Clare, and the brutal treatment she received from King John, it seems that Jo's past and present are hopelessly entwined. Centuries later, a story of secret passion and unspeakable treachery is about to begin again-and she has no choice but to brave both lives if she wants to shake the iron grip of history.

Opinião:
Se por um lado gosto do tipo de história que a autora conta, por outro lado quanto mais livros leio dela, menos vontade tenho de ler.

Não é que a história não seja interessante ou que esteja mal contada. Não é que os personagens não sejam cativantes ou dimensionais. É que a autora conta sempre a história da mesma maneira. A fórmula é sempre a mesma. Em todos os livros que já li. O objectivo é sempre contar a história de alguém que ficou com algo por fazer, ou que foi traída, ou algo do género. Chega a uma altura em que isso cansa. Gostava que a autora tivesse uma abordagem diferente para com as suas histórias. Não sei bem que abordagem, mas que fosse diferente.

Além disso a autora gosta de arrastar a narrativa. Isto não é propriamente um thriller, ou um policial ou algo do género, em que é suposto manter-mos o leitor em suspensa e irmos revelando os pormenores aos poucos. Eu percebo que a autora queira criar suspense, mas chega a uma altura em que é de mais. A informação é passada a conta gostas. São-nos dadas informações importantes para o desenrolar da narrativa, mas depois para-se no tempo durante capítulos e não acontece nada que desenvolva essas revelações. Eu tive que desistir e comecei a saltar as partes do enrolanço. Não gosto muito de fazer isso, mas entre andar ali a arrastar o livro quando tenho tanto para ler e despachar o que me aborrece prefiro a segunda opção. Podia também optar por simplesmente deixar o livro a meio, mas sou teimosa, além de que estava realmente curiosa para saber o final.

Em específico acerca deste livro, posso acrescentar que não consegui perceber a escolha da autora relativa ao interesse amoroso da protagonista. Tendo em conta que o presente está ligado com o passado, não consegui perceber porque raio é que a autora optou por juntar a Jo ao Rei John quando em nenhum momento eu senti que eles podiam ter tido uma história de amor e que mereciam uma segunda oportunidade. A sério, fiquei completamente parva com a escolha da autora. Mas pronto. Provavelmente irei mais um que tenho aqui por casa e depois acabou-se.