Ficha Técnica:
Autor: Caroline Graham
Título Original: Death Of A Hollow Man
Páginas: 368
Editor: ASA
ISBN: 9789892325606
Tradutor: Mário Dias Correia
Sinopse:
Todos os atores adoram um bom drama e os membros da Causton Amateur Dramatic Society não fogem à regra. Românticas cenas de amor, momentos de ciúme e desespero, reconciliações operáticas, egos em fúria… as emoções estão ao rubro nesta produção amadora da peça Amadeus. Todavia, até as mentes mais criativas têm de admitir que assassinar o protagonista em palco é um pouco excessivo. Felizmente, o inspetor Tom Barnaby está na plateia e assume o controlo da situação. Da ex-mulher ressabiada a inesperados amantes secretos e atores invejosos, não lhe faltam suspeitos. O que parece faltar-lhe, sim, é objetividade. O bom inspetor conhece perfeitamente todos os envolvidos, são seus vizinhos e amigos, e por isso mesmo, conseguirá ver quem eles realmente são?
Opinião:
Este é o segundo livro da colecção do Inspector Barnaby, e como tinha gostado do primeiro livro tinha que ler.
O pano de fundo da história é bastante interessante, na medida em que se passa num teatro e a maior parte dos envolvidos são actores, o que vai dificultar em muito o trabalho do nosso inspector. Afinal, para eles representar é uma segunda maneira de estar na vida. Assim sendo é por vezes difícil perceber o que é realidade e o que é farsa, sendo que aquilo que estamos a ver das personagens e aquilo que Barnaby conhece delas pode não ser completamente realidade.
Se por um lado gostei bastante das personagens, da maneira alucinada que todas têm de ser, dos subterfúgios arranjados por elas e da maneira como adequam a sua personalidade àquilo que mais lhes convém fiquei extremamente irritada com o passo da história. A autora leva cerca de 170pág para matar a pessoa que é suposto matar e isso estava-me a bulir com os nervos, e não de uma boa maneira. Eu compreendo a necessidade da autora de nos apresentar os personagens individualmente bem como as relações entre as mesmas, até nos dar um suposto motivo para a morte, mas tanta página para ver a coisa arrancar estava a deixar-me completamente louca.
À parte essa situação gostei bastante de ver a maneira como o Barnaby pensa e tira as suas conclusões. A maneira calma e inteligente como aborda as situações e arranja maneira de as resolver. É extremamente gratificante para mim poder estar na cabeça de Troy de vez em quando e ver a sua frustração e raiva por não conseguir ter um raciocínio tão bom como o do Barnaby e chegar às mesmas conclusões. Isto deve-se ao facto de eu simplesmente não gostar do personagem. É uma pessoa completamente preconceituosa para com aquilo que considera que não é o certo.
Um policial agradável e uma autora que vou continuar a seguir. Só tive mesmo pena do início do livro, se não teria apreciado muito mais esta leitura do que aquilo que apreciei.
O pano de fundo da história é bastante interessante, na medida em que se passa num teatro e a maior parte dos envolvidos são actores, o que vai dificultar em muito o trabalho do nosso inspector. Afinal, para eles representar é uma segunda maneira de estar na vida. Assim sendo é por vezes difícil perceber o que é realidade e o que é farsa, sendo que aquilo que estamos a ver das personagens e aquilo que Barnaby conhece delas pode não ser completamente realidade.
Se por um lado gostei bastante das personagens, da maneira alucinada que todas têm de ser, dos subterfúgios arranjados por elas e da maneira como adequam a sua personalidade àquilo que mais lhes convém fiquei extremamente irritada com o passo da história. A autora leva cerca de 170pág para matar a pessoa que é suposto matar e isso estava-me a bulir com os nervos, e não de uma boa maneira. Eu compreendo a necessidade da autora de nos apresentar os personagens individualmente bem como as relações entre as mesmas, até nos dar um suposto motivo para a morte, mas tanta página para ver a coisa arrancar estava a deixar-me completamente louca.
À parte essa situação gostei bastante de ver a maneira como o Barnaby pensa e tira as suas conclusões. A maneira calma e inteligente como aborda as situações e arranja maneira de as resolver. É extremamente gratificante para mim poder estar na cabeça de Troy de vez em quando e ver a sua frustração e raiva por não conseguir ter um raciocínio tão bom como o do Barnaby e chegar às mesmas conclusões. Isto deve-se ao facto de eu simplesmente não gostar do personagem. É uma pessoa completamente preconceituosa para com aquilo que considera que não é o certo.
Um policial agradável e uma autora que vou continuar a seguir. Só tive mesmo pena do início do livro, se não teria apreciado muito mais esta leitura do que aquilo que apreciei.
(Livro lido em parceria com o Segredo dos Livros)