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sábado, 11 de agosto de 2018

Opinião - Light

Ficha Técnica:
Autor: Michael Grant
Série: Gone #6
Páginas: 464
Editor: Egmont Books Ltd
ISBN: 1405277092

Sinopse:
It's Lord of the Flies for the Heroes generation. All eyes are on Perdido Beach. The barrier wall is now as clear as glass and life in the FAYZ is visible for the entire outside world to see. Life inside the dome remains a constant battle and the Darkness, away from watchful eyes, grows and grows ...The society that Sam and Astrid have struggled so hard to build is about to be shattered for good. It's the end of the FAYZ. Who will survive to see the light of day? A tour-de-force from global sensation, Michael Grant, Light is the final heartstopping installment in this bestselling series. "I love these books" - Stephen King

Opinião:
E cheguei ao final da série original. Digo desde já que não faço ideia se algum dia irei pegar na continuação. Vai depender da minha vontade.

Depois de tudo o que as crianças da FAYZ passaram finalmente chegamos ao final da tormenta, ou não.

O Gaiafago (Gaia) tornou-se extremamente poderoso ao ter adquirido um corpo e vai atrás de todas as crianças de modo a tentar garantir a sua sobrevivência. Isto porque os corpos físicos ajudam a conter e concentrar o poder e caso o pequeno Pete perceba que pode possuir um corpo Gaia corre o risco de ser destruída.

Diga-se já de passagem que a Gaia é bastante assustadora. Desde que nasce que se mostra bastante psicótica. O que gosta mais de fazer além de matar é mesmo de brincar com as pessoas antes de o fazer. Talvez se já fosse uma jovem de 14 ou 15 anos não faria tanta confusão, mas apesar do seu crescimento rápido, ela ao início é apenas uma criança e é assustador ler uma criança fazer aquilo que ela faz.

Existem várias mortes neste livro, não fosse ele o livro final. Eventualmente teria ficado mais chocada se não soubesse o que ia acontecer, mas para não variar já sabia os pontos mais importantes. De qualquer modo não deixou de ser uma morte horrível para a maior parte dos personagens. Houve alguns que tiveram uma morte gloriosa, outros nem por isso. Independentemente disso não deixam de ser mortes de personagens que conhecemos desde o início da série.

Houve algumas personagens que acabaram por surpreender pela positiva. O Orc já tinha mostrado que tinha mudado, e neste livro vemos ainda mais isso. Mas não é só o Orc, também o Caine acaba por evoluir ao longo do livro depois de tudo aquilo porque passou. E no final do livro é uma pessoa muito diferente daquilo que era no início da história. Não haja dúvida que ele se despede em grande.

Claro que dá para perceber que no final Gaia acaba por ser derrotada, mas isso não acontece facilmente, e depois da barreira vir a baixo a verdade é que é fácil perceber que muitos miúdos continuam a viver numa prisão dentro das suas próprias cabeças. É fácil de perceber o porquê depois daquilo porque passaram, principalmente aqueles que de algum modo se tornaram líderes ou que tinham poderes. Se por um lado existe uma tentativa de adaptação à normalidade, a realidade é que há sempre momentos em que algo não está bem ou onde eles não se encaixam.

Penso que poderia ter sido um final ainda mais épico, acho que houve algumas coisas que foram apressadas. Contudo não deixou de ser um bom final. Fica a dúvida se irei pegar na continuação. Talvez quando a mesma estiver terminada, mas como disse inicialmente, vai sempre depender da minha vontade.

 

sábado, 28 de julho de 2018

Opinião - Words in Deep Blue

Ficha Técnica:
Autor: Cath Crowley
Páginas: 290
Editor: Knopf Books for Young Readers
ASIN: B01M58UOL2

Sinopse:
Years ago, Rachel had a crush on Henry Jones. The day before she moved away, she tucked a love letter into his favorite book in his family’s bookshop. She waited. But Henry never came.

Now Rachel has returned to the city—and to the bookshop—to work alongside the boy she’d rather not see, if at all possible, for the rest of her life. But Rachel needs the distraction. Her brother drowned months ago, and she can’t feel anything anymore.

As Henry and Rachel work side by side—surrounded by books, watching love stories unfold, exchanging letters between the pages—they find hope in each other. Because life may be uncontrollable, even unbearable sometimes. But it’s possible that words, and love, and second chances are enough.

Opinião:
Mas há coisa melhor que um livro que fale sobre ou que dele façam parte livros?

Basicamente temos a Rachel que desde sempre esteve apaixonada pelo seu melhor amigo Henry. E depois temos o Henry, que a única coisa que ama além de livros é a sua namorada que lhe está constantemente a dar com os pés. O Henry trabalha numa livraria em que existe uma secção onde se encontram livros que estão sublinhados, escritos e com cartas lá dentro. Onde as pessoas podem partilhar aquilo que sentem uma pela outra ou aquilo que determinado livro as fez sentir.

É aqui que Rachel deixa uma carta para Henry dizendo que gosta dele no dia antes de partir para outra cidade. Até que Rachel é obrigada a voltar devido a um acontecimento trágico e é obrigada a confrontar o porquê de Henry nunca ter respondido à sua carta.

Claro que este é um romance, mas é também um livro acerca da dor, do crescer e de segundas oportunidades.

O livro é contado alternadamente do ponto de vista da Rachel e do Henry, mas temos também passagens que são trocas de cartas entre várias pessoas. É assim que ficamos a conhecer um pouco melhor a família do Henry e da Rachel e que somos capazes de ler nas suas vozes.

No geral gostei bastante da personalidade dos personagens. O Henry é super dramático, o que faz revirar os olhos e ao mesmo tempo rir às gargalhadas. Já a Rachel é muito mais calma e uma pessoa extremamente metódica. A irmã do Henry tem uma personalidade bastante peculiar devido a tudo o que já passou, mas que não deixa por isso de ser uma pessoa com um grande coração.

Cada um dos personagens tem que aprender a lidar com os diferentes tipos de acontecimentos. Se por um lado podemos pensar que a situação da Rachel é a mais difícil, a verdade é que também a do Henry não é fácil. Perder aquilo que mais se ama por uma decisão feita em detrimento de outra pessoa não é de todo a ideia mais feliz que se possa ter.

Como é óbvio no final tudo se resolve pela positiva, mas o interessante é a maneira como os personagens lá chegam. Como aos poucos vão percebendo que a vida tira, mas também dá. Que depende de nós vivê-la da melhor maneira e que a dor nunca desaparece por inteiro, mas que aprendemos a viver com ela.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Opinião - This Time Around

Ficha Técnica:
Autor: Ellie Grace
Páginas: 197
Editor: ?
ASIN: B00DXXYZF2

Sinopse:
Nora Montgomery left home and heartbreak behind in South Carolina when she moved to New York City after her high school graduation. Now, four years later, she returns home and is forced to confront the past she left behind and the reckless boy who broke her heart. It’s not long before the pieces of her past begin to blur with the present and she realizes that the feelings she had for her first love never really went away. As old dreams resurface and new truths come to light, she begins to question the future she's always planned on.

Jake Harris has spent four years regretting the night he let her get away. When she finally reappears in his life, he is determined to win her back and prove how much he’s changed. She might never forgive him for that night, but if he tells her the truth about what really happened it will shatter the world she thought she knew. If he doesn’t, he might not get a second chance. He’s already lost her once and he won’t lose her again.

They come from two different worlds that are threatening to tear them apart…can they make it this time around?

Opinião:
E ao ler este livro tive uma enorme sensação de déjà vu. E pode-se dizer que foi uma sensação de déjà vu ingrata na medida em que o livro mais recente que li com esta premissa saiu depois deste. Ou seja, eu devia pensar que o livro que li anteriormente é igual a este e não que este é igual ao li antes, o que não acontece, e o que me faz sentir que não estou a ser justa com o livro.

De qualquer modo, este livro tem uma premissa muito semelhante ao Love & Ink do J.D. Hawkins. Rapaz e rapariga de círculos diferentes, em que o rapaz desaparece misteriosamente e passado uns tempos voltam a encontrar-se e puff! E quando digo puff é mesmo puff! Não há lá muita luta interior, não há lá muito fazer-se difícil. Está bem que na realidade o desgraçado do rapaz não tem propriamente culpa, mas ela não sabe! E por isso devia de ser mais durona e mostrar-lhe que não vai cair novamente na conversa dele tão facilmente. Mas nãooo. Basicamente foi estalar os dedos e está tudo bem e isso chateia-me por demasia.

Os personagens secundários também não são propriamente interessantes, com o mau da fita, que é o pai da protagonista, a ter o seu momento quando é explicado o porquê de ele ser assim. E se por um lado a autora diz que não nos diz o porquê para justificar as suas atitudes, a verdade é que também não vejo como é que uma pessoa se consegue destruir a si própria de maneira tão efectiva.

Não quero com isto dizer que tudo no livro seja mau! Na realidade a amiga da Nora e o seu futuro marido são bastante engraçados e trazem bastante humor ao livro. Ao mesmo tempo o livro cumpre aquilo a que se propõe, ser um romance fofinho em que se não tivermos expectativas e estivermos a ler só porque sim conseguimos ficar entretidos durante o tempo em que dura o livro.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Opinião - Out of Oz

Ficha Técnica:
Autor: Gregory Maguire
Série: The Wicked Years, #4
Páginas: 568
Editor: William Morrow Paperbacks
ISBN: 0060859733

Sinopse:
Oz is knotted with social unrest: The Emerald City is mounting an invasion of Munchkinland, Glinda is under house arrest, the Cowardly Lion is on the run from the law, and Dorothy is back. Amid chaos and war, Elphaba’s green granddaughter born at the end of "Son of a Witch", comes of age. Rain will take up her broom, and bring the series to a close.

Opinião:
E ao fim de uma série de anos lá acabei por ler o último livro desta tetralogia. Confesso que se não fosse o facto de o livro se enquadrar num dos desafios que tenho provavelmente continuaria enfiado numa caixa lá por casa a aguardar a sua vez. A leitura dos três primeiros livros foi feita com edições portuguesas e a experiência foi péssima. Sono era a palavra de ordem cada vez que pegava num dos livros. Mas como sou teimosa achei que os devia terminar.

Não sei se era a tradução que era má, não sei se o autor evoluiu bastante neste último livro, ou se por ventura fui eu que cresci enquanto leitora de há anos para cá. A verdade é que gostei bastante deste livro. Mais do que alguma vez poderia imaginar! E se por um lado isso me deixa bastante contente, por outro deixa-me com vontade de bater em mim própria por ter demorado tanto tempo a pegar nele.

Há muitos factos dos quais não me lembro, muitos pormenores que eventualmente me passaram ao lado. Sinto também que eventualmente deveria ler a série original em que se baseiam estes livros. Mas mesmo assim fui capaz de apreciar a narrativa.

Gostei bastante da escrita do autor, do que ele ainda tinha para contar. Gostei das relações entre os personagens e da maneira como interagem uns com os outros. Gostei especialmente da Rain com o seu feitio tão peculiar e com a sua maneira de ver as coisas tão diferente dos outros.

O final traz-nos algumas surpresas e deixa algumas questões em aberto. A maior parte dos personagens acaba por ter um final aberto, onde muita coisa ainda pode acontecer, deixando o leitor com um sabor agridoce na boca. Contudo não deixa de ser um final satisfatório. Ver a Rain a crescer e a desenvolver-se, a tornar-se uma espécie de herdeira da Elphaba, foi gratificante.

Foi um prazer conviver com os personagens, apesar de já só me lembrar dos mais icónicos. Existem alguns que são simplesmente hilariantes por causa de toda a sua má disposição!

Fica o desejo de um dia ter tempo para reler a série em inglês para tentar perceber se dessa forma sou capaz de a apreciar melhor.

terça-feira, 13 de março de 2018

Opinião - Come Undone Series

Ficha Técnica:
Autor: Katee Robert
Série: Come Undone
Páginas: 144, 151, 250 e 66
Editor: Entangled Publishing, LLC (Brazen)
ASIN: B008NIJK9I, B00BY5QXDS, B00BY5XSIG e B00IQOFTDA

Sinopse:
Wrong Bed, Right Guy:
Seducing Mr. Wrong never felt so right...

Prim and proper art gallery coordinator Elle Walser is no good at seducing men. Heck, she’s been throwing hints at her boss for months, but he’s completely clueless. Desperate to escape her mother’s matchmaking efforts, she comes up with a plan—buy some lingerie and climb into her boss’s bed. The plan goes brilliantly…until she accidentally seduces a sexy stranger instead.

Bad boy nightclub mogul Gabe Schultz just had the best almost-sex of his life. Too bad the smoking hot blonde thought he was his brother and bolted before he could finish what they started. Though her holier-than-thou attitude puts a serious damper his mood, Gabe’s never been one to give up on something he wants. And he wants Elle. But does a man who lives on the dark side really have a chance with a proper lady?


Chasing Mrs. Right:
It was only supposed to last one night…

Roxanne Stokes doesn’t believe in love. She does, however, believe in the sexy-as-sin stranger who literally knocks her off her feet in front of a nightclub. The chemistry sparking between them takes her breath away, and she’ll do anything to ease the pain in his eyes…until she realizes the handsome stranger is her best friend’s older brother who’s just come home from war.

Ian Walser had no idea the gorgeous woman he slept with the night of his homecoming party was his little sister’s best friend—or that she’d be gone before morning. Roxanne’s touch soothes him in a way nothing else can, and he’s not ready to walk away from that yet. Not when spending time with her gave Ian a glimpse of everything he’s ever wanted.

When his sister unwittingly pushes them together, he sees his chance. But convincing a woman who doesn’t believe in love that she’s his Mrs. Right might be harder than any mission Ian’s undertaken. Good thing this soldier likes a challenge…


Two Wrongs, One Right:
Revenge is a dish best served with him on top.

Eight years ago, former Army sergeant Nathan Schultz let the love of his life disappear without a fight. After watching everyone around him find happiness while he slipped further away, he’s finally ready to fight for Chelsea Callaghan—and he’s not afraid to play dirty.

Chelsea has always followed her conservative family’s rules—with one heartbreaking exception. When she receives an invitation to an old high school friend’s wedding, she knows who’s to blame. Though she goes solely to give Nathan a piece of her mind, he blackmails her into staying the entire week. With him.

There’s no way she’ll bow to Nathan’s will without making him pay. Unfortunately, revenge is a dish best served fully clothed, and they can’t be in the same room without losing theirs. As insatiable, anger-fueled lust shifts into something more, they begin to lose sight of why they can’t be together. But with so many unforgivable wrongs between them, can Nathan and Chelsea ever make things right?


Seducing Mr. Right:
He’s not who she thinks, and he has seduction plans of his own…

Danielle Kastien is done with powerful men. After months of near-saintly behavior, she’s determined to use the company costume party to have her wicked way with every delicious inch of the sexy-but-sweet mail guy she’s been meeting for coffee. Though her costume is designed to send him into a haze of blind lust, Danielle quickly realizes Grayson is not the kind of man she can control.

Grayson Harper is used to having his way at work and in the bedroom. He’s dominant. Commanding. Obeyed. He’s been patiently biding his time with Danielle, enjoying spending time with someone who sees him as someone other than the CEO of Harper Industries. But before he can confess, he has Danielle right where he wants her. Where he’s wanted her since the day they met. And he’s in far too deep to risk his claim on the one woman who makes him hard with need...

Opinião:
Nunca tinha ouvido falar da autora, ou dos seus livros. Contudo o título do primeiro livro foi-me apresentado como possibilidade para o desafio deste mês, e como apesar de ser uma série os livros são pequeninos achei que não faria mal arriscar.

No geral considero que os livros atingem aquilo a que se propõem, entreter o leitor com um romance simples, com algum drama à mistura e algumas cenas mais sensuais para apimentar a coisa. Um elogio que tenho que fazer à autora é a capacidade que teve para, apesar de ter livros tão pequenos, conseguir fazer com que o leitor não ficasse a sentir que tudo acontecia de um momento para o outro e que não haviam momentos de comunicação.

Falando agora um pouco de cada livro, todos eles são acerca de personagens diferentes, apesar de existirem sempre relações entre os personagens principais. No primeiro livro temos a Elle e o Gabe, no segundo temos o Ian, irmão da Elle, e a Roxanne, melhor amiga da Elle. No terceiro temos o Nathan, irmão do Gabe, e a Chelsea. Sendo que na short story temos a Danielle, melhor amiga da Chelsea, e o Grayson. Digamos que apenas duas pessoa caem um bocado de pára-quedas, a Chelsea e o Grayson.

Quanto ao primeiro livro, achei que estava equilibrado. Existe a quantidade certa de angústia, sensualidade e romance. Tendo em conta que o livro é curto, não existem muitos momentos de conexão, de partilha entre os personagens, mas os poucos que existem são suficientes para fazer com o que a ligação/atracção entre os personagens seja plausível. Gostei da maneira como a história destes dois personagens começou, e de como ambos foram crescendo na presença um do outro. Talvez mais a Elle que finalmente aprendeu a enfrentar a mãe e a ir de encontro àquilo que quer e a faz feliz. Nem sempre é fácil libertarmo-nos das grilhetas do passado e aprender que a aparência externa não é tudo.

O livro do Ian é bastante semelhante em todos os aspectos ao anterior a nível da sua concepção e estrutura o que quer dizer que funciona bem tal como o anterior. Aqui temos dois personagens que têm que aprender a lidar com os seus demónios. No caso da Roxanne o que a prende é a experiência que tem do amor, aquilo que viu acontecer à sua mãe. No caso do Ian é a guerra. Não é fácil vir da guerra e ser a mesma pessoa. Fazer de conta que se é uma pessoa que já não existe deve ser exaustivo e só leva a que as coisas piorem. A única coisa que me aborreceu um pouco no livro foi o motivo pelo qual os dois se chateiam. Principalmente da parte da Roxanne. Foi difícil de engolir que ela se deixasse levar pelos seus receios quando o Ian disse o que disse porque estava a ter um ataque de pânico. Por favor, vamos ser um pouco mais conscientes!

O livro do Nathan foi aquele que menos me agradou. Principalmente porque eu tinha a ideia de um Nathan dos livros que tinha lido e o Nathan que me foi apresentado aqui parecia uma pessoa com uma personalidade completamente diferente.O motivo pelo qual ele a Chelsea se separam à anos atrás é um bocado desconexa, mas tendo em conta os acontecimentos que levaram a essa separação e a idade dos personagens é expectável. O facto de de certo modo o Nathan ter cometido o mesmo erro já não é tão expectável. Se tivesse sido comigo eu tinha pegado num jarro e atirado com ele à cabeça do Nathan, mas a Chelsea é bem comportada de mais para o fazer. O modo como a relação deles se foi solidificando ao longo do livro também não me agradou por aí além. Não sou muito apologista da teoria de ganhar primeira a confiança no quarto e depois fora dele.

A short story passa-se então com a Danielle e o seu mail guy, que é tudo menos o mail guy. Aqui não existe propriamente espaço para os pequenos momentos de ligação entre os personagens, até porque eles já aconteceram. Basicamente aqui partimos directos ao que interessa que é a sedução. Daí as coisas sofrem um trambolhão quando a Danielle descobre a verdade acerca da pessoa por quem está de certa forma apaixonada. Gostei principalmente da parte em que a Chelsea dá na cabeça da Danielle, replicando e invertendo o que aconteceu no livro anterior. O mesmo aconteceu com a Roxanne e a Elle. E então aí ainda foi mais hilariante, porque ver a Elle a dar um ponta pé no cu de alguém é simplesmente inédito!

Assim sendo esta foi uma série que serviu para entreter. Uma leitura rápida, com uma história minimamente bem construída e personagens interessantes.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Opinião - Pivot Point Series

Ficha Técnica:
Autor: Kasie West
Série: Pivot Point, #1 e #2
Páginas: 352 e 360
Editor: HarperTeen
ASIN: B0089LOGF2 e B00DB30K8K

Sinopse:
Pivot Point:
Knowing the outcome doesn’t always make a choice easier . . .

Addison Coleman’s life is one big “What if?” As a Searcher, whenever Addie is faced with a choice, she can look into the future and see both outcomes. It’s the ultimate insurance plan against disaster. Or so she thought. When Addie’s parents ambush her with the news of their divorce, she has to pick who she wants to live with—her father, who is leaving the paranormal compound to live among the “Norms,” or her mother, who is staying in the life Addie has always known. Addie loves her life just as it is, so her answer should be easy. One Search six weeks into the future proves it’s not.

In one potential future, Addie is adjusting to life outside the Compound as the new girl in a Norm high school where she meets Trevor, a cute, sensitive artist who understands her. In the other path, Addie is being pursued by the hottest guy in school—but she never wanted to be a quarterback’s girlfriend. When Addie’s father is asked to consult on a murder in the Compound, she’s unwittingly drawn into a dangerous game that threatens everything she holds dear. With love and loss in both lives, it all comes down to which reality she’s willing to live through . . . and who she can’t live without.


Split Second:
Life can change in a split second.

Addie hardly recognizes her life since her parents divorced. Her boyfriend used her. Her best friend betrayed her. She can’t believe this is the future she chose. On top of that, her ability is acting up. She’s always been able to Search the future when presented with a choice. Now she can manipulate and slow down time, too... but not without a price.

When Addie’s dad invites her to spend her winter break with him, she jumps at the chance to escape into the Norm world of Dallas, Texas. There she meets the handsome and achingly familiar Trevor. He’s a virtual stranger to her, so why does her heart do a funny flip every time she sees him? But after witnessing secrets that were supposed to stay hidden, Trevor quickly seems more suspicious of Addie than interested in her. And she has an inexplicable desire to change that.

Meanwhile, her best friend, Laila, has a secret of her own: she can restore Addie’s memories... once she learns how. But there are powerful people who don’t want to see this happen. Desperate, Laila tries to manipulate Connor, a brooding bad boy from school—but he seems to be the only boy in the Compound immune to her charms. And the only one who can help her.

As Addie and Laila frantically attempt to retrieve the lost memories, Addie must piece together a world she thought she knew before she loses the love she nearly forgot... and a future that could change everything.

Opinião:
Não haja dúvida que a premissa do primeiro livro é bastante interessante. Ter a capacidade de quando confrontada com uma decisão poderes pesquisar o futuro e decidires qual dos dois te agrada mais é algo que sem dúvida muitos de nós gostaríamos de ser capazes. Num mundo onde existem pessoas com várias aptidões esta é a aptidão de Addie. Uma rapariga que sempre foi bastante bem comportada e cumpridora das regras impostas, até que os seus pais se decidem separar e ela tem que decidir entre ficar no sitio que conhece e onde cresceu, ou partir para o mundo normal.

O livro é contado de forma alternada, ou seja, os capítulos vão alternando entre a vida da Addie com a mãe, no "interior", e a vida da Addie com o pai, no "exterior". Estava à espera que fosse um livro algo piegas, mas a verdade é que o desenvolvimento da relação amorosa da Addie com o Trevor foi bem trabalhada e progressiva, ao mesmo tempo que tínhamos o mistério do que se estaria a passar com a Laila para ela se estar a tornar numa pessoa tão diferente daquilo que víamos na outra realidade.

Confesso que descobrir o que realmente se estava a passar foi algo assustador, e que a Addie se mostrou uma pessoa bastante corajosa por tomar a opção que tomou. Não é qualquer pessoa que tem a capacidade de colocar as necessidades os outros à frente das suas. A Addie sacrifica-se completamente por aqueles que ama e acho que não existe prova de coragem maior.

Quanto ao segundo livro, achei que deixava um pouco a desejar. Já conhecia a Laila do livro anterior, mas aqui ficamos a conhecer o ponto de vista dela sobre os acontecimentos. A Laila é uma pessoa muito mais radical do que a Addie, principalmente por causa da vida que tem. A sua capacidade é apagar memórias, mas acaba por se tornar em muito mais que isso.

Gostei dos novos personagens apresentados, principalmente o irmão da Laila é super engraçado! O que me deixou algo desapontada foi o modo como a relação entre a Laila e o Connor se desenvolveu. Achei que faltava ali qualquer coisa! Ao mesmo tempo achei que o mistério não foi tão bem concebido e foi um pouco mais disparatado. É pena, porque até tinha achado o primeiro livro bastante interessante. Por fim, a Addie ganha novos poderes, mas em parte alguma explicam como é que isso aconteceu, se foi alguma consequência do que aconteceu no primeiro livro ou não. Também no primeiro livro achei que a autora fazia uma grande bagunça ao explicar porque é que o mau fazia o que fazia e como é que conseguir atingir os resultados que atingia.

Já tinha lido outros livros da autora, mas nenhum que tivesse um pouco de fantástico/FC à mistura. Fiquei a achar que a autora se move bem nos dois tipos de história e que podia optar mais vezes por algo mais diferente.

domingo, 28 de janeiro de 2018

Opinião - A Filha da Minha Melhor Amiga

Ficha Técnica:
Autor: Dorothy Koomson
Título Original: My Best Friend's Child
Páginas: 448
Editor: Porto Editora
ISBN: 9720041241
Tradutor: Vera Falcão Martins

Sinopse:
A forte relação de amizade entre Kamryn Matika e Adele Brannon, companheiras desde os tempos de faculdade, é destruída num instante de traição que marcará as suas vidas para sempre.
Anos depois desse incidente, Kamryn é uma mulher com uma carreira de sucesso, que vive sem ligações pessoais complexas, protegendo-se de todas as desilusões. Mas eis que, no dia do seu aniversário, Adele a contacta... A amiga de Kamryn está a morrer e implora-lhe que adote a sua filha, Tegan, fruto da sua ilícita relação de uma noite com Nate.

Terá ela outra escolha? Será o perdão possível? O que estará Kamryn disposta a fazer pela amiga que lhe partiu o coração? Uma viagem dolorosa e comovente de auto-conhecimento, uma leitura de cortar a respiração.

Opinião:
É a primeira vez que leio algo da autora, mas tenho a ideia que já me tinham falado bastante bem dela. Confesso que apesar de ter gostado do livro não me cativou ao ponto de ficar fã e sentir a necessidade de ler todos os livros da autora.

Neste livro ficamos a conhecer a história de Kamryn. Uma pessoa com uma personalidade muito particular da qual não é fácil gostar, mas que é completamente leal aos seus. Até que algo acontece que faz com que Kamryn termine o seu noivado e deixe de falar com a sua melhor amiga. Mas não é neste ponto que a história começa. A realidade é que a história começa a meio. Adele está a morrer e pede a Kamryn que adopte a sua filha quando morrer. E é durante a viagem interior de Kamryn que ficamos a conhecer o tipo de pessoa que é, o tipo de relação que tinha com as pessoas que amava, e a pessoa em que se está a transformar.

A viagem que Kamryn empreende é fascinante pela relação que acaba por desenvolver com Tegan e com as pessoas que são atraídas por esta. Tegan é uma menina extremamente inteligente e capaz e que também tem um difícil caminho a percorrer. Foi gratificante ver que no final algumas das suas atitudes mostravam que o medo que uma vez existiu dentro dela deixou de existir. Quanto a Kamryn, esta começa a acreditar mais em si mesma e nas suas capacidades, o que acaba por a transformar numa pessoa diferente aos olhos dos outros.

O que não me agradou muito no livro foi a indecisão de Kamryn quanto a Nate. Compreendo que ele era o amor dela e que tudo acabou muito de repente, mas ela teve dois anos para lidar com isso e assim que ele aparece na vida dela ela acaba por parecer uma barata tonta que diz uma coisa, mas parece acreditar noutra. Fico contente pela opção que a autora tomou, mas achei a maneira como foi realizada um pouco meh. Aquele final deu-me algumas agonias porque foi tudo perdoado muito facilmente e não vejo como isso poderia ser possível.

 Assim sendo foi uma leitura relativamente rápida e agradável, com algumas falhas a nível de concepção, mas que no geral se saiu bem.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Desafios da Joana - 2018 Monthly Key Word Challenge

Dos desafios que tenho feito alguns têm desaparecido, outros deixaram de me interessar e este em específico já mudou de Host não sei quantas vezes. Apesar de gostar do desafio acho que este ano as palavras escolhidas são pouco inteligentes ao mesmo tempo que aparecem palavras repetidas. Isso deverá ser consequência de mais uma vez ter sido mudado o host do desafio, mas que posso eu fazer? Eventualmente pôr de parte o desafio.

(original aqui



  1. Dorothy Koomson - A Filha da Minha Melhor Amiga
  2. Kasie West - Pivot Point Series
  3. Katee Robert - Wrong Bed, Right Guy, Come Undone #1
  4. Gregory Maguire - Out of Oz, The Wicked Years #4  
  5. Ellie Grace - This Time Around 
  6. Vários - Cidades, TLS Series #1 
  7. Cath Crowley - Words In Deep Blue