Ficha Técnica:
Autor: Guillermo del Toro e Chuck Hogan
Título Original: The Night Eternal
Páginas: 482
Editor: Objectiva
ISBN: 9789896721480
Tradutor: Ana Mendes Lopes
Sinopse:
Terceiro e último volume da saga de vampiros da autoria do célebre realizador Guillermo del Toro. A estirpe misteriosa que transforma os habitantes dos Estados Unidos da América em está a espalhar-se pelo resto do mundo. Apenas um pequeno grupo tenta lutar contra os monstros sedentos de sangue. Mas Eph Goodweather, o médico que conseguiu identificar o parasita que causa a infecção trouxe a esperança para o último combate. É o ajuste de contas final, com um resultado emocionante e totalmente inesperado.
Opinião:
Antes de mais tenho que dizer que não entendo o objectivo de fazerem um livro de 482 páginas que eu tenho a certeza que poderia ter menos. Ora vejamos, de margens laterais temos 2,5cm e de cabeçalho e rodapé 3cm, isto para A Noite Eterna. Num livro seleccionado aleatoriamente tenho margens laterais de 2cm e cabeçalho e rodapé com 2,5cm. Podem dizer que 0,5cm não é uma grande diferença, mas a verdade é que para um livro é uma grande diferença, parece que a página está vazia com meia dúzia de letras no meio. E poso dizer desde já que é algo que me irrita bastante.
Posto isto, se adorei A Estirpe e gostei de O Ocaso, posso dizer que A Noite Eterna é nhe. O livro começa dois anos depois de O Ocaso terminar e mostra-nos o estado psicológico e físico em que os personagens estão. Sendo que houve mudanças drásticas em alguns, principalmente ao nível do Dr Ephraim. Este tornou-se uma pessoa desesperada e perdida, viciada em narcóticos, que apenas consegue pensar em encontrar o seu filho Zack, sem se aperceber que isso está a destruí-lo e lhe está a roubar as poucas coisas boas que ainda tem.
A nível da construção de personagens os autores estiveram bem. Estas são sólidas, bem conseguidas e tomam atitudes de acordo com as suas personalidades, o que transmite solidez à narrativa. A história já é uma situação completamente diferente. Senti que todo o livro não passava de um grande enrolanço. Em que passávamos mais tempo a ler que eles estavam a tentar fazer algo do que propriamente a vê-los fazer algo. Aquilo que acontece em 482 páginas poderia, talvez, ser reduzido para metade. Compreendo que determinados acontecimentos seriam necessários para moldar e contextualizar as atitudes dos personagens, mas havia alturas em que era de mais. Em certas partes temos descrições desnecessárias dos pensamentos dos personagens e das suas acções, e nessas alturas eu saltava páginas para chegar ao que interessava. E uma atitude destas num leitor nunca é considerada boa. Além disto encontrei algumas incongruências na história, o que me deixou aborrecida.
Posso dizer que gostei das explicações da história do Lumen, se bem que tendo em conta que não conheço muito bem determinadas passagens da Bíblia, houve alturas em que fiquei um pouco confusa e teria ficado mais satisfeita com uma explicação um pouco mais clara dos acontecimentos.
Um livro final que deixa muito a desejar. Uma trilogia que começa com um livro soberbo e termina com um medíocre. Esperava mais, muito mais. Caso tenham curiosidade na trilogia, não vale a pena gastarem o vosso tempo e dinheiro. Caso já a tenham começado, aconselho a ler este último livro quando não tiverem mais nada de importante para ler, porque sinceramente não vale o tempo.
Posto isto, se adorei A Estirpe e gostei de O Ocaso, posso dizer que A Noite Eterna é nhe. O livro começa dois anos depois de O Ocaso terminar e mostra-nos o estado psicológico e físico em que os personagens estão. Sendo que houve mudanças drásticas em alguns, principalmente ao nível do Dr Ephraim. Este tornou-se uma pessoa desesperada e perdida, viciada em narcóticos, que apenas consegue pensar em encontrar o seu filho Zack, sem se aperceber que isso está a destruí-lo e lhe está a roubar as poucas coisas boas que ainda tem.
A nível da construção de personagens os autores estiveram bem. Estas são sólidas, bem conseguidas e tomam atitudes de acordo com as suas personalidades, o que transmite solidez à narrativa. A história já é uma situação completamente diferente. Senti que todo o livro não passava de um grande enrolanço. Em que passávamos mais tempo a ler que eles estavam a tentar fazer algo do que propriamente a vê-los fazer algo. Aquilo que acontece em 482 páginas poderia, talvez, ser reduzido para metade. Compreendo que determinados acontecimentos seriam necessários para moldar e contextualizar as atitudes dos personagens, mas havia alturas em que era de mais. Em certas partes temos descrições desnecessárias dos pensamentos dos personagens e das suas acções, e nessas alturas eu saltava páginas para chegar ao que interessava. E uma atitude destas num leitor nunca é considerada boa. Além disto encontrei algumas incongruências na história, o que me deixou aborrecida.
Posso dizer que gostei das explicações da história do Lumen, se bem que tendo em conta que não conheço muito bem determinadas passagens da Bíblia, houve alturas em que fiquei um pouco confusa e teria ficado mais satisfeita com uma explicação um pouco mais clara dos acontecimentos.
Um livro final que deixa muito a desejar. Uma trilogia que começa com um livro soberbo e termina com um medíocre. Esperava mais, muito mais. Caso tenham curiosidade na trilogia, não vale a pena gastarem o vosso tempo e dinheiro. Caso já a tenham começado, aconselho a ler este último livro quando não tiverem mais nada de importante para ler, porque sinceramente não vale o tempo.
Sem comentários:
Enviar um comentário