Ficha Técnica:
Autor: Cayla Kluver
Título Original: Allegiance
Páginas: 424
Editor: Planeta
ISBN: 9789896573263
Tradutor: Maria José Figueiredo
Sinopse:
Ele era tão responsável pelo seu passado como pelo facto de aqueles olhos intensos de um azul profundo me terem aprisionado e me manterem cativa.
Uma rainha de dezoito anos está apaixonada pelo comandante inimigo, numa altura em que os dois países se confrontam, num combate do qual não há regresso possível.
Casada com um homem que não ama, a rainha Alera de Hytanica tem de esquecer Narian, o jovem que lhe prendeu o coração, porque este está destinado a conquistar Hytanica no comando dos exércitos do seu senhor, o poderoso soberano. Alera não acredita que Narina se disponha a combater Hytanica - até ao momento em que as tropas de Cokyri atacam a sua pátria, chefiadas pelo próprio.
Confrontada com a mais terrível traição que um coração pode conhecer, Alera será forçada a esquecer os seus sentimentos e a conduzir o seu reino nesta hora de tremenda provação. E, quando parece que a esperança, a vontade e a coragem estão perdidas, terá de encontrar a força que lhe permita manter-se de pé, recordando que nem a mais negra das noites impede o nascimento de um novo dia.
Ele era tão responsável pelo seu passado como pelo facto de aqueles olhos intensos de um azul profundo me terem aprisionado e me manterem cativa.
Uma rainha de dezoito anos está apaixonada pelo comandante inimigo, numa altura em que os dois países se confrontam, num combate do qual não há regresso possível.
Casada com um homem que não ama, a rainha Alera de Hytanica tem de esquecer Narian, o jovem que lhe prendeu o coração, porque este está destinado a conquistar Hytanica no comando dos exércitos do seu senhor, o poderoso soberano. Alera não acredita que Narina se disponha a combater Hytanica - até ao momento em que as tropas de Cokyri atacam a sua pátria, chefiadas pelo próprio.
Confrontada com a mais terrível traição que um coração pode conhecer, Alera será forçada a esquecer os seus sentimentos e a conduzir o seu reino nesta hora de tremenda provação. E, quando parece que a esperança, a vontade e a coragem estão perdidas, terá de encontrar a força que lhe permita manter-se de pé, recordando que nem a mais negra das noites impede o nascimento de um novo dia.
Opinião:
Tempos de Vingança começa pouco depois do casamento entre Alera e Steldor. Mostrando-nos como é que ambos os personagens estão a lidar com o casamento forçado e com a obrigatoriedade de convivência. Para Alera toda esta situação é ainda mais complicada pois foi obrigada a casar quando se encontra apaixonada por outra pessoa. Pessoa essa que se encontra desaparecida e que poderá trazer a ruína ao seu povo. Ao mesmo tempo Alera, agora rainha, sente-se sozinha. Sem saber como agir ou em quem pode confiar de modo a que lhe seja explicado o seu papel agora que é rainha.
Ao longo de todo o livro vamos vendo uma Alera que apesar de ter muitas atitudes infantis, petulantes e egoístas, vai aprendendo também a tomar decisões difíceis e a confiar mais em si própria. Afinal de contas, esta tem apenas 17 anos. Apesar de todas as atitudes infantis que a rainha tem, e de por vezes me bulir com os nervos, as verdade é que não consigo propriamente detestá-la e sentir-me profundamente irritada com o seu discurso. A verdade é que muitas das atitudes e comportamentos apresentados pela personagem são derivados do tipo de tratamento privilegiado e do facto de toda a gente a tentar proteger e a achar incapaz apenas por ser mulher. É interessante como mais para o fim esta atitude da parte dos personagens masculinos começa a alterar-se e se começam a aperceber da força que realmente existe na sua rainha.
Gostei bastante de ir ficando a conhecer mais da personalidade de determinados personagens, e conhecer também os seus passados. O primeiro livro já foi lido à bastante tempo e por isso há muitas coisas das quais já não me lembro, e por isso este redescobrir de personagens foi bastante interessante. Claro que há sentimentos que permanecem comigo, como o sentir que já no primeiro livro gostava bastante de London. Fiquei com pena de não ter visto mais de Narian, até porque ele era a única pessoa que não tratava Alera como inferior, no entanto o pouco que nos foi dado ver mostra como ele ainda é uma pessoa íntegra e que não quer mais nada do que a felicidade das pessoas que ama.
Relativamente à guerra, gostei da maneira como o ambiente opressivo e de inevitabilidade foi construído pela autora ao longo da narrativa. Bem como o final algo surpreendente que nos foi apresentado, principalmente devido à inclusão de um personagem que não esperava vir a conhecer e a gostar. No final do livro fiquei com a sensação que a autora poderia ter ficado por ali que a história teria tido o seu final perfeito. No entanto não foi isso que aconteceu e ainda falta um livro para que as aventuras de Alera terminem. Fico então curiosa para verificar o que mais a autora tem para contar.
Ao longo de todo o livro vamos vendo uma Alera que apesar de ter muitas atitudes infantis, petulantes e egoístas, vai aprendendo também a tomar decisões difíceis e a confiar mais em si própria. Afinal de contas, esta tem apenas 17 anos. Apesar de todas as atitudes infantis que a rainha tem, e de por vezes me bulir com os nervos, as verdade é que não consigo propriamente detestá-la e sentir-me profundamente irritada com o seu discurso. A verdade é que muitas das atitudes e comportamentos apresentados pela personagem são derivados do tipo de tratamento privilegiado e do facto de toda a gente a tentar proteger e a achar incapaz apenas por ser mulher. É interessante como mais para o fim esta atitude da parte dos personagens masculinos começa a alterar-se e se começam a aperceber da força que realmente existe na sua rainha.
Gostei bastante de ir ficando a conhecer mais da personalidade de determinados personagens, e conhecer também os seus passados. O primeiro livro já foi lido à bastante tempo e por isso há muitas coisas das quais já não me lembro, e por isso este redescobrir de personagens foi bastante interessante. Claro que há sentimentos que permanecem comigo, como o sentir que já no primeiro livro gostava bastante de London. Fiquei com pena de não ter visto mais de Narian, até porque ele era a única pessoa que não tratava Alera como inferior, no entanto o pouco que nos foi dado ver mostra como ele ainda é uma pessoa íntegra e que não quer mais nada do que a felicidade das pessoas que ama.
Relativamente à guerra, gostei da maneira como o ambiente opressivo e de inevitabilidade foi construído pela autora ao longo da narrativa. Bem como o final algo surpreendente que nos foi apresentado, principalmente devido à inclusão de um personagem que não esperava vir a conhecer e a gostar. No final do livro fiquei com a sensação que a autora poderia ter ficado por ali que a história teria tido o seu final perfeito. No entanto não foi isso que aconteceu e ainda falta um livro para que as aventuras de Alera terminem. Fico então curiosa para verificar o que mais a autora tem para contar.
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