Ficha Técnica:
Autor: Tahereh Mafi
Páginas: 357 (Kindle Edition)
Editor: HarperCollins
ASIN: B00526VVN2
Sinopse:
"You can't touch me," I whisper.
I'm lying, is what I don't tell him.
He can touch me, is what I'll never tell him.
But things happen when people touch me.
Strange things.
Bad things.
No one knows why Juliette's touch is fatal, but The Reestablishment has plans for her. Plans to use her as a weapon.
But Juliette has plans of her own.
After a lifetime without freedom, she's finally discovering a strength to fight back for the very first time—and to find a future with the one boy she thought she'd lost forever.
I'm lying, is what I don't tell him.
He can touch me, is what I'll never tell him.
But things happen when people touch me.
Strange things.
Bad things.
No one knows why Juliette's touch is fatal, but The Reestablishment has plans for her. Plans to use her as a weapon.
But Juliette has plans of her own.
After a lifetime without freedom, she's finally discovering a strength to fight back for the very first time—and to find a future with the one boy she thought she'd lost forever.
Opinião:
Shatter Me conta a história de Juliete. Uma rapariga que vive num mundo arruinado, a morrer, que não tem possibilidades de sustentar a sua população e onde certas mutações parecem ter começado a aparecer. Juliete não consegue tocar em ninguém (pele com pele) sem lhes causar grande dor, e consequentemente prazer a ela.
A prosa da autora não é para toda a gente. Juliete está fechada num asilo, e apesar de não se louca está constantemente sozinha, só consegue falar consigo mesma. Vive constantemente com medo do que lhe pode acontecer ou do que pode fazer. Assim sendo a autora repete por diversas vezes a mesma palavra, a mesma frase,a mesma ideia, como o intuito de nos fazer perceber como a mente da personagem funciona. Há que ter também em atenção que Juliete nunca teve muito contacto com outras pessoas, sendo que foi privada de muitas coisas pelas quais os adolescentes passam. Assim sendo, é natural que tenha algumas reacções um pouco acriançadas. No entanto é extremamente reconfortante vê-la a fazer frente a Warner, ver como de certa forma ela desabrocha através da pressão que ele exerce sobre ela após a libertar do asilo e a tentar incorporar no exército.
Além de Juliete temos Adam e Warner. Adam é alguém que conhece Juliete de quando ela era criança e que sempre teve uma paixoneta por ela. A maneira calma como ela aceitava tudo e tentava ajudar os outros cativava-o e foi isso que mais tarde o levou a procurá-la. Assim sendo quando se reencontram há um despertar de sentimentos adormecidos, e Juliete também tinha uma paixoneta por ele e já se sabe onde vai dar. Os dois gostam muito um do outro e querem ficar juntos. No entanto à Warner, este traz ao de cimo uma versão mais perigosa de Juliete, fá-la viver mais no limite, desafia-a, puxa por ela. Aceita-a com os seus poderes e quer que ela os utilize e os aceite, parando de tentar viver uma vida normal. É fácil detestar Warner pelo que ele faz e pelas atitudes que toma. Mas a verdade é que nem tudo é o que parece.
As personagens secundárias não são muito desenvolvidas, provavelmente porque não têm muito tempo de antena, mas era difícil não ter ficado completamente apaixonada pelo irmão do Adam. Um miúdo tão inteligente que passou por tanta coisa. Tudo o que ele diz, a maneira como lida com as situações trazem uma lufada de ar fresco ao livro.
Um livro que apesar de ter gostado não aconselho a toda a gente.
A prosa da autora não é para toda a gente. Juliete está fechada num asilo, e apesar de não se louca está constantemente sozinha, só consegue falar consigo mesma. Vive constantemente com medo do que lhe pode acontecer ou do que pode fazer. Assim sendo a autora repete por diversas vezes a mesma palavra, a mesma frase,a mesma ideia, como o intuito de nos fazer perceber como a mente da personagem funciona. Há que ter também em atenção que Juliete nunca teve muito contacto com outras pessoas, sendo que foi privada de muitas coisas pelas quais os adolescentes passam. Assim sendo, é natural que tenha algumas reacções um pouco acriançadas. No entanto é extremamente reconfortante vê-la a fazer frente a Warner, ver como de certa forma ela desabrocha através da pressão que ele exerce sobre ela após a libertar do asilo e a tentar incorporar no exército.
Além de Juliete temos Adam e Warner. Adam é alguém que conhece Juliete de quando ela era criança e que sempre teve uma paixoneta por ela. A maneira calma como ela aceitava tudo e tentava ajudar os outros cativava-o e foi isso que mais tarde o levou a procurá-la. Assim sendo quando se reencontram há um despertar de sentimentos adormecidos, e Juliete também tinha uma paixoneta por ele e já se sabe onde vai dar. Os dois gostam muito um do outro e querem ficar juntos. No entanto à Warner, este traz ao de cimo uma versão mais perigosa de Juliete, fá-la viver mais no limite, desafia-a, puxa por ela. Aceita-a com os seus poderes e quer que ela os utilize e os aceite, parando de tentar viver uma vida normal. É fácil detestar Warner pelo que ele faz e pelas atitudes que toma. Mas a verdade é que nem tudo é o que parece.
As personagens secundárias não são muito desenvolvidas, provavelmente porque não têm muito tempo de antena, mas era difícil não ter ficado completamente apaixonada pelo irmão do Adam. Um miúdo tão inteligente que passou por tanta coisa. Tudo o que ele diz, a maneira como lida com as situações trazem uma lufada de ar fresco ao livro.
Um livro que apesar de ter gostado não aconselho a toda a gente.
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