Ficha Técnica:
Autor: Isobelle Carmody
Série: The Obernewtyn Chronicles, #6
Páginas: 755
Editor: Penguin Group
ISBN: 9780143567479
Sinopse:
The time has come at last for Elspeth Gordie to leave the Land on her quest to find and stop the computermachine Sentinel from unleashing the deadly Balance of Terror arsenal. But before she can embark on her journey, she must find a lost key. And although she has long prepared for this day, nothing is as she anticipated.
Elspeth's search will take her where she never thought to go, and bestow upon her stranger companions athan any she ever imagined. It will lead her far from her destination to those she believed lost forever.
And it will test her, as she has never been tested before...
Elspeth's search will take her where she never thought to go, and bestow upon her stranger companions athan any she ever imagined. It will lead her far from her destination to those she believed lost forever.
And it will test her, as she has never been tested before...
Opinião:
Quatro anos e meio? Só passaram quatro anos e meio? Parece quase impossível. Diria que muito mais tempo se tinha passado desde que li pela última vez Carmody. Tudo isto porque estava a seguir a edição Americana da série. Basicamente o 6º livro Australiano foi lançado em 2011, o que corresponde ao 7º e 8º Americano, mas na realidade nunca chegou a ser editado em paperback na América. Claro que depois de muita espera e confusão e desapontamento acabei por perceber o que se passava, quando isso aconteceu já o interesse tinha esmorecido um pouco e depois a edição Australiana do paperback custa tanto ou mais que um hardback, o que me levou a adiar constantemente a compra (ainda bem que entretanto o Bookdepository já envia livros da Austrália). O ano passado lá acabei por arranjar coragem para o comprar (Obrigada Rita *.*) e por isso aqui estou eu para dar a minha opinião.
Sou sincera, não me lembro de muito pormenores do que aconteceu nos livros anteriores. Na realidade recordo-me melhor do que aconteceu nos primeiros livros da série do que nos últimos, o que não deixa de ser um bocado frustrante porque a maior parte dos acontecimentos referenciados ao longo da narrativa são relativamente recentes o me fez sentir um pouco perdida. Houve várias alturas em que tinha uma vaga memória dos acontecimentos e personagens e apenas após várias referências é que conseguia criar uma imagem mais sólida daquilo que a autora pretendia que o leitor recordasse. Confesso que fiz também várias pesquisas na internet para me ajudar, principalmente nas alturas em que quase dava em maluca (bem dita internet).
Isto tudo para dizer que não consigo contextualizar o momento em que o livro começa. Só sei que neste momento a Elspeth se encontra em Obernewtyn depois de uma série de peripécias, e que a maior parte dos personagens que conhecemos se encontram divididos pelos vários locais nos quais a narrativa já decorreu. Apesar de a Dragon continuar desaparecida as coisas a situação parece ser minimamente estável após as revoltas que existiram. Existem novos chefes "tribais" que são mais tolerantes e íntegros e começa a existir uma aceitação das pessoas normais pelos Misfits. Ao mesmo tempo a própria Elspeth sente-se mais segura no caminho que tem que percorrer e na sua relação com o Rushton.
O livro segue a um passo lento, e por isso a viagem final da Elspeth só começa mais tarde no livro, ou seja, dá para perceber que a autora anda ali um pouco a encher chouriços e a arrastar a narrativa, contudo isso não me irritou tanto como poderia acontecer porque a escrita da autora e as descrições que faz são suficientemente cativantes para contrariar o aborrecimento que poderia sentir. Além disso existem uma série de outros mistérios que vão aparecendo e que vão sendo apresentados e que deixam o leitor curioso. Nomeadamente existe um certo ser que durante a jornada de Elspeth alguns companheiros irão morrer e eu não posso deixar de me perguntar quem é que não vai sobreviver a esta viagem atribulada.
Várias pessoas acabam por se juntar a Elspeth durante a sua viagem. Algumas delas eu já esperava que acompanhassem, outras foram uma surpresa pois ou não estava à espera ou já não me lembrava que elas existissem. Os últimos companheiros a juntar-se a Elspeth na sua caminhada são algo inesperados e pergunto-me que papel mais hão-de ter além de guias. São seres peculiares e interessantes.
Houve uma ou outra coisa na narrativa que me chateou um pouco, apesar de o enrolanço não ter sido uma delas, a verdade é que houve alturas em que os acontecimentos pareciam algo forçados. O aparecimento da Dragon poderia ter sido mais composto. Achei tudo muito fácil de se resolver. Sempre que havia uma dúvida ou algo semelhante surgia uma resposta do nada através de uma visão no momento ou de uma visão anterior que não fazia sentido. Achei que basicamente todas as escolhas que os personagens poderiam ter efectuado lhes foram negadas visto que já tinham sido previstas e toda a gente já as conhecia. Onde raio está o livre arbítrio?
Para finalizar não posso deixar de referir as vezes em que me senti comovida. Depois de tudo pelo que a Elspeth e o Rushton passaram mereciam ter tido um pouco mais de tempo. A dor da Elspeth é palpável e foram muitas as vezes que me comovi com a dor dela. Com a dor de abandonar todos aqueles que nos eram queridos e seguir numa viagem sem retorno e sem saber o que será o futuro.
Aguardo ansiosamente a oportunidade de ler o último livro, para saber como é que a história irá terminar.
Sou sincera, não me lembro de muito pormenores do que aconteceu nos livros anteriores. Na realidade recordo-me melhor do que aconteceu nos primeiros livros da série do que nos últimos, o que não deixa de ser um bocado frustrante porque a maior parte dos acontecimentos referenciados ao longo da narrativa são relativamente recentes o me fez sentir um pouco perdida. Houve várias alturas em que tinha uma vaga memória dos acontecimentos e personagens e apenas após várias referências é que conseguia criar uma imagem mais sólida daquilo que a autora pretendia que o leitor recordasse. Confesso que fiz também várias pesquisas na internet para me ajudar, principalmente nas alturas em que quase dava em maluca (bem dita internet).
Isto tudo para dizer que não consigo contextualizar o momento em que o livro começa. Só sei que neste momento a Elspeth se encontra em Obernewtyn depois de uma série de peripécias, e que a maior parte dos personagens que conhecemos se encontram divididos pelos vários locais nos quais a narrativa já decorreu. Apesar de a Dragon continuar desaparecida as coisas a situação parece ser minimamente estável após as revoltas que existiram. Existem novos chefes "tribais" que são mais tolerantes e íntegros e começa a existir uma aceitação das pessoas normais pelos Misfits. Ao mesmo tempo a própria Elspeth sente-se mais segura no caminho que tem que percorrer e na sua relação com o Rushton.
O livro segue a um passo lento, e por isso a viagem final da Elspeth só começa mais tarde no livro, ou seja, dá para perceber que a autora anda ali um pouco a encher chouriços e a arrastar a narrativa, contudo isso não me irritou tanto como poderia acontecer porque a escrita da autora e as descrições que faz são suficientemente cativantes para contrariar o aborrecimento que poderia sentir. Além disso existem uma série de outros mistérios que vão aparecendo e que vão sendo apresentados e que deixam o leitor curioso. Nomeadamente existe um certo ser que durante a jornada de Elspeth alguns companheiros irão morrer e eu não posso deixar de me perguntar quem é que não vai sobreviver a esta viagem atribulada.
Várias pessoas acabam por se juntar a Elspeth durante a sua viagem. Algumas delas eu já esperava que acompanhassem, outras foram uma surpresa pois ou não estava à espera ou já não me lembrava que elas existissem. Os últimos companheiros a juntar-se a Elspeth na sua caminhada são algo inesperados e pergunto-me que papel mais hão-de ter além de guias. São seres peculiares e interessantes.
Houve uma ou outra coisa na narrativa que me chateou um pouco, apesar de o enrolanço não ter sido uma delas, a verdade é que houve alturas em que os acontecimentos pareciam algo forçados. O aparecimento da Dragon poderia ter sido mais composto. Achei tudo muito fácil de se resolver. Sempre que havia uma dúvida ou algo semelhante surgia uma resposta do nada através de uma visão no momento ou de uma visão anterior que não fazia sentido. Achei que basicamente todas as escolhas que os personagens poderiam ter efectuado lhes foram negadas visto que já tinham sido previstas e toda a gente já as conhecia. Onde raio está o livre arbítrio?
Para finalizar não posso deixar de referir as vezes em que me senti comovida. Depois de tudo pelo que a Elspeth e o Rushton passaram mereciam ter tido um pouco mais de tempo. A dor da Elspeth é palpável e foram muitas as vezes que me comovi com a dor dela. Com a dor de abandonar todos aqueles que nos eram queridos e seguir numa viagem sem retorno e sem saber o que será o futuro.
Aguardo ansiosamente a oportunidade de ler o último livro, para saber como é que a história irá terminar.
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