Ficha Técnica:
Autor: Penelope Douglas
Páginas: 343
Editor: Penelope Douglas LLC
ASIN: B01KB8XC5A
Sinopse:
"We were perfect together. Until we met."
Misha
I can't help but smile at the lyrics in her letter. She misses me.
In fifth grade, my teacher set us up with pen pals from a different school. Thinking I was a girl, with a name like Misha, the other teacher paired me up with her student, Ryen. My teacher, believing Ryen was a boy like me, agreed.
It didn't take long for us to figure out the mistake. And in no time at all, we were arguing about everything. The best take-out pizza. Android vs. iPhone. Whether or not Eminem is the greatest rapper ever...
And that was the start. For the next seven years, it was us.
Her letters are always on black paper with silver writing. Sometimes there's one a week or three in a day, but I need them. She's the only one who keeps me on track, talks me down, and accepts everything I am.
We only had three rules. No social media, no phone numbers, no pictures. We had a good thing going. Why ruin it?
Until I run across a photo of a girl online. Name's Ryen, loves Gallo's pizza, and worships her iPhone. What are the chances?
F*ck it. I need to meet her.
I just don't expect to hate what I find.
Ryen
He hasn't written in three months. Something's wrong. Did he die? Get arrested? Knowing Misha, neither would be a stretch.
Without him around, I'm going crazy. I need to know someone is listening. It's my own fault. I should've gotten his phone number or picture or something.
He could be gone forever.
Or right under my nose, and I wouldn't even know it.
Misha
I can't help but smile at the lyrics in her letter. She misses me.
In fifth grade, my teacher set us up with pen pals from a different school. Thinking I was a girl, with a name like Misha, the other teacher paired me up with her student, Ryen. My teacher, believing Ryen was a boy like me, agreed.
It didn't take long for us to figure out the mistake. And in no time at all, we were arguing about everything. The best take-out pizza. Android vs. iPhone. Whether or not Eminem is the greatest rapper ever...
And that was the start. For the next seven years, it was us.
Her letters are always on black paper with silver writing. Sometimes there's one a week or three in a day, but I need them. She's the only one who keeps me on track, talks me down, and accepts everything I am.
We only had three rules. No social media, no phone numbers, no pictures. We had a good thing going. Why ruin it?
Until I run across a photo of a girl online. Name's Ryen, loves Gallo's pizza, and worships her iPhone. What are the chances?
F*ck it. I need to meet her.
I just don't expect to hate what I find.
Ryen
He hasn't written in three months. Something's wrong. Did he die? Get arrested? Knowing Misha, neither would be a stretch.
Without him around, I'm going crazy. I need to know someone is listening. It's my own fault. I should've gotten his phone number or picture or something.
He could be gone forever.
Or right under my nose, and I wouldn't even know it.
Opinião:
Este é um livro que me deixa bastante dividida. Por um lado gostei bastante da premissa, por outro achei que havia determinadas situações que deviam ter sido melhor trabalhadas.
Por exemplo, a descrição inicial que temos da Ryen é de alguém que se sente à parte e que de alguém que gosta de ajudar os outros e afins. Quando a conhecemos afinal ela é uma rapariga mázinha, que gosta de fazer pouco dos outros e que se dá com os populares da escola e que supostamente o faz porque não gosta de estar sozinha e afins. E eu percebo, eu consigo compreender perfeitamente o facto de ela se sentir deslocada e sozinha e se querer integrar e para isso ter que fingir que é uma pessoa completamente diferente, o problema é que a autora não me consegue fazer acreditar nesta dupla faceta da Ryen. Possivelmente porque aquilo que sabemos da faceta mais "doce" dela é aquilo que o Misha vai descrevendo, ou o muito pouco que lê-mos através das cartas que recebeu. Mas não foi o suficiente para me fazer acreditar na dualidade desta personagem e na luta que ela sofre todos os dias dentro dela. Sinceramente a sua construção enquanto personagem não me cativou por aí além.
O Misha, well, gostei mais das partes contadas do seu ponto de vista. Achei-o mais maduro e com um objectivo definido. Claro que ele se mete numa grande embrulhada desnecessária, mas consigo perceber e aceitar muito melhor os seus motivos que os da Ryen. Achei que estavam muito melhor contextualizados e de acordo com aquilo que se conhece deste personagem.
Houve outros pontos acerca deste livro que achei interessantes e aos quais acho que devia ter sido dada mais importância. Nomeadamente ao facto de muitos jovens se colocarem em maus caminhos de modo a conseguir estender os seus limites, o que acaba por os prejudicar. As pessoas deviam julgar menos os outros e os outros não deviam dar tanta importância a tentar ser perfeito. Ninguém o é. E não é por ser-mos melhores que vamos conseguir que as pessoas nos prestem atenção. Ao mesmo tempo foi um pouco assustador ver como o sexo pode ser usado como arma. Como às vezes o medo de represálias ou as atenções de determinadas pessoas nos podem levar a baixar as defesas, levando a que façamos algo que nos arrependemos para o resto da vida. Por fim uma das coisas que mais gostei no livro foi a reviravolta de quem é o Punk. Se calhar sou eu que sou muito distraída porque a autora vai dando várias pistas, mas nunca pensei nessa opção.
Basicamente, gostei de uma série de coisas, mas as principais não foram propriamente os personagens nem a sua história.
Por exemplo, a descrição inicial que temos da Ryen é de alguém que se sente à parte e que de alguém que gosta de ajudar os outros e afins. Quando a conhecemos afinal ela é uma rapariga mázinha, que gosta de fazer pouco dos outros e que se dá com os populares da escola e que supostamente o faz porque não gosta de estar sozinha e afins. E eu percebo, eu consigo compreender perfeitamente o facto de ela se sentir deslocada e sozinha e se querer integrar e para isso ter que fingir que é uma pessoa completamente diferente, o problema é que a autora não me consegue fazer acreditar nesta dupla faceta da Ryen. Possivelmente porque aquilo que sabemos da faceta mais "doce" dela é aquilo que o Misha vai descrevendo, ou o muito pouco que lê-mos através das cartas que recebeu. Mas não foi o suficiente para me fazer acreditar na dualidade desta personagem e na luta que ela sofre todos os dias dentro dela. Sinceramente a sua construção enquanto personagem não me cativou por aí além.
O Misha, well, gostei mais das partes contadas do seu ponto de vista. Achei-o mais maduro e com um objectivo definido. Claro que ele se mete numa grande embrulhada desnecessária, mas consigo perceber e aceitar muito melhor os seus motivos que os da Ryen. Achei que estavam muito melhor contextualizados e de acordo com aquilo que se conhece deste personagem.
Houve outros pontos acerca deste livro que achei interessantes e aos quais acho que devia ter sido dada mais importância. Nomeadamente ao facto de muitos jovens se colocarem em maus caminhos de modo a conseguir estender os seus limites, o que acaba por os prejudicar. As pessoas deviam julgar menos os outros e os outros não deviam dar tanta importância a tentar ser perfeito. Ninguém o é. E não é por ser-mos melhores que vamos conseguir que as pessoas nos prestem atenção. Ao mesmo tempo foi um pouco assustador ver como o sexo pode ser usado como arma. Como às vezes o medo de represálias ou as atenções de determinadas pessoas nos podem levar a baixar as defesas, levando a que façamos algo que nos arrependemos para o resto da vida. Por fim uma das coisas que mais gostei no livro foi a reviravolta de quem é o Punk. Se calhar sou eu que sou muito distraída porque a autora vai dando várias pistas, mas nunca pensei nessa opção.
Basicamente, gostei de uma série de coisas, mas as principais não foram propriamente os personagens nem a sua história.
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