Autor: Kim Harrison
Série: The Hollows #8
Páginas: 487
Editor: EOS
ISBN: 9780061138034
Sinopse:
Rachel Morgan has fought and hunted vampires, werewolves, banshees, demons, and other supernatural dangers as both witch and bounty hunter—and lived to tell the tale. But she's never faced off against her own kind . . . until now.
Denounced and shunned for dealing with demons and black magic, her best hope is life imprisonment—at worst, a forced lobotomy and genetic slavery. Only her enemies are strong enough to help her win her freedom, but trust comes hard when it hinges on the unscrupulous tycoon Trent Kalamack, the demon Algaliarept, and an ex-boyfriend turned thief.
It takes a witch to catch a witch, but survival bears a heavy price.
Denounced and shunned for dealing with demons and black magic, her best hope is life imprisonment—at worst, a forced lobotomy and genetic slavery. Only her enemies are strong enough to help her win her freedom, but trust comes hard when it hinges on the unscrupulous tycoon Trent Kalamack, the demon Algaliarept, and an ex-boyfriend turned thief.
It takes a witch to catch a witch, but survival bears a heavy price.
Opinião:
Se não sabem ainda, sou super fã desta série da bruxinha Rachel Morgan, que infelizmente só viu seis livros publicados por terras Lusas. É daquelas séries cujos personagens passam a fazer parte de nós e que sempre que os visitamos é como se estivéssemos em casa, em família. E quem é que não adora essa sensação?
Pois bem, como tenho andado com muito menos disponibilidade para as leituras e ao mesmo tempo e também devido a isso, um pouco desmotivada, tive de pegar num livro que tinha grandes probabilidades de me dar ânimo e fazer ler com a regularidade a que estava habituada. Peguei neste Black Magic Sanction e remédio santo, se ficava um ou dois dias sem lhe pegar era mesmo porque chegava a casa de rastos.
Neste oitavo volume muita coisa aconteceu. Depois de Rachel ter ser sido excomungada pela sociedade de bruxas, por ser considerada uma bruxa negra que invoca demónios, a coven continua a persegui-la. Desta vez com o intento de a prender perpétuamente em Alcatraz ou, dentre outras coisas bem piores, como uma lobotomia, exterminá-la.
No meio de toda esta luta novos interesses amorosos parecem surgir, não só para Rache, como também para Ivy. No que respeita à primeira, posso dizer que a pouco e pouco fui gostando da ideia, pois foi algo de gradual, que culminou num momento bem intenso. Algo bem conseguido da parte da autora, já que depois de Kisten, um personagem de que tanto gostava, não estava a ver como Harrison me ia convencer novamente. Já no que toca a Ivy, pouco foi insinuado e fiquei com vontade de saber mais.
Tal como tem sido habitual na série, Black Magic Sanction é um livro repleto de passagens deliciosas com muito sentido de humor. No entanto, também não faltam momentos mais dramáticos, de deixar o leitor com o coração apertado e a lágrima no canto do olho. Se já não bastava a morte de Kisten há uns livros atrás, neste volume temos uma outra perda com o poder de nos deitar um pouco abaixo. Talvez não tanto pela personagem em si, mas por outras que lhe eram muito próximas.
Momentos tristes à parte, gostei de ver uma certa evolução em Rachel, que começa a aceitar o facto de o seu sangue a fazer ser parente de Demónios e não exactamente Bruxa ou Demónio. Aceita-se melhor como é, bem como a magia que é capaz de fazer, provando que a magia demoníaca não é por si só maléfica, podendo na realidade ser inócua. A ajudar a esta temática, junta-se o facto de certos membros da coven deixarem bem patente que a magia branca pode ser letal, demonstrando assim toda a hipocrisia desta perseguição a Rache.
Ainda no que toca à personagem principal, fiquei muito satisfeita por ver alterações, para melhor, no que respeita às marcas de Demónio e ainda no recordar momentos do passado com Trent. Algo que não esperava ver, era um reencontro deste calibre com Nick, que se revelou muito interessante para a trama e um abre-olhos para a nossa itchy-witch.
Quanto a personagens secundárias, quero ainda referir que estou a gostar muito de ver Pierce e que adoro a sua forma arcaicamente requintada de falar. Parece ter muito para dar à história e mal posso esperar por ver mais momentos dele. Destaque ainda para Bis, o gárgula adolescente, que irá certamente ter um papel muito importante associado a Rachel no que toca a saltar as linhas.
Posto isto, apenas me resta reforçar que esta foi uma leitura que me deu imenso prazer. Adoro as personagens e o tipo de história e estou a gostar muito de ver o caminho que esta está a levar. Mal posso esperar por voltar a entrar no mundo de Hollows novamente.
Pois bem, como tenho andado com muito menos disponibilidade para as leituras e ao mesmo tempo e também devido a isso, um pouco desmotivada, tive de pegar num livro que tinha grandes probabilidades de me dar ânimo e fazer ler com a regularidade a que estava habituada. Peguei neste Black Magic Sanction e remédio santo, se ficava um ou dois dias sem lhe pegar era mesmo porque chegava a casa de rastos.
Neste oitavo volume muita coisa aconteceu. Depois de Rachel ter ser sido excomungada pela sociedade de bruxas, por ser considerada uma bruxa negra que invoca demónios, a coven continua a persegui-la. Desta vez com o intento de a prender perpétuamente em Alcatraz ou, dentre outras coisas bem piores, como uma lobotomia, exterminá-la.
No meio de toda esta luta novos interesses amorosos parecem surgir, não só para Rache, como também para Ivy. No que respeita à primeira, posso dizer que a pouco e pouco fui gostando da ideia, pois foi algo de gradual, que culminou num momento bem intenso. Algo bem conseguido da parte da autora, já que depois de Kisten, um personagem de que tanto gostava, não estava a ver como Harrison me ia convencer novamente. Já no que toca a Ivy, pouco foi insinuado e fiquei com vontade de saber mais.
Tal como tem sido habitual na série, Black Magic Sanction é um livro repleto de passagens deliciosas com muito sentido de humor. No entanto, também não faltam momentos mais dramáticos, de deixar o leitor com o coração apertado e a lágrima no canto do olho. Se já não bastava a morte de Kisten há uns livros atrás, neste volume temos uma outra perda com o poder de nos deitar um pouco abaixo. Talvez não tanto pela personagem em si, mas por outras que lhe eram muito próximas.
Momentos tristes à parte, gostei de ver uma certa evolução em Rachel, que começa a aceitar o facto de o seu sangue a fazer ser parente de Demónios e não exactamente Bruxa ou Demónio. Aceita-se melhor como é, bem como a magia que é capaz de fazer, provando que a magia demoníaca não é por si só maléfica, podendo na realidade ser inócua. A ajudar a esta temática, junta-se o facto de certos membros da coven deixarem bem patente que a magia branca pode ser letal, demonstrando assim toda a hipocrisia desta perseguição a Rache.
Ainda no que toca à personagem principal, fiquei muito satisfeita por ver alterações, para melhor, no que respeita às marcas de Demónio e ainda no recordar momentos do passado com Trent. Algo que não esperava ver, era um reencontro deste calibre com Nick, que se revelou muito interessante para a trama e um abre-olhos para a nossa itchy-witch.
Quanto a personagens secundárias, quero ainda referir que estou a gostar muito de ver Pierce e que adoro a sua forma arcaicamente requintada de falar. Parece ter muito para dar à história e mal posso esperar por ver mais momentos dele. Destaque ainda para Bis, o gárgula adolescente, que irá certamente ter um papel muito importante associado a Rachel no que toca a saltar as linhas.
Posto isto, apenas me resta reforçar que esta foi uma leitura que me deu imenso prazer. Adoro as personagens e o tipo de história e estou a gostar muito de ver o caminho que esta está a levar. Mal posso esperar por voltar a entrar no mundo de Hollows novamente.
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