Ficha Técnica:
Autor: Barbara Erskine
Páginas: 772
Editor: Warner Books
ISBN: 0747401306
Sinopse:
In a childless and unhappy marriage, Clare Royland is rich and beautiful - but lonely. And fueling her feelings of isolation is a strange, growing fascination with an ancestress from the distant past. Troubled by haunting inexplicable dreams that terrify - but also powerfully compel - her, Clare is forced to look back through the centuries for answers.
In 1306, Scotland is at war. Isobel, Countess of Buchan, faces fear and the prospect of untimely death as the fighting surrounds her. But passionate and headstrong, her trials escalate when she is persecuted for her part in crowning Robert the Bruce, her lover.
Duncairn, Isobel's home and Clare's beloved heritage, becomes a battleground for passions that span the centuries. As husband Paul's recklessness threatens their security, Clare must fight to save Duncairn, and to save herself from the powers of Isobel...
In 1306, Scotland is at war. Isobel, Countess of Buchan, faces fear and the prospect of untimely death as the fighting surrounds her. But passionate and headstrong, her trials escalate when she is persecuted for her part in crowning Robert the Bruce, her lover.
Duncairn, Isobel's home and Clare's beloved heritage, becomes a battleground for passions that span the centuries. As husband Paul's recklessness threatens their security, Clare must fight to save Duncairn, and to save herself from the powers of Isobel...
Opinião:
Os livros desta autora acabam por ser bastante semelhantes na sua concepção. Essencialmente o que muda é a história a contar, mas a maneira como essa história é contada acaba por ser praticamente a mesma. Neste caso a personagem principal é como que assombrada por uma sua antepassada.
A personagem principal é Clare, uma rapariga que desde cedo percebermos guardar em si uma solidão extrema, solidão essa que a mesma contraria invocando imagens da sua antepassada Isobel. O problema começa a aparecer quando Clare começa a deixar de ter controlo sobre as suas invocações, conseguidas através da meditação, e estas se começam a dar sem que a mesma as tenhas chamado. Ao longo da narrativa vamos então acompanhando a vida de Clare, e a sua tentativa em encontrar um significado para a sua vida bem como para as visões que tem. Ao mesmo tempo vamos ficando a conhecer as tribulações de Isobel. Ambas são dignas de respeito e compaixão, pois na realidade nenhuma delas trilha um caminho fácil de percorrer.
No caso de Clare este caminho mostra-se bastante conturbado essencialmente por causa do seu marido, Paul. Paul é uma pessoa bastante controladora e que não vê a meios para atingir os seus objectivos. Desde o início que faz de tudo para controlar a herança de Clare, levando os outros a acreditar que Clare está completamente louca quando na realidade é ele que cada vez mais se começa a desligar da realidade. Foi assustador ver como a mente de Paul se foi degradando ao longo da narrativa e as artimanhas que este usava para controlar todas as pessoas à sua volta.
Existem outros personagens que vão aparecendo, principalmente os parentes de Paul, mas não os acho propriamente dignos de relevância. Na maior parte das vezes mostram ser tão implacáveis como o seu irmão ou limitam-se a ver a realidade apenas como lhes convém em vez de tentar perceber e ajudar realmente Clare.
Apesar de o livro ser bastante semelhante a outros que já li da autora, a realidade é que até gostei bastante da história e de como esta foi contada. Essencialmente por causa do percurso de Clare. Confesso que às vezes senti que a autora procrastinava um pouco o que não me permitiu gostar tanto do livro como poderia. Contudo foi uma leitura agradável e bastante rápida tendo em conta a dimensão do livro.
A personagem principal é Clare, uma rapariga que desde cedo percebermos guardar em si uma solidão extrema, solidão essa que a mesma contraria invocando imagens da sua antepassada Isobel. O problema começa a aparecer quando Clare começa a deixar de ter controlo sobre as suas invocações, conseguidas através da meditação, e estas se começam a dar sem que a mesma as tenhas chamado. Ao longo da narrativa vamos então acompanhando a vida de Clare, e a sua tentativa em encontrar um significado para a sua vida bem como para as visões que tem. Ao mesmo tempo vamos ficando a conhecer as tribulações de Isobel. Ambas são dignas de respeito e compaixão, pois na realidade nenhuma delas trilha um caminho fácil de percorrer.
No caso de Clare este caminho mostra-se bastante conturbado essencialmente por causa do seu marido, Paul. Paul é uma pessoa bastante controladora e que não vê a meios para atingir os seus objectivos. Desde o início que faz de tudo para controlar a herança de Clare, levando os outros a acreditar que Clare está completamente louca quando na realidade é ele que cada vez mais se começa a desligar da realidade. Foi assustador ver como a mente de Paul se foi degradando ao longo da narrativa e as artimanhas que este usava para controlar todas as pessoas à sua volta.
Existem outros personagens que vão aparecendo, principalmente os parentes de Paul, mas não os acho propriamente dignos de relevância. Na maior parte das vezes mostram ser tão implacáveis como o seu irmão ou limitam-se a ver a realidade apenas como lhes convém em vez de tentar perceber e ajudar realmente Clare.
Apesar de o livro ser bastante semelhante a outros que já li da autora, a realidade é que até gostei bastante da história e de como esta foi contada. Essencialmente por causa do percurso de Clare. Confesso que às vezes senti que a autora procrastinava um pouco o que não me permitiu gostar tanto do livro como poderia. Contudo foi uma leitura agradável e bastante rápida tendo em conta a dimensão do livro.
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