Ficha Técnica:
Autor: Sylvia Day
Título Original: Entwined With You
Páginas: 400
Editor: 5 Sentidos
ISBN: 9789897450136
Tradutor: Cláudia Ramos e Helena Ramos
Sinopse:
Desde que vi o Gideon pela primeira vez, percebi que ele tinha algo de que eu precisava, algo a que eu não conseguia resistir. Percebi-lhe também uma alma perigosa e atormentada – tal como a minha. Envolvi-me. Eu precisava dele tanto como precisava que o meu coração batesse.
Ninguém sabe o quanto ele arriscou por mim e o quanto eu fui ameaçada; ninguém imagina quão negra e desesperada se tornou a sombra dos nossos passados. Entrelaçados nos nossos segredos, tentamos desafiar o destino. Definimos as nossas próprias regras e rendemo-nos completamente ao intenso poder da obsessão.
Ninguém sabe o quanto ele arriscou por mim e o quanto eu fui ameaçada; ninguém imagina quão negra e desesperada se tornou a sombra dos nossos passados. Entrelaçados nos nossos segredos, tentamos desafiar o destino. Definimos as nossas próprias regras e rendemo-nos completamente ao intenso poder da obsessão.
Opinião:
A minha opinião ao primeiro e segundo livro podem ser encontradas aqui Rendida e aqui Refletida, respectivamente.
Envolvida, o terceiro livro desta pentalogiaque era suposto ser uma trilogia, começa exatamente após o termino de Refletida. É-nos apresentada uma Eva que finalmente começa a perceber as atitudes de Cross relativamente às últimas semanas e que só por isso se começa a sentir mais confiante e mais como ela mesma. Ao longo do livro vão-se dando determinados acontecimentos que poderiam ter sido usados pela autora para transformar este livro medíocre num livro intrigante.
Num livro deste género, apesar do erotismo, convém haver uma história que o leitor possa seguir, que o mantenha intrigado, ou o livro não vai passar de uma amálgama de sexo. Se nos dois livros anteriores a obsessão que se fazia sentir entre Gideon e Eva resultou, juntamente com a personagem de Eva a ultrapassar os seus traumas e toda a situação de Nathan no segundo livro, a verdade é que essa fórmula já cansa e para este livro uma das exigências seria algo novo. Na minha opinião aos livros anteriores tinha dito que percebia este sentimento de obsessão, a necessidade incontrolável de ter e pertencer a uma pessoa, representada aqui pelo sexo. Continuo a perceber essa necessidade, mas tendo em conta que este é o terceiro livro seria de esperar que a autora tentasse desenvolver os personagens para além dos seus traumas, bem como desenvolver a relação entre as mesmas. É verdade que se verifica uma maior confiança que o casal deposita um no outro, e isso mostra que evoluem como casal, no entanto não vejo mais nada que possa apontar. Não vejo o casal a fazer coisas normais que os outros fazem, não os vejo a ter conversas banais sobre como foi o dia. Como é que é possível dizer-se que é amor e que não se consegue viver sem uma pessoa se não a conhecemos? Estar o livro todo a ouvir Gideon e Eva dizerem isto um ao outro quando a sensação que transmitem é que nem se conhecem não abona a favor da autora.
Outra característica do livro que não abona a favor da autora é o facto de que a reconciliação dos personagens e o que daí advém foi muito rápido. Numa página estamos a ler que eles se vão reconciliar, como a seguir já se apresentam em público juntos e ainda antes da página terminar já estão noivos. Este avanço repentino na atitude dos personagens acaba até por deixar o leitor confuso! Para finalizar, pequenas situações que vão acontecendo ao longo do livro e que poderiam servir para dar à história um fio condutor, como a situação de Megumi ou da pulseira de Nathan, são completamente renegadas para último plano, sendo que despertam alguma curiosidade no leitor, mas não a suficiente para que este fique a debater hipóteses durante muito tempo.
Um livro mais fraco que os anteriores, que basicamente não serviu para qualquer tipo de desenvolvimento da história ou dos personagens. Caso o próximo livro venha a ser editado irei lê-lo apenas porque já li os anteriores e tenho alguma curiosidade para saber o desfecho de algumas situações que ficaram em aberto.
Envolvida, o terceiro livro desta pentalogia
Num livro deste género, apesar do erotismo, convém haver uma história que o leitor possa seguir, que o mantenha intrigado, ou o livro não vai passar de uma amálgama de sexo. Se nos dois livros anteriores a obsessão que se fazia sentir entre Gideon e Eva resultou, juntamente com a personagem de Eva a ultrapassar os seus traumas e toda a situação de Nathan no segundo livro, a verdade é que essa fórmula já cansa e para este livro uma das exigências seria algo novo. Na minha opinião aos livros anteriores tinha dito que percebia este sentimento de obsessão, a necessidade incontrolável de ter e pertencer a uma pessoa, representada aqui pelo sexo. Continuo a perceber essa necessidade, mas tendo em conta que este é o terceiro livro seria de esperar que a autora tentasse desenvolver os personagens para além dos seus traumas, bem como desenvolver a relação entre as mesmas. É verdade que se verifica uma maior confiança que o casal deposita um no outro, e isso mostra que evoluem como casal, no entanto não vejo mais nada que possa apontar. Não vejo o casal a fazer coisas normais que os outros fazem, não os vejo a ter conversas banais sobre como foi o dia. Como é que é possível dizer-se que é amor e que não se consegue viver sem uma pessoa se não a conhecemos? Estar o livro todo a ouvir Gideon e Eva dizerem isto um ao outro quando a sensação que transmitem é que nem se conhecem não abona a favor da autora.
Outra característica do livro que não abona a favor da autora é o facto de que a reconciliação dos personagens e o que daí advém foi muito rápido. Numa página estamos a ler que eles se vão reconciliar, como a seguir já se apresentam em público juntos e ainda antes da página terminar já estão noivos. Este avanço repentino na atitude dos personagens acaba até por deixar o leitor confuso! Para finalizar, pequenas situações que vão acontecendo ao longo do livro e que poderiam servir para dar à história um fio condutor, como a situação de Megumi ou da pulseira de Nathan, são completamente renegadas para último plano, sendo que despertam alguma curiosidade no leitor, mas não a suficiente para que este fique a debater hipóteses durante muito tempo.
Um livro mais fraco que os anteriores, que basicamente não serviu para qualquer tipo de desenvolvimento da história ou dos personagens. Caso o próximo livro venha a ser editado irei lê-lo apenas porque já li os anteriores e tenho alguma curiosidade para saber o desfecho de algumas situações que ficaram em aberto.
(Livro lido em parceria com o Segredo dos Livros)
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