Autor: Lia Habel
Páginas: 528 (Ebook)
Editor: Del Rey
ISBN: 9780345523365
Sinopse:
Can the living coexist with the living dead?
That’s the question that has New Victorian society fiercely divided ever since the mysterious plague known as “The Laz” hit the city of New London and turned thousands into walking corpses. But while some of these zombies are mindless monsters, hungry for human flesh, others can still think, speak, reason, and control their ravenous new appetites.
Just ask Nora Dearly, the young lady of means who was nearly kidnapped by a band of sinister zombies but valiantly rescued by a dashing young man . . . of the dead variety.
Nora and her savior, the young zombie soldier Bram Griswold, fell hopelessly in love. But others feel only fear and loathing for the reanimated dead. Now, as tensions grow between pro- and anti-zombie factions, battle lines are being drawn in the streets. And though Bram is no longer in the New Victorian army, he and his ex-commando zombie comrades are determined to help keep the peace. That means taking a dangerous stand between The Changed, a radical group of sentient zombies fighting for survival, and The Murder, a masked squad of urban guerrillas hellbent on destroying the living dead. But zombies aren’t the only ones in danger: Their living allies are also in The Murder’s crosshairs, and for one vengeful zealot, Nora Dearly is the number one target.
As paranoia, prejudice, and terrorist attacks threaten to plunge the city into full-scale war, Nora’s scientist father and his team continue their desperate race to unlock the secrets of “The Laz” and find a cure. But their efforts may be doomed when a mysterious zombie appears bearing an entirely new strain of the illness—and the nation of New Victoria braces for a new wave of the apocalypse.
Lia Habel’s spellbinding, suspenseful sequel to Dearly, Departed takes her imaginative mash-up of period romance, futuristic thriller, and zombie drama to a whole new level of innovative and irresistible storytelling.
That’s the question that has New Victorian society fiercely divided ever since the mysterious plague known as “The Laz” hit the city of New London and turned thousands into walking corpses. But while some of these zombies are mindless monsters, hungry for human flesh, others can still think, speak, reason, and control their ravenous new appetites.
Just ask Nora Dearly, the young lady of means who was nearly kidnapped by a band of sinister zombies but valiantly rescued by a dashing young man . . . of the dead variety.
Nora and her savior, the young zombie soldier Bram Griswold, fell hopelessly in love. But others feel only fear and loathing for the reanimated dead. Now, as tensions grow between pro- and anti-zombie factions, battle lines are being drawn in the streets. And though Bram is no longer in the New Victorian army, he and his ex-commando zombie comrades are determined to help keep the peace. That means taking a dangerous stand between The Changed, a radical group of sentient zombies fighting for survival, and The Murder, a masked squad of urban guerrillas hellbent on destroying the living dead. But zombies aren’t the only ones in danger: Their living allies are also in The Murder’s crosshairs, and for one vengeful zealot, Nora Dearly is the number one target.
As paranoia, prejudice, and terrorist attacks threaten to plunge the city into full-scale war, Nora’s scientist father and his team continue their desperate race to unlock the secrets of “The Laz” and find a cure. But their efforts may be doomed when a mysterious zombie appears bearing an entirely new strain of the illness—and the nation of New Victoria braces for a new wave of the apocalypse.
Lia Habel’s spellbinding, suspenseful sequel to Dearly, Departed takes her imaginative mash-up of period romance, futuristic thriller, and zombie drama to a whole new level of innovative and irresistible storytelling.
Opinião:
Neste livro continuamos a seguir a vida de Nora e Bram após as revelações do livro anterior. Finalmente é possível vacinar os vivos de modo a que estes possam interagir com os mortos sem que possam ser afectados por estes. Assim sendo temos aqueles que são simpatizantes dos zombies e os que não o são. E como em qualquer sociedade quando temos este tipo de situação a única coisa que pode acontecer é desgraça. Ainda por cima vem-se a descobrir que o prião que causa Lázaro tem a capacidade de mutar, levando a que a vacina se torne ineficaz e despoletando novamente o pânico na população.
Uma das alterações principais que a autora fez à narrativa foi introduzir novos POV. Além de as situações nos passarem a ser descritas por Nora, Bram e Pamela, é-nos também apresentado o ponto de vista de outros personagens que ganham relevância na narrativa, como Michael, Laura e Vespertine. Esta foi uma jogada inteligente da autora, tendo em conta que nos ajuda a conhecer melhor determinadas personagens, que já nos tinham despertado o interesse, bem como a conhecer as suas motivações. A autora fez um bom trabalho com as suas personagens, tornando-as mais profundas, mais humanas. Relativamente a Bram e a Nora não há muito a acrescentar, já são personagens bem conhecidas. Agora as restantes personagens deixaram-me completamente cativa. Pamela com os seus ataques de ansiedade e a maneira como acaba por ultrapassá-los, percebendo que é forte o suficiente para fazer o que é preciso; Michael, com a sua mente completamente distorcida pelos seus ideais e a sua obsessão por Nora; e por fim Vespertine, apesar de vermos muito pouco desta personagem parece-me que ela ainda tem muito para contar e que esconde muitos segredos.
Apesar de ter adorado conhecer cada um destes personagens a verdade é que achei o resto da história bastante sem saborona. Passei o livro todo a sentir que a autora andava a enrolar e a arranjar maneira de introduzir uma nova linha de acontecimentos que iriam levar a um terceiro livro. Compreendo a necessidade de se transmitir ao leitor o que se seguiu aos acontecimentos apresentadoz no livro anterior, e a tudo ao que os mesmos levaram, mas acho que a autora poderia não ter desperdiçado tanto tempo e causado tantas tramas na mesma história que no fim levam todas à mesma conclusão, conclusão essa que até é inesperada, mas que acaba por não causar assim tanto impacto devido ao cansaço provocado pela leitura de um livro que parece que foi escrito para encher chouriços.
Houve ainda algumas atitudes dos personagens que me irritaram, como por vezes o egoísmo de Nora, ou as inseguranças de Pamela, se bem que por um lado isto até seja um ponto a favor da autora. Tendo em conta que as jovens de 17 anos são assim este tipo de atitudes dá-lhes uma personalidade mais real e de acordo com o esperado de jovens da sua idade.
Assim sendo posso dizer que Dearly, Beloved é um livro que se lê relativamente bem devido ao carisma das suas personagens, mas que deixa a deseja relativamente ao contexto. Uma sequela razoável, que deixa alguma curiosidade no leitor relativamente ao que aí vem no terceiro livro.
Uma das alterações principais que a autora fez à narrativa foi introduzir novos POV. Além de as situações nos passarem a ser descritas por Nora, Bram e Pamela, é-nos também apresentado o ponto de vista de outros personagens que ganham relevância na narrativa, como Michael, Laura e Vespertine. Esta foi uma jogada inteligente da autora, tendo em conta que nos ajuda a conhecer melhor determinadas personagens, que já nos tinham despertado o interesse, bem como a conhecer as suas motivações. A autora fez um bom trabalho com as suas personagens, tornando-as mais profundas, mais humanas. Relativamente a Bram e a Nora não há muito a acrescentar, já são personagens bem conhecidas. Agora as restantes personagens deixaram-me completamente cativa. Pamela com os seus ataques de ansiedade e a maneira como acaba por ultrapassá-los, percebendo que é forte o suficiente para fazer o que é preciso; Michael, com a sua mente completamente distorcida pelos seus ideais e a sua obsessão por Nora; e por fim Vespertine, apesar de vermos muito pouco desta personagem parece-me que ela ainda tem muito para contar e que esconde muitos segredos.
Apesar de ter adorado conhecer cada um destes personagens a verdade é que achei o resto da história bastante sem saborona. Passei o livro todo a sentir que a autora andava a enrolar e a arranjar maneira de introduzir uma nova linha de acontecimentos que iriam levar a um terceiro livro. Compreendo a necessidade de se transmitir ao leitor o que se seguiu aos acontecimentos apresentadoz no livro anterior, e a tudo ao que os mesmos levaram, mas acho que a autora poderia não ter desperdiçado tanto tempo e causado tantas tramas na mesma história que no fim levam todas à mesma conclusão, conclusão essa que até é inesperada, mas que acaba por não causar assim tanto impacto devido ao cansaço provocado pela leitura de um livro que parece que foi escrito para encher chouriços.
Houve ainda algumas atitudes dos personagens que me irritaram, como por vezes o egoísmo de Nora, ou as inseguranças de Pamela, se bem que por um lado isto até seja um ponto a favor da autora. Tendo em conta que as jovens de 17 anos são assim este tipo de atitudes dá-lhes uma personalidade mais real e de acordo com o esperado de jovens da sua idade.
Assim sendo posso dizer que Dearly, Beloved é um livro que se lê relativamente bem devido ao carisma das suas personagens, mas que deixa a deseja relativamente ao contexto. Uma sequela razoável, que deixa alguma curiosidade no leitor relativamente ao que aí vem no terceiro livro.
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