terça-feira, 22 de março de 2016

Opinião - Slightly Sinful

Ficha Técnica:
Autor: Mary Balogh
Série: Bedwyn Saga, #5
Páginas: 368
Editor: Dell
ASIN: B000FC1M2I

Sinopse:
Meet the Bedwyns—six brothers and sisters—men and women of passion and privilege, daring and sensuality....Enter their dazzling world of high society and breathtaking seduction...where each will seek love, fight temptation, and court scandal...and where Alleyne Bedwyn, the passionate middle son, is cut off from his past—only to find his future with a sinfully beautiful woman he will risk everything to love.

As the fires of war raged around him, Lord Alleyne Bedwyn was thrown from his horse and left for dead—only to awaken in the bedchamber of a ladies' brothel. Suddenly the dark, handsome diplomat has no memory of who he is or how he got there—yet of one thing he is certain: The angel who nurses him back to health is the woman he vows to make his own. But like him, Rachel York is not who she seems. A lovely young woman caught up in a desperate circumstance, she must devise a scheme to regain her stolen fortune. The dashing soldier she rescued from near-death could be her savior in disguise. There is just one condition: she must pose as his wife—a masquerade that will embroil them in a sinful scandal, where a man and a woman court impropriety with each daring step...with every taboo kiss that can turn passionate strangers into the truest of lovers.

Opinião:
Depois do final do livro anterior foi com alguma expectativa que aguardei este livro. Ao fim e ao cabo colocava-se a questão se quem aparece no final do livro é realmente o personagem que esperávamos. Tal como não podia deixar de ser é realmente ele, contudo o interessante é saber o que lhe aconteceu até aparecer no dia do casamento de Morgan.

A história de Alleyne passa-se basicamente ao mesmo tempo que a de Morgan, sendo que o final de ambas coincide a nível temporal e alguns acontecimentos se sobrepõem. Basicamente o que acontece é que o Alleyne perde a memória e acaba por ser resgatado pela Rachel e pelas suas amigas cortesãs. É na companhia destas e do sargento Strickland que Alleyne começa a melhorar dos seus ferimentos físicos, apesar de continuar a ser assombrado pelo facto de não se conseguir lembrar de quem é.

Durante este tempo ele acaba por desenvolver um carinho especial por Rachel, o que aliado ao facto de ter sido ela a sua salvadora leva a que este sugira um embuste. Ele irá fazer de conta que é marido de Rachel de modo a que ela possa aceder à sua herança e ajudar as suas amigas que foram privadas das suas poupanças graças ao homem com quem ela estava para casar.

A premissa já começa a ser um bocado grande repetitiva na medida em que nos deparamos constantemente com casamentos arranjados neste família, ainda por cima daquilo que me recordo não é a primeira vez que esta desculpa é usada de modo a alguém ter acesso a uma herança. Não fosse a personalidade cativante dos personagens e os livros começariam a tornar-se aborrecidos.

Sendo que Alleyne é um Bedwyn tem uma personalidade muito semelhante àquela que já conhecemos dos outros irmãos. Assim sendo Alleyne tem sempre uma resposta na ponta da língua, está constantemente a fazer piadas e neste caso em específico está constantemente a flirtar com as madames. Já Rachel é alguém que tem consciência dos seus atributos, mas não os usa como armas, sendo uma pessoa bastante terra-a-terra. Ao mesmo tempo Rachel é bastante fiel e tem um sentido de honra bastante elevado, tentando sempre compensar as suas amigas mesmo quando na realidade não teve culpa de nada. Ao mesmo tempo Rachel é alguém que não julga os outros pelas suas profissões ou a maneira como levam a sua vida, mas por aquilo que são realmente no seu interior.

Não posso deixar de referir as quatro cortesãs ou rameiras que são amigas da Rachel. Pessoas experimentadas da vida, que não têm papas na língua e que se protegem umas às outras venha quem vier. Apesar de terem assistido a muita coisa são mulheres com um coração mole que tiram grande prazer dos acontecimentos mais simples da vida e que acabam por encontrar a paz e o sentimento de pertença que sempre procuraram. E há que referir também o sargento Strickland, apesar de ser uma pessoa simples, diz as coisas mais acertadas nos momentos mais propícios. Na sua simplicidade e maneira singela de ver as coisas acaba por ter um maior entendimentos dos sentimentos das outras pessoas do que aquilo que se poderia adivinhar.

No geral foi um livro agradável para se passar o tempo. Aguardo pela possibilidade de ler o última volume.

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