Autor: Mark Lawrence
Título Original: King of Thorns
Série: Trilogia dos Espinhos, #2
Páginas: 416
Editor: Topseller
ISBN: 9789898849502
Tradutor: Renato Carreira
Sinopse:
O Príncipe Jorg Ancrath jurou vingar a morte da mãe e do irmão, brutalmente assassinados quando ele tinha apenas 9 anos. Jorg cresce na ânsia de saciar o seu desejo de vingança e de poder, e, ao fim de quatro anos, cumpre a promessa que fez — mata o assassino, o Conde de Renar, e toma-lhe o trono. Aos 18 anos, Jorg luta agora por manter o seu reino, e prepara-se para enfrentar o inimigo poderoso que avança em direcção ao seu castelo.
Jorg sempre conquistou os seus objectivos matando, mutilando e destruindo sem hesitar, e agora não pretende vencer a batalha de forma justa, mas sim recorrendo aos mais terríveis segredos.
Será que o anti-herói mais maquiavélico de sempre vai conseguir reunir os recursos e as forças necessárias para enfrentar uma batalha que parece invencível?
Jorg sempre conquistou os seus objectivos matando, mutilando e destruindo sem hesitar, e agora não pretende vencer a batalha de forma justa, mas sim recorrendo aos mais terríveis segredos.
Será que o anti-herói mais maquiavélico de sempre vai conseguir reunir os recursos e as forças necessárias para enfrentar uma batalha que parece invencível?
Opinião:
Neste segundo volume da trilogia dos espinhos, continuamos a acompanhar o percurso sinuoso de Jorg, que nos é narrado em dois tempos distintos. Com um salto temporal de alguns anos, temos o tempo presente, com um Jorg de 18 anos a casar-se com a sua prometida princesa Miana e à beira de uma grande batalha com o príncipe da Flecha, o candidato favorito a Imperador. Por outro lado, temos um retrocesso no tempo de 4 anos. De início, esta oscilação temporal é um pouco confusa e só a pouco e pouco é que estes recuos vão fazendo sentido. Apesar disso, devo dizer que era um pouco irritante, de tempos a tempos, estes avanços e recuos pois teimavam em acontecer no decorrer de situações interessantes, forçando-nos a quebrar o momento.
Contudo, esta opção do autor acabou por resultar bem e assim que as peças começam a encaixar todas, vemos quão extraordinariamente metódico e bem delineado é o plano de Jorg, mesmo quando algumas partes são definidas sob a pressão do momento.
Gostei da introdução da personagem de Miana, uma miúda inteligente, sagaz, temerária, perfeita para lidar com alguém como o nosso protagonista. Diria até mesmo que se completam! Mas desenganem-se aqueles que esperam encontrar romance neste livro, pois estamos bem longe disso. Por outro lado, também sofremos uma dura perda, que tal como o Núbio era um personagem interessante e fácil de se gostar.
Quanto ao odioso jovem Ancrath, não cessa de me espantar com a sua capacidade para tecer esquemas e delinear estratégias, que mesmo que pareçam mirabolantes, no final acabam por resultar e fazer sentido.
Já no que respeita a Sageous, ficou claro que se trata de um grande manipulador, qual mestre marionetista. Via-o como um personagem de principal interesse, a orquestrar os seus planos através das sombras, e no final acabei por ficar um pouco decepcionada com o rumo que tomou.
A introdução de algumas passagens do diário de Katherine conferiu à obra outra visão de acontecimentos passados e permite-nos antever uma nova e totalmente diferente faceta desta personagem, que penso, será de grande importância no futuro.
Achei, mais uma vez, muito interessante toda a informação referente aos Construtores e o "fantasma" de Fexler Brews foi uma boa adição à história, que nos permite imaginar quão avançada se encontrava a espécie humana antes do seu declínio. Cada novo artefacto descoberto é um regalo para os olhos desta leitora e uma rica adição à narrativa.
Resta-me esperar que no próximo e derradeiro volume da trilogia, se veja mais do fugido matemago Qalasadi, pois ficaram muitas questões no ar a envolver este personagem, bem como Ibn Fayed, califa da Liba. Para além destes, creio que será desta que iremos assistir ao real poderio do Rei Morto, que tanto interesse parece ter em Jorg.
Rei dos Espinhos foi uma leitura rica em acção, viagens e batalhas elaboradas, que se traduziu numa belíssima leitura, sem momentos aborrecidos. E no final, apenas ficamos a querer mais.
Contudo, esta opção do autor acabou por resultar bem e assim que as peças começam a encaixar todas, vemos quão extraordinariamente metódico e bem delineado é o plano de Jorg, mesmo quando algumas partes são definidas sob a pressão do momento.
Gostei da introdução da personagem de Miana, uma miúda inteligente, sagaz, temerária, perfeita para lidar com alguém como o nosso protagonista. Diria até mesmo que se completam! Mas desenganem-se aqueles que esperam encontrar romance neste livro, pois estamos bem longe disso. Por outro lado, também sofremos uma dura perda, que tal como o Núbio era um personagem interessante e fácil de se gostar.
Quanto ao odioso jovem Ancrath, não cessa de me espantar com a sua capacidade para tecer esquemas e delinear estratégias, que mesmo que pareçam mirabolantes, no final acabam por resultar e fazer sentido.
Já no que respeita a Sageous, ficou claro que se trata de um grande manipulador, qual mestre marionetista. Via-o como um personagem de principal interesse, a orquestrar os seus planos através das sombras, e no final acabei por ficar um pouco decepcionada com o rumo que tomou.
A introdução de algumas passagens do diário de Katherine conferiu à obra outra visão de acontecimentos passados e permite-nos antever uma nova e totalmente diferente faceta desta personagem, que penso, será de grande importância no futuro.
Achei, mais uma vez, muito interessante toda a informação referente aos Construtores e o "fantasma" de Fexler Brews foi uma boa adição à história, que nos permite imaginar quão avançada se encontrava a espécie humana antes do seu declínio. Cada novo artefacto descoberto é um regalo para os olhos desta leitora e uma rica adição à narrativa.
Resta-me esperar que no próximo e derradeiro volume da trilogia, se veja mais do fugido matemago Qalasadi, pois ficaram muitas questões no ar a envolver este personagem, bem como Ibn Fayed, califa da Liba. Para além destes, creio que será desta que iremos assistir ao real poderio do Rei Morto, que tanto interesse parece ter em Jorg.
Rei dos Espinhos foi uma leitura rica em acção, viagens e batalhas elaboradas, que se traduziu numa belíssima leitura, sem momentos aborrecidos. E no final, apenas ficamos a querer mais.
Não conhecia , mas confesso que fiquei bastante curiosa !
ResponderEliminarBeijinhos ♡ O Olhar da Marina