Ficha Técnica:
Autor: Jay Asher
Páginas: 288
Editor: Razorbill
ASIN: B0054R6BFM
Sinopse:
The only way to learn the secret . . . is to press play.
Clay Jensen returns home from school to find a strange package with his name on it lying on his porch. Inside he discovers several cassette tapes recorded by Hannah Baker—his classmate and crush—who committed suicide two weeks earlier. Hannah's voice tells him that there are thirteen reasons why she decided to end her life. Clay is one of them. If he listens, he'll find out why.
Clay spends the night crisscrossing his town with Hannah as his guide. He becomes a firsthand witness to Hannah's pain, and as he follows Hannah’s recorded words throughout his town, what he discovers changes his life forever.
Clay Jensen returns home from school to find a strange package with his name on it lying on his porch. Inside he discovers several cassette tapes recorded by Hannah Baker—his classmate and crush—who committed suicide two weeks earlier. Hannah's voice tells him that there are thirteen reasons why she decided to end her life. Clay is one of them. If he listens, he'll find out why.
Clay spends the night crisscrossing his town with Hannah as his guide. He becomes a firsthand witness to Hannah's pain, and as he follows Hannah’s recorded words throughout his town, what he discovers changes his life forever.
Opinião:
Já que houve um hype tão grande acerca da série, decidi que se calhar era uma boa altura para ler o livro. E não, ainda não vi a série.
Basicamente vamos seguindo Clay enquanto este ouve as cassetes que Hannah gravou antes do seu suicídio. Existem 7 cassetes, cada uma gravada de um lado e de outro excepto a última que só tem um lado. Cada lado da cassete conta uma história sobre alguém da vida de Hannah, alguém que de algum modo contribuiu para o que acabou por acontecer.
Poderia dizer que este é um livro forte porque aborda temas complicados, situações que podem trazer consequências profundas para a maneira de estar da pessoa que as vive. Os acontecimentos contados decorrem ao longo de um período de tempo alargado, mas mesmo assim não deixam de estar interligados e não deixam de ir lançando Hannah num buraco cada vez mais profundo. Contudo durante todo o livro senti um grande distanciamento da personagem de Hannah. Enquanto consegui perceber perfeitamente a maneira de estar de Clay, os seus sentimentos, a sua realização de que as coisas nem sempre são o que parecem, ao mesmo tempo que aprende a aceitar a sua culpa e a viver com ela, a verdade é que Hannah não me aqueceu nem arrefeceu.
Não sei em específico porquê, mas enquanto lia as suas descrições sentia apenas distanciamento em vez de sentir a dor e a revolta que cada uma daquelas situações deve ter causado. Situações como violação, o corpo como um objecto, e afins são abordados no livro e são dados exemplos e explicações até bastante eficazes, mas durante toda a narrativa a sensação com que fiquei é que estava a ler algo a quem tiraram as emoções. Talvez um dos factores que não me levou a apreciar o livro é o facto de de certo modo ser tão diferente da Hannah. Eu não me fecho no meu canto e deixo que as coisas corram o seu caminho, e para mim é esse essencialmente o problema da Hannah. Se temos que ser todos iguais? Não não temos. Diferentes pessoas lidam melhor com diferentes tipo de situações. Mas a realidade é que cheguei ao fim da narrativa e não consegui perceber porque é que ela fez o que fez.
Fiquei um bocado desiludida com o livro. De uma forma geral gostei, mas não me tocou como estava à espera. Talvez um dia veja a série para perceber o que acho melhor.
Basicamente vamos seguindo Clay enquanto este ouve as cassetes que Hannah gravou antes do seu suicídio. Existem 7 cassetes, cada uma gravada de um lado e de outro excepto a última que só tem um lado. Cada lado da cassete conta uma história sobre alguém da vida de Hannah, alguém que de algum modo contribuiu para o que acabou por acontecer.
Poderia dizer que este é um livro forte porque aborda temas complicados, situações que podem trazer consequências profundas para a maneira de estar da pessoa que as vive. Os acontecimentos contados decorrem ao longo de um período de tempo alargado, mas mesmo assim não deixam de estar interligados e não deixam de ir lançando Hannah num buraco cada vez mais profundo. Contudo durante todo o livro senti um grande distanciamento da personagem de Hannah. Enquanto consegui perceber perfeitamente a maneira de estar de Clay, os seus sentimentos, a sua realização de que as coisas nem sempre são o que parecem, ao mesmo tempo que aprende a aceitar a sua culpa e a viver com ela, a verdade é que Hannah não me aqueceu nem arrefeceu.
Não sei em específico porquê, mas enquanto lia as suas descrições sentia apenas distanciamento em vez de sentir a dor e a revolta que cada uma daquelas situações deve ter causado. Situações como violação, o corpo como um objecto, e afins são abordados no livro e são dados exemplos e explicações até bastante eficazes, mas durante toda a narrativa a sensação com que fiquei é que estava a ler algo a quem tiraram as emoções. Talvez um dos factores que não me levou a apreciar o livro é o facto de de certo modo ser tão diferente da Hannah. Eu não me fecho no meu canto e deixo que as coisas corram o seu caminho, e para mim é esse essencialmente o problema da Hannah. Se temos que ser todos iguais? Não não temos. Diferentes pessoas lidam melhor com diferentes tipo de situações. Mas a realidade é que cheguei ao fim da narrativa e não consegui perceber porque é que ela fez o que fez.
Fiquei um bocado desiludida com o livro. De uma forma geral gostei, mas não me tocou como estava à espera. Talvez um dia veja a série para perceber o que acho melhor.
Sem comentários:
Enviar um comentário